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Capítulo 10.A

Rafael

Confuso 

Ao entrar no apartamento, eu estava puto da vida. O que aquela garota achava que era? A última cerveja da geladeira? A última gota d'água do deserto? A última fatia de pão? A última virgem? Hum...

Será?, cocei a cabeça, agora pensativo. Se fosse ela estava certa de ficar com medo de mim.

Mas será? Ela tem quantos anos? No mínimo dezoito. É linda, gostosa e inteligente... Se ela for, até penso em perdoar. Ah, o Filé vai ter que descobrir isso, ah se vai.

Tirei minha roupa, liguei a TV e o ar. Precisava acalmar minha cabeça para dormir. Peguei meu celular para dar uma olhada em que a galera falava. Detesto ficar na rede, mas tem certas coisas que um homem não pode ficar de fora. Precisa ficar sempre antenado. Como diz: "satelitizando." Naveguei um tempo até que o sono bateu. Percebi o Filé por ali também. Então perguntei:

Eu: conseguiu + informis?

Ele: – ñ

Eu: nem se é ou ñ

Ele: – ñ

Eu: inútil. A Bruxa ñ abre o bico?

Ele: Bri ou Sabrina p vc. Ñ

Eu – pressiona ela, cadê o poder desse "filezinho"

Ele: na mão hj Abandonado

Eu: junte aos bons.

Ele: nem tanto
Quer saber quantas dei hj? kkk

Eu: vai se fuder

Ele: ñ da, ela foi embora kkk

Eu: vazei

Desliguei para não estressar mais.

O Filé estava muito engraçadinho. Gozadinho, em todos os sentidos. FDM!

🦷

Acordei cedo e fui para a faculdade.

Tive que escutar piadinhas. Lógico que meu PNB, ou seja, pé na bunda estava na boca da galera. Provavelmente será o assunto do ano, se não dizer do século. O bom e sempre Bem foi rejeitado na festa e largado na porta do cinema. Isso tudo no mesmo final de semana.

Éh de morte!

Mas deixa, ela vai pagar os juros na minha cama. Pensei rindo e pior, acordei o coitado que estranhava o clima pesado e de seca.

O professor falava sobre cirurgias e cuidados no pré-operatório. Extração total e procedimentos. Eu então comecei a viajar... "ela sentada na minha cadeira do consultório com a boca aberta para mim. Uma blusa coladinha e com um decote valorizando aqueles faróis acessos querendo me ver. Aquelas lindas pernas cruzadas debaixo de uma minissaia. Eu ali somente com o jaleco apontado para ela. Então pergunto: aplico minha anestesia nesta boquinha?"

— Responde, senhor Rafael! – Escuto o professor falar meu nome.

— Ân? O quê? Puts!

Eu ali com um sorriso bobo no rosto e todos me olhavam.

— Desculpe Nogueira, eu me distraí. O que foi que perguntou?

— Isto eu percebi. Se vier assistir aula então situa, cara! Pensa o quê? Nas morenas do fim de semana? — perguntou ele, pronto para começar dar aquelas "lições" que adorava.

— Não professor, é na loira que não teve no final de semana — explicou Fubá e, todos deram risada.

Olhei para ele rindo e retruquei:

— A gostosa da Marcinha pode me consolar a qualquer hora.

Ele fez um sinal de mão para mim. Sim, mostrou o dedo do meio e eu? Mandei um beijo para ela que ria logo à frente dele.

— Opa, opa!!! Vamos deixar suas vidas sexuais fora das salas de aula. Retornamos aqui, que é o que interessa neste momento — falou o professor encerrado o assunto.

Assim seguiu a aula e eu me esforcei para não vagar mais.

Na hora do almoço fui sozinho para evitar mais trolagem. Já entornava o caldo.

Quase terminava de almoçar. Quem aparece e senta na minha mesa? Ela! A Marcinha.

— Está precisando de consolo, Bem? — perguntou manhosa.

— Sempre! — respondi, coloquei mais comida na boca e rindo para ela.

— Você sabe que não precisa ficar carente, posso contar nos dedos uma dúzia para te consolar e te aliviar em trinta segundos.

— Vai me aliviar em trinta segundos ou fazer a contagem?

— Bem, Bem, Bem... Você mais que ninguém sabe que trinta segundos não dá nem para o começo de conversa. Como diz o mestre dos livros, Paulo Coelho*, no mínimo 11 minutos.

Soltei uma risada da cara dela. A Marcinha era uma figura. Sempre bem resolvida em todas as questões. E falava de tudo e sem meias palavras. Já era tão minha amiga que eu não pensava mais em sacanagem com ela. Mas pelo o jeito não era o que o Fubá pensava.

— Pelo jeito o Fubá está apaixonado?

— E você acredita?

— Por que não? Até o Filé está!

— Naaao!!! Verdade? É aquela do cabelo Joãozinho?

— A própria. Conhece?

— Somente de passagem. – Achei estranho, ela mudou completamente a fisionomia. — você acha que é sério?

— Sim, por incrível que pareça, ele me disse que de agora em diante vão ser fixante.

— Puts! Essa eu não esperava ouvir hoje.

— Por que, Marci? Algum interesse a mais?

Ela disfarçou com um sorriso forçado, mas depois não segurou e abriu o jogo.

— Sim, eu gosto dele faz tempo. Mas ele nunca me levou a sério. Sempre o lance ficou de uma noite. Mas fazer o quê? Essas coisas, a gente não comanda.

— E o Fu? Sem chance? — perguntei.

— Que vida essa nossa, não? Fubá que gosta de mim, que gosto do Filé, que gosta de outra. Ainda bem que você gosta de todas. Feliz es tu! — Ela me encarou, respirou fundo e levantou. — Bem, já que você me deu a notícia da semana eu vou vazar.

Levantei também com minha bandeja, e no caminho encontramos com o lindo casal entrando para almoçar de mãos dadas e sorridentes.

— Fala aí, Bem! — Filé me cumprimentou, bateu e apertou a minha mão e ele deu um beijo na Marcinha. — Já estou sabendo que orbitou na aula do Nogueirão hoje?

— Pior que essa galera, é só virose — beijei a Bri e perguntei: — Soube o que aconteceu com a Du ontem?

— Acho que nada. Não tive com ela hoje ainda. A Du almoça em casa e temos aula somente a tarde.

Pensei em pedir o número do celular dela, mas me segurei, precisava não mostrar tanto meu interesse.

— Ok! Vou dar um role. Até mais.

Ao saímos e notar a Marcinha muito quieta, perguntei:

— O que foi? Ficou de bug?

— É. Nem dá para fingir que não reparei no amor dos dois. Estão de boa mesmo. Parece que o Senhor Gustavo realmente encontrou sua parceira. Sei reconhecer aqueles olhos e sorrisos.

— Santa Apolônia protetora dos dentistas, como você é bem resolvida! Te invejo. Eu ia querer matar os dois.

— Querer eu até quero! Mas vai adiantar? Lembre-se sempre Rafael, amor, paixão a gente não impõem a ninguém. Simplesmente acontece. — Beijou meu rosto e foi embora.

Ela me deixou com aquela frase na cabeça. "Amor, paixão a gente não impõem a ninguém. Simplesmente acontece."

Fui para casa depois dessa. Melhor tirar um cochilo para enfrentar as aulas da tarde. Tinha tempo de folga ainda

Abri a porta do elevador, quase não acreditei no que vi. Minha porta se encontrava adesivada com notas musicais em forma de espiral. Ficou show! Mega mesmo. Fiquei olhando por um tempo. Então toquei a Campainha da porta do lado. Esperei. Nada! Toquei de novo. Nada! Entrei, pequei um papel e escrevi, coloquei na porta dela. Olhei de novo a minha e em seguida entrei.

Coloquei meu celular para despertar e deitei. Fechei os olhos e fiquei me lembrando daquele beijo. Aquela boca, aqueles olhos negros...

🦷🦷🦷

*Referência ao livro do autor Paulo Coelho: Onze minutos.

Se deu mal 'senhor acha que pega todas'.

Gostaram?
Pedem mais então...

Lena Rossi

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