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🌌CAPÍTULO 8 - Não é apenas um sorriso🌌


                                                              Por Apenas_Kaari


POV HOSEOK

SoMin disse que eu estava mais desajeitado no trabalho, e que certamente precisava de mais tempo na recuperação do procedimento dentário. Seria estranho dizer a ela que na realidade nunca tinha feito aquilo na minha vida, exceto em alguma brincadeira em que fui obrigado em algum Run BTS. Mas estar perto daquela pessoa me deixou totalmente desconcertado durante toda noite e me fez ir para casa pisando nas nuvens, mesmo que fosse quase a manhã do dia seguinte.

Me animei com a sexta-feira, e até ousei caminhar pelo campus da universidade de HoWong para as aulas da tarde, as quais tive o cuidado em checar seus horários. Maya havia me deixado o café da manhã, e eu adormeci logo depois de comer, me certificando de ter deixado um alarme para não perder a aula de Cartografia e Geoprocessamento.

Tentei fingir ser um estudante comum e com uma mochila nas costas me aventurei numa sala de aula. Percebi rapidamente, que diferente de mim, meu irmão gêmeo não costumava ter que falar com as pessoas, seus colegas de classe estranharam quando dei boa tarde. Era completamente diferente do que pensei ser. A aula também me pareceu muito tediosa, mas tentei tomar notas para facilitar para ele depois, embora eu não estivesse entendendo nada sobre a utilização de radares e satélites para identificação de locais onde houvesse possíveis fósseis. Era muito complicado de entender a lógica daqueles procedimentos e maquinários, e logo desisti de tentar acompanhar e apenas me entretive nas imagens que o professor ia passando em seu slide.

— Josh, HoWong não está mais bonito? — SoMin brincou assim que apareci depois de trocar de roupa. Ela me analisou curiosa, e aquilo fez meu rosto queimar. — Tem algo diferente nele. Como ficou tão bonito de repente?

— Parece que está usando produtos de pele agora. — O rapaz brincou e afagou meu ombro com força.

— Seu sorriso parece diferente também. — SoMin continuou sua análise. — Sei lá, parece um sorriso feliz agora. Você está apaixonado, HoWong?

Pisquei um pouco e apenas sorri em resposta. Outra coisa a ser anotada, HoWong não era sorridente, e por um momento me peguei preocupado se estaria tudo bem lá pela BigHit. As pessoas já haviam se acostumado com meu humor, e quando eu estava muito sério, logo desconfiavam de que algo havia acontecido. Digitei uma mensagem rápida para meu próprio número. "Não esquece de sorrir". Mas apesar de visualizada, não recebi resposta alguma.

Logo o chef Chang chegou pedindo para ficarmos em ordem, que o restaurante iria abrir.

SoMin me ajudou bastante naquele dia novamente, e eu senti meu coração acelerar quando a garota me tocava. Por um momento senti vontade de perguntar o que ela faria depois, se queria minha companhia até o metrô. De alguma forma me peguei ensaiando esse convite durante toda noite. Aquilo me fez sorrir ainda mais, e chef Chang elogiou minha empolgação e comentou que algumas garotas pareciam empolgadas com a minha presença.

— Acho que HoWong está atraindo as clientes jovens. — Chef Chang comentou me dando tapas nos ombros. — Me diga qual é o seu dentista. — Sussurrou a última frase, o que me fez gargalhar, o que pareceu fazer os outros rirem também.

— Você deveria mesmo sorrir mais vezes. — SoMin deslizou sua mão pelo meu braço com um olhar de admiração. — É contagiante, me faz querer sorrir também. Como faz isso?

Acabei me sentindo bem em pensar que na verdade meu sorriso não era importante pelo fato de eu ser o JHope, mas porque ele era realmente contagiante como todos diziam. Havia chegado um momento que passei a acreditar que os comentários e bajulações não eram mais tão sinceros, que fazia mais parte da minha fama, e que eu nem era tão querido assim dentre todos os membros autênticos do grupo. Mas sendo apenas um garoto comum, eu percebi que meu sorriso tinha mesmo algum significado para as pessoas.

Tentei encontrar a SoMin quando vesti novamente as roupas simples do HoWong para ir embora, mas senti meu corpo pesar quando a vi subindo na moto de um rapaz. Eles trocaram um beijo e algumas risadas antes de partirem.

— Tchau, HoWong! — Ela acenou sorridente, já com o capacete. — Cuidado no caminho de volta. Você está muito bonitinho para andar sozinho por aí. Arranje logo uma namorada. — Ela riu e a moto desapareceu das minhas vistas.

Consegui ao menos levantar a mão para o aceno, mas não fui capaz de sorrir nem para sua brincadeira.

Pensamentos pessimistas me acompanharam até em casa. De qualquer forma aquela não era minha vida, eu não era aquela pessoa, e não poderia ficar com aquela garota, a qual eu nem conhecia de verdade. Mas aquilo me deixou triste, sem muitos motivos lógicos, apenas fiquei triste.

Me arrastei para a cama sem comer e ignorei o post-it da Maya na porta do quarto. Também não vi sinal do cachorro, ela estava o mantendo no quarto para não nos estranharmos. Mas a ligação da JiWong me despertou, e me toquei que havia esquecido completamente do combinado de irmos para Gwangju no sábado, e já era sábado. Me apressei em jogar algumas coisas na mochila velha do HoWong e corri para encontrá-la na rodoviária.

— Quase perdi o horário. — Ofeguei quando a encontrei. — Me desculpe.

— Não está atrasado. Já comprei as passagens. — Ela ajeitou meus cabelos, mas logo recuou sua mão. — Oh, esqueci que você não é o HoWong. Desculpe. — Curvou-se envergonhada. — Mas pelo menos seu cabelo é macio e cheiroso, e não oleoso.

— Tudo bem. — Sorri sem jeito. — Pode me tratar como seu irmão.

— Eu queria mesmo que meu irmão cuidasse mais do cabelo. — Ela brincou, o que acabou me fazendo rir. — Me deixe o nome dos produtos que você usa, vou tentar comprar para ele, e para mim também.

— Eu posso dar de presente. Vou pedir ao meu gerente que envie para vocês um kit. Eu recebo muito deles, acaba sendo um desperdício.

JiWong me olhou chocada e me analisou por um segundo.

— Você é gentil de verdade. — Ela murmurou. — Gosto de você.

JiWong comprou alguns lanches e entramos em viagem. Eram cerca de três horas o caminho de Seoul até Gwangju. Eu logo me senti sonolento por ter dormido tão pouco, e ela sugeriu que eu descansasse.

A mãe do HoWong, quer dizer, minha mãe também, bem... Ela pareceu chocada ao me ver. Alisou meu rosto e cabelo algumas vezes. Talvez HoWong tivesse algum problema com higiene, eu deveria conversar com ele sobre isso como irmão.

Ela parecia uma mulher jovem ainda, tinha expressões cansadas, mas seu corpo magro e baixinho parecia ainda ter muita energia. Suas maçãs do rosto eram altas, assim como as minhas.

— Você parece tão limpo. — Ela murmurou apertando minhas bochechas.

— Ele tomou vergonha na cara e finalmente cortou aquele cabelo. — JiWong brincou passando por nós depois de beijar rapidamente a mãe. — Mãe, estou faminta. O almoço já está pronto?

— Sim! — Ela disse animada me puxando pelo braço. — Oh, seu braço também parece mais forte, filho. Entrou numa academia?

Aquilo me fez soltar uma risada. Eu não era forte de fato, não havia muitos músculos aparentes em meu corpo, mas talvez HoWong fosse ainda mais flácido e magro que eu.

Papai já estava sentado sobre a mesa e eu tentei agir normalmente, e rapidamente percebi de onde eu havia herdado um sorriso tão grande dentro de uma boca tão pequena.

Eu não sabia bem que tipo de filho era HoWong, mas eu sempre abracei minha mãe e conversei com meu pai. Porém, não sabia o que falar com aquela família.

— E a universidade? — O pai do HoWong, quer dizer, meu pai também, puxou assunto. — Tudo certo?

— Sim. — Respondi nervoso. — As pessoas da minha turma parecem ser muito frias, mas as aulas são boas.

Eles não precisavam saber que fui apenas a uma aula, certo?

— E a menina que mora com você? — A mãe murmurou me servindo mais comida. — Eu ainda acho estranho você ter que morar justamente com uma estrangeira. Será que não é melhor tentar uma vaga nos dormitórios da universidade, hm?

Troquei um olhar com a JiWong, mas ela encolheu os ombros como se não soubesse o que dizer sobre aquilo.

— A Maya é legal. — Ousei dizer, mas minha voz saiu trêmula. — De qualquer forma, mal nos vemos.

Ela suspirou pesadamente. Parecia não concordar com a ideia de seu filho dividir apartamento com uma garota. O pai não parecia se importar, e depois do almoço eles seguiram suas rotinas independente de mim. Andei pelo quarto do HoWong, e mexi em algumas fotos que estavam no armário. Apesar de não ter tido uma vida financeira estável, ele tinha uma boa família, a qual fazia o possível para vê-lo feliz e bem, aquilo me parecia o suficiente.

Naquela tarde ajudei a mãe com o jantar, e pude rir um pouco com ela quando me deixei levar pelo ritmo lento do dia. Comemos algumas frutas e JiWong apareceu quando já estava escurecendo. Jantamos todos juntos novamente, e depois assistimos o drama da noite, o qual parecia deixar a mãe furiosa quanto à relação amorosa dos protagonistas.

Tomei um banho no banheiro apertado da casa e depois caminhei pelo corredor escuro até ouvir a voz da JiWong vindo de um dos quartos. Me recolhi na sombra quando ouvi o nome do HoWong.

— Mãe, ando curiosa sobre uma coisa. — JiWong sussurrou. — O irmão gêmeo do HoWong, está mesmo morto?

Houve silêncio por um momento e não fui capaz de imaginar a expressão da senhora.

— Por que está falando disso? — A resposta veio um pouco ríspida.

— É que... Já viu aquele cantor? Como é mesmo o nome dele? — JiWong pigarreou. — Ah, JHope, do BTS. Ele se parece tanto com nosso HoWong... Sei lá, pensei que houvesse outra história por trás disso. Mãe? Mãe? Por que está chorando?

Precisei colocar a mão na boca para não emitir nenhum som. Apesar do coração acelerado e o medo de ficar ali, eu quis saber o que aconteceu.

— Vou te contar, mas precisa prometer que não falará ao HoWong. — A senhora sussurrou ainda mais baixo e precisei me aproximar um pouco mais. — A verdade é que o gêmeo do HoWong está vivo.


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