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Parte 2


Dois dias depois

Minha cabeça estava doendo, assim como meu corpo. Eu forçava os olhos a se abrirem, e consegui depois de muita insistência. Olhei ao redor e notei que as paredes eram tão brancas que não se parecia em nada com o meu quarto.

Continuei olhando e finalmente me deparei com um homem deitado num sofá de costas para a minha cama. Tentei levantar, mas meu corpo estava tão mole e dolorido que não consegui.

— Pai? Geibe? – falei num sussurro

O homem se moveu e tive um sobressalto ao reconhecê-lo, era o mesmo do outro dia.

O que ele estava fazendo ali e onde eu estava?

— Oi, bela adormecida, que bom que acordou. Estava cansado de ficar neste sofá esperando por você. – Falou de uma forma bem suave e alisou meu cabelo, provavelmente como forma de me acalmar. — Fique calma, vou chamar o médico para ver você. – Ele pegou o telefone ao lado e discou um número.

— Boa noite, aqui é do quarto 1023, a paciente acordou. Poderia pedir que o Doutor Castilho viesse por gentileza? Obrigado.

— Por que eu estou aqui? – minha voz estava tão baixa.

— Depois que você for examinada e tudo estiver bem, te darei todas as respostas que quiser, tudo bem? – eu o olhava e podia ver compaixão em seus olhos.

— Sim.

Não demorou muito e um senhor baixinho, com óculos fundo de garrafa e um bigode espesso entrou no quatro. Ele estava sorrindo para mim de um jeito muito gentil.

— Boa noite, sou o Doutor Castilho. Que bom que acordou!

— Não consigo me lembrar de nada. Não sei o que aconteceu depois que vi esse senhor na minha porta.

— Vamos por partes, tudo bem? – afirmei com a cabeça. – Primeiro, esse senhor foi quem a trouxe para o hospital. Segundo, ele esteve o tempo todo com você já que não foi possível contactar seus familiares.

O médico relatou que tive uma crise nervosa tão forte que meu subconsciente não permitiu que eu acordasse. Ele conseguiu localizar meu psicólogo, que o informou que eu estava mesmo a ponto de sofrer tal processo já que meu grau de depressão era muito alto naquele momento.

Doutor Castilho disse que eu precisava ficar no hospital por mais um dia, pois alguns exames precisavam ser feitos e eu só seria liberada caso tivesse alguém para cuidar de mim em casa.

— Mas Doutor, eu moro sozinha. Meus pais estão viajando e meus irmãos estão cada um em uma parte desse país.

— Desculpe Mel, mas não posso te liberar sem ter alguém que possa cuidar de você.

— Não tenho ninguém que possa ficar à minha disposição, todos trabalham! Não quero ficar aqui.

Reclamei com o Doutor e o tal de Hans me interrompeu.

— Eu posso ajudar, se você quiser. – Falou de uma forma delicada.

— Não posso abusar da sua boa vontade, você está o dia todo tomando conta de mim, então acho que isso seria um abuso – sorri sem graça.

— Mel, estou aqui há três dias.

Fiquei estática.

— Como assim três dias? Eu estava em casa, hoje pela manhã.

O médico vendo minha confusão mental interveio.

— Sua crise te deixou desacordada durante três dias, Mel. Sendo assim, não acho prudente que você retorne para casa sozinha.

— Isso é loucura. Três dias?! – fiquei em pânico diante dessa nova informação.

Hans sentou na beirada da minha cama e me olhou no fundo dos olhos.

— Doutor, me deixa falar com ela por um momento. – Hans pediu e o médico se afastou.

— Ei, sei que está assustada com tudo isso. Você não me conhece, mas posso garantir que se eu quisesse te fazer mal, teria feito durante esses dias em que estive aqui. Não sou seu inimigo, quero ajudar e sou sua única saída no momento.

— Por que você está fazendo isso? Eu... Eu sou uma pessoa má. – Minha voz saiu embargada e uma lágrima escorreu de meus olhos.

— Não, você pode ter feito escolhas ruins, mas não é má. – Ele limpou a lágrima que escorria de minha bochecha.— Não chore, nós vamos resolver tudo, mas preciso que você seja forte, tudo bem? – Afirmei com a cabeça e o médico veio em nossa direção, mas foi Hans que começou a falar.

— Doutor, pode fazer todos os procedimentos necessários, quando a Mel tiver alta ela irá para a minha casa.

— Fico feliz que vocês tenham chegado a um acordo. Senhorita Mel, fique tranquila que tudo dará certo.

Hans agradeceu e o médico saiu do quarto nos deixando sozinhos. Quando fiz menção de retomar a discussão, ele me silenciou com um gesto.

— Nós teremos tempo para conversar, agora descanse.

— Está bem – ele sorriu. — Hans, obrigada por tudo.

— Não há de quê.

Me virei um pouco na cama e vi que ao lado do sofá havia uma bolsa masculina de viagem e uma muda de roupa sobre ela. Meu Deus, o homem estava tantos dias comigo, devia ter colocado toda a sua vida em espera por minha causa.

***

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