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Capítulo 8.A


Rafael

Novo encontro

Eu estava na lanchonete e a garçonete veio deslizando sobre os patins, tudo me fazia lembrar meu fora do ano. Já não bastava a gozação do Filé, agora teria que suportar ser atendido por uma patinadora também.

Levantei a mão para fazer meu pedido, então veio ela, loira linda e balançando os cabelos. Não podia ser. Era a Du, com seus olhos negros e um sorriso nos lábios.

- Olá, reencontramos bem rápido, hein? Posso te ajudar? - Ela colocou a caneta nos lábios e com um sorriso safado olhou-me rindo.

- Pode! Você poderia começar por me responder por que me tratou daquele jeito ontem? - Fui direto, porque precisava saber.

- Como assim? Acho que te tratei muito bem, não entendi. Qual o seu pedido?

- Eu quero você! - respondi sorrindo no meu melhor charme.

- Sinto muito, eu não estou no cardápio. Peça algo que está aqui. - Mostrou o folheto a minha frente.

- Eu não quero nada daqui. - Levantei e ficamos frente a frente. - Eu quero você e nada mais!

Mostrei que não estava de brincadeira.

- Tudo bem! Não precisa se alterar. Tem mais alguma exigência?

- Quero você de biquíni e com os cabelos em dois rabos de cavalos. Sentada numa cadeira me chamado com um dedinho.

- Ok! Anotado. - Afastou deslizando naquelas rodas.

Fiquei sentado na espera. De repente, tudo escurece e somente uma luz é remetida a um canto. E lá estava ela, sentada numa cadeira com um lindo sorriso no rosto e me chamava com o dedinho, do jeito que eu pedi. Levantei e caminhei. Ela deu uma cruzada de pernas de fazer inveja a Saron Stone*. Eu aproximei. Peguei a sua mão e a puxei para colar seu corpo no meu.

- Agora você vai conhecer o poder do Bem, para se arrepender de não ter aproveitado a noite passada. - Ela sorriu colocou os dedos nos meus lábios e falou:

- Quando você aprender a tratar uma mulher, eu conheço esse seu 'Benzinho' - Neste instante ela aproximou, encheu a mão no meio das minhas pernas e deu um aperto tão forte no meu pênis que eu gritei de dor.

Acordei com meu próprio grito. Segurei meu amigo que parecia estar até dolorido. Credo! Essa garota agora ia me perturbar até dormindo?

Levantei e fui fazer xixi, olhei para meu amigo e o tranquilizei:

- Foi só um sonho, fique tranquilo.

Já passava das dez da manhã. Muito cedo para um domingo, principalmente por estar sozinho. Peguei uma garrafa de suco e um pacote de bolachas e liguei a TV. Lembrei do sonho que acabava de ter. Em seguida, repassei na minha cabeça toda a noite anterior.

- Será o que não a agradou? - perguntei-me - Qualquer uma teria caído na minha. Às vezes, nem precisava tanto, mas ela não! Lembrei o que a Bruxinha tinha falado. "Ela é diferente das garotas que você conhece." O que será que ela quis dizer com isso?

Na certa, ela era mais comportada que as demais, seu estilo de vestir era discreto, sua maquiagem e até seu jeito de falar. Mais o quê? Uma santa ela não era, por que senão estaria no convento e não na universidade.

Peguei meu celular e passei um sap para o Filé.

Eu: O que fazer neste domingo? Piscina?

Ele: Estou acompanhado! Outros planos.

Eu: Está exagerando cara!

Ele: Vai patinar ou dançar balé! kkk

Eu: Vá se foder.

Ele: Agora!

Filho da mãe. Agora vou ter que aguentar essa encheção de saco. Até parece que ele nunca levou um PNB**.

Sinceridade? Essa eu não esperava, conhecer aquela gatinha e ficar na mão, afinal não era uma paquera da noite. Estava fascinado por ela há dias ou mais de uma semana. Quer saber? Eu não vou ficar aqui sofrendo por uma garota que não quis saber de mim. Tem um monte que quer. Fui para o quarto troquei de roupa.

Bora para a piscina. Era hora do Bem deixar de besteira.

- Nunca fui de ficar enrabichado por mulher nenhuma, não vai ser agora. - resmunguei para minha figura no espelho.

Escutei barulho no hall, a vizinha devia estar chegando. O silêncio estava perturbador, com certeza agora mudaria para aquelas músicas bregas que ela gostava de escutar. Hora boa de sair mesmo.

Peguei minha mochila e vazei. O elevador descia e enquanto esperava olhei para aquela porta. Reparei, ela havia colocado uns adesivos de flores. Bonito. Gostei! Ponto para ela, aquelas músicas de sono, estava perdoada. Peguei um papel e escrevi: "Gostei do visual da porta". Rafael Deixei no tapete, no momento que o elevador chegou, eu fui.

O tempo não parecia muito bonito, havia umas nuvens negras e o vento soprava estranho, mas com o calor forte merecia uma água gelada.

Eu era um vagabundo mesmo, não tirava o pé de casa se não fosse de carro, a faculdade era tão perto que não havia necessidade de andar de carro para tudo.
Mas e se chovesse? Dei risada da minha justificativa e safadeza.

Foi o que eu pensei, a piscina bombava. Eram gatinhas para todos os lados.

- Bem!! - alguém gritou meu nome, e era voz de mulher. Olhei para os lados e um braço balançava. O sol refletia na água e no local, o que me fez não ver direito, mas mesmo assim caminhei na direção.

Espalhados nas cadeiras, Jacaré, Fubá e umas garotas. A Marcinha veio toda dengosa me receber.

- A noite não foi boa ontem? Já de pé tão cedo - perguntou me dando um beijo estalado no rosto.

Que coisa! Devia está escrito na minha testa que não peguei ninguém.

- Então a noite foi ruim para todos que estão aqui? Por que um cidadão comum não pode vir aproveitar um domingo lindo de sol - respondi tirando a camisa e a bermuda. Deixei à mostra meu troféu domingão tão cobiçado.

- Primeiro, nós não fomos convidados para a festa vip, segundo, você não é um cidadão comum, terceiro, o dia está horroroso e o sol some o tempo todo. Agora, você exibir essa sua forma para nós pode compensar tudo isso - comentou a Meg me comendo com os olhos.

- Grande forma! Parece o "boneco Ken***" e as Barbies aqui ficam com o fogo aceso - Fubá entrou no meio da conversa.

- Oh inveja! - Sorri para ele, mostrei meus bíceps e fui em direção a piscina.

Abaixei, coloquei a mão na água para sentir a temperatura, caminhei para o chuveiro e tomei uma ducha. Dei uma corrida e mergulhei. Saí do outro lado. Balancei os cabelos e escutei os gritinhos das meninas reclamando. Pedi desculpas. Elas bateram os olhinhos, respiraram fundo e deram um sorriso para mim. Era esse o efeito Bem, não ser ignorado como fez a senhora dos patins. Puts! Eu de novo pensando nela.

Olhei a turma e vi a Bel se aproximar, depois de cumprimentar com beijos alguns, se sentou.

Bel foi uma garota que conheci quando eu era calouro e deve ter sido a que mais repeti as ficadas. Na época, a turma achava que nós éramos um casal fixante, de tanto nos ver juntos. No entanto, eu e nem ela queria se amarrar, queríamos era aproveitar o instante. Comecei a ficar com outras meninas, ela da mesma fora com outros rapazes e assim fomos nos distanciando. Ela é um ano a minha frente. Gatinha e gostosinha.

Boa opção para curar um PNB, pensei.

Nadei de volta para o outro lado. Subi na lateral da piscina exibindo minha boa forma. Cheguei perto, abaixei e beijei o seu rosto.

- Tudo bem, Belzinha, quanto tempo, hein?

- Verdade Bem, você anda sumido - falou sorrindo - e onde está o seu mais fiel escudeiro?

- Quem? O Filé? - Fingi desconhecimento. - Acho que está dormindo.

Todos caíram na risada. Cada um falava uma coisa, tudo ao mesmo tempo.

- A noite deve ter sido boa para ele, nem todos ficaram na mão - alguém, que não reconheci a voz, falou mais alto.

O que era aquilo? Vazou um relatório a meu respeito na turma? Eu mato o Filé!, pensei. Será? Não podia ser ele, estava com a garota... Será quem? Fiz cara de paisagem. Fingi não ser comigo, ajeitei minha postura para continuar meu papo com a Bel.

- Gente! Veja quem está lá do outro lado. A caloura mais desejada do ano - Jacaré falou, ou melhor, quase gritou para todos daquele espaço escutar.

Recusei a olhar. Não podia ser. Será que a sua fama já era conhecida assim?

- Mas ela é linda mesmo - comentou Marcinha -, parece um anjinho com aqueles cabelos loiros.

Eu não vou olhar! De jeito nenhum vou dar mole para ela. Era muita sacanagem já estar por aqui.

- Dizem que ela é caseira e nunca vai em festa - outra voz revelou.

- Saiu ontem com umas amigas. Um doce! - completou Mag.

Não vira, não vira, não olha! Dizia para mim e quase segurava minha cabeça para não virar.

- Nossa! Vocês dão conta de tudo, hein galera? - entrou Fubá na conversa. - Sabe qual a cor da calcinha dela?

- Vermelha! - em coro, as meninas falaram - vejam, ela vai tirar a roupa, agora veremos se ela é tudo isso.

Pronto! Eu já nem respirava. Falar? Até tinha esquecido o que era isso. O que eu poderia fazer se já não tinha controle dos meus atos?

Virei devagar. Ela passava o vestido pela cabeça, e seu corpo revelava ser escultural. E como num passe de mágica ela balançou os cabelos, voou cachos para todo lado. Cachos? Então suspirei aliviado:

- Ufa!! Não é ela!!

- Quem? Ela quem, Bem?

- Nada! Ninguém, pensei que vocês falavam de outra pessoa. - E para sair do meu furo, olhei para Bel. - Vamos nadar?

- Não Bem, estou esperando uma pessoa que foi se trocar, estamos indo embora.

- Ficando com alguém, Belzinha?

- Eu namoro, Bem! E já faz quase um ano.

- Verdade? E por que eu não sabia disso?

- Porque você somente olha para o seu umbigo.

- Será que é umbigo mesmo? Não seria um pouco mais para baixo - Mag, sentada do lado, entrou na conversa. Fingi que não a escutei e perguntei mais baixo a ela.

- Que isso, Bel? E desde quando você gosta de exclusividade e de se amarrar? - Ela olhou-me firme e séria, acho que na dúvida se respondia ou não!

- Desde quando eu percebi que queria alguém para cuidar e ser cuidada, e descobri que, exclusividade é a melhor coisa. - Balancei a cabeça rindo, ela percebeu que eu não acreditava e tirava sarro. Levantou da espreguiçadeira e aumentou o tom de voz.

- Cresça, Bem! O que você precisa é alguém para te fazer sofrer, igual faz com todas!

Que ódio, porque o silêncio foi geral. Ela devia ter ficado calada, isso sim!, pensei. Povo fofoqueiro.

- Conta outra! - contradisse para não deixa-la ficar com a última palavra.

A vi caminhar ao encontro de um rapaz alto que achei ser conhecido. Apertei os olhos e reconheci. O Zezão! Aquele Mané que não desgrudou das garotas ontem! Ele babava ontem na Du e ainda por cima namora Bel. Entendi esse papo de cuidar dela. Agora me pergunto: dela e que me mais? FDP só podia ser ele ter passado o relatório a Bel, que fez questão de espalhar para a turma. Mulher ressentida é foda mesmo.

Ninguém falou mais nada, apenas me olhavam com aqueles risinhos frouxos na cara.

- O que foi? Nunca viram uma mulher amargurada, ressentida colocando tudo para fora?

- Bem, Bem... vai ter uma hora que a sua fonte vai secar, hein? - comentou Marcinha - Apesar de que, lindo como você é, tem muita água nessa nascente ainda.

Olhei para ela e pisquei.

- Você não me deixaria morrer de sede, né Marcinha?

- Sai para lá, ô! Se Marcinha for assumir um ficante, eu sou o primeiro da fila - para surpresa de todos, exclamou Fubá de uma vez, o que deixou a Marcinha e todos nós de queixo caído.

- Que isso, Fu? - ela perguntou.

Fubá ficou mudo e vermelho até na orelha. Eu? Tratei de levantar e deixar os dois. Mergulhei e nadei um pouco. Olhei a turma novamente e cadê? Somente os dois conversavam. Todos tinham vazado.

O vento aumentou e as nuvens se movimentavam com vontade. Resolvi pegar minhas coisas e tomar um banho. Após o almoço fiquei um pouco de papo com outra galera em frente ao refeitório.

Voltando para casa, eu passei pela pista de atletismo, à toa, por nada. Somente quis dar uma volta... E não serviu para nada mesmo, não havia quase ninguém. Quem iria correr ou caminhar com aquele tempo, onde parecia que a chuva cairia a qualquer momento? E começou mesmo. Prometia desde cedo. Agora caia forte, o que me fez diminuir a velocidade.

Foi neste instante que vi a Du com os patins nos ombros e andava calmamente na chuva. Devagar como se o dia fosse uma tarde de primavera e o sol brilhasse fraco.

Pensei em parar, mas ela estava do outro lado da pista. Podia contornar e oferecer uma carona. Nâaao! Ela iria molhar todo meu carro!

Puts! O que fazer?

Olhei a poltrona do lado já a imaginando toda molhada. Mas ela ali sentada do meu lado compensaria.

- Sim! - respondi. - Vou contornar!

Fui até a rotatória e voltei, parei do lado dela. Ela olhou para mim assustada com aqueles olhos negros e parecia um patinho amarelinho molhado.

- Venha! Entre aqui, eu te dou uma carona - falei.

- Obrigada. Eu molharia todo seu carro.

- Não tem problema. Depois seca - insistir.

Ela sorriu para mim. Juro que aquele sorriso fez até a chuva parar.

- Obrigada mesmo, mas não vou fazer isso com seu carro. Realmente estou muito molhada.

- Eu tenho toalha aqui, você senta por cima. Não pode ir para casa assim, vai se resfriar - falei, abri a porta e saí do carro.

- Eu moro ali na frente. Obrigada mesmo. - Sorriu e voltou a caminhar.

- Por quê? Você está com medo de entrar no meu carro? - perguntei. Ela olhou para trás e perguntou sorrindo.

- Deveria?

Olhei para ela de cima a baixo e respondi sincero.

- Acho que sim.

- Então melhor eu ir andando mesmo. Tchau.

Fiquei parado olhando para sua bunda, e seu jeito de caminhar. Entrei no carro e fiz o contorno novamente. Passei por ela e buzinei. Entrei no prédio sorrindo por dentro. Ao sair do elevador tinha um bilhete na minha porta:

"Gostou? Tenho mais adesivos. Quer colocar alguma coisa na sua porta? Posso te dar alguns." Maria Eduarda.

*****

*É uma atriz e produtora norte-americana. Ela alcançou reconhecimento internacional por interpretar Catherine Tramell, e sua bela cruzada de pernas, no thriller erótico: Instinto Selvagem.

**PNB, o famoso pé na bunda.

***É um brinquedo, boneco modelo, considerado muito bonito, que possui o corpo sarado e "perfeito". Ele é considerado o namorado da Barbie.

*****

Hum... Levante a mão quem já teve vontade de ver um safado, galinha e mulherengo se dando mal?

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Então esse capítulo é dedicado a todas vocês.

Até mais...
Esqueci de dizer uma coisa.
Adoro os comentários.
Estrelas...
Beijos
Lena Rossi

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