Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 15.A

Rafael


Sumir

Depois de uma noite muito mal dormida, resolvi que precisava dar um tempo. O que fiz foi muito perigoso. Meu pai sempre me alertou sobre essas coisas. Aquela mulher com cara de anjo poderia ser muito pior. Eu realmente fiquei assustado. Tudo isso por que queria ficar livre daqueles pensamentos obcecado pela Du.

Precisava saber lidar com a minha derrota. Levar um fora poderia ser um aprendizado. Afinal, nem sempre se ganha. Do mesmo jeito que acontece na vida pessoal as coisas acontecem no profissional.
Ser dentista poderia me dar uma vantagem de ser autônomo, mas eu precisava ter competência para ter pacientes, senão teria que trabalhar para alguém.

Pensei em pegar estrada e dar um tempo na casa de praia dos meus pais. Então lembrei: "ser um bom profissional" e para isso precisava assistir às aulas e fazer meu atendimento no ambulatório. Que era em plena sexta feira à tarde.

Respirei fundo e decidi enfrentar a situação.
Fui para a aula. Mas de uma coisa já sabia: queria distância de todos. Inclusive não ia mais procurar a Du.

Passei a manhã evitando os amigos e respondendo o mínimo necessário. E de "saco" cheio de escutar: o que está aconteceu, Bem?
Ou gracinhas do tipo: ele está de TPM.

Terminou a última aula, eu vazei. Almoçaria e iria para casa, porque não tinha aula à tarde. Precisava focar e dar uma boa revisão em toda matéria dada, não havia estudado nada ainda.

Peguei o carro e saí. No trajeto percebi um papel preso no vidro pelo limpador de parabrisa. Olhei, reparei e papel pensando quem poderia ter deixado. Parei no sinal, tentei puxá-lo acionando o
limpador, mas não deu. Tive a impressão que no final, na assinatura a letra começava com 'D' ou seja, Du.
Será?
Ao cruzar a avenida para chegar no prédio, o papel voou com o vento. Parei o carro e comecei a procurar.
— Onde ele foi parar? — perguntei-me.

Fiquei ali uns minutos a procurar, igualmente um idiota faz.
— Puta merda, quem nos dias de hoje deixa um bilhete no carro? — xinguei — Seria muito mais fácil uma mensagem de whatsapp, um torpedo e até ligar, afinal celular é um telefone!

Parei.
Pensei bem na minha situação ali parado a caça de um papel que nem sabia o certo de quem era, me senti um verdadeiro idiota.

— Quer saber, que se dane! — falei para o vento — Foda-se!

Minha semana estava uma merda mesmo, um papel a mais ou a menos não iria me ajudar em nada.

E se acaso fosse dela mesmo duvidava que seria para um convite, ou um pedido de desculpa, uma trepada? Muito menos.

Entrei no carro e fui!

Cheguei no apartamento, tirei a roupa, liguei o ar e cai na cama. Merecido descanso, afinal minha noite foi um caos.

Acordei mais tarde com as energias renovadas, mas com um estado de tristeza nunca sentido. Encontrava-me de baixo astral. Entrei na cozinha, peguei um suco e olhei a caixa. Peguei o bolo e sentei na sala para comer. Uma delícia.

Ontem nem isso tive coragem, com certeza não ia passar na minha garganta.

Precisava fazer alguma coisa, retribuir o gesto de carinho que ela teve comigo.

Coloquei uma roupa e saí. Quando voltei trazia sacolas e mais sacolas. Ir ao supermercado e abastecer a casa era uma tarefa que eu não gostava de fazer, mas era preciso.

Peguei um bloco e comecei a escrever. Amassei e joguei fora, um, dois, três... Que saco! Vou fazer no notebook.

Depois de um tempo, passei a limpo, fui até a porta do lado e deixei a caixa com minha carta. Por que foi isso que virou, as poucas palavras iniciais que seria um bilhete.

Voltei e abri meu bloco de notas no computador e comecei a estudar.

Pensei nas crianças da sala de espera e comecei a escrever um artigo com essa ideia. Com isso, fiquei o resto da tarde estudando e montando o projeto que precisava fazer neste semestre.

Durante esse tempo meu celular deu vários apitos, mas ignorei todos eles.

Precisava ter um momento sozinho. Não queria ver ninguém e nem conversar. Podia até parecer coisa de "criança birrenta", a verdade era mesmo!  Eu me sentia incomodado e chateado com tudo.

Fiquei inquieto por um tempo, apartamento pequeno não tinha muito o que fazer.
Liguei para minha mãe.

Nossa que novidade é essa? — perguntou de cara — Precisa de dinheiro?

— Poxa vida, até você! — exclamei chateado — Tchau então!

"Calma Rafa! Estou brincando com você," — mudou a voz, senti que ficou preocupada — "o que está aconteceu?"

— Estou carente e preciso do colo de minha mãe.

"Você tem que concordar comigo, que é estranho você me ligar assim, a essa hora, ainda mais para pedir colo..."

— Tudo bem mãe. Esquece. Tchau. – desliguei.

O meu celular começou a tocar e não parava. Era ela, olhei e falei para o telefone.

— Agora quer saber né?

Então recebi uma mensagem dela.

"Rafael, atenda esse celular agora!"

"Pode deixar, curo a minha tristeza sozinho."

"Eu pego o carro e chego aí antes da meia noite, se você não atender esse telefone agora!"

O aparelho tocou de novo.

— Fala mãe!

"Filho, o que é isso? Deu para fazer birra nesta altura da vida?"

— Vai passar sermão agora? Eu desligo de novo e dessa vez até o aparelho.

"Rafa o que aconteceu? Estou preocupada. "

— Não sei mãe. – Fui para o quarto e deitei na cama. – Hoje eu estou com uma tristeza embutida. Acordei assim, sem vontade pra nada. Pensei até ir para a casa de praia. Mas não posso perder aula. E tenho atendimento amanhã à tarde, senão teria ido.

"Rafa assim você me deixa preocupada. Quando começou isso?"

— Ontem e mais específico hoje.

"Aconteceu alguma coisa que levou a isso?"

Eu não poderia contar sobre a garota de programa. E nem que fui roubado dentro de casa por aquela filha da puta. Ou melhor, a própria puta.

— Mãe, se eu contar uma coisa, você promete que não vai rir e nem tirar uma comigo?

Fale filho, estou ficando aflita.

— Estou a fim de uma garota e ela não quer nada comigo, tomei um belo PNB.

"O quê? PNB!! O que é isso?"

— Pé na bunda — falei baixo e com vergonha.

"Rafael Andrade Faria Avanzo!! Você quer me dizer que está com dor de cotovelo e me deixa aqui nervosa achando que você estivesse começando com depressão? Tenha paciência!"

— Obrigado, mãe. Era tudo que eu precisava ouvir. Valeu!! Não liga, pois não vou atender, tá bom? — desliguei.

Puta merda, por que é tão difícil uma pessoa aceitar que posso ficar triste? Todo mundo até agora vem tirar uma comigo! Até minha mãe!

O telefone começou a tocar e a chegar mensagens. Eu ignorei ao perceber que era ela. Olhei o aplicativo de mensagens e havia um monte. Dei uma geral e quase não acreditei quando vizualizei o nome Du na tela.
Abri na hora.

"Oi Rafael, desculpe o outro dia. Fiquei nervosa e pode ser que te interpretei mal."

Eu fiquei ali só aquela mensagem.
Por fim sorri.
Meu coração abriu de novo.
O sol abriu e começou a brilhar dentro do apartamento levando minha tristeza embora.
Olhei a hora que ela enviou a mensagem. — Logo depois do almoço.

O que iria fazer? Ligar? Não! Ela precisava sentir falta de mim, pelo menos um pouco. Mais tarde passaria uma mensagem, iria fazê-la sofrer iguala mim. Sentir minha falta... apesar de que, ela passou bem mais cedo, já poderia mandar uma resposta.

— Que inferno!!

Minha mãe não desistia e não parava de ligar!

— Mãe, eu não quero falar mais. Dar para parar de ligar? — falei  com raiva e alterado — Eu não vou falar com você.

— Rafa! – Era meu pai – Filho não desliga.

— Oi pai. É você? Não reparei o número.

— O que está acontecendo? Sua mãe me ligou quase chorando, disse arrependida de não ter te escutado. Converse comigo?

— Ãn... Ô pai, pode deixar, resolvo aqui — Na verdade, eu começava a me sentir melhor. E como dizer que ela tinha razão?

— Não! Preciso saber o que te incomoda, pode ser até algo simples, mas quero te escutar e te ajudar.

Então abri meu coração para ele. Contei tudo. Desde a primeira vez que vi a Du na minha frente. E por fim, falei da garota de programa, mas somente depois que ele prometeu não contar para mamãe.

— Filho! Eu sinto muito, mas vou te dizer o que penso. Você está apaixonado.

— O quê?! – Abri os olhos e sentei na cama. – Por que diz isso?

— Pense comigo? Quando uma garota ficou na sua cabeça desse jeito?

— Acho que nunca.

— Quando você teve que correr atrás de mulher?

— Hum... Sei lá, que desse trabalho assim... Não sei... Acho que também nunca.

— Pois é filho... eu já tive sua idade e fazia sucesso assim como você. Era bonitão, conquistador e tudo era muito fácil. Até que surgiu uma garota que não me quis. A princípio, eu nem liguei. Pensei: Se ela não me quer, tem um monte que quer. Sabe o que aconteceu?

— Ãh... Não!

— Eu também não queria mais ninguém.

— E aí?

— Eu casei aos 24 anos com essa garota.

— Encorajador você, hein!

— Não estou dizendo que você vai casar cedo assim. Mas talvez seja hora de sossegar esse seu periquito aí.

Dei risada dele.

— Valeu, pai! Estou melhor. Foi bom falar com você.

— Se precisar, sabe que pode ligar a qualquer hora — enfatizou —, por qualquer coisa. Às vezes, podemos achar que é "besteira", mas trocar uma ideia a gente pensa melhor.

— E o que você acha? Ligo para ela ou deixo mais um pouco?

— Passe uma mensagem, deixe-a na dúvida agora. Quer ir para praia mesmo?

— Vamos?

— Podemos nos encontrar lá. O que acha?

— Seria muito bom, preciso de um pouco da maresia.

— Combinado! Vou conversar com sua mãe mais tarde, depois te ligo.

— Falô paizão. Até mais!

Levantei e fui comer. Sentei na sala e pensei: será?
Eu apaixonado? Lembrei dos seus beijos, aqueles olhos meio fechados e ela entregue nos meus braços.
Puta merda. Eu sorria feito mané.
Deu um frio no estomago.
Ferrô!

Mais tarde fui no quarto e trouxe a TV e montei meu vídeo game e comecei a jogar.

Nem sem por quanto tempo fiquei ali matando e morrendo.

Desliguei tudo e desmontei no sofá. Será que a vizinha tinha chegado? Perguntei-me.

Abri a porta. A caixa não estava mais. E se batesse lá? Hum... Seria uma boa. Levantei os braços e cheirei. Eca. Achei melhor tomar um banho antes de bater a porta dela.

Saí do banho, escutei-a conversar com alguém. Não entendi o que falava. Puts! Dancei.

Tem alguém com ela. Será que brigavam? E se depois rolasse sessão reconciliação? Era só o que me faltava. Dormir ao som de alguém se dando bem.
Meu menino ia querer brincar e teria que contentar com minha ajuda. Uma mãozinha amiga. Cheguei perto da parede para escutar.

"Pensei nisso, neste exato momento, por quê? Não posso?"

Era somente a voz dela. Devia ser por telefone. Menos mal, talvez não tivesse lepo lepo.

"Posso pensar o que eu quiser! Posso fazer o que eu quiser!"

Gritou.

"Sou livre!!"

Puts! Briga mesmo!

— Isso aí gatinha. Não dá mole! Somos tudo filha da mãe mesmo.

Parei e pensei: Somos não! Ele é! – consertei minha linha de pensamento.

Cheguei mais perto e encostei-me à parede, porque ficou tudo em silêncio. Veio outro grito histérico e ela começou a chorar em seguida. Fiquei morrendo de dó.

O que eu faria?

Vou lá conversar.

Será? Mas isso seria invasão à sua privacidade. Era como falar com todas as letras que eu escutava tudo do lado de cá.

Vou ou não?
Fiquei bolado pensativo e andando pelo quarto.

— Vou! – decidi.

Saí do quarto. Cheguei à sala percebi que estava de toalha na cintura, voltei no quarto e o som estava mais baixo.

Troquei de roupa.

Vou e aí? O que eu falo?

🦷🦷🦷

Será que vai rolar?

É hoje que eles se conhecem?

Ou melhor, ele fica sabendo quem é a vizinha? 

Sabe nada inocente...

Beijos

Lena Rossi

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro