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Capítulo 16.A

Rafael

Dando um tempo

A manhã de sexta chegou radiante. Fui para a faculdade no horário da primeira aula. Tal qual o dia anterior, ignorei a todos e fiquei na minha, mas na hora do almoço não teve jeito de não conversar com o Filé. Ele veio sentar comigo.

— Cara, você ficou bolado mesmo! Eu já te pedi desculpas pelas brincadeiras. Somos parceiro ou não?

— Eu que te pergunto, Filé! Somos? Parceiro é para todas as horas. E você, quando precisei o que fez? — perguntei irritado.

— Cara, eu te juro, achei que era trole seu!

— Uma coisa é a gente zoar junto da galera. Agora, eu te liguei para contar algo mais chegado que aconteceu. E você? — Olhei-o firme e sério. — Lembra quando você estava a fim da Sabrina? Pense no que eu te falei. Pensou? Pois é! Te zoei? Eu te levei a sério. Tudo tem um limite, cara! — Ele ficou olhando para minha cara pensativo. Após um tempo falou:

— Desculpa aí, cara! Eu não consegui entender que você estava apaixonando pela Du de verdade.

— E quem disse isso? — perguntei.

— Depois de tudo isso que você armou por causa da minha brincadeira, se não for amor, não existe mais paixão nesta vida.

Fiquei parado. Olhar fixo nele e pensamento acelerado. O olhava desacreditado.

Será que eles estão certos? Segunda pessoa a falar que estou apaixonado. Pensei na Du, aquele sorriso lindo, aquele olhar tímido e penetrante... Senti que comecei a sorri.

— Pode ser que esteja certo. E o quê eu faço com isso? Ela não me quer.

— Cara! — Ele coçou a cabeça. — Não é fácil para ela. Pelo jeito é muito certinha, inexperiente e com toda sua fama... Já viu! Fica com medo de somente ser mais uma na sua lista.

— O que você sabe mais dela? – fiquei curioso.

— Pouca coisa, a Bri esconde o jogo, mas ela está a fim de você, porém muito receosa. Nunca namorou e pelo jeito é muito quietinha e caseira. Bem diferente das peguetes que você está acostumado.

Sorri por dentro, por fora continuei sério e comendo. Tinha que chegar mais cedo no ambulatório e fazer um trabalho com as crianças antes dos atendimentos. Eu dei ideia, agora não poderia pular fora.

— Vai comigo? – perguntei ao filé saindo do restaurante.

Ele começou a escrever no celular.

— A Bri ficou de passar aqui, mas não chegou ainda. Espera um pouco. — Ligou para ela.

— É melhor esperar, senão ela é capaz de ter outra dor de dente — comentei.

Ele começou a falar rindo para mim. Fez sinal para eu esperar.

Olhei meu celular e percebi mensagem da minha mãe. Sentei no muro para ler.

"Combinado. Sairemos daqui a pouco. Cuidado na estrada. Te amo."

"Blz" – respondi.

Fechei os olhos para pensar no mar, naquele vento morno e ar salgado.

Ao olhar de volta para o Filé minha linda chegava junto com a Bri. Tinha o semblante triste. E seu olhar sem o brilho de sempre. Fui ao seu encontro e dei um beijo no seu rosto. Fiquei olhando para ela, conferi o relógio, então peguei a sua mão e puxei-a um pouco.

— Recebi sua mensagem ontem. Precisamos conversar. Gostaria de explicar e... — Aproximei dela que me olhava sem dizer nada. – eu...

Segurei sua nuca e beijei-a. Ela segurou em mim com uma mão apenas, aproximou mais, retribuiu o beijo na mesma proporção. Encostei minha testa na sua e sorri.

— Estou muito a fim de você, Du. Nem sei te dizer o quanto. Estou com medo desta sensação. Então se eu fizer algo errado ou que você não goste. Por favor, me fale! Não corra. Eu sou intenso mesmo. Mas quero ficar você. Porém, não sei como fazer isso.

— Vamos Cara! — Filé me chamou.

Eu abri os olhos. Situei. Sonhava acordado. Levantei da mureta, olhei para todos os lados.

— Cadê a sua Bruchinha?

— Bri! — corrigiu ele — A Bri ficou presa numa aula de alguma coisa. Ela ajuda na monitoria de prótese e com o atraso vai direto hoje.

Fomos para o ambulatório. No caminho eu pensava se tinha coragem de falar aquelas coisas para ela. Capaz dela rir na minha cara. E dizer:

- Você está de 'brincation' comigo!

🦷

Seis da tarde, terminamos os atendimentos. Vazei direto, nem fui jantar para não perder tempo. Poderia chegar antes de escurecer por completo, pois, final do horário de verão os dias eram mais longos. Com sorte ainda hoje daria um mergulho ao mar. Minha mochila já estava no carro. Daria uma parada, comeria alguma coisa numa loja de conveniência em algum posto do caminho.

Fui escutando músicas românticas, viajando literalmente. Pensei cada coisa com minha linda, que se ela soubesse correria de mim até no Oiapoque ou Chuí.

Na hora que parei no posto, resolvi mandar uma mensagem para ela. Nos meus devaneios ela me disse que ficou esperando um retorno meu. Melhor não facilitar. E se ela conhecesse alguém no fim de semana? Poderia acontecer? Este pensamento me fez ter vontade de voltar.

— Não! Lembre-se do que seu velho falou Rafa, "mulher gosta de um chega pra lá de vez enquanto". Será?

— Tudo bem! Até segunda eu aguento.

Cheguei.
De frente para praia fiquei olhando o mar de dentro do carro. Desci e estiquei o corpo. Peguei meu celular e tirei uma foto. Mandei para ela.

Recebi uma mensagem de volta.

Du: Hum... Senti o cheiro do mar. Bom final de semana.

Eu: Vai sair? Posso te ligar mais tarde?

Demorou um pouco a resposta.

Du: Pode ligar. Mesmo se eu estiver na rua te atendo.

Danada. Estava pensando em sair.

Eu: até + bjs

Du: bjs

Fui para o apartamento. Encontrei um recado dos meus pais, eles já tinham chegado e foram ao supermercado. Tirei a camisa, coloquei um short. Abri a varanda e fiquei ali sentado com o olhar e pensamento longe, tomando uma água.

Meus pais chegaram com várias sacolas para nosso jantar.

— Meu querido, que saudade. — Veio mamãe toda derretida para me abraçar. Papai deve ter dado uma chamada nela. — Chegou tem muito tempo?

— Não... Uns quinze minutos. — Abracei-a de volta e em seguida o meu pai. – E aí seu Eduardo, beleza!

— Ainda não, mas vou ficar daqui a pouco quando essas cervejas fiarem bem gelada. Que tal fazer um campari para nós? Trouxe suco de laranja.

— Só se for agora! — falei indo preparar.

— Vou montar uns aperitivos — falou mamãe indo para a cozinha.

— Notícia do Renato? — perguntei somente por perguntar.

Meu irmão estava na Irlanda e eu tinha falado com ele há dois dias.

— Conversei com ele hoje cedo, está adorando o curso. Disse que a Irlanda é um lugar que todos nós temos que conhecer. Sua mãe acha que esses seis meses podem durar o ano todo se ele conseguir prorrogar.

— Também não duvido. Ele disse que é o lugar que mais se bebe e se beija na boca — falei rindo e sendo repreendido pelo papai.

— Fale baixo, sua mãe fica pirada se escutar isso. Toda vez que fala com ele, são as mesmas recomendações. Cuidado com as bebidas, mulheres... — Olhou de lado. — Já vem ela... Então ele está adorando. Diz que quer dar uma volta por vários lugares antes de voltar.

— Mudou de assunto Du, somente por que eu já vinha?

Ao escutar mamãe, me caiu a ficha o porquê estranhava chamá-la de Du.

Vamos brindar? — Levantei o copo. — A família!

— Saúde!! – Brindamos.

Foi um fim de semana ótimo em família. Peguei estrada de volta as seis da manhã de segunda e antes das oito encontrava-me em sala de aula.

Estava com tanta vontade de ver a Duda, que chegava a doer no peito. Sim, eu resolvi chamá-la assim, porque após escutar minha mãe chamar meu pai nos últimos dias, sabia que futuramente não daria certo.

Na sexta à noite quando liguei, ela parecia manhosa e já deitada. Disse que não passava muito bem. Ao perceber que fiquei preocupado, disse: "coisas de mulheres". Fiquei aliviado por ela está em casa e com cólica, assim não sairia de casa. Repreendi meus pensamentos do mau. Deixei claro que também não iria sair, pois o final de semana seria com meus pais.

Mandei várias fotos para ela, sábado e no domingo. Fiz questão de tirar uma selfie com mamãe e lhe enviei.

Mandei uma mensagem no intervalo dizendo que queria vê-la. Ela retornou e disse que estava ensaiando, depois a tarde teria aula e voltaria para fazer marcação de palco numa dança geral.

Cheguei ao anfiteatro à noite e não a encontrei.

Tentei ligar, mas o telefone estava fora de área. Não era possível ficar sem vê-la o dia todo.

Mais tarde tentei ligar de novo e nada. Caixa postal.

Terça-feira, dia todo e nada. Encontrei com a Bri e ela disse que a Duda se encontrava toda enrolada com os ensaios para o festival, mas sabia que ela estaria às três horas no anfiteatro do departamento. Pois teriam uma "janela" e iria aproveitar para ensaiar, assim não precisaria ir à noite.

Era minha oportunidade. Entrei no salão e uma música começou a tocar. Estranho, pois não achei de total desconhecida. Lembrei-me da vizinha, ela gostava de escutar esse gênero.

Sentei quieto e totalmente hipnotizado com a cena que vi. Duda, dançava na ponta dos pés. Linda... Flutuava, não dançava. Naquele momento parecia ser outra pessoa. Sua graça e leveza foram me deixando cada vez mais encantado. De repente, ela deita no chão. Ao se levantar estava sob os patins, onde saiu deslizando e dando voltas, de repente para no centro do palco dá um salto e começa a girar, girar, girar e girar. Como um peão solto da cordinha...

E sem diminuir o ritmo para de uma só vez numa posse final. Não consegui ficar quieto. Levantei e comecei a aplaudir. Ela me olhou fixamente, depois de um tempo sorriu.

Demorou um pouco e veio já trocada de roupa.
Caminhou devagar até mim. Nossos olhos não se desgrudaram por nenhum segundo. Ela parou, deixou a bolsa cair ao chão e me beijou. Nesta hora, confesso, fiquei sem ação, não esperada sua atitude. Quando ela quis recuar, eu a puxei para mim com força e mostrei o tamanho da minha saudade. Queria ficar ali beijando o resto da tarde.

Está bem...
Confesso querer outra coisa, como deitá-la ali naquele chão e... Mas já estava de bom tamanho, ainda mais partindo dela. Segurei firme seu "rabo" de cavalo e soltei seus cabelos. Apertei seu corpo no meu.

Segurei com as duas mãos seu rosto e beijei, seu pescoço, seus olhos, sua boca de novo. Olhei-a nos olhos e com um nó na garganta, falei:

— Sonhei com esse beijo, mas confesso, nem cheguei perto, foi muito melhor.

— Também gostei — sussurrou com um sorriso para mim —, mas preciso ir. Tenho mais uma aula.

— Posso te esperar? — Percebi que ficou pensativa. — Vamos conversar e ficar bem?

— Estamos bem. Vamos esquecer aquele dia, — Sorriu e completou: – pelo menos uma parte.

— Tudo bem. Falamo-nos daqui a pouco. Também terei aula.

Saímos abraçados do departamento. Nossas aulas eram em prédios diferentes. Depois de mais um beijo deixei que ela se fosse.

Fui para sala de aula com um sorriso pregado no rosto. Pedi licença e entrei, já tinha começado, o professor dava explicações, olhou para mim e falou:

— Boa tarde, senhor Rafael, melhor atrasado que não comparecer, verdade?

— Sempre! Sem dúvida, senhor Noronha.

Olhei para Filé que já digitava no celular. No instante seguinte o meu vibrou.

Filé: o q é esse sorriso no rosto?

Eu: ñ é da sua conta. Kkk

Filé: Viado, conta aí?

Eu: mais tarde...

Guardei o celular.

— Senhor Gustavo seria muito se eu te pedisse para largar esse seu celular? — perguntou o professor — Obrigado.

Ao final da aula o professor deu um estudo de caso sobre um assunto que eu estava gostando muito: Odontopediatria pré-clínica, para ser entregue na próxima aula, que seriam dois dias depois, e pior em grupo de três.

— Galera, que tal se fizermos agora? — perguntou Jacaré — formamos nós três?

— Tudo bem. — respondeu Filé, — E tu? — Olhou para mim.

Puts! Queria encontrar a Duda. Fiquei sem saber o que responder.

— O que foi Bem? Compromisso? — perguntou Filé.

— Esperem um pouco. — Saí da sala e liguei para ela. Demorou a atender.

— Oi.

— Onde você está?

— Dentro de sala ainda, posso te ligar depois. Vai demorar aqui.

— Ok. Estou fazendo trabalho, acho que vamos para biblioteca.

— Tá bom — respondeu e desligou.

Hum... Ela estava estranha. Acho que falava escondido em classe.

Voltei à sala e eles já olhavam o material e discutiam o assunto.

— Tudo bem. Vamos para biblioteca? — perguntei e já me preparava para juntar minhas coisas.

— Achamos melhor ficar por aqui, não vai ter mais aulas — respondeu o Jaca.

🦷

Estávamos com fome ao terminar o trabalho. Olhei à hora e se apressássemos pegaríamos o RU aberto para o jantar. No caminho liguei para Duda. Caiu na caixa postal, mas havia uma mensagem dela.

"Não te achei na biblioteca e não quis te atrapalhar. Conversamos depois. Tenho trabalho para terminar."

Mandei de volta.

"Quero te ver hoje ainda. Onde mora?"

🦷🦷🦷

Pronto!
E agora?
Ela vai falar? Será que acaba esse segredo hoje? Já está passando da hora, não acham?

Acaba com esse mistério ou continua?

Comentem, votem... eu adoro!!!

Beijos

Lena Rossi

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