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Capítulo Trinta e Dois

Dylan Watson:

A última vez que vi o Mike, eu tinha usado uma das técnicas que aprendi para fazê-lo desmaiar, e depois disso, ele simplesmente sumiu da minha vida. Nunca mais tive notícias dele, até agora. E, honestamente? Não estava nem um pouco curioso para saber o que tinha acontecido com ele. Mas, ao vê-lo agora, algo ficou evidente: o karma estava finalmente fazendo o trabalho dele.

As roupas que ele vestia diziam muito. Estavam surradas, como se ele estivesse em uma maré de azar constante, e aquilo me fez sentir uma pontada de satisfação. *O canalha está colhendo o que plantou,* pensei. Não é que eu seja vingativo, mas depois de tudo o que ele me fez passar, ver que as coisas estavam dando errado para ele era, no mínimo, merecido.

Ele me olhou com aquele sorriso que ele achava irresistível — e que agora parecia apenas um reflexo triste do passado.

— Ei... quanto tempo, né? — Ele repetiu, como se tivéssemos sido velhos amigos que se afastaram por acaso e não por causa de um monte de mentiras e traições.

Eu quase ri. O nervosismo que tinha me invadido antes se dissipou rápido, substituído por uma estranha sensação de alívio. Ver Mike assim, tão diferente do cara arrogante e confiante que eu conhecia, me fez perceber o quanto eu tinha crescido desde então. *Ele não tem mais poder sobre mim.*

— Pois é, tempo demais — respondi, mantendo a voz tranquila, mas firme. — Como você anda?

Madison e Bianca olhavam a cena como se estivessem assistindo a um reality show ao vivo, prontas para me dar suporte caso eu precisasse, mas agora, vendo a situação de fora, eu percebi que não precisava de nada além de manter a cabeça erguida.

Mike deu de ombros, tentando manter uma fachada de indiferença.

— Ah, vivendo... — Ele olhou ao redor, como se quisesse evitar o meu olhar. — As coisas não estão fáceis, mas é a vida, né?

Ah, a vida. Também conhecida como *karma*, pensei, sem conseguir evitar um pequeno sorriso.

— É, a vida tem dessas — respondi, ainda mantendo o tom leve. — Mas espero que você tenha aprendido alguma coisa.

Ele me olhou, meio confuso, como se não esperasse que eu fosse direto ao ponto. Eu não ia deixar espaço para ele jogar charme ou tentar se safar. Não mais.

Mike deu mais um daqueles sorrisos sem graça e balançou a cabeça.

— Acho que aprendi sim.

Eu apenas assenti, sem querer prolongar a conversa. Já tinha obtido tudo o que precisava daquele encontro: a confirmação de que eu estava muito melhor sem ele.

— Bom, boa sorte com tudo — falei, deixando claro que a conversa tinha acabado.

Sem esperar por uma resposta, voltei-me para Bianca e Madison, que estavam visivelmente impressionadas com o que acabaram de presenciar. Bianca até soltou um sorrisinho satisfeito, enquanto Madison apenas levantou a sobrancelha, claramente admirada pela minha tranquilidade.

— Isso foi... inesperado — disse Madison, tentando não rir.

— Pois é — falei, sentindo uma leveza que não esperava. — Mas, quer saber? Acho que finalmente me livrei desse peso.
— Achei que ele iria tentar algo com você, talvez convencer você a voltar pro antigo emprego — Bianca disse calmamente, dando uma garfada na comida, enquanto ainda observava Mike se afastar.

Revirei os olhos, soltando um suspiro de alívio.

— Eu também agradeço que não foi isso — falei, apoiando as costas na cadeira, como se finalmente pudesse relaxar. — A última vez que lidamos com ele foi tensa o suficiente. Ele foi agressivo, mas... — pausei, lembrando do momento em que precisei usar as técnicas que aprendi para me defender — ...sei me proteger.

Madison, que havia ficado em silêncio até então, lançou um olhar curioso.

— Agressivo? Ele tentou algo pior daquela vez?

Balancei a cabeça, evitando dar muitos detalhes. Não queria que a conversa ficasse mais pesada do que já estava.

— Ele tentou forçar uma situação, mas eu resolvi rápido. Digamos que Mike não é tão forte quanto pensa — falei, tentando soar despreocupado, mas Bianca e Madison sabiam que o buraco era mais embaixo.

Bianca mastigou devagar, absorvendo minhas palavras, antes de finalmente falar.

— Bom, ainda bem que ele sabe que não pode mexer com você agora. O karma pode até estar fazendo o trabalho, mas você deixou claro que ele não tem mais poder sobre você. — Ela deu um sorriso satisfeito, parecendo orgulhosa de como lidei com a situação.

— Exatamente — Madison concordou, dando uma piscadela. — A melhor parte disso tudo é que você nem precisou levantar um dedo desta vez.

Dei um risinho, sentindo-me mais leve.

— Verdade, nem precisei me mexer. A sensação de estar no controle é bem melhor do que eu lembrava.

— É o poder da superação, meu amigo — Bianca disse, levantando o copo de suco como se fizesse um brinde. — Agora, vamos focar em coisas melhores, tipo a comida mexicana maravilhosa que ainda está na nossa frente.

Todos rimos, e, finalmente, a tensão que Mike havia trazido dissipou-se.

*************************

Estávamos rindo e conversando, quando, do nada, senti um arrepio percorrer minha espinha. Era como se o ambiente ao nosso redor tivesse mudado. Algo estava fora do lugar, mas não consegui identificar o quê. A rua, que antes parecia apenas mais uma tarde tranquila, agora parecia cheia de uma tensão silenciosa, quase sufocante. Eu olhei em volta, notando que Mike ainda estava por perto, andando sem muita direção.

Foi então que vi uma figura estranha do outro lado da rua. Uma pessoa de capuz escuro, os passos rápidos, decididos, mas furtivos o suficiente para não chamar atenção de quem não estivesse atento. Meu coração acelerou sem motivo aparente, até que a figura começou a se aproximar... diretamente de mim.

Eu podia sentir meus instintos entrarem em alerta. Algo estava prestes a acontecer. E antes que pudesse processar o que exatamente, a pessoa encapuzada sacou uma faca pequena e afiada de dentro da jaqueta, seus olhos fixos em mim.

— Que merda...? — murmurei, levantando da mesa rapidamente, meu corpo já se preparando para qualquer coisa.

Antes que eu pudesse reagir por completo, Mike, que até então parecia estar na pior, viu a cena se desenrolando e correu na minha direção.

— Ei! Sai daqui! — ele gritou, correndo na frente, tentando se colocar entre mim e o atacante.

Por um segundo, tudo parecia estar acontecendo em câmera lenta. O atacante avançou com a faca levantada, enquanto Mike tentava, desajeitadamente, bloqueá-lo. Mas estava claro que Mike não estava preparado para enfrentar alguém assim. Ele tropeçou, quase caindo de cara no chão, mas, em vez de me atingir, o atacante o empurrou para o lado, com uma facilidade quase insultante.

— Mike! — gritei, vendo ele ser jogado para longe, se debatendo para não cair no chão.

Mas, antes que a faca pudesse se aproximar de mim, algo ainda mais inesperado aconteceu.

Uma sombra veloz surgiu de trás de mim, como um borrão, e em um movimento rápido e certeiro, desarmou o atacante. Um chute ágil, um golpe preciso no braço do agressor, e a faca caiu no chão, fazendo um som metálico que ecoou na rua.

A pessoa encapuzada que interveio se movia com a habilidade de alguém muito bem treinado. Não deu nem tempo de ver seu rosto, apenas o capuz, que cobria a maior parte do corpo. Em segundos, o atacante estava no chão, desarmado, com as mãos presas pelas costas. A figura encapuzada se virou para mim, seus olhos ocultos nas sombras, mas era evidente que estava analisando a situação.

— Está tudo bem agora — disse a voz, firme e serena, com uma confiança que eu não reconhecia.

Eu ainda estava tentando processar o que havia acabado de acontecer, meu coração martelando no peito.

— Quem... quem é você? — perguntei, minha voz ainda um pouco trêmula.

A figura encapuzada me olhou por um segundo, mas antes que pudesse responder, Mike se arrastou de volta, esfregando o ombro machucado.

— Eu... eu tentei... — ele começou, claramente envergonhado por ter sido jogado de lado tão facilmente.

— Deixa isso pra lá, Mike — respondi, ainda em choque com a rapidez com que tudo aconteceu. — Você tentou, e... isso já foi mais do que eu esperava de você.

A figura misteriosa olhou de relance para Mike, depois para mim, antes de dar um pequeno aceno e começar a se afastar, sem revelar sua identidade.

— Espera! — chamei, mas a pessoa já estava desaparecendo no meio das sombras da rua, como se nunca tivesse estado ali.

Madison e Bianca, que estavam em choque na mesa, finalmente voltaram a si e correram até mim.

— O que foi isso?! — Bianca exclamou, claramente sem acreditar no que acabara de presenciar.

— Eu não faço ideia... — respondi, olhando para onde o encapuzado havia sumido. — Mas seja lá quem for... me salvou. E a propósito... Mike, da próxima vez, tenta não tropeçar enquanto tenta ser o herói.

Madison não conseguiu segurar a risada, e até Mike soltou um sorriso envergonhado.

— Vou tentar da próxima vez — ele murmurou, ainda meio sem jeito.

O que ninguém sabia, no entanto, era que aquele encontro tinha deixado mais perguntas do que respostas. Quem era essa pessoa encapuzada? E por que estavam me protegendo?

Aquela figura encapuzada era, curiosamente, do meu tamanho. Havia algo nela que despertava minha curiosidade, mas, antes que eu pudesse continuar pensando nisso, meus pensamentos foram abruptamente interrompidos quando vi outra pessoa entrando pela porta do restaurante. Meu olhar se fixou imediatamente nela, e a reconheci de imediato: a irmã mais nova do Vincenzo.

— Alice — falei, ainda um pouco surpreso com sua aparição repentina.

Ela olhou na minha direção e abriu um sorriso leve, acenando de volta para mim enquanto se aproximava. Seus passos eram calmos, como se estivesse completamente à vontade, contrastando com a tensão que ainda pairava no ar por conta do ataque de minutos atrás.

— Oi! — Alice disse animada, chegando perto o suficiente para nos cumprimentar. — Parece que cheguei na hora certa... ou errada? O que foi tudo isso?

Ela olhou ao redor, observando a faca no chão e Mike ainda esfregando o ombro dolorido, com Madison e Bianca me rodeando com olhares preocupados.

— Ah, nada demais — eu disse, tentando soar casual, embora fosse óbvio que tinha acontecido algo sério. — Só uma tarde normal de compras... com uma pitada de drama.

Alice ergueu uma sobrancelha, claramente não convencida da minha tentativa de minimizar o que aconteceu.

— Só uma pitada de drama? — Ela riu baixinho. — Isso parece mais um episódio de ação.

Ela então olhou mais de perto para mim, os olhos estreitando um pouco.

— Você está bem? — perguntou, o tom agora mais sério.

— Sim, estou bem, de verdade. Um... amigo misterioso apareceu e resolveu a situação antes que ficasse pior — expliquei, apontando para onde a figura encapuzada havia estado. — Só que desapareceu antes que eu pudesse agradecer ou entender o que estava acontecendo.

Alice franziu o cenho, parecendo pensativa.

— Um amigo misterioso, hein? Parece que você tem mais aliados do que pensa. — Ela sorriu de forma enigmática. — Vou ter que perguntar para o Vincenzo se ele sabe de algo.

Antes que eu pudesse responder, ela me deu um leve tapinha no ombro, como quem diz que tudo estava sob controle.

— Mas, ei, vamos nos distrair um pouco, que tal? — Alice sugeriu, tentando aliviar o clima. — E talvez comer algo antes que a fome nos ataque, porque, sinceramente, já vi que isso aqui está ficando meio caótico.

Todos riram, ainda um pouco tensos, mas o humor de Alice ajudou a quebrar o gelo.

— Boa ideia — concordei, tentando deixar o incidente para trás por agora, mas sabendo que, em algum lugar no fundo da minha mente, essa história ainda não tinha acabado.

Saímos do restaurante, e, apesar da insistência de Mike em nos acompanhar, eu tratei de ignorá-lo o máximo que pude. Não queria prolongar mais aquele incômodo, mas ele parecia determinado a ficar perto, talvez tentando compensar o papel patético que desempenhou mais cedo. Ainda assim, o foco da minha atenção mudou rapidamente quando Alice, minha cunhada espiã, começou a me mostrar alguns de seus equipamentos "de trabalho", tirando-os casualmente da bolsa como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Bianca e Madison estavam fascinadas com uma pequena arma que Alice estava exibindo com orgulho.

— Essa aqui — disse Alice, com um sorriso satisfeito — pode fazer uma explosão de antigravidade. Eu ajudei a aprimorar. Antes, conseguia levantar um carro, mas agora deve dar para levantar um ônibus, talvez até um caminhão. Ainda estou testando para ver se consigo lidar com coisas mais pesadas.

Soltei um assobio impressionado, balançando a cabeça com admiração. Alice sorriu amplamente, como se estivesse saboreando o reconhecimento do seu trabalho. Claramente, ela tinha um orgulho genuíno pelo que fazia — e, francamente, com razão.

— Uau, você está realmente levando a espionagem para o próximo nível, hein? — comentei, ainda pasmo com o poder daquela pequena arma.

— Apenas fazendo meu trabalho — ela respondeu, satisfeita.

Mas então, algo mudou no rosto dela. Alice olhou para Mike, que estava em pé ao lado, meio deslocado, tentando fingir que não se sentia tão desconfortável quanto parecia.

— E esse aqui, quem é? — perguntou Alice, seu tom casual, mas seus olhos se estreitando de leve, avaliando a presença dele com mais atenção.

Antes que eu pudesse responder, Bianca, sempre direta, se adiantou:

— Esse é o ex do Dylan. Aquele que o traiu — disse ela, sem rodeios, o que fez os olhos de Alice escurecerem quase instantaneamente.

O sorriso no rosto de Alice desapareceu, substituído por uma expressão sombria e calculista. Ela cruzou os braços, o olhar fixo em Mike como se estivesse avaliando qual seria o castigo apropriado para um traidor.

— Ah, então é *esse* o famoso Mike... — Alice disse lentamente, o tom de voz assumindo uma frieza que eu raramente via nela.

Mike, que até então estava tentando manter uma postura descontraída, começou a se mexer desconfortavelmente sob o olhar penetrante de Alice.

— Olha, eu sei que errei — Mike começou a dizer, claramente tentando se defender, mas Alice o interrompeu com um gesto de mão.

— Errou? — Ela disse com um tom afiado. — Errar é uma coisa, trair é outra. E para a sua sorte, eu não estou no trabalho agora, porque, se estivesse, a conversa seria bem diferente.

Mike engoliu em seco, claramente sem saber o que responder.

Eu me aproximei de Alice, colocando a mão no ombro dela de maneira tranquilizadora.

— Tá tudo bem, Alice. Ele já está colhendo o que plantou — falei, tentando amenizar a tensão.

Alice respirou fundo, seus olhos ainda frios como gelo, mas ela deu um pequeno aceno, sinalizando que, por ora, iria deixar o assunto de lado. Mike, por outro lado, parecia estar reconsiderando suas decisões de vida naquele momento.

— Vamos seguir em frente — ela disse, finalmente voltando o olhar para mim, mas ainda mantendo uma postura rígida.

Enquanto começávamos a nos afastar, a tensão entre Mike e Alice ainda pairava no ar, e eu sabia que essa não seria a última vez que esse assunto viria à tona.
O clima estava ficando estranho, principalmente com Mike ali, e eu ainda tentando lidar com tudo que estava acontecendo. Alice estava prestes a responder minha pergunta quando tudo aconteceu muito rápido.

— Alice, achei que estaria na agência? — perguntei, tentando entender por que ela estava por ali, fora de seu ambiente usual de trabalho.

Antes que ela pudesse responder, ouvi um disparo. O som agudo cortou o ar, e o instinto falou mais alto. Num reflexo, me joguei em cima de Bianca e Madison, derrubando-as no chão para protegê-las. Meu coração disparava enquanto eu tentava processar o que estava acontecendo.

Alice girou sobre os próprios calcanhares com uma agilidade que me surpreendeu, seus olhos alertas e treinados captando o perigo antes que qualquer um de nós pudesse sequer respirar. Foi quando notei a van preta avançando em nossa direção, sem fazer questão de desacelerar. Em uma fração de segundo, Alice puxou a pequena arma que havia nos mostrado antes, seu olhar frio e focado. Ela disparou várias vezes, os tiros precisos atingindo os pneus da van, mas o veículo não parou.

A adrenalina corria pelas minhas veias enquanto tentava me levantar, ainda tentando manter Bianca e Madison seguras. Mike, por outro lado, estava congelado, completamente em choque.

— Fiquem abaixados! — Alice gritou, sua voz cheia de autoridade, enquanto recuava para uma posição de defesa.

Mas antes que pudéssemos reagir, algo nos atingiu por trás. Um gás começou a se espalhar no ar, e meus olhos começaram a arder. A van já estava em cima de nós, e figuras encapuzadas saíram rapidamente, avançando com uma eficiência assustadora. O pânico começou a tomar conta, mas meu corpo estava ficando pesado, meus sentidos entorpecidos pelo gás.

— Alice... — tentei chamar, mas minha voz mal saiu.

Alice tentou continuar disparando, mas logo foi superada pela quantidade de atacantes. Ela lutou ferozmente, mas um golpe certeiro a atingiu, fazendo-a cair no chão. Em questão de segundos, fui agarrado e imobilizado, e, antes que eu pudesse reagir, senti meus braços sendo presos. Mike estava sendo arrastado também, completamente sem reação.

Quando a van acelerou, já dentro dela, o gás no ar começou a fazer efeito completamente. Minha visão ficou turva, e eu sabia que estávamos sendo capturados.

Horas depois, abri meus olhos lentamente. Eu estava em algum lugar escuro, minhas mãos amarradas firmemente atrás das costas. Ouvi o som de um motor ao longe e percebi que ainda estávamos dentro da van. Alice estava ao meu lado, ainda desacordada, e do outro lado, Mike, que parecia estar tentando se recompor.

Eu estava prestes a chamar por ela, quando algo me chamou a atenção. Pelo canto do olho, vi uma figura encapuzada se aproximando do lado de fora da van, como se estivesse seguindo o veículo. Mesmo naquela situação, eu reconheci a silhueta. Era a mesma pessoa que havia me salvado mais cedo. Agora, eles estavam de volta.

A van fez uma curva brusca, e, de repente, tudo aconteceu rápido demais. As portas traseiras foram arrancadas como se fossem feitas de papel, e a figura encapuzada entrou, com movimentos rápidos e precisos, atacando os sequestradores. Era como assistir a uma coreografia ensaiada — cada golpe, cada passo, tudo perfeitamente calculado.

Em poucos minutos, os atacantes estavam caídos no chão da van, imobilizados. O encapuzado me soltou primeiro, e eu consegui me levantar com dificuldade.

— Quem é você? — perguntei, ainda em choque, enquanto esfregava os pulsos.

A figura não respondeu, apenas se aproximou de Alice e a desamarrou com a mesma eficiência. Alice acordou lentamente, o olhar confuso por um segundo, até que percebeu o que estava acontecendo.

— Dylan? O que...? — ela começou, mas então viu o encapuzado e parou. Seus olhos se estreitaram, e por um momento, parecia que ela também estava tentando entender.

Madison e Bianca, que haviam sido deixadas para trás no restaurante, foram ajudadas por outra figura encapuzada que havia se revelado do nada, protegendo-as da confusão que se desenrolava.

Quando finalmente saímos da van, o encapuzado deu um passo para trás e desapareceu nas sombras sem uma palavra. Eu fiquei ali parado, sem saber o que pensar, ainda tentando entender quem era aquela pessoa misteriosa que tinha nos ajudado duas vezes. Alice parecia estar tão perplexa quanto eu, mas, por algum motivo, eu sentia que ela sabia mais do que estava disposta a dizer naquele momento.

O único som que restou foi o motor da van desaparecendo ao longe, enquanto todos nós tentávamos recuperar o fôlego e entender o que diabos havia acabado de acontecer.

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Até a próxima 😘

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