Notas da Autora
Olá queridos leitores e leitoras! Um pequeno aviso:
Obra passando por nova revisão para ser publicado fisicamente. Alguns capítulos estão sendo reorganizados e os textos podem ter alguma modificação, mas o teor da história não será alterado.
Agora sim. Contrariando a expectativa de que eu já tinha concluído meu marco de escrever ao menos um livro antes do fim, aquele tipo de lista das dez coisas a se fazer antes de morrer, sabe? Eu resolvi escrever mais um.
Sim, porque peguei gosto pela coisa, e isso tem tomado muito meu tempo, tomado não, eu tenho dado meu tempo de modo tão prazeroso, que passei a fazer isso entre as demais atividades que tenho ao longo do dia.
Uma delas é a música. Desde muito criança, a música sempre fez parte da minha vida, por isso foi natural contextualizar a história com algo que conheço tão bem. Neste roteiro, busquei apresentar os personagens em um cenário musical na grande metrópole de São Paulo, onde a música é tão presente e pulsante quanto a diversidade é vibrante.
Rick e Duda são personagens muito diferentes um do outro com uma coisa em comum: traumas. Nesta narrativa, eles são representações da fragilidade dos sentimentos humanos e de como o passado molda a experiência, o comportamento e a existência de cada um.
Dissonância é um panorama das relações conflituosas das quais desistimos porque dá muito trabalho mantê-las. O problema é que, quando fazemos isso, abrimos mão de um pedaço de nós, nos tornamos incompletos e em constante busca. Porém nem toda busca traz um prêmio, às vezes, a busca nos leva a caminhos tortuosos, pois a vida é cheia de surpresas. Tudo em nós reflete o que vivemos ontem e pode determinar nosso amanhã, desde as expectativas que temos em nossos relacionamentos até a forma como tratamos a quem amamos.
E o que isso tem a ver com música? Tem muito a ver! Poucas formas de arte são tão explícitas e capazes de expressar aquilo que não pode ser dito com palavras. A música é a linguagem da alma e das emoções; é a única atividade que usa simultaneamente os dois lados do cérebro. A música caminha num andamento, num tempo determinado. Não é à toa que tudo pulsa à nossa volta, até o nosso coração tem um tempo forte e outro fraco, numa representação do alto e baixo que resume a vida.
A música transita em movimentos alegres e tristes, tensos e jocosos, brutais e pacíficos. A soma de todos os movimentos se apresenta como uma sinfonia e essa é a metáfora perfeita para a vida; que, de igual modo, tem começo, meio e fim.
Espero que você se apaixone pela história desse casal que ama a música, se ama muito, mas passa por muitas situações até entender que pessoas que amam continuam capazes de ferir ou magoar, e isso não é falta de amor, muitas vezes, é o próprio amar. Porém esse mesmo amor também pode perdoar e curar, e essa é a melhor parte da canção: aquela que fica na cabeça no final e que faz todo o resto valer a pena!
No próximo capítulo eu organizei algumas imagens de como imagino os principais personagens da história. Fique a vontade para comentar!
Ah, também estou pensando em proporcionar uma experiência interativa com essa obra, para isso montei uma playlist com todas as canções citadas nesse livro. As músicas citadas tiveram alguma relevância no meu passado, até no meu presente, não são aleatórias e são cheias de significado para mim, independente do gosto musical.
Espero de verdade que curtam a história e a experiência.
Por favor, comentem, comentem, comentem!! Quero muito conhecer vocês e o que estão achando da história, ok?
Grande abraço e boa leitura!!
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro