Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

13 - Visitante


A noite cobriu a cidade com o seu negrume. Quando virei a esquina, Igor estava esperando por mim. Ele não olhou para trás e não diminuiu o ritmo das passadas, seguindo fluidamente através das sombras da noite como um fantasma, como alguém que não estava realmente ali.

Ele entrou no beco engolido pelo escuro céu sem lua. O erro dele, sempre foi ser previsível demais. A criatividade que ele reservava às suas vítimas, lhe faltava em todo o resto. O suave retesar da musculatura, acentuando um dos lados do corpo mostrava que o ataque viria da esquerda.

A faca que ele jogou quando se virou passou assobiando pelo meu ouvido. Mas esse movimento era só uma distração. Igor me golpeou na lateral da cabeça enquanto o fio da adaga voava em direção ao meu pescoço. Previsível e sem nenhuma criatividade.

Quando a minha faca deslizou para dentro da musculatura do seu antebraço ele soltou um gemido baixo. O objeto, sem nenhuma ameaça em sua mão, sucumbiu inanimado aos meus pés.

A minha lâmina atravessou o músculo até furar a pele do outro lado. O peso do corpo se chocando contra a parede sem pintura. Senti o sangue morno escorrer sobre os meus dedos.

— Ninguém caça no meu território. — as pontas dos meus dedos se enfiaram no espaço abaixo das suas costelas, puxando o último osso para fora.

Igor se contorceu sutilmente com a nova onda de dor e adrenalina que percorria o seu corpo, mas o senso de sobrevivência era sempre mais urgente. A lâmina da minha faca estava cravada a dois centímetros da sua artéria braquial. Era melhor que ele não fizesse movimentos bruscos. Um corte de artéria levava a uma morte extremamente rápida e particularmente suja. A segunda parte fazia o gosto dele.

— Não aprecia a dor? — provoquei puxando os seus ossos ainda mais. A testa com gotas grossas de suor fez parte do cabelo preto ficar grudado. A dor fazia a visão embaçar e ele teve que piscar algumas vezes para focar em mim. — Vendo assim, mais de perto, estou conseguindo ver porque você gota tanto dela. Tem razão, a dor é belíssima.

Igor estava começando a engasgar, era difícil respirar corretamente e ao mesmo tempo, controlar os espasmos da musculatura. E como o foco dele estava em manter a própria artéria longe do fio de corte, a respiração ficou relegada a segundo plano.

Enterrei a faca mais fundo no seu braço, um suspiro errado e ele sangraria como um porco. Liberei suas costelas e o alívio o inundou.

— Você está traindo o seu próprio sangue. — o caçador me acusou com desprezo. — Você fez um voto, fez um voto ao seu povo.

— Conheço as minhas responsabilidades.

— Então o que está esperando? Está protegendo a quem coloca o nosso mundo em perigo. Gravitando à volta daquela garota como se ela fosse algo precioso. Ela é imunda, como todos da espécie dela! Não consegue matar a guardiã? — mesmo ali, com a vida por um fio, o desafio e a provocação não deixavam de estar presentes no recheio de sua postura e da sua voz. — Sem problemas, amigo. Já disse que cuido disso para você. Eu nunca tive problemas com mulheres e crianças.

A lembrança do que ele gostava de fazer com os guardiões antes da morte me deixava doente.

— Ouça bem o que eu vou dizes, Igor. Ouça com atenção porque eu só vou dizer isso uma única vez.

Diferentemente do caçador diante de mim, eu não apreciava o jogo de blefes. Sua concentração repousou no meu olhar.

— Se... você encostar um dedo sequer na Alma...

— Oh, ela tem um nome! Que lindo! Agora ficou ainda mais pessoal. Será que ela vai chamar por você quando eu entrar naquele estúdio de dança vazio? Aposto que a garotinha vai chorar quando eu mandar ela dançar no meu colo.

— Seu filho da puta! — os ossos do nariz estalaram sob o impacto do meu punho. Um riso quase histérico saiu da boca dele em meio ao sangue borrado. Aquele era exatamente o tipo de jogo doentio que o Igor jogava. — Se tocar nela eu não vou te matar. Mas juro que vai implorar por isso.

Não ser apreciador da dor era diferente de não saber usá-la.

Alma era uma guardiã. Não havia nada que se pudesse fazer em relação a isso. Aquela história já tinha um final traçado. Ela iria morrer, isso era um fato. E não seria pelas mãos de alguém como Igor.

— Essa foi a última vez em que você e eu nos falamos, Igor. Desapareça do meu território. A guardiã é minha caça, e eu vou cuidar disso.

Nesse ponto, o rapaz deu um uivo de dor. Puxei um lenço do bolso e limpei a minha adaga.

— O que você fez?! — o caçador escorreu pela parede até se sentar no chão, olhando incrédulo para o corte fundo no próprio braço. O sangue arterial jorrando em jatos pulsantes para fora do corpo.

— Dei a você um relógio. O seu tempo está contando.

— Vai me deixar morrer?!

— A medicina desse mundo é atrasada. Então no seu lugar, eu ligaria para a emergência e improvisaria um torniquete enquanto espero. — joguei o lenço sujo fora e guardei a minha faca. — Mas esse sou eu. — dei-lhe as costas. — Você pode fazer o que quiser.

Olá, olá!

Gostaram do Gael narrando? Comentem a vontade. Monte de bjos!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro