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Doce Crise

Notas do Autor

Então pessoas lindas, nem demorei tanto assim, né?

Vocês sabem que eu não gosto de escrever notas, mas esse capitulo vai ser um pouquinho tenso, por isso já estou deixando aqui um pequeno aviso de que ele pode causa desconforto em pessoas sensíveis.

Não vou mais enrolar, boa leitura para vocês meus lindos <3

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O ensaio fotográfico correu como esperado, Neji demorou para relaxar, mas quando se soltou demonstrou uma grande afinidade com as câmeras, suas fotos ficaram maravilhosas. O Hyuuga é lindo, então não é para menos que suas fotos ficaram perfeitas, todos gostaram, surpreendeu até mesmo o Sai que é um chato sem tamanho. Fiquei próximo a ele o tempo todo, cumpri minha promessa de não deixá-lo sozinho. Por insistência do Lee, eu também fui para frente das lentes, fiquei extremamente envergonhado, não sou acostumado a estar na frente das câmeras, porém não me saí tão mal.

Já era na hora do jantar quando o Neji terminou de tirar as últimas fotos, estávamos morrendo de fome, o clima entre a gente voltou a ficar esquisito, mesmo assim o chamei para lanchar na praça de alimentação do shopping. Fizemos o nosso pedido e sentamos em uma das mesas vagas.

- Você e o Gaara pareciam bem próximos - ele comentou quebrando o silêncio desconfortável que existia entre a gente.

- Nós somos bem próximos, o Gaara foi a primeira pessoa que conheci quando me mudei para Tóquio.

- O quão próximos vocês são?

- Ele salvou a minha vida, se não fosse pelo Gaara, eu não estaria mais aqui.

- Como assim? - perguntou com cenho franzido.

- Quando me mudei para Tóquio, eu estava no auge da depressão, fazendo muita coisa que não devia, foi ele que me ajudou a ficar de pé novamente, e foi ele que me encontrou quando... Bem, quando decidi acabar com a dor.

A mandíbula do Neji se contraiu, ele espremeu os lábios com força, já notei que ele não gosta quando falo que já tentei suicídio, o que é normal já que a mãe dele se matou quando ele tinha treze anos, ela infelizmente perdeu a luta contra a depressão. O Hyuuga perdeu o pai aos três anos durante um acidente de carro, a sua progenitora se matou no dia do aniversário da morte do marido.

- Ele parece ser um cara legal.

- E ele é legal - afirmei. - Muito dedicado, talentoso e inteligente. Se eu fosse mais inteligente, não teria o deixado escapar - brinquei, mas pareceu que o Neji não gostou muito disso, na verdade ele ficou bem para baixo ao me ouvir elogiar o Gaara.

- Vocês já namoram?

- Já sim, por quase três anos, mas não daria certo.

- Por quê?

- Não havia amor entre a gente, estávamos juntos por comodismo e conveniência, mas daí o Lee apareceu e ele, finalmente, encontrou alguém que o merecesse. Acredita que tive que bancar o cupido para aqueles dois? O Gaara não queria me deixar por medo de que eu fizesse alguma besteira, então me vi obrigado a jogar meu "namorado" nos braços de outro.

- Então vocês nunca se amaram? - refleti antes de responder.

- Não da maneira romântica da coisa, sabe? - ele assentiu. - Fazíamos bem um ao outro e mais nada. A companhia era boa, a conversa agradável, o sexo maravilhoso, só não existia amor.

- É estranho saber que você namorou por tanto tempo - comentou.

- Ei, para sua informação, eu já tive dois namoros bem longos, tá legal? Tem mais, posso ser um puto na maior parte do tempo, mas quando estou com alguém, sou completamente fiel. Pode pergunta para a vadia da sua prima.

Me arrependi de falar da Hinata no instante que as palavras saíram da minha boca, o Neji ficou totalmente incomodado, e foi visível a mágoa no seus olhos, o que fiz com ele ainda o machuca, usa-lo como instrumento de vingança foi um dos meus maiores erros.

- Você gostava dela? - ele perguntou desconfortável.

- Gostava - afirmei sincero, percebi que ele não gostou da resposta. - Mas o que mais me machucou foi à traição do meu melhor amigo. A gente se conhecia desde os dez anos, ele sabia de tudo o que passei, sabia de todo o meu esforço para não sufocar a Hinata como os meus problemas.

- É difícil acreditar que a Hinata traiu você.

- Pois é, e eu não fui o único que ela fez de trouxa - resmunguei irritado por ter sido feito de bobo.

- Ainda gosta dela?

- Não - afirmei com toda a convicção que existe em mim.

Não conversamos mais depois disso, o Neji ficou perdido em seus próprios pensamentos, terminamos de comer em total e absoluto silêncio, por mais que eu quisesse conversar mais com ele, eu não sabia como começar a falar e o Neji parecia não queria conversar.

O clima entre a gente voltou a pesa no caminho para casa, fomos reféns do silêncio durante todo o trajeto. Ele entrou no apartamento sem ao menos me dizer tchau, isso me deixou triste. Não sei o que disse ou o que fiz para deixá-lo assim, estávamos tão bem, tão próximos.

Entrei no meu apartamento sentindo o peso do mundo nas minhas costas e um aperto enorme no coração, encontrei o Nagato jogado no meu sofá e assistindo a TV, sentei ao seu lado e comecei a assistir, mesmo não prestando atenção no que passava. Meus pensamentos estavam presos no Hyuuga, que por algum motivo, parece está chateado comigo.

- O que foi pirralho? - Nagato perguntou e desligou a TV.

- Nada - respondi desinteressado, meu irmão levantou a sobrancelha e me olhou desacreditado. Suspirei derrotado, ele sabe quando estou mentindo ou escondendo alguma coisa. - Eu acho que Neji está com raiva de mim, mas eu não sei o por que.

- Você gosta dele, não é?

- Sim, estou completamente apaixonado por ele, mas o Neji não vai acreditar nisso - afirmei derrotado.

- E por que não?

- Por tudo que eu fiz com ele, Nagato. O Neji jamais vai acreditar em mim.

- Ai moleque, isso é tão simples de se resolver, é só provar para ele que seus sentimentos são reais - falou como se fazer isso fosse uma coisa fácil de se fazer.

- Tá sabichão, como eu faço isso? - perguntei sarcástico.

Nagato sorriu de lado e se aproximou para falar no meu ouvido.

- O ame - meu irmão piscou um olhou, sorriu e voltou a ligar a TV.

O que meu irmão falou faz todo o sentido, mas como vou amá-lo se ele não vai me deixa chegar perto? Essa é a grande questão.

Minha mãe sempre dizia para o Nagato - que quando está irritado é grosso e magoa as pessoas - que ele deveria tomar cuidado com os corações alheios, pois eles são frágeis e se quebram com facilidade. Como uma criança idiota, eu não entendi o que ela queria dizer, agora entendo o significado de suas palavras.

Passei o restante da noite tentando achar uma maneira de demonstrar para o Neji os meus sentimentos por ele, mas não consegui pensar em nada. Não sou um cara romântico, não sei usar palavras de amor, então como vou fazer isso?

Levantei da cama parecendo um zumbi, com olheiras debaixo dos olhos, minha cabeça pesando uma tonelada, todo o meu corpo estava doendo. Tomei um banho gelado para espantar o sono, vesti uma roupa qualquer e fui tomar meu café da manhã. Sai de casa arrastando os meus pés, hoje ainda tem ensaio fotográfico para a próxima coleção de roupas do Gaara, mesmo preferindo ficar em casa, tenho que ir e consequentemente fica ao lado do Neji.

- Que cara horrível idiota - Sasuke falou assim que abriu a porta.

- Obrigado bastardo - agradeci enquanto entrava no apartamento.

- O Neji está se vestindo.

- Certo.

- Aconteceu alguma coisa ontem?

- Por quê? O Neji falou alguma coisa?

- Não, isso que é estranho. Ele simplesmente se trancou no quarto assim que chegou, além de não ter comentado nada a respeito de ontem, hoje de manhã veio com o papo que iria se mudar.

- Quê? - quase gritei. - Ele não pode fazer Sasuke, não deixa o Neji ir embora. Eu não sei o que houve, eu juro... ele simplesmente parou de falar comigo - expliquei agoniado.

- Escuta, o Neji pode não demonstrar, mas ele está apaixonado por você, porém ele também está assustado com esse sentimento.

- Ele tem medo de não ser recíproco, estou certo? - perguntei sentindo a tristeza tomando conta de mim.

- Sim e não, ele tem o medo de ser magoado ou usado por você. O Neji está confuso.

- Eu... - senti um bolo se formar na minha garganta, meus olhos arderem, mas segurei as lágrimas.

- Não me faça me arrepender disso perdedor. Eu sei que você já deve ter percebido que detrás daquela cara séria dele, o Neji esconde um cara sensível e apaixonado, então se você sente algo, diga para ele rápido ou irá perdê-lo. E se você fazer meu amigo sofrer, eu vou arrancar suas bolas e te fazer comê-las - engoli a seco, mas o Hyuuga apareceu quando ia responder.

O Neji mal falou comigo, apenas murmurou um vamos e foi saindo do apartamento, olhei entristecido com a sua frieza e o segui, passamos todo o caminho em silêncio. As coisas ocorreram tão bem quanto no dia anterior, mas com um tom mais sombrio, meu coração estava doendo, a vontade de chorar e medo de perder o Neji me corroía.

Eu já não estava mais aguentando ficar olhando para ele, resolvi sair um pouco do estúdio, entrei no banheiro para lavar o rosto, precisava me acalmar e controlar a confusão que existia dentro de mim, olhei meu reflexo no espelho, suspirei me sentindo um derrotado e por ele vi Gaara entrando no banheiro.

- Você está horrível - o meu amigo comentou.

- Eu sei, acredite. Você não é o primeiro a me dizer isso.

- O que está acontecendo?

- Estou apaixonado por alguém que não acredita em mim e nos meus sentimentos - falei e suspirei desanimado.

- O Neji?

Assenti, depois me curvei um pouco, apoiei meus cotovelos na pia e escondi o rosto com as mãos.

- Eu quero morrer - choraminguei.

- Naruto, você não está pensando em... - Gaara falou apreensivo.

- Não, não estou pensando em fazer isso, não falei no sentido literal da coisa - informei voltando a fica ereto. - Eu quero muito o Neji, mas não sei o que fazer. Você nem consegue imaginar como estou frustrado com isso!

- Quem é você e o que fez com meu amigo? O Naruto que conheço não é um derrotado e não desiste antes de tentar, então faça alguma coisa.

- Estou tentando pensar em algo, mas até agora, nada me vem à cabeça.

- Já tentou uma abordagem direta? Sempre funciona com você.

- Será se vai dá certo? - perguntei angustiado.

- Você só saberá se tentar. Agora vamos volta, o Lee já deve está doido atrás da gente.

Fiquei com as palavras do Gaara de do Sasuke martelando na minha cabeça, eu tinha que fazer algo e rápido, o Neji está pensando em se afastar de mim e não posso permitir que isso aconteça. Estou completamente apaixonado por ele e o quero na minha vida, mesmo que seja apenas como amigo. Talvez com o tempo eu consiga alguma maneira de provar que meus sentimentos por são reais.

Nunca me imaginei sentindo medo de ser rejeitado, sempre fui muito confiante quando o assunto é conquistar alguém, mas agora meu coração parece que vai saltar do peito de tão forte que está batendo devido ao medo de perdê-lo. Entretanto a situação não me favorece, a pessoa que estou perdidamente apaixonado é justamente o cara que magoei para conseguir uma estúpida vingança. Queria ter o poder de volta no tempo para desfazer esse erro.

Assim que o ensaio acabou, decidimos volta para casa, Neji não estava falando comigo e eu ainda não criei coragem de iniciar uma conversa. Quando chegamos ao carro, me vi obrigado a parar, coloquei os dois braços em cima do teto e deitei a cabeça sobre eles sentindo como se meu peito estivesse sendo pressionado, meu coração acelerado, parecia que a qualquer momento ele iria sair pela minha boca.

- Você está bem Naruto? - o Hyuuga perguntou preocupado.

- Sim... Não - falei puxando o ar com dificuldade. - Não, não, agora não, por favor - resmunguei já imaginando o que está acontecendo.

Minhas pernas ficaram bambas, então me encostei no carro e deslizei até o chão, abracei meu corpo o sentindo tremer, meu estômago começou a ficar embrulhado, respirar ficava mais difícil a cada momento, o pavor tomando conta de mim devido a dificuldade que o ar entrava nos meus pulmões, lágrimas embaçaram a minha visão e rolaram pela minha face quando a sensação de está quase morrendo começou a conta dos meus sentidos. Neji falava comigo segurando meu rosto entre suas mãos, mas eu não conseguia entender o que ele dizia, só via a sua boca se mexendo e uma expressão de desespero em sua face.

Quando eu tenho um ataque de pânico parece que meu cérebro sai do meu corpo, parece que os dois não estão conectados. Me sinto como se estivesse flutuando e de repente a gagueira começa. Simplesmente não consigo completar uma frase com coerência. Eu sei que tenho que tentar me acalmar e respirar da forma como meu corpo quer respirar, mas a falta de ar, a angústia e o medo me traz uma sensação de afogamento, a inconsciência querendo tomar conta dos meus sentidos torna essa tarefa quase impossível.

Porém, sempre há uma luz no fim do túnel.

Os lábios do Neji nos meus serviram como uma distração e me fizeram melhorar, foi apenas um selinho demorado, mas o suficiente para me acalmar e isso fez o ataque de pânico passar. Quando ele se afastou, ficamos nos encarando por alguns segundos, agindo por impulso levei a minha mão a sua nuca e o puxei para mais um beijo, sua língua deslizava contra a minha. Adorei poder sentir novamente aquela sensação úmida e gostosa da sua boca, infelizmente tivemos que encerra o beijo por falta de ar em nossos pulmões.

- Me desculpe - falei sem saber direito o motivo, afinal eu fui correspondido e não estava nem um pouco arrependido de ter beijado a sua boca.

- Nã-não precisa pedir desculpas. Você está bem? Está precisando de alguma coisa? Tomou o seu remédio? - fiquei feliz por ele não ter pirado com o beijo e por está me ajudando.

- Estou tomando só em casos de emergência, está no porta luvas do carro, pega para mim? - indaguei entregando a chave para ele.

Permaneci sentado no chão enquanto ele abria o carro e procurava a medicação, meu coração ainda está acelerado, mas não tanto quanto antes, e meu corpo ainda tremia. Neji não demorou para trazer os comprimidos, tomei a seco mesmo e comecei a fazer alguns exercícios de respiração que ajudam a acalmar.

- Como você está se sentindo? - o Hyuuga perguntou preocupado.

- Zonzo - falei com os olhos fechados.

- Quer ir para um hospital?

- Só me leva para casa, por favor, eu quero ir para casa - pedi ofegante.

Como eu estava me sentindo um pouco tonto por causa do remédio e por ter passado o dia sem comer, Neji teve que me ajudar a ficar em pé e entrar no automóvel, ele teve que ir guiando o carro, eu não tinha a mínima condição para isso.

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Notas Finais

Faça a autora feliz e deixe seu comentário, responderei com muito carinho.

Bjs

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