PREFÁCIO
_Ele é lindo Paul - disse Enzo espantando com a foto de Adonis que mostrei em meu celular - Sério que você terminou seu relacionamento?
_Sim - o respondi - quando fizemos um ano, há uns dois meses. Essa foto ele tirou para comemorarmos... Ele achou só uma foto dele nu iria resolver... Cara fomos para cinema, praia, parque, e no final do dia, mais uma vez ele queria que eu me contentasse com beijos. Ele beija muito bem...e deixa louco, mas toda vez que tentei algo com ele, não consigo, ele não deixa. Eu não posso ficar assim...
_Paul, mas é só foder comigo e sair com ele cara - ele disse gargalhando e saindo de cima de meu peitoral.
_Não... Não gosto de ficar assim...
_Mas você traiu ele mais de uma vez e comigo.
_E você sabia, todas as vezes, que ele existia, isso não te faz ser uma pessoa ruim?
_Na verdade Paul, você que é uma pessoa ruim... Esse menino é descendente de estrangeiros não é?
_Sim
_Ele é magro, loiro escuro, fofo, lindo, inteligente, fora que... Você diz que ele faz tudo por você, menos sexo... Mesmo que no role sexo, é difícil achar uma pessoa assim...
_Enzo, eu preciso de sexo também... Eu... Sou muito apaixonado por ele, mas desse jeito não dá. Não iria conseguir continuar traindo ele e o namorando.
Enzo me olhou seriamente, virou-se na cama e ficou em silêncio por um tempo.
_Acho que você deveria dar uma chance a ele - me disse ele.
_Cara, você é meu fuckbuddy, não meu guru. E... Só darei uma chance a ele se ele fizesse sexo comigo.
Adonis era doce, muito carinhoso... Um pouco ciumento, fazia cenas fofas, nunca estardalhaços. Ele tinha um sorriso lindo que dava vontade de morder o rosto inteiro quando sorria... Eu não curtia muito seu cabelo grande, mas passei a gostar. Ele é lindo, cheiroso... Mesmo magro ele tem uma bunda empinada e redondinha. Eu adorava quando ele sentava em meu colo, pena que logo levantava, pois eu não aguentava e ficava de pau duro esfregando nele.
Sua mania de rejeitar o sexo era irritante. Ele dizia que não era virgem, mas se comportava como um.
Eu não gostava de seus amigos... Eles eram intrometidos, tratavam-no de forma superprotetora. Fabrício, que ele chamava de Binho... Ah como odiava quando ele falava assim... Esse cara é insuportável... Cabelo longo, músico, tocava para bandas, gravando os solos de guitarra. Muito expansivo, ciumento... Cercava o meu Donny. Eu soube que eles já ficaram antes, pois Fabrício foi apaixonado por ele... Donny disse que foi só beijo. E que Fabrício se masturbou alisando ele, do tronco para cima.
E Guilherme? Ele é seu sócio... Odiei quando se associaram... Guilherme é alto, mais alto que eu... Tem cabelo loiro mais claro que Donny... Ele é atlético, parece modelo... Sim, tenho inveja dele e de seu corpo. Todo sofisticado... Ele é apaixonado por Donny. Detestava quando os dois estavam juntos.
_Eu ainda gosto dele Enzo.
_Fala com ele.
_Não, ele está cercado de pessoas que o aceitariam assim... Com esse... Complexo de que será rejeitado se todos souberem sobre ele...
_O que?
_Não sei, ele nunca me disse... Mas me falou que ele não é especial como eu imaginava. Às vezes chorava por alguém como eu o namorar... Dá pra acreditar que aquele menino me achava um... Deus, uma dádiva? Logo eu? Ele era doente!
_Ele era um fofo com você... Espero que você volte com ele Paul.
Naquela noite não consegui dormir pensando no que Enzo havia me dito. Na verdade Adonis nunca deu indícios de que era problemático, ou de que me traia, muito pelo contrário... Ele era muito fofo, carinhoso e cuidadoso. Mesmo quando nós brigávamos ele tinha a delicadeza de não ser agressivo comigo, enquanto eu poderia socar as coisas ao redor. Alguns de meus amigos gostavam dele, inclusive.
Eu deveria tentar manter alguma relação com ele, sei lá, me sinto velho, quanto mais o tempo passa menos oportunidades de ficar com alguém eu terei. E Adonis é jovem, não é novinho desmiolado mas não é um cara já de certa idade... As pessoas gostam disso, gostam da juventude, ele é jovem nesse aspecto... Ele tem físico e feições de 16 anos de idade. Feições essas que não pude explorá-las na cama. Droga!
O dia amanheceu, eu e Enzo tomamos café, o dispensei. Recebi amigos em casa para jogarmos algo, veio Mártin, Montero e Andrey. Ficamos jogando o dia inteiro. À partir das oito da noite cada um foi indo embora conforme suas outras necessidades, e eu fiquei sozinho naquele apartamento. Deitei-me na cama e imaginei Donny de meu lado, abraçando a mim... Agarrei um travesseiro e dormi. No dia seguinte eu não lembro de ter sonhado com nada.
Sinceramente eu tinha muita vontade de fazer muitas coisas erradas e malvadas com Donny... Não que eu seja fetichista, mas algumas coisas apenas... Me excitam e eu queria testá-las para ver se eu de fato gosto. Com o Enzo eu já descobri que gosto de puxar cabelos e bater na bunda. Mas eu quero xingar, eu quero humilhar, eu quero... tentar aquele joguinho de mestre e escravo... Aquele joguinho de fazer o que eu quiser... tapinhas na cara... mostrar que é meu... sei lá... coisas que... eu não sei se... ele não faria, ele é muito fofo e parece puro. Mas ele nem sexo papai e papai ele quer fazer! Droga! Eu não vou falar com ele, se ele quiser falar comigo que ele fale! Ideia ridícula do Enzo... mal sabe que se eu voltar com Adonis, essas fodas com o Enzo terão que parar!
Cheguei em casa muito tarde, pois havia passado minha segunda-feira quase toda no trabalho. Estava cansado para fazer qualquer coisa, por isso larguei minha sacola ali mesmo no chão da entrada, junto com minha calça, paletó e gravata. Fui à cozinha, peguei uma cerveja e sentei no sofá para ver televisão.
Depois de um tempo assistindo merda, meu celular começou a tocar. Era Adonis. Eu não queria atender... Mas ele ligava freneticamente para o celular e depois para a casa. Depois dee irritar com isso, resolvi atender o celular.
_Alô - eu disse.
_Paul, é Adonis - ele falou com uma voz estranha e ofegante.
_Oi - eu estava frio.
_Você vai sair? Você... Está em casa? Você está... Só? - ele falava tentando ofegando demais
_O que é que você tem? - o perguntei.
_Eu... Posso falar com você?
_Pode.
_Eu tô aqui embaixo... Você pode... Liberar minha subida?
Ele estava no meu prédio, e chegou sem convite ou aviso. Aquilo era sim estranho.
Liberei sua passagem e fui por uma bermuda para atendê-lo. Quando ele chegou à porta, estava vermelho, com os olhos meio fechado, com um cheiro doce de seu hálito e um perfume doce de pêssego, como costumava usar. Ele estava com uma camisa folgada, um short e a sandália. Mal conseguia ficar de pé.
Eu o peguei envolvendo meus braços em seus ombros e o coloquei deitado no sofá bastante preocupado.
_Paul... - ele me disse - me deixa ser seu de volta?
_Droga, é por isso que você tá aqui?
_Paul, por favor... Deixa eu concertar as coisas...
_Não quero ouvir a conversinha de novo, de que você não tá pronto pra sexo, de que se eu soubesse o que era que a aconteceu com você eu não mais gostaria de você... Você não teve nenhum respeito nos meus sentimentos... Eu era quem decidiria isso.
Ele começou a chorar e pedir desculpas. Eu levantei, mas ele segurou minha camisa por trás.
_Eu tô aqui para corrigir tudo... Você... Pode me aceitar de volta? Eu vou fazer aquelas coisas que a gente não fez...
_Um ano sem transar Adonis, um ano. - disse me virando para ele. Quando o vi novamente, Adonis estava tirando toda a roupa na minha frente, e eu fiquei sem reação.
_Me faz seu de novo....dessa vez, eu seria todo seu. - Disse ele - dessa vez não vou te impedir de avançar o sinalizal. Eu tomei duas doses de whisky e um pouquinho de um benzodiazepínico líquido, e logo ambos vão fazer efeito... Você vai poder fazer sexo comigo do jeito que você quiser sem se preocupar com nada.
_Que... Porra é essa?! - indaguei a ele assustado.
Ele levantou e me beijou. Essa era sua arma... Seus beijos me deixavam louco, e os de hoje estavam mais sensuais... Ele nunca havia me beijado de forma tão quente assim... Eu estava excitado, meu pênis doía dentro da cueca. Aos poucos ele foi caindo para trás, ficando cada vez mais mole, fui acompanhando com o meu corpo, até que ele estava no sofá sem reação nenhuma, só respirando.
_Paul... Por Fav... - foi a última palavra dele.
Eu estava o encarando... Com a mão em meu pau, apertado ainda dentro da cueca. Eu não queria aquilo, eu não... Ele não podia fazer assim... Não tinha que ser assim... Eu queria fodê-lo, mas ele tinha que estar acordado! Ele se drogou, veio na minha casa pra pedir para voltar, se ofereceu para mim... Assim... Totalmente vulnerável, isso não tá certo! Além de que não gosto de sexo com alguém que mal tem reação, não é prazeroso.
Eu me acalmei, o endireitei no sofá, sentei, pus sua cabeça no meu colo, meu pau murchou com tamanha confusão e preocupação. E fiquei assistindo televisão.
Depois de meia hora ele estava se mexendo e me chamando. Mal conseguiu se levantar, então continuou alí deitado. E eu passei a alisar seu corpo, até onde minha mão podia ir, me distraindo com a curva de sua bunda.
Adonis começou a fazer carícias no meu pau, ainda dentro da cueca. Era tão estranho ver ele daquele jeito. Mesmo estando fraco e semidopado, ele estava... Sexual, e era estranho. Ao mesmo tempo excitante, afinal de contas por varias vezes eu me masturbei para controlar o desejo de forçá-lo a fazer sexo comigo... Um ano de relacionamento e o que eu ganho era beijos e uma foto pelado. Eu gostava muito dele, mas nossa relação não estava completa... E aqui está ele... Tentando completá-la dessa forma.
Parei de pensar direito quando fui surpreendido com Donny abrindo o zíper e desabotoando minha bermuda bem lentamente. Ele tirou meu pau para fora e ficou lambendo a base dele, a linha entre a púbis e o pênis. Ele abria a boca, tentava apertar com seus lábios mas ele não conseguia fechar por causa da grossura de meu pau. Ele passava a língua, tentava levantar a cabeça para fazer os movimentos de subir e descer, mas ele estava muito fraco para isso.
Eu levantei, deitei a cabeça de Adonis no sofá, tirei a bermuda e a cueca, flexionei minha perna, apoiei meus joelhos no sofá e pus a cabeça de meu pau na sua boca. Seus lábios logo a envolveram... Ele olhava para mim com lagrimas nos olhos, mas parecia estar sorrindo. Eu fazia movimentos devagar, com cuidado... Mesmo querendo sexo com Adonis, eu o via como um boneco de porcelana às vezes.
Mais uma vez me surpreendi com esse garoto, ele afastou a cabeça, tirou o meu pau da boca, e me disse, bem devagar, que não era para eu me segurar ou se preocupar com ele. Que queria que eu pudesse gozar. Eu já estava me segurando para não gozar só escutar ele falando aquilo. Segurei forte no seu cabelo e comecei a enfiar com mais força meu pau em sua boca. Não sei como ele aguentou tudo até os testículos. Meu pau entrava em sua garganta, eu tirava de sua boca, o batia em seu rosto e em seus lábios, esfregava meus testículos em sua cara... Ele sempre com a língua de fora lambendo tudo o que eu pusesse em sua frente.
Eu parei por um momento para não gozar, e para me perguntar se era o mesmo rapaz que namorei por um ano. Ele olhou para mim, ainda com lágrimas, e disse bem devagar e um pouco embolado:
_Me leva para a cama, Paul... Entra forte em mim e me faz seu de novo.
Eu não sei como ele apareceu hoje fazendo tudo o que eu gosto... falando o que eu gosto de ouvir. Eu o carreguei e o levei para a cama. O deitei cuidadosamente. Tirei a camisa e quando percebi, Adonis estava se virando... Eu tinha deitado sua cabeça no travesseiro, à cabeceira. Eu estava do lado da cama, tentando tirar a camisa, ele virou seu rabo para mim, tinha fica de quatro, mas seus braços não estavam fortes o bastante... Ficaram abaixo de seu corpo, assim, com as mãos próximas ao joelho. Seu cuzinho rosa aparecia, sua bunda estava bem aberta, sua cintura levantada a fazia parecer muito maior do que era... Suas pernas estavam abertas, seu rosto estava virado para trás... Seu pau estava flácido, se escondia atras de seu testículo. Adonis era liso, sem pêlos... Naquela hora ele respirava direito, mas se esforçou para me dizer, mesmo que baixo:
_Mete logo, Paul. Bem forte... Por favor... Entra em mim e me faz sua.
Ele... Havia se referido no feminino... Se ele completasse a frase com "puta", eu acho que eu iria ter gozado sem fazer nada. Eu fui atrás do lubrificante, passei em meu pau e em seu cuzinho. Adonis apertava ele toda vez que penetrava um dedo. Quando penetrei a cabeça de meu pau, ele gemeu bastante alto como se estivesse doendo. Então eu parei.
_Tá doendo? - perguntei preocupado.
_Não... Se preocupe... Comigo... Eu quero seu pau, meu macho, mete forte e goza em mim... Den...
Eu não aguentei esperar ele terminar de falar. Eu enfiei o resto de meu pau todo sem hesitar. Adonis gritou, ficou gemendo e chamando meu nome, me chamando de "meu macho"... E eu o chamando de "puta"... Batendo no seu rabo. Em pouco tempo eu gozei dentro dele e caí sobre seu corpo. Tudo estava tão gostoso.
Adonis começou a chorar...
_Não chora não Mimo... - eu dizia sendo carinhoso com ele - eu vou tirar, tá doendo não é?
_Não... Tira não... - respondeu ele.
_Mas tenho que levantar.
_Fica Mimo... - disse ele para mim, como nos chamávamos em momentos de carinho - fica...
Ficamos engatados alí... Adonis me deu muito o que pensar... Enquanto eu pensava ele parava de chorar e começara a dormir. Eu tirei um cochilo encima dele. Quando acordei, tirei meu pau de dentro dele... Ainda estava de pé... Eu queria fodê-lo de novo.
_A gente... Tá... Junto de volta? - me perguntou ele.
_Acordou?
_Acordei...
_Então presta atenção... Você que vai dizer se a gente está de volta. Não posso ficar namorando você sem sexo... Não quero ficar traindo você para satisfazer meu apetitr sexual. Entende? Se for para ficar assim, é melhor sermos amigos.
_Paul - disse ele triste e arrastado - eu sei de todas as vezes que você me traiu. Eu sei que você não é santo. Eu sei que você gosta de ser lascivo na cama. Mas eu não ligo. Eu tô aqui agora... Pode... Pode fazer comigo...
Ele disse chorando e eu fiquei espantado.
_Nunca te traí Mimo - o respondi beijando seu pescoço.
_Sim, traiu... Com o Enzo.
O meu sangue congelou...
_Eu não sirvo pra você Paul - continuou ele - Eu já te disse... Mas ficar longe de você dói demais. Por favor... Me toma de volta... Me... Chama de seu de novo...
Fiquei um tempo parado sem reação... Fingi que ele nada disse sobre a traição. Beijei seu pescoço novamente e disse:
_De novo? Você nunca deixou de ser meu mimo.
Ficamos daquele jeito... Ele fraco, mole, choroso, eu encima dele e engatado. Comecri a tirar meu pau aos poucos. Fui no banheiro urinar, e quando olhei o pau, ele estava cheio de sangue. Voltei para o quarto e Adonis tinha sangrado... Eu não acredito... Ele era mesmo virgem e eu tinha acabado de... Lascar sua virgindade.
_Você mentiu para mim - eu disse de forma hipócrita - você é virgem... Olha sópara isso, eu... Te feri. - eu não gostava de virgens... Não conhecemos nada de cama e tudo o que faço dói... Fora o sangramento.
_Eu não sou virgem - disse ele - apenas tem muito tempo que eu não faço sexo... Anos na verdade.
Eu o peguei nos braços, beijei sua boca e perguntei.
_Sério?
_Sério! - disse ele.
Fiquei beijando ele por um tempo...
_Mimo eu to enjoado e tonto... Tá tudo girando - ele me disse.
O levei para o banheiro, pus um dedo em sua garganta, o fazendo vomitar na privada, acho que ele melhorará mais rápido assim. Depois tomamos banho e fomos deitar. Tive que trocar os lençóis naquela noite.
A gente voltou, e a gente ia dormir junto pela primeira vez. Deitamos de coxinha. Ele praticamente desmaiou, e eu meti meu pau entre suas pernas, abaixo de suas virilhas, estava brm gostoso, pois meu pau babava e Adonis suava, deixando a área lubrificada. Gozei alí, limpei com minha camisa que estava no chão e dormi.
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