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12. guess nothing in life's a mistake cause all wrong turns lead to you

Touchdown!

O grito de Nina foi apenas mais um na imensidão de todas as 120 jardas do Oak Stadium, enquanto a torcida da casa se colocava em pé para aplaudir mais um ponto de Nate Duncan. Essa se tornaria sua palavra favorita de se gritar naquela noite, principalmente quando acontecia a favor do time da Oak, que liderava o jogo por 50-43.

Nunca tinha estado em um campo de futebol americano antes, que as meninas insistiam que ela chamasse apenas de futebol. Sabia como era um pelas vezes que assistiu ao Super Bowl com sua família, mas nada mais que isso. Não conhecia as regras do jogo também, para ser sincera. Sua presença ali era puramente emocional, depois que descobriu que aquelas noites que aconteciam em Silvermount eram imperdíveis, quando Liv e Clair conseguiram ingressos esgotados para ela.

Ser amiga de atletas tinha seu ponto positivo.

— Ele é tão bom — Nina comentou assim que Nate arremessou a bola no campo em comemoração antes de correr para um abraço junto ao restante do time. — E nós somos tão bons nesse esporte.

Liv e Claire trocaram um sorriso. Muitas vezes esqueciam que Nina era uma novata, na universidade e na cidade, mas eram aqueles comentários que as lembravam disso. Nenhum sênior da Oak sobreviveria três anos sem ter ido ao menos uma vez por semestre naquele estádio, contemplar o time de futebol americano de ouro.

— Não costumávamos ser, mas os três últimos anos foram fantásticos — Liv murmurou em sua direção, balançando o dedo de espuma que tinha em suas mãos de um lado para o outro.

— Futebol americano e hóquei são os dois grandes esportes masculinos na Oak — Claire continuou. — A maioria dos jogadores que estão em campo já foram draftados.

Nina juntou as sobrancelhas em confusão, vendo Clair sorrir com a sua reação.

— Resumidamente, é no draft que eles são escolhidos para entrar em times de verdade. Provavelmente é um pouco diferente no futebol de campo.

A alemã assentiu, mas não disse mais nada. Ela entendia absolutamente tudo de futebol por causa do seu pai. Sabia todas as regras, conhecia o estádio com a palma da sua mão por ter crescido dentro de um e podia dizer como as transferências eram estressantes por todas as janelas de verão e inverno que crescera com as diversas ofertas chegando até Marco Löwe.

Mas futebol americano e hóquei, os dois grandes pilares em questão de esporte na Oak, eram incógnitas. Sua meta era compreender ao menos como que o sistema de pontuação funcionava até o fim do semestre.

Claire se mostrou uma grande fã do esporte, como era previsto, e Liv frequentava a maioria deles por escrever sobre no The Oak Times, o jornal da universidade. Percebeu que boa parte da universidade estava ali, ao observar as arquibancadas lotadas, deixando apenas um pequeno espaço para os visitantes de Yale que tinham cores destoantes da torcida da casa.

Era nítido que a maioria vestia pelo menos uma peça com as cores do time da Oak e Nina não ficou de fora, pegando emprestado de Claire um cropped cinza com o nome 'OAK' na frente, vestindo-o debaixo de uma jaqueta jeans pelo frio que assolava Silvermount.

— Nós vamos celebrar no Ivy após o jogo — Claire anunciou assim que o jogo se deu como encerrado, desviando o olhar para as duas amigas. — Não vamos?

Liv assentiu no mesmo momento, mas Nina titubeou.

— Tenho toque de recolher na Kappa Gamma — explicou, fazendo biquinho. — E estou cansada. É um milagre que ainda esteja acordada.

Era apenas parcialmente mentira. Não costumava dormir antes das duas nos últimos dias. Mas também não costumava não dormir antes das duas quando estava sem Adderall, como era o caso daquele dia.

Estava tentando maneirar e tentar provar para si mesma que não era um vício. Apesar de já estar sentindo a fúria da abstinência atingi-la com tudo, em forma de uma dor de cabeça persistente e de uma inquietação que a fazia balançar o pé sem parar.

— Por favor, Nina — Liv implorou com Claire ao seu lado juntando as mãos em forma de prece. — Nós mal conseguimos te ver na última semana. Você pode dormir com a gente!

— Sabia que isso ia acontecer quando ela se tornasse uma Kappa Gamma — Claire fingiu limpar lágrimas imaginárias e seu drama fez com que Nina rolasse os olhos, mesmo que estivesse com um sorriso no rosto.

Não estava sendo uma boa amiga para as duas que a acolheram no começo do período. Estava se dedicando a tantas coisas ao mesmo tempo que não conseguia se lembrar qual fora a última vez que tinha saído com elas, para um bar na Quartier de Joie, para o The Ivy House ou para passear na Madi Grace. Sua vida se resumia a frequentar as aulas, passar duas horas nas monitorias, estudar na sala comum da KKG e ir até as reuniões da irmandade, que duravam quase duas horas e aconteciam duas vezes na semana.

Tudo para que elas pudessem organizar o calendário dos eventos do período. Precisavam arrecadar dinheiro para a caridade, escolher as instituições que ajudariam naqueles meses e quais eventos iriam ser anfitriãs.

— Tudo bem — Nina finalmente cedeu a pressão, gerando comemorações exageradas das amigas. — O time de hóquei está fora da cidade?

Os olhares das amigas em sua direção não foram nada discretos. Claire arqueou uma sobrancelha em surpresa e Liv a encarou com um sorriso malicioso que parecia dizer 'eu sei o que você está pensando, garota!'.

— Deus, eu só estou curiosa. Não quero tropeçar em Remi Vince por aí.

Claire e Liv trocaram um longo olhar antes que a endereçassem sorrisos suspeitos.

Nina Houston-Löwe classicamente não era alguém que fugia de alguém que tinha tido alguma discussão, por mais séria ou humilhante que ela tivesse sido. Na verdade, as duas não tinham dúvida que ela seria capaz de desfilar usando suas melhores roupas com o nariz arrebitado na frente de Remi, só para provocá-lo mais uma vez.

Se ela tinha mentido sobre suas reais intenções com a pergunta, certamente havia alguma coisa ali.

— Eu acho que você está perguntando isso pelo Leo — Clair supôs, arqueando uma sobrancelha em sua direção. — Mas sim, eles estão viajando. Como seu tempo com ele tem sido?

As bochechas da alemã ficaram vermelhas e ela sabia que os enormes refletores que rodeavam o estádio não iam deixar isso passar batido.

Ao chegar oficialmente ao fim da primeira semana trocando favores com Leo Hawkins, Nina classificaria como 'ok'.

Depois da terça-feira, eles se encontraram na sexta para mais um treino matinal e mais uma noite estudos. Ela sentia que estava evoluindo no seu objetivo na patinação, por mais que ainda não tivesse testado como se sairia sozinha.

'Só quando eu tiver certeza que você não vai tropeçar e precisar de pontos quando eu não estiver aqui', Leo tinha dito e, por mais que ela fosse teimosa, sabia que ele tinha razão. Apesar de estar longe do gelo, ela já tinha escolhido uma música para seu teste e, com ajuda do Youtube e de toda a prática que tinha de ballet, treinava até de madrugada na sala de estudos da Kappa Gamma, que naquele horário ficava vazia.

Não entregaria saltos, giros de alta qualidade e movimentos profissionais, mas sabia que a patinação artística era um pouco mais que isso. Um Axel certamente encheria os olhos, mas sabia que para o nível básico bastava que ela mostrasse que seria capaz de um dia chegar naquele nível.

Ainda precisava melhorar muito, certamente, e seu fôlego não era o melhor do mundo, como Hawkins comentava a cada dois segundos, mas suas chances de entrar no time não pareciam mais ser nulas. Poucas, sim, mas já não eram negativas.

E Leo era um bom ouvinte. Ela até arriscaria dizer que ele era bem agradável durante as aulas particulares e não era só porque ele tinha a mimado mais uma vez com os melhores pretzels do campus. Nina não queria assumir isso em voz alta. Ainda era pouco compreensível para sua própria cabeça porque ela já estava ansiosa para encontrá-lo mais uma vez.

— Nós só temos estudado e treinado, Clair. Não é como se fosse um tempo de qualidade — fez pouco caso, engolindo em seco ao perceber que as duas pareciam duvidar de suas palavras. — Eu estou falando sério.

— É difícil acreditar — Liv confessou, deixando o caderninho em que costumava anotar tudo o que acontecia de lado para se juntar a fofoca das amigas. — Eu ainda não sei porque ele aceitou te ajudar, se mal tem tempo livre entre a faculdade, o hóquei e seus turnos da Ivy...

— Eu já disse, é uma troca de favores — suspirou cansada. Já tinha explicado isso outra vez. Parecia como uma piada o tanto que tentava convencer as meninas, e a si mesma, que era só isso. — Ele me ajuda, eu o ajudo de volta. Nós estamos na pista de patinação de madrugada e estudando à noite. Os horários ajudam.

Nina sentia a necessidade de voltar a argumentar, mas parou assim que um vento frio passou por elas, fazendo-a abraçar seu próprio corpo por cima da jaqueta jeans para se proteger. Em um momento de lucidez, se questionou por que precisava tanto provar a Olivia e Claire que aquele tempo com Leo não era nada.

Estava fazendo isso pelas amigas ou para si mesma?

Deus, ela realmente precisava dormir. Talvez todos os seus problemas e suas paranoias fossem causados pela falta de sono.

— Podemos ir agora? — pediu, no intuito de encurtar o assunto.

As duas não se opuseram. Nina poderia desistir da ideia de acompanhá-las e o estádio já começava a se esvaziar, enquanto o frio já começava a se tornar incômodo com a falta de tantos corpos ao redor.

Desceram até a última arquibancada e esperaram perto da porta que estava marcada com uma placa de 'acesso restrito', enquanto Claire mandava mensagem para Nate avisando que as três estavam ali e precisavam de uma carona para o The Ivy House.

O time de futebol, assim como o de hóquei, sempre comemorava suas vitórias no bar do campus. Por isso o Ivy estava tão lotado que acumulava uma dúzia de pessoas na calçada, que não pareciam nem um pouco incomodadas por estarem de pé, contanto que seus copos estivessem cheios.

Por estarem com Nate, as três tinham uma mesa reservada próxima de onde os jogadores comemoravam, esvaziando barris de cerveja que tinham sido colocados em cima das mesas lotadas. Por um impulso bobo e infundado, Nina levou seus olhos diretamente para o bar quando entrou no lugar, na procura de uma pessoa que ela sabia que não estaria ali.

Não era Leo Hawkins que servia os copos que eram colocados na sua frente, com os cabelos escuros penteados para trás e uma ruguinha de concentração entre suas sobrancelhas. Não havia como ele estar ali se ele estava fora da cidade para um jogo.

Então por que infernos Nina continuava a olhar, de hora em hora, para o balcão, esperando encontrá-lo magicamente ai?

— Solte esse celular por um segundo por Deus, Nate! — Claire pediu, apertando os olhos escuros em posição julgadora para o irmão. — Mande 'oi' para a Soph e diga que eu estou dizendo que você merece uma folga hoje.

— Quem é Soph? — Nina questionou curiosa, alternando o olhar entre Claire e Nate, que tinha deixado o celular em cima da mesa.

— Minha namorada — Nate respondeu com um sorriso de um milhão de dólares no rosto. Deus, Nina sentiu inveja daquela garota que nem conhecia. — Ela não estuda aqui, então você não a conhece. Ela frequenta Harvard.

— Caras como Nate Duncan não ficam solteiros por muito tempo — Liv brincou, mas havia um ponto sério ali. Nate era realmente muito bom para perder tempo sendo um womanizer como Remi. — Você tem que conhecer a Soph. Ela é incrível.

Os olhos de Nate brilharam com a menção da namorada. No segundo seguinte, ele já estava contando tudo sobre como eles se conheciam desde que eram pequenos, mas que o relacionamento só tinha saído nos últimos anos, depois que ela foi para Boston e ele para Silvermount. A forma com que Nate se referia a ela, cheio de carinho e orgulho, fez Nina lembrar de como seu pai costumava falar da sua mãe. Sempre com um elogio no final de qualquer frase e a preocupação na escolha de todas as palavras.

— Nós costumamos viajar para assistir o jogo da Oak contra Harvard quando é em Boston. Você vem com a gente no próximo, Nina. Soph vai adorar te conhecer — Claire comentou, dando mais um gole cheio na sua cerveja. — Mas agora diga a ela que você irá se divertir um pouco. Deus, você deveria beber um pouco para comemorar o jogo de hoje. Metade do time já está no quinto copo de álcool e você continua na água.

— Irmãzinha, você sabe que não costumo beber durante o semestre — Nate respondeu e as sobrancelhas de Nina se arquearam em surpresa, fazendo-o rir. — Todo mundo tem essa mesma reação. Mas eu acho que pode atrapalhar meu rendimento, então deixo para ocasiões mais especiais.

— Uau, você realmente é o lado do triângulo que se salvou, não é?

Nate riu mais uma vez, mas negou com a cabeça enquanto fazia isso. Não era uma reação inesperada, ele certamente já tinha escutado comentários como aquele outras dezenas de vezes quando conhecia alguém.

Remi era... Bem, Remi. Seu nome o precedia. E Leo era tão fechado para qualquer coisa além de cordialidades obrigatórias que às vezes até ele se perguntava se já o conhecia o suficiente, mesmo sendo um dos seus amigos mais antigos na Oak.

— Não fale isso — respondeu negando com a cabeça, mas ainda mantinha um sorriso no rosto. — Os garotos não são assim tão ruins. Leo passa tempo demais preso no seu próprio mundo, mas ele tem um coração de ouro. E Remi....

Ugh, você não pode defender o Vince — Claire murmurou interrompendo-o, rolando os olhos antes de dar um gole na sua bebida. — É proibido nessa mesa.

— Clair, não seja tão dura. Ele age como um idiota às vezes, mas eu sempre achei que é porque ele tem medo que alguém seja um idiota com ele primeiro. E ele é capaz de fazer loucuras por quem ele gosta, você sabe? Eu posso ligá-lo às três da manhã precisando de algo e sei que Remi estará em pé na minha porta perguntando quem nós temos que enterrar...

— Talvez o problema seja que ele não goste de tantas pessoas assim, então — Clair comentou, tão baixo que mal pode chegar nos ouvidos do irmão, sentado à sua frente. Sua expressão passou de raiva para apatia em um instante e encarar o fundo do copo se parecia como a coisa mais interessante que ela pudesse fazer.

A mudança brusca não passou despercebida pelos olhos de Nina e, por isso, ela anotou 'questionar Claire sobre Remi' na sua lista mental de afazeres assim que a mais velha dos Duncan mudou de assunto, comentando algo sobre a performance de Nate na noite, o que o prendeu a atenção da mesa.

— Foi o primeiro jogo de futebol da Nina — Liv comentou depois de algum tempo, assistindo as sobrancelhas de Nate se arquearem em surpresa. — Nosso futebol.

Futebol americano — Nina esclareceu pausadamente, apenas para provocar as amigas. — Sim, foi. Ainda estou tentando aprender as regras, mas você foi muito bem.

— Obrigado, Nina. Nós cometemos alguns erros, mas no geral foi uma sólida atuação do time — Nate agradeceu com modéstia. Qualquer pessoa, até mesmo Nina que pouco sabia das regras, podia dizer que ele tinha atuado com perfeição. Todos os passos, as jogadas e a pose de capitão de Nate Duncan foram essenciais para a vitória. — Isso quer dizer que elas te obrigaram a vim?

Nina sorriu antes de colocar uma batatinha na boca, negando com a cabeça.

Tentava, mas achava que era impossível esconder a expressão de cansaço que estava no seu rosto. Não era culpa de Liv e Claire, elas só queriam que ela se divertisse um pouco e saísse de casa. Talvez fosse mais culpa do Adderall que ela não tinha tomado naquela manhã, ou a falta dele, que a fazia se recordar como fazia tempo que não tinha dormido uma noite inteira.

— Ao Ivy? Totalmente. Mas assistir seu jogo foi por livre espontânea vontade — esclareceu, assistindo Nate rir ao jogar a cabeça para trás. — Está tão evidente assim? Não dormi muito bem na última noite.

— Oh, cara, Leo me contou que você tem acordado ele às cinco da manhã...

Nate sorria e o comentário fez as bochechas de Nina esquentarem. O que mais Leo teria comentado com Nate? Talvez ele a odiasse, Houston pensou. Talvez tivesse dito que ela era completamente maluca e suas ideias mais ainda.

Teria ele comentado dos Pretzels também? Do esbarrão sem jeito na pista de gelo?

— Relaxe, Nina, parece que você está repensando sua vida inteira depois do que eu falei — Nate comentou assim que percebeu a expressão que se sustentava no rosto da alemã, fazendo-a sorrir sem jeito. — Essas horas com você farão bem a ele. Eu vivo com o cara e quando ele não está na Oak, está treinando ou arrumando turnos extras no Ivy. Um tempo fazendo algo diferente será bem vindo.

Nate Duncan comentou isso com simplicidade, colocando uma batata frita na boca na sequência e desviando o olhar para que pudesse cumprimentar alguém no time que tinha se aproximado da mesa deles, parabenizando-o pela belíssima partida.

Mas Nina ainda absorvia o significado delas, e se esforçava para não ficar sem graça, quando notou que Liv e Claire a observavam com o mesmo sorriso malicioso nos lábios.

— O que? — questionou baixinho.

— Não consigo tirar da cabeça que na primeira semana de aula você estava interessada em Leo Hawkins e agora vocês dois estão estudando e patinando juntos — Olivia comentou com um brilho nos olhos, baixo o suficiente para que Nate, entretido em outra conversa, não escutasse, mas Nina envergonhou-se mesmo assim com essa possibilidade. — Provavelmente tem um romance assim na Netflix.

— Provavelmente tem um romance ruim assim na Netflix — Nina a corrigiu, apertando os lábios em uma fina linha antes de continuar. — Mas não há nenhum romance entre nós. Mein Gott, isso foi há anos.

Não tinha sido há anos.

— Então você não quer beijá-lo mais, Nina? — Claire provocou prendendo o riso, só porque percebeu que estava a um passo de assistir fumaça sair pelas suas narinas.

— Não.

— Você está dizendo que vai sobreviver a três semanas passando dezenas de horas a mais com Leo Hawkins e não vai querer beijá-lo? — Liv perguntou novamente, provocando-a para que repetisse mais uma vez o que parecia um convicção na sua mente.

Não. Quer dizer, sim. Oh Deus, vocês vão me deixar maluca — Nina falou confusa, balançando a cabeça de um lado para o outro em negação. — Podemos apenas aceitar que eu e Leo Hawkins não vamos nos tornar algo? Obrigada.

Ela tirou o copo das mãos de Claire naquele momento, bebendo todo o líquido que o preenchia. Não queria ter aquela conversa. Não queria ter aquela conversa sóbria, pelo amor de Deus.

Talvez tivesse sido naquele momento que Claire Duncan e Olivia Evans fizeram uma aposta silenciosa de quanto tempo ia demorar para Leo Hawkins e Nina Houston-Löwe se tornarem algo.

Mas elas não mais falaram nada e, em um instante, Nate estava de volta.

— Querem mais alguma coisa? Vou no balcão pedir mais uma latinha dessas — apontou para o refrigerante sem açúcar que bebida. — A nutricionista do time terá pesadelos essa noite, mas é a única coisa que consigo beber além de Gatorade depois dos jogos.

Claire pediu um refil do que bebia e Liv um drink, enquanto Nina apenas negou e voltou a dar goles pequenos na garrafa d'água que tinha em sua frente.

No momento que Nate deu as costas à elas e Liv comentou sobre o quão bonito o irmão de Claire era, Nina sentiu o celular vibrar dentro da bolsa que estava em seu colo. Procurou-o com pressa, mas não porque estivesse esperando alguma notificação específica. Só sabia que podia ser seus pais com a preocupação absurda que demonstravam desde que ela tinha chegado em Silvermount ou um dos seus irmãos a atualizando sobre as coisas em Dortmund.

Arrependeu-se instantaneamente. Espiou por cima da tela só para se certificar que Claire e Olivia estavam muito dispersas nos seus próprios pensamentos para notar a brusca mudança de postura que ela teve assim que desbloqueou o celular, deparando-se com o nome de Leo no seu visor.

Caralho. Por que seus dedos estavam tremendo como se ela estivesse no ensino médio novamente?

Por Deus, por que Leo estava mandando uma mensagem? Ele não deveria estar se divertindo em uma festa de comemoração pós-jogo, assim como era de costume? Muito bêbado e bem acompanhado para ter tempo de mandar uma mensagem para ela?

E por que ela se importava tanto com isso?

— Tudo bem, Nina? — Liv questionou, fazendo-a bloquear o aparelho e colocá-lo de volta na bolsa com pressa. — Alguma coisa aconteceu?

— Só um lembrete de um trabalho que preciso enviar — mentiu, engolindo em seco e torcendo que sua atuação não tivesse sido tão ruim. — Nada demais.

Era uma péssima mentirosa, mas a pouca luz do bar escondeu bem suas bochechas rosadas e a música alta era uma distração efetiva para que no momento seguinte Liv já estivesse comentando sobre o quanto adorava aquele som.

Mas não tinha isso um lembrete de um trabalho que tinha chegado ao seu celular. Entregar papéis não a deixavam tão ansiosa quanto aquela mensagem.

Nem faziam convites tão inesperados. Ou adicionavam uma brincadeira que ela tinha certeza que a faria sorrir se não estivesse ali.

Trabalhos certamente não tinham aquele efeito nela.

Mas Leo Hawkins tinha.

Leo
Ei, melhor amiga. Estive pensando em você.
Consegui responder as questões do primeiro teste no caminho da viagem.
Chupa essa, microeconomia intermediária.
(eu ia dizer 'chupa essa, sra. wes' mas soou tipo muito mal na minha cabeça quando eu escrevi. ainda soa mal. meu deus).
E btw, você está indo jantar na minha casa quarta-feira. Sem desculpas. Tenho uma surpresa.
Vejo você na segunda?


Our MOTM* = Nosso homem do jogo
Only two injuries!** = Apenas dois machucados!

Aos 45 do segundo tempo, temos uma sexta de atualização! Resolvi fazer essas montagens de última fora (fazia tempo que eu não postava atualização das redes sociais dos personagens por aqui, né?) e ai atrasou tudo. Espero que vocês tenham gostado! Trouxe um pouco mais dos personagens secundários (pra quem tá sedento por Remi e Claire como eu, teremos explicações nos próximos dois capítulos, pro-me-to!) e da rotina da Nina na Oak.
Eu estou passando por uma fase difícil em DL que costumo passar com todas minhas outras histórias: a falta de humor para escrevê-la. Não é bloqueio ou falta de inspiração: eu simplesmente me sinto muito cansada para escrever capítulos novos. Sei que isso passa (minhas outas histórias completas estão ai pra provar isso) mas só queria deixar vocês a par se alguma atualização eventualmente atrasar. TCC também chegou pra abalar meu tempo de escrita (infelizmente).
MAS O QUE SERÁ QUE VEM AI? Leo mandando essa mensagem fofinha pra Nina abalou mais alguém ou só eu? Ele é bobinho demais, gente, não pode ver um story da patroa que tá lá lembrando ela que ele existe..... Ai ai esse Leo......
Respondi todos os comentários dos outros capítulos e tenho que dizer que isso sempre me deixa feliz. Obrigada pelo carinho gente, de verdade. Se eu escrevo e posto nessa plataforma há quase seis anos, é pelo incentivo e carinho que recebo de vocês. Obrigada por tudo ❤
Saibam que podem me encontrar por aqui ou pelo twitter (ohlulis). Vou adorar conversar com vocês.
Até a próxima!

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