Felix tentou, com toda sua força, procurou, porém não encontrava uma alma viva naquele lugar.
Quem invadiu, a tempos já havia saído, restando apenas o Lee vagando pelo colégio que antes era cercado de magia.

Seu coração apertava, olhando a sua volta, vendo corpos de bruxos e humanos por todo lado.
Quando chegou ao lado dos veteranos, o seu estômago embrulhou.

Pelo visto eles tentaram lutar mais, pois os corpos estavam multilados, sangue manchavam do chão ao teto, seu coração pareceu apertar mais a cada passo, até se deparar com alguém.
Um corpo se mantinha em pé, enquanto parecia atento a sua volta.

– Quem... – o Lee arregalou os olhos, era Christopher, segurando em seus braços um corpo completamente ensanguentado.

Seungmin estava morto nos braços do bruxo, que chorava sem saber o que fazer.
Ninguém esperava um fim trágico assim, incluindo o próprio Bang.

– Não há... Sobreviventes aqui... – Christopher sussurrou, seu corpo caindo ao chão, fraco, desprotegido, falecido.

Havia sangrado até a morte, um fim doloroso e trágico.

O Lee corria, seu irmão tinha que estar vivo.

Porém em lugar algum havia o encontrado.
Ele não estava entre os corpos.
Ele poderia ter fugido... Ele tinha que ter fugido...

Não haviam sobreviventes, apenas Felix ali.
Quando retornou a salinha da limpeza, as lágrimas grossas caíram com mais força pela sua face, Hyunjin não havia resistido a tamanha perda de sangue.

Felix estava sozinho...

Encolhido sobre o chão, abraçando o corpo falecido, Felix ficou ali, até ouvir passos e sentir alguém o puxando.
Porém não queria ir, precisava ficar ali, Hyunjin precisava acordar.

– Filho, vêm comigo! – a voz que o acordou do transe pertencia ao seu pai, mas estava assustado, olhando para o mesmo, estava ensanguentado, assim como todos ao redor do homem.

– Chegamos tarde... – Minho sussurrou.

Minho foi buscar ajuda, pois ele sabia que não daria conta, porém não chegaram a tempo de impedir o pior.
Agora, restava a perda, a dor e a solidão para consolar os corações que perderam, filhos, parentes, amores, alunos.

Pois o ser humano é uma espécie maldita e gananciosa.