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Insanos

Quando eu chegava em casa, tinha apenas minhas recordações para sentir.

Arlos havia voltado a minha vida.

Estava confusa e tensa com a possibilidade de me ferir novamente.

Me lembro de todos detalhes vividos ao lado de Arlos. Sua total incapacidade de demostrar sentimentos e seu terrivel vicio com as drogas.

Porque aquilo tinha que acontecer justo quando eu ja tinha um caminho a percorrer?

Nosso passado foi muito intenso e doloroso. Eramos tóxicos.

Além do fato de Arlos sofrer por seu vício.

Enquanto faço algumas anotações vejo o tempo voltar.

Parecia muito mais real agora que tudo estava de volta.

Fecho os olhos enquanto minha memória me leva ao nosso passado.

Eu cozinhava enquanto espero Arlos chegar. Era nosso aniversário.

Fazíamos aniversário na mesma data.

Quando ele chegou tinha os olhos perdidos enquanto me observava.

_ aconteceu alguma coisa Arlos?

O pergunto na espera de uma resposta positiva.

_ o que esta fazendo aqui?

Ele passou por mim e foi ate a geladeira, onde pegou uma garrafa de água e virou em sua boca.

_ é o nosso aniversário.

Respondo enquanto o observo.

_ e dai? É so uma data idiota.

Suspirei e caminhei ate a sala onde estava o presente que comprei a ele na minha bolsa.

Ele me observa com os braços cruzados recostado sobre a porta da cozinha.

Levanto as mãos com o presente embrulhado em um papel vermelho e um laço.

_ eu não te comprei nada, Betina.

_ eu sei.

Ele pegou o meu presente e deixou sobre a mesa.

_ não vai abrir meu presente?

Neste momento meus olhos estavam rasos.

_ não. Eu nem mesmo te pedi nada.

_ o que esta acontecendo?

Perguntei com voz chorosa.

Após algum tempo em silêncio, Arlos me diz.

_ isso não vai dar certo. Entende? Eu não consigo fazer isso.

Ele virou-se de costas para mim.

_ o que não consegue fazer, Arlos? Me amar?

_ sim.

Senti uma pontada no coração. Ele fugia daquele sentimento.

_ isso já aconteceu.

Digo e espero uma resposta do homem perturbado a minha frente.

Arlos virou-se e me olhou profundamente.

_ escute eu tenho problemas. E não quero você comigo.

_ eu quero ficar do seu lado!

Gritei.

_ acho que isso não é apenas uma escolha sua.

_ seria nossa.

_ se quer ficar e me observar usando drogas, problema seu.

Agora uma lagrima escorreu por meu rosto.

_ não pode tentar deixar isso?

Ele sorriu. Ainda que havia melancolia em seus olhos. Uma tristeza profunda o assombrava.

_ acha que poderia?

_ sim.

_ você não sabe de nada, Betina.

Sua voz soou baixa e imprecisa.

_ eu amo você e sei que me ama.

_ isso não modifica nada! Eu sou um viciado!

Desta vez ele gritou e me assustou.

_ eu faria qualquer coisa para ajuda-lo.

_ pois então faça, va embora de minha vida.

_ eu não posso.

_ pois então aguente.

Depois daquela noite conversamos. Tudo parecia seguir.

Porém, eu sofria junto a Arlos. Eu o via drogar-se e perder a consciência. Todas as vezes.

Desperto no meio da madrugada. Olhei o relógio da cabeceira.

Eram 3:00 da manhã.

Me levanto e vou até a cozinha.

Tomo um copo de água enquanto penso no que fazer agora.

O meu coração ainda pertencia a Arlos.

Totalmente.

Pela manhã no consultório eu o aguardava chegar e ele havia se atrasado.

Quando ele chegou parecia muito mais abatido.

Arlos tinha olheiras profundas de por certo, noites mal dormidas.

Ele apenas me observou e deitou-se ao divã.

_ bom dia.

Digo e evito olhar em seus olhos.

_ bom dia. Esta bonita hoje, ainda mais do que costumava ser.

Me calo. Desejava não haver ouvido aquilo.

_ sabe que é linda, não sabe Betina?

O observei.

_ podemos começar o tratamento?

Ele fez um gesto positivo com a cabeça.

_ como esta se sentindo hoje?

O vejo suspirar e olhar para algum canto do ambiente. Seu olhar era pedido e sem esperança.

Sinto um aperto em meu peito.

_ me sinto perdido e sem nenhuma esperança, doutora.

_ e ja se sentiu assim antes?

Agora Arlos sentou-se ao divã e me olhou dentro de meus olhos.

_ sim. Muitas vezes nestes ultimos anos e nem mesmo a maldita droga me faz esquecer.

_ esquecer o que?

Pergunto. Sua resposta foi rapida.

_ você.

O meu Deus! Porque ele estava tão disposto a fazer voltar toda aquela historia?

_ sabemos que não é a verdade.

Me levanto e viro de costas para ele. Espero que ele não note o quanto me deixava arrazada.

_ se quer ajuda, precisa me dizer tudo o que te aflige.

_ nossa história me aflige, Betina.

Me viro para Arlos.

_ não estamos mais no passado.

_ tem razão. Porque nunca estivemos verdadeiramente juntos.

As palavras de Arlos me afeta de forma dura.

Ele notou. Impossível não notar.

_ esta complicando as coisas. Eu preciso trata-lo.

Desconverso.

_ eu não me importo com nenhum tratamento, Betina. Eu entendo que o passado voltou assim que a vi. Nunca tivemos tempo de terminar nada.

Desta vez eu o confronto. Ainda que não poderia faze-lo.

_ você terminou tudo por sua maldita droga.

Arlos foi ágil, e logo o senti bem proximo a mim.

_ sim. Eu não poderia fazer você sofrer por ser um idiota viciado.

_ e nem mesmo poderia me querer a ponto de deixar sua droga.

Quando o olhei vi que o havia afetado.

_ é. Eu não consegui. Por isso estou aqui, Betina.

_ esqueça nós dois e pense no motivo que te faz querer a droga. E por isso que esta em meu consultório.

Senti suas mãos me puxando ate ele.

Agora estavamos bem próximos.

O vi olhar meus labios e quando senti, ja era tarde demais.

Arlos me beijou. Um beijo profundo e cheio de desejos antigos.

Quando finalmente sinto que poderia me entregar mais a aquela emoção. O afasto.

_ como ousa?

Estava trêmula e ofegante. Assim como Arlos.

_ ainda não acabou, Betina.

Arlos diz em um murmúrio.

_ seu horário sim.

Digo sem olhar para ele e buscando me sentar, pois minhas pernas estavam bambas...

Vejo quando ele se retira e após isso, sinto minhas lagrimas escorrer-me por meus olhos.

Agora a fragilizada era eu!

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