⭐Believer • Jeon Jungkook — Vencedor de Fanfic⭐

— Nome do autor: Aline Barros Fuste.
— Nome da Obra: Believer • Jeon Jungkook.
— Usuário do Wattpad: AlineFuste

⭐SINOPSE:⭐

MinHee é forte nas aparências, mas esconde um coração quebrantado. Ela se vê obrigada a sair de casa para fugir do inferno que era as brigas com sua família, procurando um lugar estranho e incerto - que seria uma escola de Artes Marciais. Nela, há apenas 50 alunos disputando para ficar no topo, impondo indícios de que o lugar não era para qualquer um entrar.

Foi graças a Jeon Jungkook - um rapaz belo, de personalidade encantadora e petulante - que MinHee descobre que sua aptidão para lutas é estrondosa. E através desse mesmo garoto, ela desvenda quem é a pessoa que a observava na espreita durante um longo tempo.

Se MinHee aceitasse a proposta de Jungkook, estaria disposta a destruir o muro que construiu entre a zona de conforto e a realidade aventurosa. Teria que vencer qualquer desafio assim que colocasse os pés em um verdadeiro tatame.

E estava ciente de várias coisas: pessoas atirariam facas em sua direção, a derrubariam contra o chão e fariam com que ela sofresse à base da dor. Mas por estranho que pareça, não queria deixar essa ideia de lado.

Derrame suor, resista e o mais importante: lute.

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⭐☄CONSTELAÇÃO IMPÉRIO ESTRELAR

ENTREVISTA.☄⭐

🌙 Nome: Aline Barros Fuste.
🌙 User: AlineFuste
🌙 Idade: 20 anos.
🌙 Obra: 🥊Believer • Jeon Jungkook
🌙 Categoria em que venceu: Fanfic.

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🪐Primeiramente, parabéns pelo primeiro lugar em sua categoria. Mas como surgiu a ideia para a sua obra? Nos conte um pouco mais sobre ela.

Aline: Eu estava assistindo o dorama Moorim School pela segunda vez em 2018 e me lembrei que são poucas as fanfics que abordam luta e artes marciais. Nesses últimos anos estive hypada por causa de karatê kid e me interessei para fazer, mas por conta do covid não pude entrar em nenhuma escola de luta.

Eu adoro escrever, então só surgiu uma única ideia na minha cabeça. Escrever sobre luta, tanto física quanto interna. Passei por fases horríveis de depressão e ansiedade, por isso demorei 3 anos para publicar Believer.

🪐 Como foi o processo de elaboração dos seus personagens?

Aline: Complicado. Contei com a ajuda de uma amiga para elaborar uma ficha gigante de cada personagem meu. Mas como são mais de 50 no total, fiz só dos principais, os que foram mais relevantes na estória. Ainda sinto que não pude explorar tudo neles.

🪐 Como se deu o descobrimento do seu amor pela escrita? Quando decidiu publicar seu livro no wattpad e como foi esse processo?

Aline: Bem, isso surgiu em 2014, mas eu não levava a sério. Fazia umas histórias bem toscas pras minhas amigas rirem. Aí descobri outra plataforma que não era o wattpad, mas em 2015 eu o descobri. Só consegui pegar a manha do site esse ano de 2021, foi quando terminei de escrever uns 10 capítulos no mês de fevereiro. Nunca escrevi tão rápido e com tanta intensidade.

🪐 Como é o seu processo de escrita? Você costuma escrever em um lugar no qual você possa ficar só? As ideias surgem com fluídez ou você encontra alguns problemas nesse processo como bloqueio de criatividade e dificuldade de encontrar as palavras certas para escrever?

Aline: Eu tenho um bloqueio dos infernos. Costumo anotar tudo, tudo que surge do nada e nos lugares mais inusitados. Na minha última fanfic (Dead Leaves), a história trágica surgiu enquanto eu estava servindo durante a missa. Não sou nada normal.

Sou muito inconstante, não sei nunca quando vou postar algo novo. Escrevo somente no meu quarto, sozinha, ouvindo músicas e vagando pelo pinterest. Gosto de pedir opinião pros meus amigos também, pra saber o que o  público mais está se interessando hoje em dia.

🪐 Quais seus principais desafios ao iniciar a escrita de uma história?

Aline: Organizar as ideias. Eu sou muito perfeccionista. Faço uma pasta só para a minha fanfic e dentro dela tem milhares de outras pastas diferentes sobre cada assunto da história. Quero mostrar a minha melhor versão através do que eu faço, então costumo me autocobrar demais.

🪐 Como você lida com as críticas que surgem da sua história?

Aline: Isso me lembra um tapa invisível que levei de uma menina em 2018. Ela me disse que nem Jesus agradou a todos, então por que minhas fanfics deveriam agradar todo mundo? Isso é impossível.

Eu ficava muito triste. Sempre me importei com a opinião dos outros. Mas sinto que estou amadurecendo a ideia de que eu nunca vou alcançar a perfeição e de que todo mundo tem seus haters.

É como diz o BTS: "Mesmo me odiando, você me conhece. Prefiro comentários odiosos do que nenhum comentário."

🪐 Você tem autores que admira na plataforma? Ou que os leva como inspiração? Se sim, qual ou quais?

Aline: Atualmente, nenhum kkkkkkk mas acho que a pessoa que me trouxe ao wattpad foi a autora de Badlands (uma fanfic dos anos 90 com o Jungkook).

🪐 Pretende levar sua carreira na escrita para além do wattpad? Ou é apenas um hobby por enquanto?

Aline: Recentemente publiquei Believer na Amazon para pelo menos ganhar uma graninha (ele está lá com o nome "Ascenda") :D

🪐 A escrita de qualquer escritor carrega um pouco de sua própria identidade. Para além disso, você já inspirou algum personagem em si? E se sim, como foi esse processo? Porque quando você inspira um personagem em si próprio(a), ele também está sujeito à críticas e rejeição do público, você sentiu medo com quanto a isso?

Aline: Eu sou um pouco da MinHee e fico feliz por ela ter ganhado um segundo lugar como Melhor Protagonista. Eu sou um pouco fria como ela e muito sarcástica, mas ela é protetora com quem ama. Isso a faz ser fria e quente.

Senti medo, sim. Minha outra protagonista de outra história (a Mabel) levou críticas também e eu fiquei um pouco traumatizada. Aí fiz a MinHee com mais cuidado para ver se ela pudesse ganhar empatia dos leitores.

A maioria ganhou e eu fiquei aliviada por isso. Mas ainda surgem as críticas (construtivas) de que ela não é tudo isso. Enfim, todos têm seus defeitos. Nem os humanos agradam todo mundo, então um personagem fictício muito menos. Tenho orgulho da menina que eu criei.

🪐 Você possuí receio de mesclar sua personalidade à do seu personagem?

Aline: Sim, porque eu sou desagradável às vezes, embora meus amigos não acreditem.

Se eu desse 100% da minha personalidade pra um personagem, ele levaria mais críticas. Eu sou muito rancorosa e pessimista, então sempre tenho o pensamento de que preciso melhorar o personagem (ele tá mais sujeito a mudanças do que eu).

Ou seja, preciso me conhecer mais para, um dia, ter coragem de me expor mais e com mais sabedoria. Então só coloco umas coisinhas minhas aqui e ali pra não ficar muito na cara.

🪐 Um dos males de todo escritor é o famoso e temido bloqueio criativo. Como você recomendaria ser a melhor forma de lidar com esse monstro que persegue à todos?

Aline: Esse monstro tá me perseguindo agora mesmo. Pra sair disso eu tento me distrair com outras coisas e ler livros, ouvir músicas que tenham a ver com algum enredo meu, ver filmes, séries... de verdade, eu aprendo muito assistindo e lendo. Percebo detalhes que preciso aderir no meu próprio roteiro.

🪐 Qual sua dica para aqueles escritores que estão iniciando agora no mundo da escrita?

Aline: Não se autocobre muito. Escreva de qualquer jeito mas tenha CONSCIÊNCIA, pelo amor de Deus. Vejo muitas meninas romantizando coisas que não deviam. E se você for menor de idade, não recomendo escrever hot, não.

1. A história pode ser muito boa sem ter hot ou romance. (Sabe a série Vincenzo? Se assistir, vai ficar muito inspirada como eu)
2. Escreva algo DIFERENTE. Algo que não estamos acostumados a ver nas plataformas. Isso vai te destacar.
3. Se for de se preocupar com o público, tenta pegar alguns gatilhos que eles gostam, invista no marketing também quando for divulgar, vai chamar bastante atenção. Só não seja chato(a).

🪐 E por fim, o que a escrita significa para ti?

Aline: É meu refúgio. Esse ano me vi desanimada pra tudo, aí meu bloqueio criativo foi embora (isso mesmo, do nada e no meu pior momento) pro brejo. Quando voltei a escrever, minha felicidade voltou igual mágica. Fiquei com mais vontade de viver.

Sim, o que escrevo são só fanfics do bitiési, mas significam muito pra mim. São um dos meus maiores esforços no meio de tanta coisa ruim acontecendo. É tipo um vaga-lume na escuridão.

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