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Capítulo 19.A

Rafael

Acabou

Tentei fazer um papinho mel na boca, para não dizer que não conversei antes.

Na verdade, eu estava confuso, será que ela queria o quê? Ganhar tempo para me contar aquilo ou não ia falar no assunto. Ela estava tensa, desconfortável. O que acontecia?

— Rafa, eu preciso te falar uma coisa... – pronto ela vai falar que tinha um namorado e vai cortar o clima.

Pensei que era melhor não deixar que isso acontecesse. Ela tentou me afastar, mas não deixei, precisava dela e eu queria naquele instante. Não poderia esperar mais, estava doido de tesão. Era muito tempo sem transar por pensar nela e, em ponto de ebulição, não dava para conversar.

O que fazer para ela se concentrar em mim?

Depois de levantar e ir para cozinha beber água ela falou algo que me deixou puto da vida.

O que foi?

Que eu queria sexo e mais nada. Será que era unilateral o tesão entre nós?

Cheguei perto dela e não queria mais estragar as coisas.

Falei carinhoso, mesmo que fosse extremamente difícil me controlar. Tentei tocá-la, mas ela desviou de mim e voltou para sala, sentou no sofá.

Olhou para mim e foi muito clara. Mais clara impossível.

— Eu não vou transar com você!

— O quê? — Fiquei indignado. — Por quê?

— Porque não sei se é isso que eu quero.

— Fala sério, Duda? — Esfreguei o rosto com força.

— Estou falando agora, por favor! — Levantou a mão. — Eu gosto de estar com você, de te beijar... mas isso não significa algo a mais — disse séria e parecia até tímida. Ela retorcia as mãos e não segurava meu olhar. — você me entende?

— Não! Não te entendo. Eu quero passar o dia com você e transar sim. E não é de hoje! Faz tempo! — Fui sincero.

Afinal, era o que eu queria mesmo. Sou sim, safado, mulherengo, pegador, mas mentiroso e cínico, não!

— Pois então pode ir para seu apartamento — Levantou e abriu a porta. — Eu não sou assim como você pensa.

— E o que eu penso? Você sabe? — Agora jogaria na cara dela tudo que já tinha escutado.

Fechei a porta com força.

— Não sou como as garotas que você está acostumado trazer aqui! — ela falou e provavelmente queria jogar na minha cara a garota de programa daquele dia.

— Você é o que Duda? Fala! — enfrentei-a.

— Eu sou uma garota do interior que não costuma deitar no chão e transar com um cara safado igual a você! — Sua voz subiu um tom acima do normal.

Eu encostei-a na parede, segurei seu queixo com força.

— Você quer o quê? Uma cama macia? Um pedido oficial? Fale, porra!

Dei um soco na parede, precisava extravasar a raiva que sentia.

— Saia daqui, Rafa, por favor! — Desvencilhou de mim e abriu a porta novamente.

— Não! Eu quero saber tudo que você esteve mentindo para mim. A começar por não transar assim... como disse.

— Eu não contei para não ter você aqui dentro do meu apartamento nesta intimidade toda, entendeu?

— Não entendi! E quero entender — gritei — Fala! Eu tenho todo tempo para escutar o que você quer tanto falar.

— Não mais. Quero que você vá embora agora. Por favor — abaixou o tom, mas percebi que tremia.

Passei a mão no cabelo pensando o que fazer? Olhei bem para ela e falei devagar. Procurei por uma calma que eu não possuía. Já sabia que o clima acabara faz tempo.

— Tudo bem! Vamos acalmar e respirar fundo. Eu já disse que não quero brigar, podemos conversar se quer assim. Eu achei que poderíamos ficar juntos primeiro, depois conversaríamos — Respirei fundo a procura das palavras que me faltavam e que necessitavam serem as corretas. — Já te perdoei por esconder que morava aqui. Estou muito ligado em você, caramba, entenda isto! Quero você, mais que tudo. — Fui me aproximando.

Ela piscou os olhos várias vezes, parecia tentar entender o que eu dizia. Fechou a porta, desviou de mim e voltou ao sofá.

— Se está ligado, desliga! Sai da tomada. Puxe o fio. Porque aqui não vai rolar.

— Este fio já está desligado — tentei ser engraçado, mas ela nem deu confiança, o que me deixou mais irritado.

— Rafa, eu estou confusa, acho melhor... — Interrompi o que ela ia dizer quase gritando.

— Pode parar! O que é isso? Pare de joguinho! Você quer fazer o que comigo? Que eu te implore? É esse o seu jogo? — Seus olhos se arregalaram pareciam querer pular da órbita. — Esqueça então!

Andei de um lado a outro, precisava me acalmar para não dizer o que se passava na minha cabeça. Aquela gata que eu tantas vezes escutei miar agora queria me fazer de tolo. Quer que eu acredite que ela é uma mocinha de família e inocente? Eu estou doido ou é isso mesmo?

— Você deve achar que eu sou louco por sexo, gosto muito mesmo, mas aquele dia eu não sabia que aquela garota era um prostituta. Nunca precisei pagar por sexo. Sempre tive quem eu quis.

Ferrei tudo, pensei. Andei calado em circulo, depois peguei o resto da água que ela deixou no balcão e tomei.

— Não precisa representar, porra. Vamos parar com isso. Eu te quero e você também. Pronto! Sem complicações.

— Saia. Daqui. Agora! — ela falou devagar e não segurou mais o choro.

Percebi que lágrimas escorriam, mas ela permaneceu no mesmo lugar, intacta, parada, uma estátua.

Fiquei sem ação. Odiava ver mulher uma chorar.

— Você não escutou? Eu mandei sair! — falou sem me olhar.

— Se eu for...

— AGORA!! — gritou e segurou a cabeça entre as mãos.

Sai do apartamento batendo a porta. Entrei no meu emputecido.

— O que essa garota acha que é?

Cansei!

Para mim chega!

Peguei uma garrafa de água na geladeira e tomei a metade. Fiz posição de jogá-la na parede. Parei com ela no alto. Olhei para a parede para a garrafa e mudei de ideia.

Vontade não me faltou, juro!

Coragem sim, pois extravasaria meu ódio. Mas pensar que seria eu mesmo a limpar depois, me fez mudar de ideia.

Gritar podia. Dei uns berros de raiva e soquei a parede.

Puts!! Fiquei com a mão doendo.

Entrei no meu quarto e deitei na minha cama, a mão latejava. Pelo menos agora eu tinha outro lugar que doía, além do coração partido.

— O que eu fiz de errado?

Essa pergunta não saia da minha cabeça.

O quê?

Fiquei deitado olhando para o teto. Repassei os acontecimentos várias vezes.

Mais tarde e mais calmo me arrependi de tudo que falei.

Lembrar dos seus olhos assustados partia meu coração.

E a sua família. O pai é a mãe me trataram tão bem... puta merda.

Não devia ter falado daquele jeito com ela.

Em momento algum ela mencionou o lance do outro namorado.

E eu deixei? Não!

Mas, será que ela iria falar? Não... Era nítido sua vergonha em contar. Seria isso? Ou ela viria com aquele papo mole...

"Sabe Rafa, eu tinha um namorado que eu transava feito uma louca. Agora que nós terminamos, eu quero ir devagar para não sofrer de novo..." ah... Faltou falar ainda, "meus queridos pais nem sabiam dele, acham que sou uma santa."

Eu pensava e na minha cabeça até fazia voz de mulher. Pode uma coisa dessas? Realmente eu ficava casa horas mais doido. Doidinho da Silva.

— Será que ela chorava ainda?

Levantei fui à parede e tentei escutar alguma coisa. Nada! Já fazia um tempo que eu não escutava mais barulho dela. Antes, até a televisão mais alta ou ela no celular eu escutava. Agora que pensei nisto. Ela estava mais quieta já fazia um tempo.

— Droga!! – andei de um lado a outro. Peguei a chave do carro e saí batendo a porta. No hall, olhei a porta dela. Tudo quieto.

Entrei e saí novamente batendo a porta outra vez. Ela não saiu. Chamei o elevador.

Fiquei na dúvida se batia lá. Não, não vou me rebaixar e pedir desculpa. Ela ficaria se achando. Afinal, eu não fiz nada de errado. Fiz?

— Que se foda! — falei e fui embora.

Liguei para o Filé.

"Fala Bem!!"

— E ai? Qual é a boa?

"Vai ter sessão de cinema no clubinho do departamento agora à tarde. Vamos?"

— O que vai ser?

"Sei não! A Bri convocou uma galera. É um filme feito pelos estudantes, dizem que ficou legal."

— Ah! Eu sei o que é. Achei que fosse filme mesmo.

Entrei no carro, e transferi a ligação para o Bluetooth.

"Você está onde?"

— Saindo de casa. Vou a algum lugar para almoçar, você já almoçou?

"Passa aqui que vou junto."

— Estou indo. Preciso conversar. Vai me escutar sem zoação?

"Claro! Pode ter certeza."

— Já chego aí. Até

Desliguei e em vinte minutos estávamos sentados num restaurante no centro da cidade.

— O que tem rolado, Bem?

— Cara, nem te conto — comecei a falar.

Contei os últimos acontecimentos. Desta vez, ele me escutou e tentou me ajudar. Falou bastante e eu escutei.

Na sua conclusão, eu quem errara. Isso porque, eu não contei o que escutava do outro lado. Ela com o namorado.

Ela continuaria com fama de santa, porque isso eu não iria desfazer. Afinal, mesmo puto com ela continuava interessado. Difamá-la não era minha intenção. Então fiquei quieto nesta questão. Também não havia mal algum ela ter um namorado e fazer barulho, a raiva minha é ela não querer fazer o mesmo comigo.

— Bem, pense que ela é caloura, saiu de casa para morar fora pela primeira vez. Pode ser que esteja a fim de sair com vários e não querer compromisso.

— Eu acho que é o contrário. Ela quer que eu assuma um compromisso sério. Eu até estou disposto a isso, mas aquilo não desenrola. A cada vez que acho, vamos ficar de boa, a coisa vira e acabamos brigando. — Passei a mão no rosto e concluí: — Tem hora que penso em puxar o fio da tomada e acabar com o jogo.

— Eu e a Bri ficamos várias vezes, você lembra? Fomos ficante por muito tempo, antes de ser fixante. E agora somos namorados mesmo. E te confesso, estou adorando.

— Eu não queria namorar sério por um bom tempo ainda, mas sei não... se ela quiser, eu tô topando e a fim de ser um cara sério — falei e comecei a rir. Tenho certeza que o Filé não se aguentava mais e caiu na risada. — Até eu acho engraçado me escutar falar deste jeito.

— Cara, é mesmo, mas dizem que um dia até o mais mulherengo regenera. Deve ser sua vez. – Ele bateu no meu ombro. — Na nossa idade meu pai já tinha se casado e meu irmão estava a caminho. Ele adora falar isso. Tudo para eu também tomar juízo.

— Sua mãe deve estar dando graças a Deus que sossegou o periquito. As preces dela estão sendo atendidas.

Ele pareceu envergonhado e riu.

— Acho que sim. Adoro minha morena, e o periquito tem ficado feliz.

— E você acha que eu não percebi? — perguntei rindo com ele.

— Nós, os "terríveis", totalmente apaixonados!

Fiquei sério. Será?

— Que medo, cara! Será que estou preparado para ficar nesta condição?

— Um dia tudo tem que vir a acontecer. Antes agora que mais cedo. Pelo menos já aproveitamos e farreamos muito. Você não acha?

— Verdade.

— E aí, vamos ao cinema? Prestigiar a rapaziada.

— Fazer o quê? Preciso ver gente e esquecer minha dor... — dramatizei.

No final da tarde, quase noite, cheguei ao apartamento e não resisti, bati a campainha e esperei.

🦷🦷🦷

Oi galera...

O trem esquentou e pegou fogo. Quem está certo nisto tudo? 

Ela vai fazer o quê? Vocês têm ideia?

Conte para mim?

Comentem... eu adoro saber a opinião de vocês.

Espero.

Abraço

Lena Rossi

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