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Parte 1



— Mel, se você continuar assim, vou ligar para a mãe e dizer que não te aguento mais com esse seu mal humor!

— Até parece, Geibe! Você não seria capaz de uma coisa dessas – eu o olho seriamente – vai ficar igual sua irmã mais nova?

— Para Mel! – meu irmão estava muito bravo.

— Está bem, eu paro. Mas juro que não quero saber dessa sua irmã ou de mais ninguém.

— Vai se afogar na bebida? É isso? Se for desse jeito eu pulo fora! Não vou ser conivente com essa sua maluquice. Se quer se matar, tudo bem. Porém será sozinha.

— Que saco, garoto! Prometi que não ia beber e não bebi! – eu estava nervosa, ele não entendia que eu estava falando a verdade.

— Mas por que chegou daquele jeito ontem à noite? Estava nitidamente se escorando pelas paredes e com os olhos vermelhos. Ouvi seu choro a noite toda, pelo amor de Deus o que está acontecendo com você? – Eu não queria ouvir, precisava urgentemente esquecer tudo.

— Gabriel, chega. Vou conversar com você quando for a hora.

— Nunca é a hora, não é, Mel? – comecei a chorar, e ele sentou-se na beira da cama e fez um carinho no meu cabelo.

— Desculpa, mano, depois conversamos. Agora preciso descansar.

— Ok.

Fiquei um bom tempo deitada na cama, pensando em tudo que aconteceu comigo. Bem que Helena me falou que era loucura me envolver com o Heitor, mas ele era perfeito. Tinha todas as características que eu procurava em um homem. Mas engravidar, isso sim foi a maior tolice que pude fazer, porém nem isso eu tinha mais.

Oh meu Deus, será que estou sendo castigada, por querer ser feliz a qualquer preço?

Fui tirada dos meus pensamentos quando Geibe me chamou:

— Mel, a mãe fez uma sopa. Vamos lá?

— Outro dia, mano. Acho melhor você voltar pra casa, hoje quero ficar sozinha. – Não podia ir na casa dos meus pais, minha mãe poderia desconfiar que algo estava acontecendo.

— Está me expulsando? – Ele estava perplexo.

— Não mesmo, maninho. Entretanto, você já tem que se acostumar, logo terá a tão sonhada independência e verá como é bom morar sozinho. – Ele riu.

— A mãe é difícil né mana? Mas no fundo ela fica louca só de pensar em todo mundo fora de suas asas.

Sorri com esse pensamento.

— Sim, eu fui a primeira, depois será você e depois a pirralha da Raquel. Ela vai pirar. – Rimos um pouco e ele se foi.

Eu realmente não queria falar com ninguém, precisava digerir toda a situação. Com certeza, o que eu estava vivendo era castigo por me envolver com um homem prestes a se casar com outra.

Parabéns Mel! Você só faz besteira mesmo.

Aquele dia passei deitada no sofá, Gabriel não me deixou quieta, de hora em hora vinha ver do que eu precisava. Parecia até que estava desconfiado de alguma coisa. Mas me mantive firme, mesmo com dores e até um pouco de enjoo. Semanas depois meu amado irmão se apresentaria para seguir a carreira militar e eu me afundaria em uma solidão tenaz.

3 anos depois

De frente para o espelho do banheiro, ainda não conseguia ver a Mel de três anos atrás. Aquela garota era destemida, cheia de sonhos, com suas madeixas louras e olhos esverdeados como o oceano e, é claro, um bronzeado de fazer inveja. Hoje, entretanto, eu tinha os cabelos castanhos e opacos e estava mais pálida do que nunca, pois minha vida estava assim sem cor.

A data também é triste, hoje faz exatamente três anos que perdi meu anjinho e isso tudo ainda me consome. Eu não consigo administrar as lembranças e dores que parecem pouco a pouco me sufocar.

Achei melhor dar uma volta, depois desses anos passei a tirar férias no mês de setembro e sempre passeei por lugares bucólicos e solitários que me davam a sensação de conforto inigualável.

Quando voltei para casa, percebi um homem parado em frente ao portão. Depois que ele me viu, começou a me encarrar. Ele não era estranho, parecia alguém conhecido, mas não consegui me lembrar.

— Olá, está procurando alguém? – perguntei.

— Eu preciso falar com a senhorita Mel Cavalcante.

— Sou eu. Do que se trata?

— Acho que você não gostaria de saber o que tenho para dizer aqui, no meio da rua.

— Mas eu nem o conheço. Sendo assim, tratemos aqui mesmo.

— Me chamo Hans Salvatore – Ele se apresentou.

— Não lembro de ninguém com esse sobrenome. Desculpe, mas acho que você se enganou de pessoa.

— Não me enganei. Você foi a amante do meu ex-cunhado Heitor Galeno.

Olhei para aquele homem e me calei em choque. Ele me olhava com condenação e repulsa como se eu tivesse suja.

Meu corpo começou a tremer.

— O que? Eu, eu... – Comecei a ver tudo embaçado e fui puxada para a escuridão.


***


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