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Capítulo 18.A

Rafael

Quero saber

Ela ficou me olhando e não disse uma palavra. E aqueles olhos... Pareciam tão assustados e tão inocentes.

Agora eu já sabia que de inocente ela não tinha nada.

— Vai falar? – insisti.

— Agora não! – falou num sussurro.

— Mas quando? Você acha que sou um palhaço? Vou esperar até quando? Na minha formatura?

— Rafael, prometo que converso com você, a hora que quiser, mas não agora, por favor! — Olhamos em direção de seus pais  eles nos observavam. — Meus pais me espera.

O seu desespero era nítido. Afinal, eles presumiam que a filha era a inocência em pessoa. E eu sabia que não era verdade. Muito pelo contrário...

— Tudo bem. Vou te dar esse crédito. – Começamos a andar. Coloquei minha mão nas suas costas e continuamos saindo.

— Tudo bem? – perguntou sua mãe, olhando para mim e depois para ela.

— Sim, claro — respondi – Maria Eduarda me convidou para sair com vocês e eu dizia que provavelmente desejam uma noite só em família.

— Imagine Rafael, você é bem vindo. E se minha filha convidou, é nosso convidado — falou o pai.

Seus olhos queriam pular para fora e, eu ria por dentro.

— Então eu aceito Maria Eduarda, — Virei meu rosto para encará-la. — O seu convite continua de pé?

Eu tenho certeza que ela queria me matar. Tive vontade de rir da sua cara, a irmã mais esperta veio e nós abraçou.

— Que legal! Claro que está, não é mesmo? Duda disse que talvez você tivesse outro compromisso e não poderia ir. Que bom que vai, então vamos? Estou morrendo de fome.

— Vamos rapaz! Você deve ser melhor em conhecer uma boa churrascaria que a Maria Eduarda. Ela não conhece nada! — falou o pai.

— Opa! Conheço as melhores! Quer dizer, confiam no meu gosto? — tentei ser o mais simpático possível.

— Se você disser que vai nos levar em uma churrascaria de primeira, sim — afirmou o pai.

— Ah pai, prefiro uma pizzaria, ou uma cantina de massas... Churrasco agora a noite é pesado — choramingou a Carolina.

— Bem, eu também acho — apoiou a mãe.

Estranhei a mãe chamar o marido de Bem ali na minha frente. Quase falei: "você acha meu amor."

— O que você prefere, filha? — Olharam todos para Duda. — Hoje a noite é sua.

— Para mim tanto faz. O que vocês quiserem – resmungou ligeiramente irritada.

— Dudaa... Pizza... Canelone... Conchilone... Espaguete... – rindo falou a Carolina e fechou os olhos com as mãos em sinal de prece.

Que carinha safada essa menina possuía. Não me engana, quanto mais agora que sabia irmã de quem era, que nem tinha cara para isso!

— Tudo bem, vamos deixar a churrascaria para outro dia, tudo bem, pai? — perguntou sem entusiasmo.

— Você que manda filhota. Aonde vamos, meu rapaz? — perguntou-me o senhor Alfredo, sem parecer decepcionado, e eu tive que pensar rápido.

— Vocês me seguem? – perguntei e olhei para Duda – Alguém vem comigo?

A mãe, que eu não lembrava mais o nome, comentou alguma coisa, mas a minha atenção concentrava na resposta da Duda. O nome do pai era fácil, pois era o mesmo do meu mestre e professor.

— Alguém poderia ir comigo. Vamos Duda? — repeti.

— Vai com ele, filha! — falou a mãe.

— Eu? Ah não, vou com vocês.

— Vamos! Eu vou junto! Deixa os "veios" namorando... – riu e comentou a Carolina.

— Pronto decidido! Vamos nós e seus pais nos seguem. Pode ser, senhor Alfredo?

— Sim, claro, mas sem Senhor, por favor – pediu ele animado.

Entramos no carro e dei partida, o silêncio prevalecia, parei na saída do estacionamento, ficamos os aguardando. Duda não abriu a boca para dizer nada. Então puxei conversa com a sua irmã.

— E você, estuda o quê?

— Entrei no ensino médio, não vejo a hora de sair de casa também.

— Já sabe o que vai fazer?

— Ainda não! Este ano eu preciso decidir se quero continuar com o balé e seguir carreira profissional. Tenho teste para o Bolshoi em março. Vou esperar para ver o que vai acontecer.

— Você vai para a Rússia? – perguntei admirado – Veja, seus pais estão vindos.

Ela riu de mim e explicou que em Santa Catarina havia uma escola que era a única fora da Rússia e foi falando...

Saímos em direção à pizzaria. Olhei para Duda e perguntei:

— Você não quis seguir a carreira de balé, por quê? Não me venha dizer que não levava jeito.

— Não queria balé como profissão. Adoro dançar, mas por prazer — respondeu seca e sem me olhar.

Percebi que ficou vermelha e sem jeito. Não entendo essa menina. Será que ela queria enganar a quem? Pode ser que era daquelas meninas que somente se soltava em quatro paredes. Safadinha... Até que tudo isso ficava divertido, pensei comigo, e sorri por dentro. Vou deixá-la um pouco desconcertada essa noite. Então falei:

— Essa noite vai ser interessante.

Assim que falei seu rosto virou para mim.

— Vamos combinar uma coisa? Você nos deixa na pizzaria e vai embora. Digo que recebeu uma ligação e preferiu outro compromisso. Meus pais vão entender.

— E perder uma noite agradável com sua família para uma pizza? Por quê? Não tenho compromisso. Essa noite reservei apenas para você, meu bem — falei calmo e tranquilo.

— Por favor, Rafael, nós conversaremos depois, eu já te prometi. – Desta vez seus olhos suplicavam.

Fiquei olhando para o caminho que estávamos fazendo e pensando na proposta dela.

— Não! Eu vou junto. — suspirei e afirmei: — Fique tranquila, não vou colocá-la em nenhuma situação difícil, prometo.

— Oie!! O que acontece aqui? — perguntou a irmã.

Ficamos calados. Deixei que ela respondesse, assim ficaria a seu critério o que dizer.

— Carol, eu converso com você depois — acrescentou em seguida: – ele está bravo porque não contei que éramos vizinhos.

Pronto! Assunto encerrado. Até chegar à pizzaria ninguém falou mais nada.

Eu estava atento ao pai delas atrás de nós, para não perdermos deles. Diminuía no sinal e esperava para sair.

Sentados e com cardápio a mão, olhei para ela por trás do cardápio e mandei um beijinho. Ela deu um sorriso parecendo relaxar um pouco. Pedidos feitos e bebidas servidas, fiquei no guaraná para mostrar responsa. O Senhor Alfredo passou a chave do carro para mãe e pediu um chope. Minha boca encheu de água, mas mantive minha condição de motorista responsável.

— Maria Eduarda, você foi atrás da autoescola? — perguntou a mãe.

— Ainda não. Preciso ver isso. — Tomou do suco e completou: — Esse semestre não tem aulas pela manhã, vou aproveitar.

— Faça isso filha. É muito importante ter o documento.

— Duda vai ganhar um carro? — perguntou a irmã.

Todos olharam para o Alfredo a espera de sua resposta.

— Eita! Calma, ainda não. Você precisa, filha? – .

— Não! Acho um absurdo quem mora tão perto ir para faculdade de carro — respondeu, mas não olhou para mim.

— Esta é uma indireta para mim — comentei rindo —, vou mesmo! Morro de preguiça. Mas já andei muito, é bom vocês saberem. Ganhei meu carro ano passado. Já pedalei bastante por essas ruas também.

— Verdade? Tem bicicleta ainda? — perguntou Duda interessada.

— Tenho, está lá na garagem. Por quê?

— Por nada. Pensei que já teria "despachado-a" — Fiquei olhando-a, estranhei seu modo de dizer despachado. Senti certo dúbio sentido naquelas palavras. Mas achei melhor deixar passar.

— Gosto muito de exercitar, às vezes uso para ir correr ou ir à academia — Cocei a cabeça rindo. — Não fiz isso esse ano ainda, mas vou fazer.

— Ãn rã... — ela disse rindo – Você faz bastante exercício.

Aí não! Eu prometi não deixá-la em situação embaraçosa, mas achei que essa promessa fosse dos dois lados. O que ela queria insinuar? Afinal, nos dois exercitamos. Isso!!

— Você também, né? — Percebi que quase engasgou e seu sorriso sínico sumiu da boca.

— Sim, ela faz balé e diz que patina muito ainda, não é verdade filha? — perguntou a santa mãe da inocência.

— Bastante. E nesses últimos dias mais que o normal.

— Mais alguma atividade? — perguntei maldosamente.

— Não, nenhuma! — respondeu e perdeu o sorriso.

Tomou papuda?, pensei.

E depois disso a conversa mudou com a intervenção do Alfredo, até que a pizza chegou.

O silêncio foi geral, até que a Carolina falou:

— Tudo isso era fome? – todos riram.

— Verdade, esse silêncio delatou todos nós — Alfredo concordou rindo.

Meu celular tocou, eu abri, olhei e desliguei na hora. Ele tocou de novo, percebi que iria insistir, estão desliguei o aparelho.
Era a Carolíngua. Vou ter trabalho, pensei.

— O que o senhor faz? – perguntei. Uma pergunta clássica que todos os "veios" gostavam de responder.

— Tenho um escritório de contabilidade. Sou contador... De "causos" – Deu risada. Provavelmente essa devia ser uma piada interna da profissão, pensei e ri também.

— Deve ser uma profissão muito boa. — Entrei na brincadeira.

— Sim... Eu montei um pequeno escritório com um amigo assim que formamos na escola técnica. Depois fizemos faculdade e hoje temos um escritório modestamente interessante. Recentemente fiz outra graduação.

— Advogado. Papai não é fraco não! Colocou muitos garotões no bolso, passou na OAB de primeira — explicou a Carolina.

— Parabéns senhor Alfredo, pelo que sei não é fácil – comentei o que o deixou todo orgulhoso.

— Pois é! Eu me surpreendi com o resultado, nesta altura da vida, não tinha essa pretensão. Fiz o curso de direito por almejar mais conhecimento nas causas trabalhistas dentro do escritório. E uma coisa puxou a outra... Estou eu aqui formado em direito depois de velho.

— Velho nada, pai! Eu já te falei, para estudar não tem idade — exclamou Duda e precisei concordar.

— Isso mesmo, ela está certa. E o senhor é muito novo — completei.

— Se você continuar me chamando de senhor, vou me considerar muito mais velho. Tenho 47 anos.

— Desculpe, vou tentar parar seu Alfredo — Ele olhou feio para mim. — Doutor Alfredo, melhorou?

Coloquei minha mão na mão da Duda por baixo da mesa e ela logo tirou e me olhou atravessado.

Terminamos a pizza e ao saírmos, o seu pai já tomara alguns chopes e realmente a mãe foi dirigindo, mas disse a Carolina:

— Filha, venha comigo agora, assim me ajuda a acompanhar o Rafael. Maria Eduarda vai com ele, tudo bem?

Duda engoliu em seco e ficou sem fala, não disse nem sim, nem não. Eu ajudei.

— Beleza! Pode deixar, vou devagar. — Coloquei minha mão nas costas da minha linda Dudinha e a conduzi para o meu carro. Minha vontade era beijá-la ali dentro do carro assim que entrei, me contive, mas falei:

— Eu quero te beijar ainda hoje, como vamos fazer?

— Não vamos fazer nada! Isso não vai acontecer.

— Claro que vai. Eu não posso esperar nenhum dia a mais. — Ela me olhava assustada. — Como você quer que eu durma sabendo que você está "do outro lado"?

— Quem esperou até hoje pode muito bem esperar mais um dia — falou muito firme.

Cortou o assunto.

— Acontece que eu não sabia onde você estava. E agora sei. E não durmo sem seu beijo, garanto.

— Veremos!

Ela ficou quieta e não respondia mais minhas perguntas.

Até a entrada do nosso apartamento fiquei pensando em como segurá-la comigo, foi então que me lembrei da vasilha dela que estava em casa, a do bolo de cenoura.

— Duda, pegue sua vasilha que está aqui, venha, por favor.

— Deixe, depois você me entrega — respondeu rápido e seus pais já entrava e se despediu de mim.

— Boa noite Rafael, obrigado pela sua companhia.

— Eu que agradeço, foi uma noite muito agradável. — Olhei para Duda e disse: — Vou pegar sua vasilha.

— Tudo bem, eu espero aqui. — Sua irmã entrou e na porta fez sinal para nós aproveitarmos.

Foi minha deixa para puxá-la para meu apartamento e beijá-la desesperadamente. Pressionei-a com meu corpo na parede, beije-a e ela retribuiu na mesma proporção. Eu sabia, ela também me queria e louca para agarra-se a mim.

— Preciso ir — sussurrou — a go ra...

— Eu não gostaria que fosse... pensei na sua boca na minha essa noite toda, mas vai... e sua vasilha?

— Você não achou.

— Isso é bom, você pode voltar para buscar. — Puxei-a mais uma vez e beijei-a de novo.

Assim que fechei a porta queria buscá-la novamente. Saber que ela se encontrava tão perto e longe de mim, fez meu amigo ficar nervoso. Era melhor tomar um banho para dormir.

Assim que liguei o celular apareceu um milhão de ligações da Carolíngia, mensagens de voz e escrita.

— Pronto! Estou ferrado! Essa garota parece não ter noção. Apertei o botão.

"Bem, Bem... você vai ter que ser muito bonzinho comigo para desculpar desse bolo. Me liga que vou te contar como."

Melhor não dar notícia e bloquear o número. Pensei. E foi o que eu fiz.

🦷

Escutei movimento no hall logo cedo, abri a porta e o pai da Duda levava as malas ao carro e disse que iria a padaria, fui com ele. Tomamos um café juntos. Ele contou que as meninas dormiam e a mãe estava cozinhando algumas coisas para deixar para Duda. E que eles iam embora às dez horas. Ele estava perdendo parte congresso que ajudou a organizar na associação comercial. Chegaria para o encerramento.

Voltamos para o prédio. Contei que iria estudar com uns amigos durante a tarde. Despedi dele e mandei um abraço para a filha e sua esposa.

Pouco depois das dez da manhã eu permanecia com os ouvidos colados na porta e olhava pelo olho mágico. Vi eles se despedirem. A Duda desceu com eles, mesmo depois de abraçarem tanto. Fiquei andando de um lado a outro até vê-la voltar e entrar no apartamento.

Assim que ela entrou, eu toquei a campainha e tapei o olho mágico.

Ela abriu a porta e nem dei tempo para pensar, já a peguei nos meus braços e fui logo a beijando. Com um chute fechei a porta.

Segurei-a e puxei-a para mim. Passei a perna entre suas pernas, dando-lhe uma rasteira, coloquei-a no chão, em seguida deitei sobre ela.

Minha boca queria tanto estar na dela que me deixava sem poder pensar. E a vontade que ela retribuía me dava certeza que esse sentimento era recíproco.

Beijei todo o seu rosto. Segurei suas mãos acima da cabeça e desci os lábios pelo pescoço. Passei os dentes no seu maxilar causando-lhe arrepio. Vi seus pelos eriçarem, o que me causou mais tesão. Eu a queria por inteiro, e agora sabia que podia tê-la. Na certeza, do seu desejo por mim, coloquei minha mão por baixo da sua blusa e comecei a levantar. Foi aí que o negócio ficou estranho, ela me parou e falou:

— Espere! Não é assim! Precisamos conversar.

🦷🦷🦷

E essa é hora de conversar?

Eu tenho certeza que você pensou isso. Acertei?

Então me conta...

Beijos... Lena Rossi.

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