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Parte 4


— Que palhaçada é essa aqui! – Hans olhou atônito para o lugar de onde vinha a voz.

— Quem liberou sua entrada? – Olhei em volta e vi uma mulher linda, morena com um corpo de dar inveja.

— Eu liberei – disse uma outra mulher. — Ela chegou em minha casa chorosa, informando que você a impediu de entrar. Mas agora vejo o porquê, já trouxeste outra qualquer para este lugar.

— Mãe, eu a respeito, mas nunca mais destrate um convidado meu dentro da minha casa, pois não serei tão educado como estou tentando ser agora. – Ele falou de forma pausada e fria.

— Querido, desculpe-me, mas Pamela estava nervosa demais e não pude ver tal sofrimento.

— Pamela está proibida de vir a esta casa! – Hans falou bem alto para que não restassem dúvidas.

— Hans, como você pode fazer isso comigo?! – Pamela chorava, porém era visível que não saía lágrima alguma. Eu queria rir, mas a cena que se desenrolava à minha frente era mais importante.

— Já deixei claro o meu posicionamento em relação a nós dois. Você finge que não entende então vou facilitar as coisas, já que fez o favor de trazer minha mãe para este circo – ele respirou fundo e continuou. – Eu não quero mais você em minha vida, Pamela Rasques, e você está terminantemente proibida de pisar nessa casa. Da próxima vez, chamarei a polícia! Entendido?

— Hans Salvatore, não foi essa a educação que lhe dei. – A velha estava soltando fogo pelas ventas.

— Deixa, Dona Carmela, ele ainda vai me pedir de joelhos para voltar e eu esperarei com gosto esse dia chegar.

— Só em sonhos, Pamela. Eu, Hans Salvatore, jamais rastejaria por uma mulher como você. Então faça o favor de dar meia volta e sair da minha casa.

A morena louca saiu batendo pé, mas antes me fuzilou com os olhos.

— Hans, nunca pensei que seria capaz de fazer tal coisa. – A mãe dele disse e focou os olhos em mim. — E quem é a sua convidada? – senti um certo sarcasmo em sua frase.

— O nome dela é Mel Cavalcante.

A mulher ficou vermelha como um pimentão.

— O que essa mulher faz aqui?! – a Mãe de Hans vinha ao nosso encontro com a mão estendida, e tive certeza de que naquele momento eu apanharia.

No mesmo instante, Hans se levantou da espreguiçadeira e segurou a mão da mãe antes que fizesse contato com meu rosto. A mulher estava enlouquecida e me xingava, dizendo que fui a causadora da morte de sua filha Micaela. Meu coração estava acelerado, e comecei a tomar consciência de que meu nível de estresse só aumentava.

Enquanto Hans foi arrastando a mãe para dentro da casa, comecei a me sentir fraca. Meus pés e mãos suaram frio. Mas quase como por um milagre, Nana apareceu ao meu lado e me entregou meus remédios, pois eu estava tendo um ataque de ansiedade. Nana vendo que eu não conseguia me acalmar, começou a recitar um salmo a qual eu conhecia e fizemos isso juntas.

Depois de um tempo, fui me acalmando e senti meus olhos querendo fechar. Nana estava sorrindo para mim. Depois disso, não me lembro de nada.

***

Me movi e abri os olhos devagar vendo Hans deitado de frente para mim. Eu não estava entendendo o porquê de estarmos deitados, minha última lembrança era de estar na espreguiçadeira. Virei-me lentamente para não acordá-lo e, quando estava quase pondo os pés para fora da cama, ouvi uma voz densa atrás de mim.

— Aonde pensa que vai? – me virei.

— Eu ia me levantar, não posso ficar dormindo no meio do dia. – Ele sorriu.

— Calma Mel, a Nana te deu um remédio, por isso você dormiu.

— É mesmo?

— Sim, quando ela chegou na espreguiçadeira, você estava muito nervosa.

— Mas por que você está deitado na minha cama?

— Estava velando seu sono. Fui eu quem a trouxe para cá.

— Ah, me pegou no colo de novo? – Ele ainda sorria. — Assim vou ficar mal acostumada.

— Não tem problema. Fiquei te observando da poltrona, mas tinha momentos que você se mexia muito. Então decidi fazer um carinho em sua cabeça para ver se você relaxava um pouco e funcionou.

— Nós nos beijamos, Hans. – Ele foi pego de surpresa com minha afirmação, podia ver isso em seus olhos. — Causei muito mal à sua família, isso é errado.

— Não acho que foi errado.

— Eu... Eu não sei...

Hans não me deu tempo de concluir a frase, me puxou para junto de si e me beijou com ternura, mais uma vez me perdi em seus lábios. Ele me envolveu em seus braços fortes e me fez esquecer tudo a nossa volta, naquele momento éramos só nós dois e mais ninguém.

Depois do incidente com a mãe de Hans, ela não voltou à casa dele. Eu também evitava perguntar determinadas coisas. Mas o que me afligia era que o aniversário da minha avó Catherine já estava chegando e eu precisava de um acompanhante. Não sabia se Hans me acompanharia, estávamos nos conhecendo e isso era legal.

Mas a ponto de levá-lo a uma festa de família? Será que ele se sentiria pressionado ou algo do gênero?

No fim da tarde, eu estava sentada na poltrona da sala lendo um livro, minha distração era tanta que não vi quando Hans chegou.

— Oi, Mel. – Ele me deu um selinho, e parecia cansado.

— Oi, como foi seu dia?

— Mais ou menos. – Me levantei e sentei com ele no sofá maior, assim poderíamos conversar confortavelmente.

— Quer falar sobre isso?

— Não, depois. – Essa era a deixa para finalizar o assunto.

— Tudo bem, mas preciso te dizer uma coisa.

— Só não fale que já quer ir embora, você ainda não está liberada pelo médico – revirei os olhos; ele estava marcando duro com isso.

— No próximo final de semana será o aniversario da minha avó Catherine e preciso ir. – Ele me olhou atentamente. – Bem, como não posso ainda sair sozinha, queria saber se você me acompanharia.

— Eu? – Perguntou surpreso.

— Isso não é um pedido de casamento, Hans. É só um convite para uma festa. Se não quiser, darei outro jeito.

— É claro que vou com você. Não quero nenhum gavião sondando a minha pequena. – Falou sorrindo.

— Hans, ainda não conversamos sobre o que estamos vivendo e acho que devemos fazer isso logo.

— Não hoje, estou cansado demais. Quero ficar um pouco com você e ainda temos tempo para essa conversa. — Nos beijamos e, momentaneamente, nos esquecemos de nossos problemas.

Os dias que antecederam o aniversário da vovó Cath, foram corridos para Hans. Ele saia muito cedo e chegava extremamente tarde. Consegui fazer contato com meus pais e finalmente expliquei por alto sobre o ocorrido. A princípio eles se preocuparam, mas os tranquilizei prometendo ir na festa da vovó.

À noite, tudo já estava pronto para nossa pequena viagem. Hans mal chegou do trabalho e saímos novamente. Fomos com um motorista. Achei ótimo Hans não ter que dirigir, afinal ele estava muito cansando e aproveitou o trajeto para dormir. Eu, por outro lado, estava elétrica. A saudade da minha família era imensa.

****

Estava quase na hora da festa quando alguém bateu na porta do meu quarto. Abri a porta e encontrei o homem mais lindo que já tinha visto. Hans estava lindíssimo em um terno preto Armani, que o deixava ainda mais imponente, se é que isso poderia ser possível. Ele tinha um sorriso travesso no rosto, e me beijou de leve nos lábios antes de colocar uma caixinha em minha mão.

— O que é?

— Abra e descobrirá. – Ele me observou atentamente, quando abri a caixinha, vi uma gargantilha toda cheia de pedrinhas verdes que brilhavam como pequenas estrelas. Como não era ligada em joias, Hans logo explicou:

— Essas pedras são esmeraldas, elas combinam com seus olhos e sua beleza. Agora vamos, antes que eu queira beijá-la novamente.

Quando chegamos no local da festa, pudemos ver que estava tudo lindo e perfeito, tive até a oportunidade de cruzar com a paixonite de adolescência do Geibe, a linda Emilly Portiê. Fiz uma brincadeirinha com ela e tinha certeza que meu irmão me mataria se soubesse. Quando estava me dirigindo ao outro lado da festa, Helena me parou.

— Prima, sua linda! Não vai me apresentar ao bonitão?

— Ai, Helena, que coisa! Quase me mata do coração! -- Ela desatou a rir de forma escandalosa.

Helena quis saber todos os detalhes sobre o Hans. Perguntou como estava sendo ficar em sua casa e qual foi a reação dos meus pais. Ela estava eufórica com a possibilidade de eu estar apaixonada pelo Hans. Mas nosso papo foi interrompido, pois meu Irmão Gabriel me convidou para dançar.

Comentei com Geibe que vi Emilly Portiê, porém ele continuou a dançar, sem me dar atenção. Então lhe dei o seguinte conselho:

— Acho bom você resolver essa pendência com a Emilly, Gabriel Cavalcante, porque não tenho muita paciência.

— E eu acho que você devia me falar sobre aquele ali. – Apontou para o Hans. — Ele é tão importante para você trazer para a festa da família?

— Sim, é. – Sorri.

— Então não deixe que ele quebre seu coração – me olhou sério. – Senão vou quebrar a cara dele, com toda a certeza.

Gabriel depositou um beijo em minha cabeça e vi pelo ombro dele que Hans vinha em nossa direção.

— Boa noite, será que poderia me emprestar essa dama para uma dança? – Geibe olhou sério para o Hans e me preocupei por um momento.

— Sim, espero que você cuide bem dela, pois ela é uma das minhas preciosidades. – Ele ainda olhava para o Hans, mas agora com um certo humor.

— É claro que cuidarei. – Geibe me entregou ao Hans, e nós dois começamos a dançar.

Ficamos em silêncio durante umas três músicas, só dançando e nos deleitando com a banda que tocava. Enquanto bailava nos braços de Hans, olhei para minha família. Cada pessoa ali fazia uma diferença enorme em minha vida. Éramos, doidos, bagunceiros e protetores, entretanto, acima de tudo éramos uma família unida.

Hans me olhou com curiosidade e interrompeu meus pensamentos.

— Tudo bem?

— Sim, querido. Tudo bem.

— Mel, pode parecer loucura. Nos conhecemos muito pouco, mas posso dizer que meus dias são incompletos sem você.

— Que lindo Hans, mas não me peça em casamento. – Ele me olhou estático. — Ah meu Deus, você ia pedir? – Ele começou a rir.

— Mel, você é tudo que eu queria ter, mas não coloquemos a carroça na frente dos bois. Primeiro, quero pedir para você ser minha namorada. Aceita?

Meus olhos já estavam cheios de lágrimas.

— Sim, aceito.

— Que bom querida, porque agora, posso oficialmente beijar minha namorada.

E depois desse beijo nossas vidas nunca mais foram as mesmas. Porque nos éramos feitos um para o outro, mas o tempo lapidaria nosso amor, mesmo com todas as barreiras.

Mas com certeza o amor venceria!

Fim

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