26. oh you're in my veins and i cannot get you out
(mais uma capítulo que ler escutando a música pode tornar a leitura ainda mais mágica - fica a dica para quem gosta!)
O vento gelado daquele final de tarde bagunçava os cabelos loiros de Nina Houston-Löwe e obrigava Leo Hawkins a ser encolher por baixo do moletom e da jaqueta jeans que vestia.
Era cedo para a chegada da frente fria em Silvermount. As chuvas e o frio só costumavam aparecer no começo do segundo semestre, pelo menos três meses à frente daquele que estavam. As nuvens, porém, não respeitavam as previsões meteorológicas e se acumulavam no céu, dando a impressão que era muito mais tarde do que realmente era.
Só havia os dois na costa, no momento. Qualquer outra pessoa teria preferido visitar um dos pontos turísticos mais bonitos da cidade em um dia de sol, quando o farol não estivesse com as luzes acesas indicando uma chuva forte na sequência. Qualquer outra pessoa que tivesse tempo para isso.
— As pessoas costumam entrar no mar? — Nina perguntou, desviando o olhar para Leo, parado ao seu lado. — Em dias ensolarados, eu digo.
— Não é recomendado — ele respondeu com o olhar perdido na infinidade de água à sua frente, escondendo as mãos nos bolsos da sua calça. — O nível do mar subiu muito nos últimos anos. A guarda costeira não consegue mapear mais onde é seguro para banho. As pessoas gostam de vir até aqui para beber ou acender uma fogueira.
— É um lugar bonito para se visitar — a alemã comentou, sorrindo sem mostrar os dentes quando ganhou a atenção do namorado. — Nós poderíamos ter feito um luau aqui, sabe? Você poderia ter me trazido aqui mais cedo.
Brincava, mas era possível ver como ela estava arrasada por trás do seu sorriso vacilante. Leo não precisou encará-la por muito tempo para notar que seus olhos continuavam vermelhos, marcados por olheiras arroxeadas. "Achei que teríamos mais tempo", ele pensou, suspirando antes de dar dois passos em direção a Nina, se posicionando atrás do seu corpo e abraçando-a pela cintura.
— Você não aceitaria vir comigo quando nós estávamos na guerra fria do começo do semestre e tudo aconteceu rápido demais depois da festa da irmandade — soprou no ouvido dela, sentindo as duas mãos de Nina se apoiarem por cima das suas.
— Eu não fui fácil com você, fui? — ela perguntou e mesmo sem poder ver seu rosto, Leo sabia que sorria. — Eu não sou, na verdade. Fácil, eu quis dizer.
Leo juntou as sobrancelhas, engolindo em seco antes de respondê-la. Era difícil escutar uma frase daquela vinda de Nina. Se pudesse, ele tiraria com as próprias mãos aquela ideia errônea de dentro da cabeça da alemã e repetiria quantas vezes fosse necessário para ela acreditar que aquilo não era verdade.
Era uma punição. Uma punição que vinha de alguém que era extremamente crítica consigo mesma e acreditava que não existiam limites para atingir a perfeição. A perfeição que só existia em sua cabeça e se distanciava cada vez mais de quem ela estava se tornando. Não pelas suas escolhas erradas, mas por se tratar de uma utopia. Uma imagem que, nem de longe, era real.
"Se Nina pudesse olhar pelos meus olhos", Leo pensou, deitando levemente para o lado sua cabeça para poder apreciar o perfil do rosto dela, encostado no seu peito. "Se ela pudesse enxergar como eu a enxergo", ele suspirou.
— Você não sabe, Nina... — começou, sentindo sua voz falhar na metade da frase. Engoliu em seco mais uma vez, travando a mandíbula antes de continuar. — Você não sabe o quão fácil é.
— Você não precisa mentir só porque eu estou indo embora, Leo. Eu escuto desde pequena que eu sou difícil de lidar — murmurou, apertando os lábios em uma fina linha enquanto continuava a acompanhar o movimento das ondas com os olhos. Sentiu, nesse momento, as mãos de Leo apertarem com mais força sua cintura. — Eu não sou uma colher de chá.
— Quem infernos tem interesse em uma colher de chá, Nina? — Leo retrucou, negando com a cabeça. — Eu não tinha ideia de metade das coisas que você tinha passado e já achava que você era a garota mais forte que tinha passado na minha vida. E agora... Puta merda. Eu queria que você acreditasse em mim.
Abaixou o rosto, apoiando-o no ombro direito dela, a poucos centímetros do seu. Tentava aproveitar cada minuto daquele último dia. Queria memorizar cada detalhe do seu rosto e guardá-los pelo tempo que ficassem separados. Queria encarar seus olhos verdes e observá-los mudar de cor à medida que o sol estava indo embora. Queria abraçar seu corpo e sentir uma última vez o calor que contrastava com o frio dele. Queria afundar a mão nos seus cabelos, guardar a fragrância do seu perfume e o toque dos dedos dela contra os seus.
Queria mais tempo, mas desse ele não era dono nem tinha qualquer poder. Nina estaria indo embora em algumas horas. A praia de Silvermount era a última parada dos dois e o pôr-do-sol a última vista que compartilhariam juntos.
— Eu sempre tive medo que você corresse para o outro lado quando escutasse a história toda... — confessou, soltando a mão de Leo da sua cintura para que pudesse ficar de frente para ele, apoiando suas mãos nos ombros do jogador na sequência. — Talvez uma parte de mim sempre teve medo que você não conseguiria gostar de mim da mesma forma se soubesse o que eu fiz para chegar até aqui.
— Eu amo você, Nina — Hawkins falou de uma vez, negando com a cabeça. — Nada me faria correr para longe de você. Eu quero que você lembre disso.
Nina continuou em silêncio, mas um brilho diferente estava em seus olhos. Ela não iria chorar. Não sentia um aperto no coração em ouvir aquelas palavras, apesar da aproximação da despedida estar tirando o ar de dentro dos seus pulmões. Era mais como uma libertação, um pontinho de luz em toda sua estrada até ali. Um motivo, bem a sua frente, para ela melhorar. "Por mim e por ele", ela pensava.
— Eu amo você também — confessou, sorrindo em sua direção. — Eu queria ter dito isso mais vezes.
Ela relaxou os ombros quando Leo a abraçou pela cintura mais uma vez, agora olhando em seus olhos. Nina juntou as mãos por trás do pescoço do jogador, apreciando aquele belo clichê que os dois tinham se tornado.
Queria mesmo que fosse uma daquelas histórias clichês. Um daqueles felizes para sempre que você sentia que no final os protagonistas ficavam juntos e se amariam pelo resto da vida. Queria ter o poder de apagar seus defeitos e de mudar com um toque de seus dedos o futuro de Leo. Em um conto de fadas, os principais não tinham tantas roupas sujas. Não se recordava de um livro de sua infância que a princesa precisava ir para a reabilitação e o príncipe tinha uma doença genética de nome difícil.
Mas ela sabia que não estaria ali se não tivesse triado aquele caminho no ano anterior. Silvermount não seria seu destino se os acontecimentos do último ano tivessem sido diferentes. Continuaria em Dortmund, iria fazer faculdade em Berlim e não conheceria Leo, nem teria o prazer de ser amada por ele.
Chegou a conclusão óbvia que não mudaria nada. Nem um pedacinho daquela vida cheia de arrependimentos que ela vivia com apenas vinte e dois anos. Chegou a conclusão que tudo o que sempre achou que queria na vida — ser um sucesso, em todos os quesitos — era relativo e mudaria em um piscar de olhos. Agora, Nina queria estar bem e ser feliz. Por mais abstrato que fosse seu conceito de felicidade, ela agora tinha uma ideia do que precisava carregar para alcançá-la.
Olhou uma última vez na profundidade dos olhos escuros de Leo antes de beijá-lo, certa de que aquela era a única coisa que ela desejava no momento. Leo Hawkins e o pedacinho de paraíso, a bolha à prova de ruídos que eles tinham construído juntos.
O jogador relaxou os ombros com o contato, trazendo-a o máximo que podia para perto de si, buscando o toque que tanto gostava em sua pele. Iria sentir falta dos beijos que tiravam o seu ar e que o ensinaram o que borboletas no estômago significava. Se pedissem para ele explicar o que sentia toda vez que estava na presença de Nina, não conseguiria ser poético. Mas certamente conhecê-la tinha dado significado a todas as poesias que ele gostava tanto de ler.
— Você acha que nos encontraremos de novo algum dia? — Nina soprou contra os lábios de Leo, ainda de olhos fechados. Temia a resposta e o que veria nas feições de Hawkins com a pergunta. — Ou você acha que é o fim?
Leo abriu os olhos, confuso. Não tinham conversado ainda sobre o que seriam depois que ela saísse de Silvermount. Nina precisava de um tempo, isso era óbvio. Precisava focar no seu processo e não teria espaço para sentir saudades. Não seria justo que tivesse que lidar com tantas coisas ao mesmo tempo.
Mas como ele podia dizer isso a ela? Não conseguiria escolher as palavras. Não conseguiria olhar em seus olhos — agora tão abertos quanto os dele, encarando-o na esperança de uma resposta — e dizer que aquele se parecia, sim, com um fim. Como podia deixá-la ir se acreditava veemente que tinha sido a melhor coisa que tinha acontecido em toda sua vida?
— Me responda, Leo — Nina insistiu, a voz mais firme que antes. — Isso é o fim?
A alemã se afastou do corpo dele como se Leo estivesse em chamas, dando dois passos para trás. Ela não parecia triste. Não era tristeza que moldava seu semblante, apesar dos ombros estarem baixos, pesados. Nina estava furiosa.
— Por que você não consegue me responder? — o questionou, agora gritando. — Você acabou de dizer que me ama, por que não consegue me responder?
Um arrepio correu pela coluna de Leo. Não entendia o que estava acontecendo. Seu cérebro não conseguia acompanhar a mudança de humor de Nina. Perdeu as palavras — mais uma vez — quando percebeu que Nina dava mais passos para longe de onde ele estava parado, indo em direção ao mar.
— Você só precisa me pedir para ficar — ela insistiu, estendendo uma mão em direção a ele. — Você não precisa me deixar ir.
A frase causou um estranhamento desconhecido para Leo. Não podia pedir isso para ela. Tinham conversado sobre isso mais cedo, Nina sabia que era a hora de procurar ajuda. Ficar em Silvermount não era uma opção e os dois sabiam muito bem disso.
Algo estava errado, fora do lugar.
Leo tinha certeza que não tinha sido assim que tinha acontecido. Nina nunca tinha gritado e ele, assim como no momento, nunca tinha dado uma resposta clara para ela. Tinha ficado em silêncio, observando o pequeno sorriso triste que apareceu no rosto da alemã depois da primeira pergunta, antes de abraçá-lo como se fosse a última vez que fazia isso. Aquelas memórias não eram reais.
— Não foi isso que você disse — Leo murmurou, juntando as sobrancelhas em confusão. Nina continuava a encará-lo com um sorriso nos lábios, estendendo a mão em sua direção. — Isso... Eu não estou entendendo, Nina.
A alemã suspirou, arqueando as sobrancelhas antes de voltar a falar. Agora, sua imagem já não era mais nítida como antes. Nina era composta por pontos, lembranças que Leo jurou guardar. Lembranças que estavam lentamente sendo levadas pelo ar.
— É o seu sonho, Leo. Você pode acabar ele como você quiser — retrucou, olhando para a mão que pairava no ar entre os dois. — Você não ia querer que terminasse diferente? Você não ia querer ter dito para mim que não era o fim?
— Você não é real — Leo falou para si mesmo, tropeçando entre suas palavras.
Não era real. Nina não era real. Aquele momento entre os dois não era real. Era apenas mais uma peça que seu subconsciente pregava juntando memórias antigas, desejos secretos que ele guardava e arrependimentos que o perseguiam toda vez que colocava a cabeça no travesseiro.
— Pare de brincar com minha cabeça — falou baixo, aumentando o tom na sequência. — O que você está fazendo?
Prendeu o ar quando percebeu que ela se virou, dando mais alguns passos em direção ao mar. A água, naquela altura, já estava na sua cintura e tinha tomado conta de todas suas roupas. Nina voltou a encará-lo com um sorriso nos lábios, estendendo a mão mais uma vez para que Leo pudesse se juntar a ela.
— Não é seguro — falou para Nina, mas seus pés seguiram exatamente a direção que ela queria. — Nada disso é real... Você não é real! Isso é um sonho, eu preciso acordar...
Lutava contra suas próprias ações, mas já sentia a água do mar bater em seus tornozelos. Era como se estivesse hipnotizado pelo famoso canto das sereias, entrando na imensidão de águas profundas sem medo nenhum. Ou estava morrendo de medo, mas não conseguia se afastar. Tinha que alcançar Nina, a imagem dela. Aquele lugar não era seguro.
— Eu não vou estar aqui quando você acordar — Nina gritou por cima da voz dele, desfazendo o sorriso que estava em seu rosto. — Se você acordar, não vai conseguir me alcançar.
— Você não é real — ele repetiu, sentindo os olhos encherem de lágrimas e as mãos tremerem. Era tudo uma ilusão. Estava revivendo os últimos momentos com Nina e misturando com uma ficção que nunca tinha chegado a acontecer. — Eu não consigo te alcançar de qualquer forma, Nina... Você já foi embora.
— Por que você está fazendo isso, Leo? — a imagem de Nina gritou de volta para ele. A água já estava em seu pescoço naquele momento. — Por que você está me deixando ir?
— Porque você não é real — ele repetiu, parando de supetão assim que a perdera de vista. Em um momento, Nina estava lá. No outro, apenas as águas vigorosas atingiam o corpo de Leo. — Porque eu já te deixei ir...
Acordou assustado, apoiando as duas mãos no colchão para se sentar, ofegante como se tivesse acabado de sair de uma corrida de vários quilômetros. Passou a mão na testa só para perceber que seu cabelo estava completamente molhado e que algumas gotas de suor escorriam pela lateral do seu rosto.
Era tudo um sonho. Óbvio que era.
Tão real e ao mesmo tempo tão distante.
— Leo, porra! — Remi falou, apoiando uma mão no próprio coração. Leo só percebeu a presença dele e de Nate no quarto nesse momento, arqueando as sobrancelhas em confusão. — Nós acordamos com seus gritos! Nate achou que alguma coisa séria estava acontecendo e nós quase chamamos a polícia.
— Foi um pesadelo de novo? — Nate enfatizou, apertando mais o travesseiro que carregava. Seguiu para o quarto de Leo tão rápido que não teve tempo de se livrar do que tinha nas mãos. — Você tem comido doce antes de ir para a cama? Minha mãe costuma dizer que isso atrai pesadelos.
— Ah, cala a boca Nate — Remi praguejou, negando com a cabeça. — Ele está uma pilha de nervos desde que... Desde que ela foi embora.
Os dois se mantiveram em silêncio, esperando qualquer resposta de Leo. Mas Hawkins achava que não havia nada mais para ser dito. Sim, continuava a sonhar com Nina mesmo depois de semanas da sua partida. Estava arrasado. O que podia fazer? Os comprimidos para dormir que tinha pensado em tomar não iriam retirar aquelas imagens da sua cabeça. Seu subconsciente era esperto o suficiente para montar cenas que propositalmente iriam fazê-lo sentir algo. Qualquer coisa que o tirasse do estado de anestesia que continuava desde aquela tarde.
— Desculpe caras — murmurou baixo, retirando o lençol pesado de cima do seu corpo. — Não queria acordar vocês. Vou jogar água no meu rosto e voltar a dormir. Não vai se repetir.
Encarou os amigos por poucos segundos antes de se arrastar em direção ao banheiro, abrindo a torneira para se refrescar. Esfregou o rosto, deixando que algumas gotas escorrerem pelo seu pescoço enquanto mantinha os olhos fechados e a água correndo em direção ao ralo.
"Você não ia querer que terminasse diferente?". As palavras ressoavam pelas suas têmporas, mas a voz nem mesmo era de Nina. Ou era e já tinha se passado tempo o suficiente para ele se esquecer disso?
Voltou ao quarto, arqueando as sobrancelhas em surpresa assim que percebeu que Remi ainda estava ali, sentado no canto da sua cama com o olhar preso no porta-retrato que Leo ainda mantinha ao lado da sua cama. Uma foto sorridente dele e de Nina estava por trás do vidro, lembrando-o de um tempo que as coisas eram diferentes.
— Estou bem, Remi — falou, puxando uma grande quantidade de ar para seus pulmões. Agora os olhos claros do capitão ferviam em sua direção. — Foi um sonho ruim, só isso. Você já pode voltar a dormir.
— Posso ficar? — Remi perguntou, pegando Leo de surpresa. Continuou antes que o amigo negasse. — Sei que você não vai conseguir voltar a dormir. E eu estou tentando parar de fumar. Se voltar para o meu quarto, vou surtar. Se ficar aqui com você, ao menos podemos fazer companhia um ao outro.
Não podia negar aquele pedido. Remi estava sendo um ótimo amigo nos últimos dias — semanas, na verdade. E ele estava certo quando dizia que Leo não ia conseguir voltar a dormir. O rosto de Nina — ou suas lembranças dela que surgiam em seus sonhos — ainda estava muito vívido e aparecia toda vez que ele fechava os olhos.
Não queria correr o risco.
— Fique à vontade — Leo respondeu, pegando um travesseiro para colocar atrás das suas costas enquanto sentava em um lado da cama, deixando o outro para Vince. — Obrigado, cara.
— Você não precisa agradecer — Remi respondeu, dando de ombros. — Você continua sonhando com ela?
Talvez fosse vergonhoso assumir, mas Remi era seu melhor amigo e não conversar com ninguém sobre isso estava perturbando-o. Sim, sonhava com Nina quase todas as noites. Quando não era ela que aparecia, era sua mãe, de uma forma que machucava ainda mais seu coração ferido.
Assentiu devagar, levando o olhar diretamente para Remi na sequência. Era uma dor parecida que dividiam. Os dois sofriam por pessoas que eles deixaram ir. Remi, por sua própria conta e risco. Leo, pelas casualidades da vida.
— Vai passar — Remi murmurou baixinho, apoiando uma mão no ombro de Leo. — Vai doer como o inferno, Leo. Mas um dia vai passar.
Devia acreditar em Remi. Ele tinha propriedade sobre o assunto.
Por essa semana de atualização dupla acho que ninguém espera (nem a autora)! Mas a verdade é que eu estou aproveitando o surto de criatividade e a última semana sem aulas para escrever bastante de Dirty Laundry e esse capítulo saiu mais fácil do que eu pensava.
Ele nem estava no roteiro, mas eu achei que seria legal brincar com esse conceito de realidade/pesadelo e mostrar um pouco da despedida dos dois. O que nos deixa com apenas dois, repito DOIS (!!!!), capítulos para a história ser finalizada (na verdade um capítulo e um epílogo, rsrsrsrs). O que vocês acham que pode acontecer nesses últimos dois capítulos? Devem estar se perguntando como eu posso dar um fim para a história se ela está nessa bagunça toda... Pois é, eu também me pergunto às vezes hahahaha
Gente, obrigada por todos os comentários, votos e visualizações. Toda vez que eu recebo notificações dessa história eu fico extremamente feliz e inspirada para entregar um capítulo novo. Obrigada por todo carinho, isso é algo que me realiza demais como autora ❤
Se quiserem, deixem um comentário aqui que eu leio com todo o amor do mundo. E vou deixar aqui também minhas outras redes sociais, já que estou tendo problemas aqui no site para responder os comentários (nas outras redes eu respondo rapidinho, juro hahahah).
(p.s: recadinho para quem é minha leitora da época de runaway.... essa música traz alguma lembrança para vocês? porque me encheu de nostalgia e me fez chorar lembrando do fatídico capítulo do fim... agora ela é de leo e nina também - carinha de choro).
instagram: lulisescreve twitter: ohlulis
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro