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Capítulo 26C - Conversa

Rafael

Conversa

Ela voltou para o quarto e eu continuava no mesmo lugar. Sentou de frente para mim com a cabeça baixa. Levantei seu queixo fazendo-a olhar nos meus olhos.

— Era minha mãe... — falou.

Eu queria detalhes de tudo que ela aprontou comigo. Quem sabia. Como se sentia. Mas ela tentou se levantar e eu não deixei. Segurei-a pelo braço e aproximei.

— Se você queria me deixar louco, conseguiu. Eu ficava com o maior tesão. E pior, ficava imaginando como você seria...

Aproximei e deitei-a na cama. Posicionei-a por baixo de mim. Ela não resistiu e me abraçou. Estava tão aliviado de saber a verdade e ao mesmo tempo com muitas perguntas na cabeça. Mas naquele momento, a sua boca, seu corpo e suas mãos em mim era o que mais me interessava.

— Maria Eduarda, — Ela me corrigiu. — desde o primeiro dia que te vi, eu me encantei com você.

– Pensava em me trazer para seu apartamento?

— Com certeza... — confirmei rindo.

Eu alisava seu rosto com uma mão, com o antebraço apoiado na cama para aliviar meu peso sobre ela.

— Depois iria me dispensar como faz com todas?

— Não sei te responder. Talvez. Pode ser, se nós tivéssemos ficado já de primeira e transado também. Não sei, pode ser que não... eu nunca gostei de uma pessoa assim antes, tolerei tantas coisas... — Virei na cama e deitei de costa, passei a mão no rosto e no cabelo. — Eu pensei várias vezes em não te procurar mais. Aquele lance da garota que quebrou minha casa, foi culpa sua.

— Minha? Por quê? Você traz uma vagabunda para casa e eu sou a culpada?

— Eu queria tirar você da minha cabeça. Fui ao shopping dar uma resenha, ela veio sentar comigo e papo vai e vem... nunca passou pela minha cabeça que era uma... — Olhei sem graça para ela. — Nunca paguei por sexo.

— Sei. Acho que se você cobrasse teria fila na porta do prédio.

— E você estaria em vantagem, podia furar a fila e entrar direto — falei virando de lado para ela —, mas neste caso, eu seria exclusivamente seu.

— Ãn tá. E que que fila você estava falando que eu poderia furar? — Ele tentou responder, mas eu evitei com os dedos em seus lábios. — Você é muito safado Rafael...

Virei em cima dela de novo.

— Eu era! Não sou mais, eu quero apenas você. Acredita em mim? – falei olhando em seus olhos.

— Eu tenho medo de acredi... — começou a falar.

— Não tenha! Sabe aquelas frases da Clarice Lispector? Elas me fizeram pensar muito.

— Sim. A mim também.

— Vamos começar do começo agora? Vai namorar comigo ou vou ter que implorar? — perguntei.

— Acho que se implorar um pouquinho eu vou gostar... — afirmou rindo.

Seus olhos estavam em mim, os meus nela. Minha boca procurou a sua que me recebeu sem travas ou medo. Eu pude sentir sua entrega. Coloquei minha mão no seu peito e seu coração batia forte, beijei seu pescoço, sua orelha voltei devagar no seu rosto.

— Eu quero fazer amor com você... mas quando você quiser e estiver pronta para isso — falei sendo verdadeiro.

Ela respirou fundo ficando de olhos fechados.

— Eu quero, mas tenho medo. É minha primeira vez...

Fiquei parado olhando-a. Reparando cada detalhe de seu rosto perfeito a espera que ela abrisse os olhos para me encarar.

Enquanto isso o meu coração estava na boca e eu já não tinha mais nenhuma saliva para fazê-lo bombear direito.

— Duda, abre os olhos. – Ela fez bem devagar.

— Eu por muito tempo acreditava nisto, mas depois... — Dei um sorriso. — Achei que tinha me enganado com você. É muito bom. Vamos começar devagar. Tudo bem? – Beijei sua boca varias vezes enquanto falava. — Posso dormir aqui com você?

— Dormir aqui? — perguntou assustada.

— Sim, poderíamos começar por dormir juntos. Apenas dormir. E sem você pensar em tirar proveito de mim. Tudo bem? — Apontei o dedo. – Durmo aqui apenas se você prometer. Promete?

— Rafa... Eu quero fazer amor com você. Não sei se vou me arrepender, mas quero que seja você.

— Você não vai se arrepender, eu não vou deixar. Para mim vai ser diferente, pois sempre transei, era sexo e mais nada. Agora não, vai ter algo mais: sentimentos.

— Eu não sei sobre isso, mas sempre pensei que quando fosse ter minha primeira vez, teria que ser com alguém que eu gostasse.

— Então você confessa que gosta de mim?

— Não seu bobo! Eu estou fazendo mais uma piada contigo.

— Maria Eduarda... Você não vem com mais nenhuma para cima de mim hoje.

Ela deu uma risada gostosa e eu tive que rir também, pois já imaginava o que ela estava pensando. O susto que levei, da proposta que achei que ela iria me fazer.

— Você realmente tem uma mente muito sacana. Veja até onde você foi! — exclamou.

— Claro! O que você queria que eu pensasse?

— Sei lá, menos tanta sacanagem.

— Não muda de assunto, mocinha. Você disse que gosta de mim. Então vai aceitar ser minha namorada, não quer me ver longe de você, mais o quê?

Ela colocou a mão na minha testa e falou:

— Febre você não está, mas é delírio puro! — rindo completou: — Você acha que vou te dar esse mole, rapaz?

— Eu vou! Estou doidinho por você! E o que você vai fazer com isso?

— Não sei – falou séria — eu nunca senti tantas coisas juntos assim por alguém. E tudo é muito bom.

— Vai ser mais que bom daqui para frente. Prometo. Vou buscar minhas coisas e já volto.

Saí do quarto dela e fui ao meu apartamento. Tomei uma água, peguei escova de dente um short e claro, camisinhas. Nunca se sabe.

Voltei e ela estava no mesmo lugar. Porém olhando o celular.

— O que foi?

— Veja isso!

"Filha, não transe com ele antes de nós conversarmos. Não confio em que seu pai te falou. Ele não me conta."

Gelei! Qual o significado daquela mensagem?
O que exatamente ela disse a ele?
Era melhor trancar tudo? Escorar as portas? Avisar o porteiro para não deixar ninguém subir?
E porque ela não me respondia?
E este sorriso no rosto dela?
Precisa de um espelho para ver meu rosto.

E no primeiro round 
fui nocauteado e agora?

Como vai ser essa luta?
Quer saber?
Lena Rossi

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