Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 21.D

Maria Eduarda
Preparo


Pela manhã quando saía para o balé, encontrei outro bilhete no meu vaso. Abaixei, peguei e abri para ler enquanto o elevador subia.

"Tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo, quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar a desorientação." CL

Rafael

Saí relendo, talvez uma dezena de vezes. O que ele queria com isso?

Passei uma mensagem para Bri e contei que recebera outro bilhete. Mandei a foto do papel para ela ler.

Bri: E aí amiga? Acho q ele n vai parar.

Eu: Será? Vou dar canseira nele.

Bri: E se vc desse uma chance?

Eu: Sei não!

Bri: Pelo menos vc o tira da cabeça se n der certo

Eu: Não é somente isso.

Bri: O q +?

Eu: Almoce comigo?

Bri: Onde? Estou na Facu

Eu: Aqui em casa.

Bri: Precisa ser mais cedo. Tenho monitoria.

Eu: Pode ser. Marque o horário. Venho do balé as dez.

Bri: Vou nesse horário p conversarmos antes

🦷

Assim que saí do banho, ela chegou com todo seu astral positivo.

— Qual o drama minha linda?

— Drama algum.

— Então o que está pegando? Andei pensado agora pela manhã. Acho que você deve dar um bom trato no Bem e ver o que é! O que você acha?

— Ah Bri, você não sabe qual meu maior problema?

— Então venha me contar. — Ela me puxou pela mão e sentamos no sofá.

— Eu não sei falar muito bem destas coisas, fico muito sem graça.

— Não precisa ficar. Você é virgem é isso? — ela foi direta.

— Pois é, você é melhor que eu em falar. Ele acha que sou experiente neste assunto, eu não sou, muito pelo contrário. E outra coisa, tudo dele é sexo. Não tem papo. Provavelmente ele vai querer transar comigo, tchau e bença.

— Tchau e o quê?

— Nada não! Coisa que minha avó fala. Eu quero dizer que ele nem liga para outra coisa, que é importante para mim.

— E se não for isso? Se ele quiser mais do que sexo, tiver mesmo apaixonado por você? Os rapazes dizem que sim.

— Eu tenho minhas duvidas, não é pelo que já aconteceu. Eu já escutei mais coisas que você nem imagina.

— Então vamos fazer o seguinte... — Ela segurou a minha mão. — É preciso descobrir as verdadeiras intenções dele. O que acha?

— Como vamos conseguir isso?

— Vamos começar pelos bilhetes. Onde está?

Levantei e peguei.

— Aqui.

— Vamos responder.

— Como? E o quê?

— É a Clarice não é? Ele deve gostar dela.

— Você acha? Eu tenho a impressão que ele achou na internet com um toque no teclado.

— Nossa Du, como você não dá um crédito para ele. Cadê seu notebook, vamos procurar.

Peguei o note e foi somente procurar o nome de Clarice Lispector e aparecer muitas frase, inclusive as dele. Peguei as duas e coloquei sobre a mesa.

— Já que ele gosta. Deve ter uma aqui que responde a dele. O que acha dessa? — perguntou.

— Claro que não. Ele vai se achar. Veja essa — Mostrei outra.

— Boa... Mas...

— ESSA!!! – falamos juntas e demos risada.

Eu escrevi a frase em um papel e marquei o blog também.

— Acho que tenho um envelope, vou procurar — falei e fui ao meu quarto.

Achei um amarelo e recortei uma folha do meu fichário e escrevi a frase, dobrei o papel e coloquei no envelope.

Almoçamos conversando sobre outras coisas e depois ela me perguntou se eu sabia que os garotos estavam brigados e que o Lim procurava um lugar para morar.

Contei a ela tudo que sabia. Que ficou de queixo caído tanto quanto eu.

— Eu sempre achei os achei lindos, os dois, mas opção é opção. Agora esse é babado. As meninas vão cair matando. Essa doutora que se cuide. Vai criar um mostro — Deu risada.

À tarde conversei com o Bil e falei que já sabia da história, deixei claro que estaria disposta a conversar e escutá-lo se quisesse.

— Obrigada minha linda, você é um amor, mas não sei se quero falar sobre esse assunto, pelo menos por enquanto.

— Tudo bem, eu respeito seu espaço, mas quero que saiba, pode contar comigo para conversar, desabafar o que precisar.

— Você é mesmo um amor. Não vou dispensar. — Abraçou-me e ficou um tempo.  — Muito obrigado.

Fiquei na biblioteca fazendo um relatório de estudo de caso com alguns amigos até um pouco mais tarde aquele dia.

Pela manhã, tinha molhado minhas plantas e saí. Tinha marcado patinar com a Bri muito cedo, porque não estávamos conseguindo horários durante o dia. Os nossos tempos livres eram os mais quentes. Então estávamos madrugando, depois iríamos estudar juntas. Tinha trabalho para fazer e muitas matérias para estudar.

Cheguei a frente do prédio à garagem abriu e o Rafa saia.

Engoli em seco, ele estava lindo de cabelos molhados. Fiz um "oi" sem sem e um movimento de cabeça que com a voz. E sabe o que ele fez? Aquele cara de pau teve a coragem de me mandar um beijo. Eu tive que rir da cara dele. Vontade não me faltou de mandar outro, mas me contive.

Sabrina e eu entramos rindo e falando dele no prédio. Um senhor que não era o Josué, se apresentou  disse que faria uns dias a licença do nosso porteiro.

— O que aconteceu? Ele não está bem? — perguntei.

— Ele viajou para conhecer o netinho que nasceu — respondeu sorrindo.

— Ah bom... Assim está bem.

Fiquei na expectativa de chegar ao hall do nosso andar. Teria mais um bilhete?
Sim!
Olhamos uma para outra. Peguei e entramos.

— Ele está romântico – conentou Bri enquanto eu lia.

"Sinto saudade de quem não me despedi direito, das coisas que deixei passar, de quem não tive, mas quis ter muito." CL

Rafael

— Sei... Veja isso — Passei para ela. — "Não me despedi direito"? Sei! "Quis ter muito"? Eu sei o quanto! Safado!!

— Ah... Confessa que gostou. É bonitinho isso.

— Vamos à dona Clarice de novo? Deve ter uma frase a altura para esse safadinho.

Procurando e lendo comecei a salvar algumas. A Bri mostrava umas e eu a olhava feio. Até que achei a perfeita.

Pretendia encontrar outro envelope amarelo, procurei em tudo, nada! Peguei de outra cor mesmo. Que salada de cores estava ficando. Mas tudo bem, os bilhetes dele nem envelope vinham. Escrevia sorrindo por dentro, gostaria de ver a cara dele em receber essa. Fechei e deixei a mesa.

— Vai falar que não está gostando... Somente olhar esse seus sorrisos já nota-se — observou.

— Penso na cara dele ao ler, como gostaria de ser uma mosquinha quando ele abrisse essa aqui. Se ele for um bom entendedor, vai parar por aí.

— Eu tenho uma ligeira impressão que não acabou ainda. E acho que você deve usar a outra frase, "aquela".

— Há, há, há... É ruim, hein!? — Depois de rir dela falei: — vamos estudar agora?

— Seu coração é duro, hein mulher! — exclamou rindo. — Vamos.

Na manhã seguinte, encontrei outro bilhete.

"Toda mulher leva um sorriso no rosto e mil segredos no coração." CL

Rafael

Entrei e escrevi uma que já sabia de cor, deixei separada, porque tinha gostado. E a Bri disse ser muito atrevida e mal educada e que eu não deveria usá-la.

"O bonito me encanta. Mas o sincero, ah! Esse me fascina." CL

Maria Eduarda

Passei uma mensagem para Sabrina dizendo as frases, a dele e minha resposta e conclui. Lembra que te falei que usaria essa? Ela respondeu em seguida.

Bri: Podia ter usado a outra... Dava certo também.

Eu: Depende de quem lê... Você está me saindo muito romântica.

Bri: É o amor...

Eu: Aproveita... Como "ela" nossa mais noca amiga diz: "...ser feliz me consome muito."

Bri: Exato. Por isto digo que vc perde tempo.

Eu: Bjs

Bri: Bjs

Coloquei o bilhete e fui para aula. À noite encontrei outro, assim:

"Abandone-se, tente tudo suavemente, não se esforce por conseguir – esqueça completamente o que aconteceu e tudo voltará com naturalidade." CL

Rafael

Ah é assim que ele pensa?

Se engana ao achar que meu coração amoleceu com esses versinhos... Eu sou boa... Mas quando sou ruim... Hum... Sou péssima.

"Nem sempre consigo perdoar. Não espere me perder para sentir minha falta. Não me deixe ir, posso não mais voltar." CL

Maria Eduarda.

Deixei para contar a Bri no dia seguinte, porque eu não queria que ela falasse que não podia usar aquela frase. Eu não queria voltar atrás.

Combinamos uma noite das mulheres. Pois elas contaram que os namorados iam jogar vídeo games na casa do Alan (Jacaré) e iam fazer um jantar.

Eu até disse que iria, ao apartamento da Joy, mas na hora desisti e inventei uma dor de cabeça e não fui. Não estava com vontade de escutar essas conversas de namorados. Podem pensar o que quiserem. Ciúmes? Era mesmo. Admito!

Elas viviam falando que a situação encontrava-se assim por que eu queria, mas o fato não era bem esse, tinha mais detalhes que elas não sabiam.

Não gostaria de está sentindo tudo que venho sentindo, queria ser totalmente indiferente a ele.

Eu já deixara um filme no ponto, caso ele chegasse com alguma fulana, iria contra atacar com um dos meus. E hoje eu iria esperá-lo chegar ao apartamento acordada. Igual mulher wue espera marido. Ah vou...

Cochilei no sofá, na hora que acordei já era bem tarde. Fui para cama sem pensar muito.

O final de semana chegava. Com ele a festa a fantasia. Ele iria e eu ia surpreender a todos com minha fantasia. Fechei os olhos e sorri.

Por essa eles não vão esperar.

— 1Boa noite Bem...

Boa noite...

Lena Rossi

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro