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Capítulo 9.B

Maria Eduarda

Apaixonada

Entrei no apartamento e fui direto para o banheiro tirar aquela roupa molhada. Vesti um roupão e sentei na minha cama com o bilhete na mão e um sorriso no rosto. Ficou interessante essa história.

Entrei no banho para "tirar a friagem do corpo" como diria minha mãe. Secava meu cabelo quando recebi uma mensagem da Sabrina.

Ela: Eu e o Filé vamos ao cinema, quer ir?

Eu: E ficar igual criança perdida na feira?

Ela: kkkk Vc e suas frases... Que tal convidarmos "alguém" tb? Um sujeito chamado Bem

Eu: Hum... Será? Ver o quê?

Ela: Eu queria Frozen, mas o Filé se recusa... Então Jogos vorazes.

Eu: Tudo bem. Eu quero ver os dois. Já li os livros dos JV.

Ela: E aí? Vc vai, Du? Nós fomos convidadas pela galera.

Eu: Está o dia todo com ele?

Ela: Sim... Depois te conto. Acho que vamos continuar ficando. Vamos mudar o estágio. Ficante para fixante. Nem preciso dizer que adorei, né?

Eu: Não. Eu imagino. Legal. E quer arrumar para mim tb?

Ela: kkkk Vc é fogo! Saca td! Pense bem, ou Bem... kkkk Ele vai sossegar e parar de querer levar o Filé para a gandaia. Eu fico feliz e vc com um lindo.

Eu: Lindo, safado e mulherengo.

Ele: Mas lindo confessa, e pela fama... Delicioso... kkk

Isso estava na cara que ele era mesmo, principalmente como as meninas caiam matando.

Eu: Que horas? Onde encontramos?

Ela: Pq ñ vai com o Bem? Posso pedir o Filé para falar com ele.

Eu: De jeito nenhum! Vc contou que eu moro aqui?

Ela: Não. Mas pq ñ pode?

Eu: Te conto depois.

Ela: Então podemos comprar as entradas? Filé entrou no site do cinema aqui.

Eu: Pode! Não vou atrapalhar mesmo?

Ela: Esteja lá antes das 7 para fazermos um lanche. Bjs

Eu: Ok, até +

Peguei o bilhetinho de novo e reli. Em cima da minha mesa estava um bloco de post its. Escrevi em um, tirei dois adesivos da cartela, abri a porta bem devagar, afixei na porta dele com maior cuidado e voltei.

Não acreditava que iria ao cinema junto com o Rafael. E essa da Sabrina querer vê-lo comprometido? Com certeza, é ele o responsável de levar o Filé dela para farra. Cara dele isso.

Precisava me arrumar. O que vestir? Cinema... Acho melhor usar jeans. O Rafael sempre usava de jeans e camiseta branca. Em outras ocasiões já o vi com outras cores, mas sempre lisas, como a azul, essa combinava muito com aqueles olhos. Assim também ficava fácil vestir. Mas na festa outro dia, ele estava todo de preto, um arraso.

Assim que terminei de me vestir, olhei no espelho e gostei. Jeans e uma bata curtinha, no cós da calça. Peguei meu celular e liguei para o taxi que sempre chamava. Era cunhado do senhor Josué. Marquei com ele às seis e quarenta. Um pouco antes disto, eu saí bem devagar e sem fazer barulho.

Cheguei ao shopping, passei um sap para Sabrina.

Eu: Onde está?

Ela: Pç de alimentação.

Eu: Ok! Já chego aí.

Entrei olhando as vitrines. Precisava comprar umas roupas mais descoladas, pensei. Logo em seguida veio aquela voz, "quer se arrumar mais é? Para quem? Nunca ligou muito para isso?" Fiz psiu!! Um rapaz que passava achou que fosse para ele, pois me olhou de cima a baixo. Como diria a Sabrina: "resenhou". Nem preciso dizer que morri de vergonha e apresei meu passo.

Encontrei-os junto a uma turma. Conhecia bem poucos. Mas estavam ali dois amigos de curso nossos o Bil e o Lin, na verdade, Fabiano e Arlindo.

Um parêntese aqui para falar deles. Ambos homossexuais assumidos. Eles foram às primeiras pessoas com quem eu fiz amizades ao começar as aulas. Eram gentes boníssimas e parceiros para tudo. Fazíamos trabalhos juntos, nós e a Joyce. Eles falavam que éramos o grupo dos olhadim, na hora eu flutuei, então eles explicaram:

- "Olhadim" é aqueles que os outros olham de lado. São: "os estranhos", esquisitos, entendeu? - Ele apontou para a Joyce - Veja, uma negra, dois gays, e uma patinadora. Você Duda é a mais normalzinha do grupo. Mas não vem para a facu parecendo que vai para a night. Isto é muito estranho também.

Cheguei, beijei e abracei meus amigos.

- Que delícia ver vocês aqui - falei.

- Caracas, você está gata! - falou Bil

- Mel! Até eu que não gosto te pegava... Magina os leles! - cochichou, Lin ao meu ouvido dando risada.

- Vocês são terríveis - comentei rindo, indo dar um beijo na Sabrina e Filé.

- Morô, hein! - reclamou.

- Dentro do horário. Não são sete ainda. Vamos comer?

- Estamos esperando a "moça" chegar - explicou Filé rindo e em seguida disse - Apareceu! Veja, lá vem vindo.

Não olhei. Voltei a conversar com meus amigos para fingir não estar nem aí, mas por dentro, muito a fim de olhar "quem" acabava de chegar.

Ele aproximou deu um oi geral. Estava lindo com um pouco de barba começando a aparecer. Ah que vontade de passar a mão para sentir se era macia.

Ele chegou daquele jeito que mostra que está na área.

- Oi, estão aqui há tempo? - beijou eu e a Sabrina, e um cumprimento de mão com o Filé e nem olhou para o lado dos meus amigos. Achei um ó aquilo.

- Eu acabei de chegar - respondi.

- Vamos sentar e comer? - chamou Filé.

Confirmei. Pensei nas besteiras que havia comido durante o dia. Era hora de reverter a situação.

E os atritos começaram...

Onde é o quê? E em seguida Sabrina fez um comentário que me deixou bastante minha pensativa.

Eu nao tinha gostado do jeito que ele olhou e tratou meus amigos, pois os ignorou legal. E pelo vista não passou despercebido por ela.

Ele logo se defendeu, mas percebi seu desconforto com a situação. Ah não, ele ser mulherengo e vacilador, tudo bem, não era da minha conta, agora ser homofôbico... para mim perdia muitos pontos para quem já não tinha muitos.

- Vamos procurar uma mesa? - chamou Filé cortando o clima ruim que pairou.

Na hora de resolver o que iríamos comer ele não se impôs a nada, foi com a maioria

Levantou os braços e anunciou:

- Eu me rendo.

O Filé não perdia nenhuma oportunidade de dar risada e tirar uma da situação que ele se encontrava.

Saímos em direção às mesas, e ele colocou a mão nas minhas costas que me tencionou com aquele breve contato. Senti um calafrio me percorrer no instante que ele aproximou a boca do meu ouvido e falou:

- Foi bom o banho de chuva hoje?

- Uma delícia. Com aquele calor não fez mal nenhum.

- Mas podia ter aceitado minha carona, eu falava sério.

- Eu percebi. Mas eu sei como homens são com carro. É o primeiro bem mais precioso. - Sabia por Sabrina que era o seu "xodó", não deixava ninguém dirigir.

- Pode ser que eu tenha em mente algo mais precioso que meu carro. - Tentou ser sedutor. Até parece que precisava disto. Ele já é inteiro. Não consegui emitir nenhuma palavra. E tive medo de falar e sair besteira.

Encontramos uma mesa, sentarmos e pedimos a bebida. O Filé continuava pegando no pé dele e eu achei melhor fingir não entender o que ele queria dizer, pois eu sabia o porquê ele não ia as aulas: cansaço. Dizem que até "aquilo" demais dá fadiga. Ou safadeza mesmo.

Saímos eu e a Sabrina para nos servir.

- Sabrina, você está com uma cara de felicidades tão linda! - comentei.

- E estou mesmo. Hoje de manhã tivemos uma DR.

- Como assim, já?

- Quando ele pediu para eu passar o dia na casa dele hoje, eu falei tudo que queria.

- Não entendi, pediu ele em namoro?

- Quase! Falei que ficar assim eu não queria mais. Ter vontade de vê-lo e criar uma dor de dente para isso - explicou rindo.

- Está certinha. Tem que ser assim mesmo. Como eu te disse: na minha terra é assim.

- Menina!! Do jeito que fala parece que veio da roça.

- Não vim da roça, mas de uma cidade menor, sim. E lá você nem precisa acabar de suspirar por alguém, que ele já sabe até o que você comeu no almoço.

- Você é uma piada. Agora conta, que história é essa de você ser patinadora.

- Fiz balé por muito tempo, mais pelo gosto da mamãe, depois parti patinar que era o que eu gostava. Você está na frente de uma patinadora profis. Amo estar sobre eles, porque acalma, faz pensar e, às vezes não pensar em nada. É mágico.

- Hum... preciso aprender então. Nunca coloquei um nos pés.

- Se você quiser, eu te ensino, tenho vários patins. Todo natal eu ganhava um diferente.

Voltamos para mesa e eles falavam sobre provas e professores. Homens são assim, têm três assuntos básicos: futebol, aulas e mulheres.

-- Vamos lá? Senão esse cinema vai mixar - ele falou Filé.

Levantaram e foram tirar comida.

- Sabrina você sabe se o Rafael já namorou? - perguntei.

- Aquele ali! É ruim, hein! É o maior pegador da facu - encheu a boca e falou.

- E você acha que eu vou regenerar um safado?

- Tentar pelo menos.

- Acho que é pedir muito para essa caloura aqui, em todos os aspectos.

- Du, já reparou que somente você me chama de Sabrina?

- Não! Os professores também - falei rindo - e você quer que eu te chame de quê?

- Bri, Sá, qualquer coisa, menos "viada", as meninas deram para chamar umas às outras assim agora. Já reparou?

- Ah, então é isso? Outro dia eu escutei, achei estranho. Pensei que estavam se pegando. Cada uma... tudo bem, Bri - falei.

- Sabe que o Filé me chamava de Bruxinha?

- Bruxinha? Por quê? - ela fez como se tivesse uma varinha mágica.

- Sabrina a Bruxinha, nunca viu aquele filme? Virou até desenho depois. - Balancei a cabeça que sim. - Ah se eu tivesse poder...

- Faria o quê?

- Começaria por fazer o Bem broxar a cada menina que ele fosse pegar daqui em diante. E ele ficar "xonadim" por você.

Comecei a dar risada e quase engasguei com o pensamento da cena. E ela ria também.

Eles voltaram, sentaram e o Filé perguntou o motivo de nossas risadas.

- Espero que nós não sejamos o motivo da piada. - falou Rafael.

- Por que seria? - perguntou Sabrina com a cara mais falsa deste mundo - Tem algum motivo?

- Espero que não! - respondeu ele meio desconfiado.

Eu fiquei bem quieta comendo e depois começamos um papo sobre ser caloura, dos profis, essas coisas. Sem mais nem menos, ele olhou fixo para mim e perguntou:

- Du vem de quê? - Já havia pensado nesta resposta para o sábado, e ela não veio.

- Eduarda, o seu é Rafael, não é mesmo?

E assim o papo foi rolando.

Eu não perdia a oportunidade de pegar no pé dele, até que a Sabrina chamou para irmos. Ele veio todo gentil me ajudou a levantar, puxou minha cadeira e colocou a mão nas minhas costas de novo e fomos em direção do cinema.

Trocamos as entradas e fomos para fila.

Comprei uma água para separar o dinheiro que dei ao Filé.

- Não precisa acertar agora, coloquei no cartão.

- Melhor te dar já, para mim não vai fazer diferença agora ou depois. - Sorri para ele. - Obrigada.

Durante os trailers Rafael se aproximou de mansinho. Eu não mostrei interesse. O Filé e Bri estavam num escândalo. Não sei como não chamam atenção dessas coisas. Eu não teria coragem de ficar daquele jeito num lugar público. Não que eu gosto das coisas escondidas, mas... De repente ele me chamou.

- Du? - Olhei para ele, assustada, pois me encontrava distraída pensando... então ele perguntou: - Quer chocolate?

- Não! - respondi sem pensar muito.

- E um beijo meu? - Na hora, eu nem sei o que pensei, mas acho que não acreditei na cara de pau dele, e mais! Ele me beijou mesmo.

Ao dar por mim, ele me beijava, ou pelo menos tentava. Segurou minha nuca e puxo-me para ele. Não me mexi por um momento, fiquei em transe. Após me situar, eu o empurrei, fechei a boca, não queria aceitar que ele me beijasse...

Mas quem eu queria enganar?

Fiquei mole, aos poucos comecei a curtir e retribui o beijo. Nunca havia sido beijada daquela maneira. Ele sabia muito bem o que fazia com aquela boca linda, como me provocar e me fazer querer mais. Sua pegada era firme e carinhosa, sua boca não deixou contato comigo por segundo algum. Ele traçava beijos na minha bochecha, olhos e voltava na boca. Ele ia ao desespero e a calma por milésimo de segundos. Um contraste que me deixou trêmula. Aplicava pequenas mordidas nos meus lábios, dava uns pequenos puxões e em seguida sugava minha língua e soltava bem devagar. Parecia que ia parar e começava tudo de novo. E a tonta aqui, uma besta total, não teve um segundo a ideia de travar as mãos naqueles cabelos sedosos e puxá-lo para si.

Apesar de muitas vezes sonhar com um momento assim, a otária não o fez, mas "de boa", eu estava em alfa, somente pensei nisto depois que me afastei dele. E foi no instante que ele beijou minha orelha e falou:

- Eu te queria muito, ou melhor, te quero.

Deu um "click", eu me afastei e caí na real.

Olhei para ele e como se tivesse ensaiado todas as palavras, eu falei, respondi e fui firme na minha decisão até concluir:

- Quero ver o filme. - Virei para frente, me afastei dele com meus pensamentos a mil e coração acelerado.

Por um bom tempo não consegui me situar no filme.

Nem sei em qual momento ele pegou na minha mão, eu puxei e a soltei, mas em seguida ele pegou de novo. Olhei para ele e comecei a rir.

Nem prestava atenção no filme, precisava pensar em uma forma de não aceitar que ele me levasse para casa. Pois, com certeza ele ia querer isso.

Assim que saímos do cinema Bri me chamou para irmos ao banheiro e eles foram também.

- Eu vi! - Bri batia palmas e dava pulinhos. - Vocês "nus" pega!

- Pare de comemorar, não vai rolar - afirmei.

- Como assim? Não gostou? Não pode ser! - alarmou.

- Pelo contrário. Eu não posso continuar para não entrar numa fria. Por que é isso que vai acontecer se eu teimar com isso.

- Eu posso te ajudar estando com o Filé, eles são os melhores amigos.

- Não rola Bri, eu sei o que estou falando. Preciso te contar muitas coisas, mas não pode ser agora. Não vai dar tempo. Preciso ir embora e o deixar na mão. Isso pode ser ponto para mim ou tirá-lo do meu caminho de vez. Você me ajuda?

- Acho que te entendi. Bater e soprar. Pode dar certo. Mas você mocinha vai ficar me devendo muitas explicações!

- Prometo! - Beijei meus dedos. - Agora preciso ligar para meu taxi. Será onde eles estão?

Bri foi até a porta e falou que eles se encontravam um pouco longe, mas que eu não conseguiria sair sem ser vista. Então ela sugeriu sair e descer com eles, depois eu sairia.

E assim foi feito. Fiquei dentro do banheiro, com a porta entre aberta e vi de longe a cara que ele fez quando ela falou. Passou a mão no cabelo e andou de um lado para outro.

Quando consegui sai do shopping soltei a respiração uma vez. Cheguei ao apartamento soltei à segunda. Deitei na minha cama e soltei a terceira. Meus pulmões chegavam a doer de tanto era minha ansiedade em chegar dentro do apartamento.

Ufa!!! Gostaram do que ela acabou de fazer com ele?

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