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CAPÍTULO ÚNICO

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One shot postada inicialmente em outubro de 2022.
Respostada em agosto de 2024.

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Romance tabu
Jean Kirsten ( snk) x Female OC

Universo alternativo, não é necessário conhecer o anime.
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Esta historia possui:

- Figura religiosa
- Linguagem Imprópria
- Conteúdo sexual explicito.

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Assim como a camisa interna, a batina em um tom escuro quase preto já estava impecavelmente arrumada, adornada com colarinho clerical. Os cabelos louro escuros foram penteados impecavelmente para trás, todos os fios alinhados. Em perfeita ordem, como deve ser. Jean Kirstein olhou-se novamente para o pequeno espelho e reprimiu um pensamento agressivo ao notar que esqueceu de barbear-se.

Ainda era bem cedo, o sol havia surgido a pouco, mas havia algumas coisas a serem arrumadas antes da missa deste dia, não daria tempo se parasse para fazer isso agora. Caminhou até a igreja e, após preparar tudo que havia sido listado à noite, ficou em pé diante do grande altar após fazer suas orações diárias e, após terminar, abriu as grandes portas de madeira da pequena igreja para os fiéis entrarem.

Os moradores locais de Paradis eram bem amistosos e receptivos, deixando Jean menos inseguro e confortável quando foi nomeado para ser o padre da pequena capela da cidade, saindo da sua antiga paróquia onde era um “auxiliar” para ficar à frente sozinho de uma comunidade. Após uma recepção acalorada e bondosa, já se passaram cinco anos desde a sua chegada. Pouco a pouco a igreja foi ficando cheia, os bancos todos ocupados por aquelas pessoas que mantinham o olhar sereno e esperançoso ao encarar o altar. Ao lado de Jean estavam sentados dois coroinhas e os dois diáconos da Comunidade.

No primeiro banco havia os familiares de alguns músicos voluntários e na segunda fila à direita estava a jovem Eleanor, filha do diácono mais rígido e figura importante na comunidade. Ao notar o olhar do jovem padre, a moça sorriu discreta, deixando seu rosto ainda mais iluminado. Uma moça bondosa e coberta pela inocência dos fins de sua adolescência. Seu pai orgulhava-se em dizer em alto e bom-tom que sua amada filha seguiria a vocação e logo partiria para seus estudos no convento no interior do estado. Após uma longa conversa que perdurou por dias, o padre Jean aceitou a jovem como uma ajudante na manutenção e limpeza da capela, em troca de ensinamentos mais profundos sobre a vida sacra.

Haviam passado semanas de estudos e ela demonstrava um eterno amor pela vida destinada a servir ao todo-poderoso, além de uma enorme devoção pela palavra. Escutava todo sermão atenta e sem desviar os olhos do padre diante dela. Seja na missa ou durante os estudos, ela sempre se dedicava a não perder nenhum detalhe e ensinamento dito.

Sempre mantinha sua postura serena, suas feições joviais sempre estavam limpas e despidas de maquiagem ou acessórios pesados, no máximo um suave gloss quase imperceptível a todos, porém o padre Jean já havia notado o leve brilho na boca pequena e cheia. Jean entendia que ela ainda era jovem e logo diria adeus à vaidade, então não comentou sobre a pequena diversão da garota. Seus cabelos castanhos eram mantidos presos o tempo todo, dando um ar de severidade à sua imagem, contrastando com seu rosto suave e olhos claros.

Naquele domingo, não era diferente, ela estava recitando baixinho os salmos que estavam sendo lidos, com sua aura recatada e pura, devota totalmente a cada palavra proferida por aquele homem imponente e coberto pelo manto de sabedoria e religiosidade. Jean havia inconscientemente buscado com o olhar sua presença entre os fiéis, e Eleanor ansiou pelo olhar benevolente do homem que a auxiliava nos caminhos que decidiu seguir. E esse olhar se encontrou, emanando a paz entre ambos naquele ambiente sagrado.

『••✞••』
A

missa terminou e, pouco a pouco, os fiéis foram se despedir do gentil padre, como era rotineiro todos os domingos. Jean sorria e agradecia a presença de todos ali naquela manhã, sorriso que acalmava até o mais aflito naquele lugar.

─ A benção, padre. ─ A voz baixa e melodiosa ecoou junto à do senhor ao seu lado, que mantinha uma postura séria e altiva diante de Jean.

Logo identificou que era Eleanor e seu pai. O homem mantinha a altivez no olhar, seu rosto ainda possuía sinais de uma beleza arrebatadora. Tão parecida com a de Eleanor se olhar com mais atenção.

─ Deus os abençoe. ─ Jean os respondeu com cordialidade enquanto olhava rapidamente para a jovem de cabeça baixa, um passo atrás do homem.

─ Padre, Eleanor irá para o convento daqui a duas semanas. Recebemos a carta de aprovação essa semana. ─ A voz empolgada do homem ecoou pela igreja. 

─ Fico muito feliz, Eleanor será uma ótima serva do Grandioso. ─ Jean um sorriso simpático para o pai e a filha, mas poderia jurar ter visto uma sombra de tristeza nos olhos da moça, rapidamente dissipada com seu sorriso tímido, mas radiante. 

─ Venha jantar conosco hoje, padre! Vamos comemorar! ─ Quanto mais falava, ainda mais Eleanor parecia se encolher naquele momento. Jean percebeu a reação estranha, mas guardou para si as possíveis causas dessas reações. 

─ Fico grato pelo convite, mas infelizmente não poderei aceitar, tenho algumas coisas para arrumar e farei uma viagem rápida amanhã. ─ Jean recusou com educação o convite e o pai de Eleanor, conhecendo o temperamento do homem, não insistiu mais. 

─ Então, mandarei uma porção para o senhor, assim não precisa gastar tempo cozinhando. ─ Deu um sorriso largo, como se tivesse vencido uma batalha. ─ Bem, nos despedimos aqui. Boa viagem, padre. 

─ Obrigado. ─ Jean respondeu e viu o homem sair com sua filha logo atrás dele. Observou caminhar até a porta, ainda intrigado com a expressão tão melancólica da jovem. Todo o tempo, ela sempre deixou claro estar feliz com sua vocação e essa atitude o deixava confuso. 

Jean caminhou até a pequena sacristia para dar continuidade aos trabalhos do dia. Logo iria até o centro comunitário, porém ainda precisava revisar algumas licenças para a ampliação da capela. Apesar de todo o trabalho, a expressão de Eleanor não saía de sua mente, então orou para que o Senhor desse discernimento e conforto à garota. Talvez seja apenas a certeza de que irá despedir-se de seus pais por um tempo e a saudade se faria presente, entristecendo-a, mas logo passaria. Era normal. Ele mesmo havia experimentado este momento.

『••✞••』


As horas daquele dia passaram rápido e antes das nove horas da noite Jean não havia terminado seus afazeres. O homem deu um suspiro desanimado e decidiu terminar no dia seguinte. Tomou um banho e vestiu roupas comuns para poder se deitar, porem assim que apagou as luzes deixando apenas um pequeno abajur ligado, escutou uma voz tímida e batidas na porta lateral da capela.

─ Espere um minuto! ─ Sua voz ecoou alta enquanto corria e vestia uma batina simples preta e colocava o colarinho meio desajeitado. Seu cabelo ainda não estava seco completamente, fazendo Jean ajeitá-lo rapidamente com os dedos.

─ Me desculpe padre, mas está começando a chover. ─ A voz soou desesperada e logo Jean correu para a porta. Não precisaria de muita inteligência para saber quem o chamava, era Eleanor. O homem reconheceria sua voz em seus vários tons e sentimentos à distância devido a tantos dias de convivência.

─ Vamos, entre! ─ Ao abrir a porta, Eleonor logo passou por ele, retirando sua capa de chuva preta e a colocando em um cabide na parede.

─ Meu pai mandou para o senhor. ─ A jovem entregou um pacote para Jean. Exalava um cheiro delicioso, como todas as refeições enviadas para ele pela família de Eleanor.

─ Obrigado. Venha, vamos até a sala de estudos enquanto a chuva não passa. ─ Estendeu a mão para Eleonor passar pelo desnível entre um cômodo e outro.

─ Não vai comer? ─ Perguntou lançando um olhar curioso para Jean.

─ Agora não, ainda tenho algumas coisas para fazer. ─ O olhar de Jean percorreu o rosto da jovem enquanto falava e, sem perceber, vasculhou toda sua imagem naquele momento.

Ela vestia um vestido em tom escuro, simples e um tanto discreto em suas curvas, diferente do habitual. Seus cabelos estavam soltos, caindo em cascatas por seus ombros e costas. Era um tom de castanho que lembrava vagamente um pote de mel escurecido, deixando seus olhos verdes mais claros e acentuadamente acinzentados e frios.

Um contraste diferente e... Perturbador… Ao levantar o olhar e focar nos lábios de Eleanor, Jean não pode deixar de lançar um olhar repreensivo. Diferente do brilho que seu gloss habitual deixava em seus lábios, desta vez havia um brilho rosado e um tanto pecaminoso naqueles lábios que formavam uma curva perfeita na parte de cima. Jean sentiu sua boca seca e logo desviou o olhar da mulher diante dele. ─ Algum problema, padre? ─ Eleonor o encarava, parecendo ter notado seu olhar explorador. ─ Nada demais… ─ olhou pela pequena janela ─ Seus pais não ficarão preocupados se você demorar a voltar para casa?

─Esta chuva caiu de repente e eles sabem que eu ficaria aqui na capela. ─ A moça deu um suspiro e veio até a janela, ficando ao lado de Jean.

Diferente da maioria das mulheres da cidade e de sua postura delicada, Eleanor não era uma mulher pequena e sua altura era um pouco mais baixa do que Jean. 

─ Padre… Logo irei me despedir dessa cidade… Jean não queria olhar para a mulher ao seu lado, mas a voz trêmula e melancólica dela o destruiu e logo foi vencido por sua empatia natural.

─ Você está feliz, Eleanor? ─ perguntou com um fio de voz.

─ Não… Essa escolha não foi minha. ─ Foi possível perceber o soluço contido ao proferir cada palavra e, olhando de canto, Jean pode perceber uma pequena lagrima deslizando pela pele alva e levemente rosada.

─ Então, por que parecia tão feliz em seus estudos? ─ Jean voltou o olhar para a janela, aguardando a resposta, mas ela não veio. O que veio foi um silêncio perturbador que gritava em seus ouvidos a resposta que ele naquele momento se recusou a ouvir. Ficou um tempo ali, em silêncio, olhando para a forte chuva que caía lá fora, tão devastadora quanto as lágrimas que escorriam no rosto da jovem.

─ Meu pai descobriu que não havia desejo de ir para o convento em meu coração já tem quase dois anos, quando perdi o que ele achava que era mais valioso em mim. ─ recuperou o folego ainda sem desviar olhar da janela. ─ Tive duas ótimas escolhas: me casar com um senhor que estava a procura de uma jovem ou ir para o convento. Escolhi a menos torturante.

Jean escutou cada palavra de Eleanor sem saber o que dizer a ela. Após anos sendo uma pessoa sábia e dotada de bons conselhos, naquele momento ele não sabia o que dizer. Assim como Eleanor, Jean não teve poder de escolha. Cresceu sendo o filho mais novo entre os irmãos, aquele que seria dedicado à vida clerical. Não experimentou nada de sua juventude, se destinando apenas aos seus estudos e logo foi mandado para o monastério. Jean entendia como era viver sem ter o controle de sua vida.

─ Eleanor, você tentou convencê-lo? ─ Manteve as perguntas de forma amena, mas seu interior começou a ficar uma bagunça diante do choro da mulher.

─ Já está decidido, cabe a mim apenas acatar. ─ Eleanor respirou fundo e enxugou as lágrimas com as costas das mãos. Jean voltou seu olhar para a moça e todo seu corpo estremeceu.

Com o rosto suavemente vermelho, assim como seus olhos devido ao choro, sua beleza foi do Imaculado para o portal da devassidão em míseros segundos. Ele precisava sair dali, precisava urgentemente de distância dela. Mas não conseguia dar um único passo, então se forçou a focar na chuva lá fora outra vez.

─ Por que você estava feliz enquanto estudávamos juntos? ─ A voz do Jean saiu sem ele ao menos perceber a gravidade da resposta e o caos que ela poderia causar nele.

Eleanor novamente não respondeu. Porém, desta vez, Jean sentiu um toque em seu braço e, ao se virar para a jovem, os lábios dela foram ao encontro do seu. Pego de surpresa, ele não sabia como reagir enquanto Eleanor o beijava com doçura.

Ele a afastou com suavidade e quase caiu de joelhos para pedir perdão ao Santíssimo pela imagem da mulher recém-beijada diante dele. Ela era a personificação da ruína e ele desejou mergulhar nela.

─ Eleanor! O que pensa que está fazendo? ─ perguntou com indignação enquanto dava um passo para trás.

─ Respondendo sua pergunta padre! ─ Eleanor levantou o olhar. ─ Aceitei as aulas por você, Jean!

Ao escutar seu nome sendo pronunciado pela mulher, Jean perdeu o último fio de autocontrole e, sem dizer uma única palavra, deu um passo em direção a ela puxando-a contra seu peito. Eleanor respirava com dificuldade, a ansiedade dominando cada parte do seu ser, enquanto Jean mergulhava em seus olhos carregados de desejo. A destra de Jean afundou nos fios cheios de Eleanor e a puxou de encontro aos seus lábios, mas desta vez não houve doçura e gentileza.

Eram duas pessoas sem controle do próprio destino, ansiando por um pequeno paraíso, onde juntos decidiram estar ali. Línguas se buscavam com urgência enquanto mãos deslizavam pelas curvas insinuantes de ambos os corpos. Sem se afastar muito um do outro, e em passadas largas, entraram na pequena sacristia, empurrando alguns papéis que estavam sobre uma mesa de madeira envelhecida encostada na parede.

O tapete sob os pés de ambos era grosso e os fazia quase tropeçar, mas isso não os impediu. No instante seguinte, Eleanor já estava sentada sobre a mesa e Jean entre suas pernas. O home parou um instante e, em um lapso de sanidade, se afastou um pouco mas sem sair do calor das pernas de Eleanor ao redor de seu corpo.

─ Eleanor, isso está errado! ─ A repreendeu com suavidade e o olhar da moça estava carregado de luxúria que parecia queimar todo o corpo de Jean.

─ Jean, você está duro entre minhas pernas e dentro da sacristia de sua capela, você acha que ainda tem alcance de salvação? ─ Provocou enquanto abria cuidadosamente os botões frontais de seu vestido.

Jean evitou olhar o movimentar dos dedos de Eleanor, mas foi impossível. Sentiu sua garganta seca quando o decote alcançou o colo delicado e faltava pouco para expor os seios pequenos e delicados.

─ Purifique a mente e assim fará sua carne não cair em pecado… ─ Jean sussurrou, mesmo sendo incapaz de seguir suas próprias palavras.

O vestido de Eleanor já estava aberto até a altura do umbigo e ele já podia ver o contorno macio entre os seios e logo imaginar em como sua pele deveria estar quente… Como seria ver pequenas gotas de suor escorrendo naquele caminho que cheirava a flores e devassidão.

─ O Eterno já não pertence a nós dois, façamos dessa noite nosso pequeno e doce paraíso… Nosso segredo… ─ Eleanor segurou o rosto de Jean e esperou alguma reação enquanto olhava em seus olhos.

E ela veio, assim como um raio que iluminou o céu e logo depois o trovão ecoou alto e amedrontador, a reação de Jean era temível e ardente. Sem dizer uma única palavra, Eleanor foi levantada por ele e deitada no chão, coberta pelo seu corpo firme e definido, diferente da maioria dos homens do clero.

A chuva caía cada vez mais forte, abafando os sons entre beijos e leves mordidas nos lábios de ambos. Havia fome, sede e tudo poderia ser saciado naquele momento. Todo o corpo de Eleanor tremia sob a pressão do corpo de Jean sobre o seu. A ereção ardente, ainda coberta pelos tecidos de suas roupas, já era possível sentir a pressão cada vez mais forte contra os quadris e virilha da mulher, fazendo-a abrir as pernas para acomodá-lo melhor entre elas. Jean deslizou seus lábios pela pele macia do pescoço de Eleanor enquanto terminava de abrir o vestido. Quando finalmente o último botão foi aberto, o tecido foi afastado e finalmente a visão daquele corpo perfeito estava ao alcance de Jean. Seu corpo reagiu com violência, causando leve dor em sua ereção negligenciada até o momento e, por fim, suspirou.

Sua mente já estava no abismo há muito tempo, quando passava lições para Eleanor e, ao acompanhar sua respiração e o leve movimentar de seu peito. Seus pensamentos giravam apenas em torno da dúvida do quão macio deveria ser seus mamilos em sua boca, se sua pele arrepiaria de imediato ao sentir a língua tocá-lo ou seria mais tímido e somente após colocá-lo entre os dentes e mordê-lo com suavidade sua pele reagiria ao toque acompanhado de um melodioso gemido.

Ele já havia caído em pecado e, nesse momento, estava prestes a provar a causa de sua queda. E desejava muito por isso, mais do que qualquer coisa. Eleanor sentia o rosto quente de vergonha ao se deparar com um olhar quente e devastador em seu corpo.

Sentiu por uns instantes vontade de fechar seu vestido, mas o desejo estampado no olhar de Jean a deixou mais segura e tranquila. Ela encarou o homem ainda sobre ela e não sabia se ria ou gritava de felicidade. Por muito tempo, sonhou com esse momento em segredo, desejou que seu amado padre a visse de outra forma apenas uma vez, para ela bastava uma única vez. Ela aceitaria seu destino de bom grado se tivesse uma chance de experimentar o calor dos braços do homem que tanto desejava. Agora Jean estava ali, pronto para ela e visivelmente ansioso para sentir seu calor.

A jovem poderia passar horas ali perdida em seus devaneios, mas logo eles foram encerrados quando a boca quente do homem voltou a explorar sua pele quente, alcançando um dos mamilos já rijos com tamanho estímulo que estava sofrendo o corpo de Eleanor. Foi inevitável ofegar quando a ponta da língua explorou suavemente o local, e o gemido ao sentir a leve mordida foi baixo, mas o suficiente para fazer Jean se arrepiar de desejo. Como ele imaginou inúmeras vezes, Eleanor daria um gemido diante de uma mordida, porém não esperava que fosse tão melodioso e erótico.

Os dedos esguios da mulher já haviam entrelaçado os fios loiros do cabelo de Jean, enquanto seu corpo parecia queimar ao sentir aquela boca quente descer ainda mais por sua pele, cada vez mais próximo de sua roupa íntima que ainda restava. Não houve aviso ou sedução neste momento, vindo de Jean ao se levantar e retirar a peça o mais rápido possível.

Eleanor o encarou surpresa, afinal, ele parecia saber trilhar por todo o seu corpo, mesmo sendo um homem santo.  Mal sabia ela que, mesmo sendo direcionado ao celibato, a mente de Jean nunca esteve na pureza do grande céu e sim na decadência de sua carne falha e lotada de pecado.

Jean tinha irmãos mais velhos, ouvia falar sobre o prazer que um corpo feminino conseguia proporcionar e, principalmente, se lembrava de como falavam que era quente entre as pernas de uma mulher. Se soubesse como degustar desse calor, seus lábios provariam a verdadeira essência do fruto proibido. Não era necessário explicações, bastava apenas seguir seu desejo mais instintivo. E assim Jean fez, rasgando o resto de lucidez de Eleanor quando os lábios quentes de Jean se apossou de sua intimidade molhada, fazendo-a arquear o corpo enquanto proferia um gemido que faria o loiro se ajoelhar e implorar para escutá-lo novamente.

Eleanor tremia e suspirava totalmente, entregue ao prazer proporcionado em cada movimento suave e úmido vindo dos lábios e língua de Jean, que por sua vez sofria com o aperto de suas roupas de baixo de tão duro que estava. O sabor de Eleanor estava o deixando inebriado, dominado. Tudo que se passava em sua cabeça era tirar suas roupas e entrar nessa mulher, mergulhar no prazer que seu corpo prometia e oferecia a ele, totalmente macia, molhada e entregue. Encontrando o ponto sensível de Eleanor, Jean se concentrou nele com dedicação, deslizando sua língua, circulando-o, tratando-o com devoção e ansiedade ao notar as reações cada vez mais desesperadas da mulher submetida à sua boca. Eleanor já segurava firme seus cabelos enquanto mexia seu quadril inconscientemente, buscando mais contato.

─ Jean… ─ A voz doce e quebrada de Eleanor, enquanto repetia o nome de Jean, anunciou um orgasmo intenso e ainda mais molhado, deixando Jean satisfeito e ainda mais faminto após ver sua Eleanor ruborizada, devastada e respirando com dificuldade apenas com uma carícia.

Ele precisava de mais, seu desejo ganancioso ansiava por mais imagens como essa. Jean já estava arruinado, então não se faria de rogado ao receber o prazer dessa mulher. Eleanor ainda estava ofegante, com a mente totalmente dispersa. Ela já havia experimentado esse tipo de prazer, razões que fizeram sua família obrigá-la a escolher entre um casamento ou o convento, mas ele não chegava aos pés do êxtase que ela estava sentindo no momento.

Olhou para Jean enquanto ele removia suas roupas e, com a respiração mais acelerada, admirou o membro duro e gotejando sua excitação. Mas não teve tempo para acariciá-lo como desejava. Jean já havia se encaixado entre suas pernas e, colando os lábios nos de Eleanor, afundou-se no canal molhado e ainda sensível. Não houve muito cuidado, inicialmente os movimentos eram um tanto desajeitados, mas tomaram ritmo assim que a mulher começou a se mover sob Jean e suavemente guiar seus movimentos.

A chuva caía forte e pesada, raios e trovões dominando o céu e totalmente cúmplices do casal herege dentro daquela sacristia, ocultando os gemidos e ofegos altos e desesperados de ambos. A cada investida firme, ondulava o corpo macio e quente de Eleanor sobre aquele tapete, tirando totalmente sua sanidade e marcando a pele clara de seu amado padre com unhas e dentes, e quanto mais ela aliviava a pressão em seu corpo, marcando-o, mais forte Jean mergulhava em seu calor.

O suor de ambos criava um som obsceno devido à fricção dos corpos, suas peles já avermelhadas e doloridas diante de uma agressão promíscua e lasciva. Jean queria dizer que o fogo dominando sua alma condenada era absurdamente viciante, mas só conseguia pensar que o prazer que sentia era como desfrutar do paraíso prometido às almas boas. Era ótimo, era doce e quase divino, totalmente negado a ele por tantos anos.

Eleanor se agarrava ao homem em um desespero crescente. Todo o seu corpo tremia e queimava, seu desejo era tão intenso a ponto de fazê-la quase enlouquecer com o corpo de Jean sobre o seu. Se sentia totalmente dominada, rendida e suas resistências reduzidas a pó.

─ Oh, céus! Eleanor… ─ Jean sussurrou suplicante quando a mulher o envolveu com as pernas e o puxou para si, fazendo-o entrar cada vez mais fundo e mais forte.

Chegou ao seu limite assim como Eleanor, entre beijos e mordidas, ambos caíram no abismo do prazer juntos, sem medo do amanhã. Jean jorrou dentro, forte, preenchendo-a com seu prazer enquanto Eleanor ofegava e tremia sem poder se conter com o segundo orgasmo da noite. Mas não houve pausa. Jean se levantou e pegou Eleanor, colocando-a sobre a mesa e penetrando-a forte novamente.

─ Jean, a chuva parou… ─ Eleanor sussurrou, dando um gemido manhoso ao sentir os lábios de Jean em seu mamilo, mordiscando-o.

─ O que você quer que eu faça? Vamos parar ou continuar? ─ O olhar de Jean transbordava luxuria. ─ Me diga, o que você quer?

─ sua voz carregada de devassidão fez Eleanor queimar por inteiro.

─ Foda-me, Jean. Quero ser fodida por você a ponto de cada parte do meu corpo ao ser contemplado por mim, se lembre dessa noite. ─ O pedido desesperado de Eleanor trouxe pesar ao coração de Jean, mas carregou seu corpo de sentimentos depravados, fazendo-o investir cada vez mais forte contra o corpo da mulher sobre aquela mesa.

Não houve descanso, não houve súplicas para o momento ser encerrado. O que aconteceu na hora seguinte foram duas pessoas vistas como pilar da santidade se entregando ao sentimento mais puro e primitivo de sua espécie. Desejo que emanou cada vez mais forte um no outro, fazendo seu prazer ser derramado mais algumas vezes no corpo da mulher, em sua pele, em sua boca, sendo engolido cada gota até restarem duas pessoas deitadas em um tapete, totalmente satisfeitas e finalmente rendidas pelo cansaço e exaustão. Abraçados, olhavam um para o outro enquanto trocavam pequenas carícias.

─ Preciso ir. ─ Eleanor se levantou e começou a pegar suas roupas.

─ Vamos nos limpar, vou levá-la em casa e explicar seu atraso. ─ Jean se levantou e a guiou para um pequeno banheiro, onde se limparam rapidamente e vestiram suas roupas.

Eleanor, após se recompor do torpor do prazer, mantinha uma expressão um tanto triste e Jean estava no mesmo estado.

─ Jean… Você já sentia desejo por mim? ─ perguntou sem jeito enquanto evitava encará-lo. ─ Eu te amo desde a primeira vez que te vi ─

Jean pensou, mas decidiu silenciar seu coração nesse momento.

─ Sim, sempre a desejei. ─ tocou suavemente o rosto da jovem.

─ Acho que deveríamos fugir juntos. ─ Eleanor deu uma risada carregada de melancolia enquanto caminhava ao lado do seu amado padre, saindo da capela rumo à sua casa.

『••✞••』

- Algumas Semanas depois -

Era um dia de chuva, algo muito comum na região. A tradicional missa de domingo já estava chegando ao fim e o padre, como de costume, esperaria um a um os fiéis irem até ele para prestar agradecimentos pela palavra. Aquele domingo não seria diferente. Enquanto ajeitava a batina após um abraço de uma criança, viu o conhecido diácono da comunidade sair pela porta principal. Mas uma vez ele não quis conversar sobre a missa, e era compreensível.
Afinal, ele era o novo padre destinado há algumas semanas à pequena capela da cidade de Paradis, conhecida por seu povo receptivo e educado e... A cidade onde um jovem padre se apaixonou por uma mulher prestes a ir para um convento, fugindo juntos para viver esse amor que ambos denominaram como doce paraíso.

FIM


Obrigada pela leitura ❤

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