
fifteen.
James Buchanan Barnes' point of view.
O olhar assassino que Johnson me dirigiu quando falei sobre estarmos dormindo juntos realmente arrepiou minha espinha. Eu sabia que ela era respeitada e temida ali dentro e que aquilo acabaria com sua reputação, a transformando em uma mera mulherzinha de oficial.
Mas realmente não consegui pensar em outra coisa.
FLASHBACK
— Então é você que vai mandar a Johnson pro saco, Barnes? Parabéns, inútil, por tirar a diversão que os quadris dela nos proporcionam! -o cara que sempre me provocava falou, me olhando do reflexo do espelho mais uma vez.
— Sabe, Scott, nem todos nós falamos a língua das antas. Pode traduzir para mim? —falei em alto e bom tom, recebendo gritos de encorajamento e admiração dos meus colegas que também ocupavam o banheiro comunitário.
Ele deu um sorriso convencido e psicopata, encarando o fundo dos meus olhos.
— Quero ver se você vai estar todo machinho quando a Johnson for julgada uma traidora e criminosa de guerra. O bom é que o corpo dela vai estar estirado no meio da base para todos nós tirarmos uma casquinha! —ele respondeu, recebendo ainda mais gritos dos soldados ao meu redor.
Minha feição automaticamente abandonou o convencimento.
— Do que você está falando?
Minha voz saiu mais trêmula e amedrontada do que eu pensei. Ele se aproximou alguns passos, o sorriso nojento ainda em seu rosto.
—Johnson vai ser chamada para um interrogatório hoje, seu palerma. Phillips disse que você a acusou de matar seu amiguinho magricelo e toda a base ficou sabendo. Peggy foi até suspensa por tentar defender a loirinha para a alta patente. E sabe como traidores esquisitões como Lilian Johnson são punidos? A morte. Uma cerimônia pública, para servir de exemplo para toda a base.
Não sabia ao certo o que se passava em minha mente naquele momento, mas sabia que tinha que fazer algo.
Quando percebi, minhas pernas estavam se movimentando em disparada até a entrada do prédio em que os nossos rivais são presos e interrogados.
Eu não deixaria que Lilian Johnson fosse tirada desse mundo por minha culpa.
fim do flashback
— Coloque ela nos eixos, Barnes! —ouvi a voz do oficial que me interrogou ao fundo. Apenas acenei, virando o rosto levemente para dar um sorriso como afirmação.
Começamos a nos dirigir à saída do prédio depois que o interrogatório foi finalizado. A mão de Lilian repousava em meu braço, devidamente flexionado para acompanhá-la.
— Eu vou te matar. Eu vou te matar até você ressuscitar para dizer que já morreu para que eu pare de te matar. —a voz dela era baixa, sendo abafada pelo sorriso forçado que exibia para passar uma boa imagem aos oficiais que nos encaravam com tanta curiosidade que seus olhos poderiam sair das órbitas a qualquer momento.
— Credo, mulher! Onde você aprendeu a fazer essas ameaças? —continuei com a mesma feição fingida de tranquilidade que ela sustentava.
— Você desperta isso em mim, Barnes. E tem muito mais te esperando para quando ficarmos a sós.
Lilian se desvencilhou de meu braço quando percebeu que os oficiais não podiam mais nos ver, andando rapidamente e fervorosamente pela base. Eu a segui, realmente temendo que ela pegasse um pedaço de pau e começasse a me espancar ali mesmo.
Começamos a andar por entre a mata que cercava a base, chegando a uma pequena clareira. Lilian parou abruptamente, virando-se na minha direção e empurrando meu peitoral até que minhas costas se chocassem com uma árvore.
— QUE DIABOS VOCÊ FEZ LÁ, IDIOTA? —seus gritos nervosos ecoavam no ambiente e seus olhos tão perto dos meus me massacravam.
— Te defendi, idiota! —disse em um mesmo tom nervoso. —Posso explicar o que aconteceu agora ou você quer gastar seu tempo com mais ameaças inúteis?
Ela ainda estava com aquele olhar assassino, mas pareceu relutante por alguns segundos. Depois finalmente me soltou, se afastando e ficando de costas para mim, cruzando os braços e esperando minha história.
— Você tem vinte segundos.
Bufei com a atitude tão nojenta e medíocre dela.
— Sinceramente, Lilian... Você precisa mais de mim do que eu de você. Se me ouvir é um desprazer tão grande, vou te poupar disso. —disse, assumindo o controle da raivinha dela e me divertindo muito com o joguinho de gato e rato.
Desencostei-me da árvores, dando três passos na direção do caminho de volta à base. Meu quarto passo foi impedido quando senti uma mão gelada tocando meu braço, fazendo minha pele formigar. Meu sorriso foi instantâneo. Ainda assim, não me virei, continuando a encarar um pinheiro à minha frente.
— Não... —a voz dela saiu baixa. — Eu quero ouvir.
Tentei conter meu sorriso, o qual queria apenas se alargar. Virei-me para ela, encontrando seus olhos curiosos faíscando.
— Sabe, você pode ser simpática de vez em quando. Faz bem para a pele.
— Por que eu iria querer ser simpática com você, James Barnes? Te odiar está funcionando perfeitamente para mim. —um sorriso cínico estava nos lábios dela, fazendo companhia ao arquear de sobrancelhas.
— Mas não funciona para mim, Lilian Johnson. —puxei meu braço, livrando-o do aperto dela de um jeito brusco. Ela arregalou os olhos minimamente, realmente não esperando esse meu comportamento. — Você ia ser acusada de traição. A sentença, acho que você já sabe, mas é uma cerimônia pública de enforcamento. Se acha que a senhorita Carter ia livrar sua carinha sonsa, está muito enganada. Ela foi suspensa. —nsse momento, Lilian arregalou os olhos, assumindo uma postura realmente amedrontada. Pensei em suavizar meu tom de voz, mas realmente precisava domar aquela fera para nosso plano dar certo. — Sim, Johnson. Eu livrei seu belo pescocinho. Agora, eu quero que você me trate com o respeito que eu mereço, sem tentar me matar pelos cantos da base. Eu escondi uma carta contando tudo que sei sobre você, todos os seus podres e esquisitices. Então, se não quiser ser exposta, acho bom jogar o meu jogo.
Lilian parecia estar se contendo como nunca para não explodir de ódio. Seus olhos estavam ainda mais brilhantes, como se acumulassem lágrimas.
Eu não sou um cara ruim, pelo contrário. Eu sei que Lilian não vai querer cooperar, então preciso chantageá-la para que não seja morta.
Eu não quero vê-la morta.
N/A: OOOOOOOOOOOOOI! Depois de muito tempo, cá estou!
Minha resolução de férias é dar mais atenção para essa fic, prometo que vai rolar!!!!!!
HOJE É UM DIA ESPECIAL:::::::::: ESTOU CONTANDO PARA O MUNDO TODO COMO FOI CONHECER O SEBASTIAN STAN, MEU MUSO INSPIRADOR:BUCKY BARNES!
Eu fui à CCXP nesta última sexta e sábado, encontrando-o pela primeira vez na sessão de foto que marquei, às 19h. Ele me abraçou forte desde quando entrei na sala enquanto eu falava "THANK YOU FOR COMING TO BRASIL!" e o thank you foi muito real. Ele cancelou vários compromissos esse ano por gravações, eu tava MORRENDO de medo de ele cancelar a vinda pra cá também. Mas lá estava eu, nos bracinhos de Sebastian Stan...
ELE É TÃO CHEIROSO, ALTO, OS OLHOS TÃO BRILHANTES E CLAROS......... INSPIRAÇÃO PRA FIC É O QUE NÃO FALTA GENTE
Já no sábado, eu não consegui ir à fila de madrugada para o painel que ele faria. Resolvi gastar muitas horas na grade do espaço em que eram tiradas as fotos, esperando que ele fosse lá dar oizinho (coisa que ele fez MUITAS vezes nos dois dias). AÍ, EIS QUE SURGE UM SER HUMANO DE JAQUETA CARAMELO SAINDO DA SALA DE FOTOS, ANDANDO TODO SORRIDENTE NA NOSSA DIREÇÃO!!!!!
Ele veio à grade, tirou muitas selfies, deu mãozinha e, quando chegou na parte que eu estava, OLHA ELE ME DANDO UM AUTÓGRAFO CARALHOOOOO! Eu SURTEI!
Sabíamos que a organização da CCXP estava proibindo ele de fazer isso, e enquanto ele escrevia a assinatura linda dele, ele falava "I can't, guys" com uma carinha triste. Sim, ele estava TRISTE por não poder dar autógrafos pros fãs.
Sinceramente... Eu amo um homem.
Esse é um dos registros do meu fim de semana incrível. (se quiserem ver mais, tem stories de mim chorando, vídeos e fotinhas do Seb e da CCXP no meu insta: biancapapassidro).
Eu surtei esse dia todo, principalmente depois de tomar uma chuva que acabou com a minha maquiagem e fudeu o meu cabelinho que necessita de chapinha para ficar apresentável.
Sinceramente... a melhor foto da minha vida.
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