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Capítulo 8.B

Capítulo 8

Maria Eduarda

Novo encontro


Acordei mais tarde um pouco que o meu normal, mas cedo ainda para um domingo. O que fazer? Patinar? Piscina? Ou ficar em modo vegetativo no sofá? Nada disto, era atrativo para mim. Gostaria de fazer algo diferente e agradável. Distrair minha cabeça e parar de pensar no vizinho. Afinal, se eu quisesse ter ficado com ele, eu tivera minha chance. Agora ele devia estar tão puto comigo que provavelmente não queria me ver pintada e nem patinando em sua frente.

Fiz uma vitamina e tomei olhando minhas matérias no meu notebook. Assim que acabei, me lembrei dos adesivos, pensei que seria uma boa hora para colocar na porta da frente. Seria improvável dele estar acordado.

Sentei no chão e fui aplicando as flores de baixo para cima. Foi um momento gostoso de relaxar, porque minha cabeça funcionava a mil por horas pensando na noite anterior. Sabia que minhas chances com o bonitão eram nulas agora. Mas também... eu nem queria mesmo...

Provavelmente a coisa ia começar a pegar do outro lado. Eu precisava providenciar algo, se quisesse dormir tranquila, afinal a vida sexual dele não me interessava. Quer dizer, em partes, ou seja, desde que ficasse tudo do lado de lá. Os sons, sussurros, gemidos...

Ai meu Deus! Comecei a ficar quente ao pensar como devia ser a sua pegada. Aqueles olhos azuis eram muito lindos. Seus cílios escuros fazia um contrate maravilhoso. Seu sorriso safado meio de lado deixava qualquer uma sem dúvida caidinha por ele e de calcinha molhada. Quero dizer, eu não sou qualquer uma e muito menos me encontrava interessada em miar do outro lado. Já conhecia bem o tipo que ele gostava: mulheres.

— Jesus!!! Era isso! – exclamei baixinho — Ele me lembrava alguém e até este exato instante não conseguia lembrar com quem! Era ele, Jesus, aquele modelo brasileiro. Como era mesmo o sobrenome? Luz! Era isto Jesus Luz.

Levantei, deixei cair minha tesoura. Só de pensar nele, eu já ficava nervosa e pegava fogo. Que coisa absurda Maria Eduarda!, recriminei. Juntei minhas coisas e o resto de papel e entrei.

Pouco tempo depois escutei barulho dele. Corri no quarto e nenhum sinal. Na porta, olhei o olho mágico e nada. Em seguida, barulho de chave e porta se abrindo me chamou atenção novamente. E lá estava ele olhando minha porta com um sorrisinho nos lábios. O que significava aquilo? Achou ridículo? Aposto que sim. E quem precisava de sua aprovação?

Abriu a mochila, pegou um bloco e escreveu alguma coisa e deixou na minha porta. Filho da mãe, aposto que fez alguma piadinha sem graça e de mal gosto.

Vai-se arrepender de novo? Babaca!, perguntei gesticulando para ele.

O elevador chegou, ele foi embora e deixou o papel. Virei de costas na porta com o coração acelerado. O que será que ele escreveu? Esperei mais um pouco e abri bem devagar. Peguei o papel e fechei mais rápido ainda a porta. Estava escrito:

"Gostei do visual da porta". Rafael

Nem acreditei no que acabava de ler.

Ele gostou. Fiquei ali, olhava aquele papel igual uma tonta. Será que ele gostaria de ver a porta dele adesivada com alguma coisa? Eu tinha comprado vários conjuntos de adesivos. Poderia colocar na dele? Melhor não! Vai que ele quis ser somente educado.

Fui para meu quarto. Abri meu note e comecei a pesquisar umas coisas que passou pela minha cabeça enquanto trabalhava na porta. Precisava de alguma coisa para isolar o barulho vindo do outro lado.

Fiz a procura: isolamento sonoro. Apareceram inúmeras coisas. Desde caixas de ovos que seria o material mais barato, até material altamente sofisticado que era uma nota preta. A minha opção era economizar. Achei uma loja que oferecia uma espuma acústica. Precisava entrar e fazer o cadastro, colocar as medidas da parede. Então eles faziam o orçamento. O restante do material que fosse precisar viria junto, como: estilete e velcro adesivo. Achei interessante. Olhei em outras lojas e fiz pesquisa de preço. Acabei por fazer o cadastro na primeira. Agora mãos as obras. Precisava medir a parede. Mas com quê? Eu não tinha fita métrica e nem trena. Liguei e perguntei ao porteiro se ele teria alguma coisa assim para me emprestar.

— Oi, tudo bem? É a Maria Eduarda, por acaso o senhor tem algo que possa medir. Trena ou fita métrica?

— Bom dia minha filha, tenho sim, o que você precisa?

— Qualquer um, eu preciso medir a parede.

— Eu levo para você daqui a pouco.

— Não precisa incomodar, já estou descendo.

Bingo!

Fui até portaria, peguei a trena e ele me ensinou como usar.

— Ela fixa na parede e você apertava o botão e deixa deslizar. Aperta de novo e ela travava. É só ver a medida então.

— Beleza. Muito obrigada.

Foi moleza. Anotei as medidas e coloquei no pedido de orçamento. Fiz isso em quatro empresas diferentes. Agora era esperar.

Fui para a cozinha, abri a geladeira e não queria comer nada que estava ali dentro. Precisava variar um pouco e sair da rotina. Pensei em convidar a Joyce para sair e comer em algum lugar, mas desisti. Seria como falar que precisava de uma carona. Melhor não! Abri os armários e fechei várias vezes. Peguei um pão e montei um lanche com presunto e queijo. Sentei na sala com uma manga, seria minha sobremesa. Na TV nada me agradou.

Olhei meus patins. Precisava fazer exercícios, senão eu ficaria doida dentro do apartamento. Pior, pensando somente besteira. Olhei pela janela e o tempo não parecia muito firme, na verdade muito fechado. Melhor sair com os patins mais velhos.

Coloquei os tênis e peguei a trena, mas antes de descer eu escrevi um bilhete.

Agradeci o senhor Josué o empréstimo e a ajuda.

— Vai sair minha filha com esse troço aí? Parece que vai chover. — Apontava para os patins. — Não é perigoso cair se o chão estiver molhado?

— Vou dar somente umas voltas, volto antes da chuva.

Quando pisei na calçada do prédio, eu tive minhas dúvidas se voltaria seca, mas decidi continuar. O que eu não aguentava mais era ficar trancada no apartamento.

A pista estava praticamente deserta. Somente eu, e outros poucos malucos, para sair de casa com o tempo que se formava.

Na segunda volta os bingos começaram a cair. E com a força do vento ficou impossível continuar. As pessoas correram para se esconder, mas eu não! Sentei retirei os patins e com a maior tranquilidade fui caminhando em direção do prédio.

Olhava para baixo e pensava em alguma coisa para fazer a noite, quem sabe ir ao cinema. Era uma boa pedida se parasse de chover.

Foi quando notei uma camionete parando do meu lado, uma que eu conhecia muito bem o dono. Fiquei sem ação, esse era o efeito que ele possuía sobre mim, eu e o fã clube inteiro da faculdade. Então ele disse:

— Venha! Entre aqui, eu te dou uma carona.

Achei bonitinho sua gentileza. Com certeza, para ele me oferecer uma carona, foi um ato de coragem, porque eu pingava água. Acabei por falar isso, pior, a palavra molhada.

Na hora pensei que tinha falado bobagem. Homens gostam de fazer piadinha com isso, "quem te deixou molhadinha assim?" Ou, "quer ficar molhadinha?."

Mas não, ele não fez graça, pelo contrário saiu do carro me intimidando com sua altura e eu voltei a andar.

— Por quê? Você está com medo de entrar no meu carro? — perguntou.

— Deveria?

Ele me deu uma geral. E devagar respondeu com sorriso safado.

— Acho que sim.

Olhei minha roupa colada no corpo e percebi os meus seios, estavam duros e marcavam na camiseta regata. Continuei caminhando, mas tinha certeza que ele olhava para minha bunda, o que me fez sorrir por dentro. Até que valeu a chuva, nem que fosse para ver aqueles olhos pidões em cima de mim de novo.

Entrei no prédio sabendo o que iria escutar.

— Eu falei menina que ia tomar chuva. — Sorri para ele.

— Foi à melhor chuva que já tomei. Acho que era tudo que eu precisava hoje.

Ao sair do elevador havia outro bilhete para mim. Peguei e entrei.

"Faça para mim, pode escolher. Mas coisa de macho, nada de florzinha e borboletas."

Rafael

Sorri por ele ter grifado a palavra macho.

***

*Jesus Luz, é um DJ, modelo e ator brasileiro.

***

Nossa! E agora?

Será que ela vai fazer?
O que vai rolar?

Quer saber? Continue acompanhado parar vocês saberem. 

Beijo no coração.

Lena Rossi.

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