Mentira tem perna curta, mas sejam felizes
Dois meses depois da morte de Voldemort e de James e Severus transarem...
James estava em pé ao lado de Dumbledore na casa de Severus, olhando para o que era uma lista de nomes de comensais que haviam sido levados à Azkaban. Cinco ainda estavam desaparecidos e, bem, havia Lucius Malfoy, que, como um bom sonserino, havia se safado de Azkaban utilizando da lábia e conseguido ficar em prisão domiciliar.
–Sabe, senhor Potter,--A voz de Dumbledore quase fez James saltar no lugar, porque estava concentrado demais em sorrir para o nome de Avery, que, graças aos céus, apodreceria em Azkaban (beleza, não podia ser tão duro, era graças a Avery que estava próximo de colocar um anel no dedo de Snape).--Eu estava pensando no elo mágico que você criou com o senhor Snape.
–O que tem ele?--James perguntou, sorrindo ao pensar em Severus. James havia levado algumas roupas suas para a casa do ex-sonserino. Os dois não pensavam mais no elo e eram raras as vezes em que uma lembrança de Snape assolava os seus pensamentos de Potter. Geralmente estavam ocupados abraçados no sofá, comendo porco assado e vendo as estrelas durante as noites sem nuvens. Era bacana está apaixonado.
–Eu menti para vocês dois.
Diante da confissão, James exclamou:
–É o quê?!
–Mas calma, senhor.--Dumbledore riu feito uma criança encapetada--Eu menti a mínima coisa, apenas uma partezinha.
–E qual parte do que o senhor nos contou é mentira?
–O senhor não criou o elo, James.--Dumbledore deu de ombros.--Ele já existia.
–Como assim?
–Ele existe desde que os senhores nasceram.
A mente de James estava pegando fogo.
–Não estou entendendo...
–Creio que esteja se perguntando o porquê de as lembranças terem surgido apenas a semanas atrás. A verdade é que elas foram uma tentativa desesperada de juntar o senhor com senhor Snape. Deu certo, não? Embora não tenha sido fácil. Vocês são um caso raro, já que não é comum de ocorrer entre homens, mas, na teoria, são a dupla perfeita.
James iria desmaiar.
A porta da frente da casa se abriu e Severus adentrou o recinto carregando de um pacote de pão. Assobiava alguma melodia que James não conhecia.
–Dumbledore?--Severus fechou a porta, aproximando-se dos dois.--O que faz aqui? E, James, por que parece que vai desmaiar?
Albus soltou uma risadinha sem graça.
–Eu vim falar para o senhor Potter que a maioria dos comensais já foram presos. E é isso. Desejo um ótimo dia aos senhores!
Quando o idoso adentrou a lareira e sumiu em meio às chamas, James decidiu que o melhor seria esquecer da existência do elo e ser feliz. Não precisavam girar em torno disso. James sabia que Severus ou não se importaria, ou ficaria lendo por horas em frente à lareira sobre os elos mágicos, de forma que não prestaria atenção em James e o deixaria triste.
–Severus, meu caro.--Se aproximou de Snape.--O que você acha de comermos torrada?
Severus não foi contra a ideia.
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