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Capítulo XVIII - Nada é mais idolatrado que o poder

Os negros cabelos de Yang Lian balançam com o sopro invernal que dança por seu escritório. O frio é crescente e ele está utilizando vestes que o aquece. Uma longa capa, tingida de um tom escuro de púrpura, com pêlos negros no ombro e nas laterais, está posicionada sobre a sua armadura.

Yang Lian possui uma postura impassível, contrastando com os dois militares desajeitados que estão sentados diante de sua mesa para receberem ordens. Os sargentos se esforçam para aparentarem imponentes, entretanto apenas o olhar do general é capaz de fazê-los estremecerem, apesar de que a intenção do Yang Lian não é ser intimidador.

— Os coronéis treze e quatro lideraram uma revolta contra os membros da família secundária. Eles cercaram a mansão principal deles e tentaram invadir, todavia quando entraram, todos já tinham assassinado uns aos outros. Suspeitamos que a motivação das mortes seja uma disputa pelo poder deixado vago pelo antigo líder do nosso clã. Os dez primeiros da linha de sucessão, todos membros da família secundária, já foram assassinados. A cavalaria já prendeu os responsáveis pela revolta e resolveu o problema, logo, traremos um relatório detalhado feito pela divisão de inteligência. E também, começou outra rebelião, uma liderada por um civil qualquer chamado Yang Hong.

— Apenas prendam Yang Hong e os seguidores dele, o major seis irá liderar essa operação.

— Entendido.

Os sargentos despedem-se dele e saem do escritório.

Yang Lian levanta e observa, de sua janela, as pessoas nas ruas gritando e lutando entre si enquanto seus subordinados tentam acalmá-las. O murmúrio decresce e eles se aquietam porque ninguém deseja contrariar o imponente exército que exige ordem.

Apesar de que não se passou uma hora desde o estopim do tumulto até o fim dele, faleceu uma mulher que trabalhava enquanto a desordem acontecia e uma grande quantia de membros da família secundária estão sendo assassinados por seus próprios parentes, às vezes, por irmãos que cresceram juntos e se cegaram pelo poder que não os pertencem. 

Yang Lian vê o seu mestre próximo ao portão do clã, aparentemente, ele se pronunciará diante do fato de que a maioria dos Yang o deseja como o líder do clã, especialmente os militares e os mais velhos. O general coloca o seu manto em cima da mesa e pula a janela. Ele caminha nos telhados, aproximando-se de Yang Wen e da multidão que se forma ao redor dele, e se senta em uma localização favorável para ouvir.

Yang Lian coloca sua mão esquerda em seu rosto para verificar se a máscara de dragão está no devido lugar, como se ele não tivesse feito isso diversas vezes nesse mesmo dia. 

Yang Wen cumprimenta a multidão e volta a se calar, fazendo o povo permanecer na expectativa. É como se todas as informações do universo invadissem a mente dele e, ao mesmo tempo, ele não pensasse em nada. Diversas possibilidades e conclusões são avaliadas sem ele ao menos perceber, o que o faz parar um pouco antes de falar. E enquanto o silêncio domina, as pessoas aguardam por ao menos uma palavra. 

— Como iremos decidir nosso novo líder? O Yang Cheng não deixou nenhum sucessor e a família secundária, que deveria assumir a posição de família principal, e a liderança do clã está um caos e a maioria dos membros dela já estão mortos.

— Queremos o senhor como nosso líder! — grita um militar, acompanhado na empolgação por seus colegas.

— É isso aí — grita uma criancinha, imitando os adultos.

— Não quero aqueles selvagens da família secundária que nem sabem cuidar de si mesmo nos liderando!

— Queremos o Jin Qiyue como nosso líder! — esse grito provém do fundo da multidão e os que estão perto desse homem o olham com estranheza — O que foi? Ele é bom em liderar os Jin.

Quando a multidão começa a tumultuar, Yang Wen os interrompem.

— Os anciãos decidirão quem será o próximo líder — ele se retira com rapidez.

Yang Lian caminha sobre os telhados e entra pela janela na base militar principal, para evitar ser atrasado pelas multidões presentes nas ruas, indo para o escritório do marechal.

— Como ficarão as coisas? — ele não especifica porque não sabe exatamente sobre o que está perguntando, talvez sobre a liderança do clã? O plano em que eles compartilham? Todas as vertentes do futuro seria uma boa definição.

— Não sei exatamente, entretanto não importa qual possibilidade se torne realidade, eu tenho um plano para cada uma delas.

— Entendi — ele solta seus cabelos, deita no chão de madeira, tira sua máscara e a coloca ao seu lado, enquanto Yang Wen se senta na mesa dele.

— Hoje eu não estou com tempo para encontrar-me com meu er-shidi¹⁶, você poderia ir em meu lugar? — fala ao olhar alguns papéis.

— Sim, sobre o que eu devo falar com ele? — ele se levanta e pega materiais para escrever.

— Sobre o final de nosso plano, recebemos uma oportunidade valiosa de acabar com a guerra.

— Qual?

— Não ficou sabendo o que aconteceu?

— Não sei ao que se refere, mas eu sou desatualizado, então, certamente não — Yang Wen explica os últimos acontecimentos — Sério? É uma grande vantagem, entretanto… O custo foi alto demais — ele pausa — E o que eu devo escrever para dizer a ele?

Yang Wen conta em detalhes ao general tudo que ele deseja comunicar com o seu aliado, que anota atentamente e de maneira ordenada todos os assuntos. Quando termina, a lateral do rosto de Yang Lian está um pouco suja de tinta, o marechal passa a mão para limpar e o jovem agradece. 

O pergaminho é guardado em um compartimento interno das vestes de Yang Lian, que ele mesmo costurou, um pouco mal, entretanto bom o suficiente para ser seguro — ele prefere costurar esses detalhes sozinho, porque nem mesmo se desenhasse, os alfaiates entenderiam suas ideias — e pula a janela. 

Yang Lian anda pelos telhados até chegar em sua casa e desce próximo a uma carruagem, ele entra nela e chama, pela janela, o condutor que estava próximo dali.

Horas de viagem para a capital Luoyang são despendidas, onde ele irá encontrar quem o aguarda. E, durante todo o caminho, Yang Lian apenas se distrai em seus pensamentos e descansa, deleitando-se na calmaria do ambiente facilmente entediante, porque a vida não deve ser composta de ação e aguardar por ação, todo o tempo é uma dádiva para ser desfrutada. Esta é sua filosofia de vida, não perder tempo lamentando-se pelo passado, não perder tempo ansiando pelo futuro e apenas valorizar uma vida simples. 

Seus momentos preferidos não são aqueles de honra nas grandiosas lutas, são observar um pássaro cantando, brincar com seus irmãozinhos, cozinhar e depois ser repreendido pela Yang Jingyi por consequência do caos criado por ele, ler um livro escrito sabe se lá onde há séculos atrás, encontrar um inseto estranho que o intriga, tentar meditar e dormir acidentalmente, pular na água fresca em um dia quente, porque até a vida das mais lendárias figuras históricas é, em sua maior parte, ordinária. 

Em sua visão, o mundo é capaz de ser belo, apesar das crueldades, talvez seja o mal o que destaca as coisas boas. Aquele que nunca sofreu é o mais miserável de todos por não saber o quão incrível é a sua vida, porque não possui ao que comparar suas experiências e entender o valor delas.

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Notas de rodapé:

¹⁶ Traduzindo seria "segundo irmão marcial", entretanto acredito que poderia perder parte do significado e ainda seria necessário explicar o termo, como imagino que nem todos sabem o que é, irei dizer. "Irmão marcial" é como chamam os outros discípulos de seu mestre, e "segundo", significa que ele é o segundo mais velho dentre todos os discípulos.

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