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Semeando

   O sol entra pela janela me acordando. Sento-me na cama e percebo que sou o único que ainda estava dormindo, porque consigo ouvir a voz de cada um. Levanto, mudo minha roupa e desço as escadas indo até à cozinha. Encontro com Inie e Ana, que já estavam prestes a sair.
- Olha quem levantou! - Exclama Inie ao me ver - Bom dia. Estamos indo caminhar um pouco, vem com a gente?
   Afirmo com a cabeça, logo os acompanhando. Inie segura uma cesta de frutas em seu braço e nós caminhamos comendo algumas delas. Eu escolho um tucumã e vou comendo ele durante nossa caminhada. O silêncio reina. Ana está distraída com as águas do rio e Inie me observa, provavelmente querendo falar algo. Fico um pouco envergonhado, corando levemente. 
- Eu fico te olhando e pensando como é sua vida... Lá do outro lado. - Ele diz com um pouco de timidez.
- Não é bom como... - Eu começo a dizer enquanto mastigo a fruta, mas percebo a falta de educação e engulo tudo para continuar. - como aqui. Na verdade, vocês tiveram mais facilidade pra me acolher do que a minha própria família. - Digo pensativo, olhando para o horizonte. - Além da minha avó, claro. - Eu falo com uma lembrança melancólica pelo nosso afastamento, mas ainda assim solto um sorriso de lado, pois sua imagem me representa muito.
- Imagina... Ninguém nem perguntou por qual pronome você prefere ser tratado. Eu não gosto de julgar o livro pela capa, mas ainda bem que acertaram. - Diz Inie ainda com um pouco de receio. - Aqui também existe dificuldade para serem neutros comigo. Sabe, nem tudo que reluz é ouro... É arriscado dizer que aqui é melhor. - Ele solta um suspiro após a frase. Pelo visto viver aqui é tão cansativo quanto lá.
- Como assim? Sobre se referir a você, realmente é um caso sensível. - Digo receoso pelo assunto delicado. - Mas ainda assim, aqui vocês têm toda essa fartura e são bem unidos.
- Olha, pode parecer uma coisa e ser outra. As pessoas aqui guardam muitas coisas e às vezes só... Explodem. Quando isso acontece, ouro nenhum nos salva. - Inie diz e morde uma maçã quando termina.
- É verdade. - Ana entra na conversa, logo soltando um suspiro triste. - Sempre quis conhecer o outro lado do rio, acho que teria mais verdade que aqui, mas... - Ela diz olhando em meus olhos, logo desviando o olhar novamente para as águas. - Sempre tive medo do que poderia acontecer.
- Nós que tínhamos medo! - Eu exclamo um pouco alto. - Existem grandes lendas sobre monstros e bruxas por aqui, mas eu nunca acreditei, precisaria ver para crer.
- Você é corajoso, mas talvez as lendas sejam verdadeiras. - Inie diz num tom irônico, então todos nós rimos.
- Não posso opinar. - Eu respondo à brincadeira - Porém, lá até que é sim, interessante. Temos nossas festas e modo de viver único, mas ainda assim poucas condições boas de vida. - Digo olhando para Inie.
- É, imagino como seja difícil. Mas, aqui... É diferente. Devíamos ser bem felizes, né? Temos tudo. - Inie diz pensando. - Mas ainda assim parece que não atingimos a totalidade, sabe? Mal me sinto pertencente daqui. Isso tudo é demais pra mim... - Diz e morde a maçã novamente, pensativo. - Para nós. - Fala após engolir o pedaço da fruta.  - Existe tanta coisa que eu queria conhecer, mas dizem que é loucura sair daqui, falam que "já temos tudo". - Finaliza a frase com um suspiro longo.
- Eu concordo. Queria conhecer outros lugares e viver de verdade. É como se nossos sentimentos e relações aqui fossem falsos, entende? Queria ter o prazer de conhecer outros lugares.
- Querem um conselho? Sigam o coração de vocês, não se prendam. Pode doer, mas se sentirem necessidade não pensem duas vezes. Tenho certeza que esse lugar não vai sumir do dia pra noite, vocês podem experimentar uma nova vida sem medo. 
   Eu aconselho, pois, foi o que eu mesmo fiz. Inie olha para Ana como se conversassem por telepatia. Talvez tenham um plano para sair daqui. Caminhamos todos pensativos até chegarmos numa grande árvore. Nos sentamos embaixo dela ainda calados, bem próximos uns dos outros.
- De qualquer forma... - Corto o silêncio, então ambos me olham - Se eu não estiver aqui e vocês precisarem de uma família sabem onde eu provavelmente vou estar. - Eles me abraçam com força. Suponho que entenderam o recado.

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