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Capítulo 1.B


*Pronto! Agora você vai conhecer a Maria Eduarda

Ano Novo. Casa Nova

Passar no vestibular aos 18 anos era maravilhoso. Morar fora de casa e sozinha não havia como explicar a sensação.

No princípio da um medo, confesso, depois esse medo se transforma em euforia. Mas tudo isso tem que ser bem controlado para que seus pais não percebam que você não vê à hora deles irem embora. Dar tchau e partir.

E você poder dizer: "enfim só!"

Deitar na sua cama – detalhe – agora tenho uma de casal somente minha. Não que eu estivesse pensando em dormir ali com alguém, mas era uma possibilidade.

Até chegar aqui neste momento, não foi de tudo maravilhoso, porque a princípio ficamos em um hotel por uma semana antes das aulas começarem. Eu, meu pai, minha mãe e minha irmã caçula de 14 anos. Precisava fazer matrícula e arrumar uma casa para morar.

Na faculdade encontramos vários folhetos que oferecia vagas para meninas em repúblicas na cidade. Pegamos vários desses papeis e fomos conhecer. Minha mãe ficou feliz, coitada ela achou que seria muito fácil e eu teria boas companhias.

Nossa primeira república era uma casa antiga de três quartos, sala e uma "micro" cozinha. Moravam cinco meninas e queriam mais uma para dividir o último quarto, assim ficariam duas meninas em cada quarto. Havia apenas um banheiro e na porta um papel colado com uma escala para uso na parte da manhã e noite. Uma geladeira vermelha e antiga ocupava quase a cozinha inteira. Para que mamãe entrasse, eu e papai tivemos que sair primeiro. Os quartos não havia armário, alguns tinham caixotes que serviam para guardar as roupas dobradas. O outro uma "arara", dessas iguais de loja, com cabides onde as roupas ficavam penduradas. No outro quarto nem entramos, porque tinha um aviso na porta para não perturbar. Meu pai logo se despediu e disse que qualquer coisa entrava em contato.

Graças a Deus, eu pude respirar aliviada quando mamãe respirou profundamente e disse:

— Coitadas, como conseguem estudar naqueles quartinhos?

Segunda república nem chegamos a entrar direito, pois logo de cara soubemos que era uma república mista. E no folheto não dizia nada.

Terceira república era tão longe da faculdade que nem saímos do carro.

A quarta ficava num condomínio fechado de apartamentos que eu gostei de cara. Havia quadras de esportes e uma área verde bonita. Quando entramos no apartamento uma pessoa nos atendeu, digo pessoa por que não dava para saber se era homem ou mulher. E como no folheto falava de república feminina, nós estranhamos, digo nós, por causa da cara que minha mãe e minha irmã fizeram, o que não deveria ser diferente da minha. Afinal também poderia ser o namorado de alguém da casa. Mas não! Era uma das moradoras. As companheiras, mais duas, não eram muito diferentes. Sem preconceito, mas elas eram muito estranhas, não combinava em nada comigo.

Foi constrangedor sair daquela casa e dizer aquelas palavras: "qualquer coisa entrávamos em contato".

No carro, minha mãe comentou:

— Meu Deus!! Pelo que estou vendo você vai demorar mais dez anos para fazer faculdade!

— Por isso que o mundo está do jeito que está —retrucou meu pai.

Eu me encolhia no canto do carro sem saber o que pensar, por um lado era meu sonho cursar uma faculdade, de outro ficava assustada com os ambientes.

Dois dias depois, estávamos fazendo matrícula e a Carol, minha irmã, viu um anúncio e trouxe um panfleto no qual entregou para meu pai. Dizia assim: 'Invista em você! More no que é seu por cinco anos sem pagar aluguel. Depois venda seu apartamento e monte seu consultório. ' Em seguida o endereço.

Descobrimos que o prédio era perto da faculdade e com apartamentos de um quarto. Papai ligou e marcou para irmos ver.

A noite ele fez várias contas e chegou à conclusão que se fosse bom o apartamento era um ótimo negócio.

E deu certo.

O apartamento era uma graça, o quarto era espaçoso, com armário embutido, uma suíte na verdade. A cozinha não era grande, mas inteira planejada com todos os armários, um balcão a dividia para a sala, que era grande, claro em relação ao apartamento. Podia fazer dois ambientes; jantar, desde que a mesa fosse pequena e sala de televisão, com um sofá, também pequeno. Além de ter uma pequena lavanderia e um lavabo.

Depois de acertar a compra e os documentos, voltamos para minha cidade no fim de semana, onde meus pais compraram tudo que eu fosse precisar.

Com isso, na primeira semana de aula, viemos com a mudança e eles deixaram minha nova casa linda.

Era um sossego, provavelmente conseguiria estudar bem em casa. Fiquei sabendo que teria um vizinho, o antigo dono disse ser um rapaz muito quieto, estudioso e que devia estar quase formando.

Para tranquilidade dos meus pais o prédio havia porteiros, câmeras e seguranças por 24 horas.

Eles foram embora chorando e eu fiquei sorrindo por dentro. Feliz da vida de morar sozinha.

Na segunda semana, eu escutei barulho no apartamento do vizinho. Ele devia ser bem quieto mesmo, pois era a primeira vez que percebia ter alguém do outro lado.

Num desses dias, no meio da semana, eu me trocava para fazer uma corrida, sete horas da manhã, escutei como se fosse um miado. Pensei, ele tem um gato!

— Que bonitinho! Falei.

Em seguida os miados aumentaram e se tornaram gemidos. Foi aí que me toquei o que realmente acontecia. Ri sozinha, escutei mais um pouco e fui fazer meus exercícios.

Assim que voltei, entrei no meu quarto e o silêncio voltava a reinar ali.

Antes de tomar banho resolvi ler o material da aula do dia anterior. Então escutei de novo os miados e gemidos. Aproveitei para tomar um banho e depois acabar de colocar as louças da cozinha no lugar.

A vida sozinha poderia ser muito boa. Mas alguns incômodos pode vir a atrapalhar os planos d Maria Eduarda. Sabe qual?

Um vizinho mulherengo.
Mas ela tem um plano. Quer saber qual?
Aguarde...

Até mais.

Lena Rossi.

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