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Capítulo XI - Sempre, os fins justificarão os meios?

Ambos exércitos permanecem em suas posições originais e disparando com os seus arcos. As flechas cortam o céu, atravessando imensas distâncias entre as distintas nuvens de fumaças e ecoa o som delas interrompendo seus voos ao encontrar-se com os escudos.

O Tigre Branco abaixa e se esconde na vegetação do vale. Ele se move devagar e segue à caminho de um túnel localizado dentro da montanha, que foi construído para as batalhas e conduz ao planalto.

A luz do sol desvanece e é incapaz de adentrar no labirinto de pedras, cedendo espaço à escuridão. E, prosseguindo na interminável subida, uma pequena claridade surge, provinda de chamas das tochas fixadas nas paredes. Acompanhando o fogo, há militares Zhu que o reconhecem antes dele ser capaz de se esconder. O sargento se aproxima dele, e mantendo a formalidade, os dois se cumprimentam.

— O líder anseia por encontrá-lo, deseja que eu o avise de sua chegada?

— Obrigado, entretanto não é necessário, eu mesmo irei falar com ele.

— Seja rápido, ele parece impaciente.

— Imagino, ele sempre foi assim — um leve sorriso surge em seu rosto — Mas antes, eu preciso completar minha armadura porque perdi meu elmo, vocês tem algo sobrando?

— Use o meu, ele é novo — ele encosta em seu capacete, pronto para tirá-lo.

— Não, você precisa mais dele do que eu — para impedir, ele coloca suas mãos sobre as do sargento — É uma ordem.

— Entendido, possuímos reservas no acampamento.

— Obrigado — ele sorri, escondendo um pouco de insegurança, e se despede.

Há semanas nada ocorre de acordo com seus planos. Quando ele invadiu o clã Yang para assassinar os generais, o prenderam ao aumentar a segurança das fronteiras, e a sua chance de escapar pode o levar ao Zhu Huang, que certamente o matará quando o encontrar porque seu segredo já deve ser conhecido pelo líder Zhu.

O Tigre Branco prossegue adiante, ponderando acerca de qual é a motivação do Zhu Huang ao esconder dos militares a verdade. Ele possui a certeza de que o sargento foi sincero e não sabia de sua traição. 

O Tigre Branco continua caminhando e ninguém suspeita de que ele está se escondendo do líder. Quando se encontra a poucos metros distante da saída do túnel, ele utiliza as sombras ao seu favor para ocultar a sua presença e entra em um esconderijo. 

Todos aqueles que faleceram em batalha, os militares que o acompanhavam tentam recuperar o corpo deles e o depositam ao lado dos outros que perderam a vida em combate, para concedê-los um sepultamento digno quando retornarem para casa. E, em respeito aos mortos, o local de guardá-los é organizado. Inúmeras camadas de tecido os cobrem e nada é tocado antes de retornar ao clã. Este é o esconderijo perfeito.

O Tigre Branco se ajeita, para ser capaz de respirar, e se pergunta como sobreviver por dias, talvez semanas nessas condições. Não é de seu costume entrar nos problemas sem a solução, entretanto seus planos tornaram-se inúteis e suas habilidades de improviso são horríveis. 

O Tigre Branco iria permanecer imóvel, todavia ao notar algo o seu olho se arregala e ele deseja provar para si mesmo que os seus sentidos estão ou não mentindo. Adentrando nas camadas de tecido, onde os mortos deveriam estar, ele confirma, não há nenhum corpo… O que mais é uma farsa? Se mortes de militares estão sendo simuladas, o que mais nesta batalha é um teatro?

O sargento que havia encontrado o Tigre Branco anteriormente permanece em sua posição por um período de tempo, para garantir que não o encontre novamente e, mais tarde, sobe para o acampamento. 

Semanas atrás, Zhu Huang ordenou que toda nova informação sobre o seu sucessor seria entregue a ele, sem exceções e em segredo, independentemente do que acontecesse, todavia não explicou seus motivos. O sargento corre e sua respiração está ofegante. Ele se encontra com um major, responsável por entregar os assuntos ao líder Zhu.

— Licença major. Eu encontrei o Tigre Branco, ele entrou no túnel e me perguntou onde poderia encontrar peças para completar sua armadura, porque havia perdido o capacete dele. Eu ofereci o meu, entretanto ele rejeitou e disse que eu precisava mais do que ele, então respondi que no acampamento há algumas armaduras reservas — o sargento teme que seu "atraso" enfureça Zhu Huang.

— Entendido.

O major não despende tempo com distrações e é ligeiro em chegar a um canto do planalto, onde a suave brisa balança os longos cabelos de Zhu Huang e o líder aprecia o silêncio, que é quebrado pelo subordinado dele.

— Licença, meu líder, e desculpe-me por incomodá-lo, encontrei novas informações sobre o seu filho — ele faz uma reverência.

— Conte-me.

— Ele foi avistado pelo sargento cinquenta e três, que me relatou o ocorrido. Esta foi a fala dele: Eu encontrei o Tigre Branco, ele entrou no túnel e me perguntou onde poderia encontrar peças para completar sua armadura, porque havia as perdido. Eu ofereci as minhas, entretanto ele rejeitou e disse que eu precisava mais do que ele, então respondi que no acampamento há algumas armaduras reservas.

— Obrigado, retorne à sua posição — o major o obedece.

◇◇◇

Zhu Weijun, acompanhado de outros três “soldados” — Zhu Zanjin, Zhu Tian e Zhu Guiqing —, são os responsáveis por encontrar o Tigre Branco.

Os passos ligeiros e silenciosos de Zhu Weijun, em direção ao clã Yang, concedem a ele a chance de desaparecer antes de qualquer um notar suas intenções de encontrar Zhu Yin primeiro. Enquanto seus companheiros insistem em explorar a montanha, ele caminha pela densa flora que se intensifica no vale. Conforme se distancia do assentamento dos Zhu, seus passos se tornam mais lentos devido às plantas que enlaçam em suas pernas.

— Te achei! — diz uma voz abafada por uma máscara que cobre a metade inferior do rosto e imita um sorriso bestial. E o Tigre Branco desembainha suas espadas — Não se assuste, sou eu — ela retira sua máscara.

— Lan Xiu?

— Sim, estou aqui para te salvar de novo. 

— Como você chegou aqui? E por que está usando uma armadura militar?

— Há vários anos atrás, eu me vesti de homem para entrar no exército e conquistei uma boa posição nele. Por consequência disso, hoje eu fui uma das pessoas designadas para te procurar, e como eu conheço parte de seus planos, foi fácil deduzir que você estava indo em direção aos Yang.

— Não se envolva em problemas por mim, apenas cumpra a ordem que recebeu.

— De jeito nenhum! Eu já disse que te salvarei, então é isso que farei.

— Dessa vez você poderia me obedecer?

— Não, apenas me siga porque eu sei onde esconder.

— E você me obedeceria se minha ordem fosse se casar comigo? — ele fala em tom de brincadeira e Lan Xiu sorri.

— Não é disso que estamos falando, apenas me siga — as feições sérias retornam ao seu rosto.

— É perigoso para você, se for assim, eu prefiro me entregar.

— Tudo bem, mas eu irei para onde você ir — sabendo que ela não cederia, Zhu Yin aceita segui-la.

Lan Xiu conhece a existência de rotas subterrâneas que foram construídas por ordens de Zhu Huang, em serviço de seu quarteto e apenas cinco Zhu conhecem a existência delas. O caminho não é longo e os dois chegam aos túneis sem ninguém os encontrar. 

Eles não acendem as tochas, para evitarem rastros de suas presenças. E se sentam no chão, apoiando no ombro um do outro.

— Você está bem? — pergunta Lan Xiu, com uma voz suave.

— Sim, obrigado. E como está a sua situação?

— Eu apenas estou um pouco cansada, mas logo eu devo voltar ao trabalho para evitar suspeitas.

— Espere um pouco, você precisa cuidar da sua saúde e descansar adequadamente.

— Eu vou, não precisa se preocupar.

— Por favor, não se arrisque por mim.

— Por quê? Eu te amo.

— Não faça isso — sua voz é melancólica — Você irá encontrar um homem melhor.

— Eu não quero um melhor, eu quero você.

— Por quê? Eu sempre te deixo preocupada por não me cuidar bem, não sou uma boa pessoa, eu devo ter te decepcionado muito quando descobriu que sou um assassino e, acima disso, eu apenas desejo morrer — Lan Xiu interrompe-o, o fazendo calar com um beijo em seus lábios.

— Não diga bobagens, eu sempre estarei aqui para enfrentarmos tudo juntos. Não importa o que aconteça, mesmo que você não perceba minha presença, mesmo que não acredite em mim, eu sempre estarei te apoiando, eu jamais irei te abandonar. Isso não se trata de uma mera promessa humana. E se por acaso eu morrer antes, você ainda deve seguir sem mim — ela diz segurando as mãos dele e derramando lágrimas.

— Obrigado, mas eu não mereço tanto.

— E daí? Eu te amo e isso é o suficiente.

— Entendi, como vai te deixar feliz, eu irei tentar melhorar — Lan Xiu sorri.

— Se você desistir vai estar perdendo a chance de ser feliz, mas é possível moldar as incertezas do destino para algo bom. O futuro não é fácil de deduzir como parece, a alegria pode aparecer inesperadamente como uma flor de lótus que nasce da lama. E se esforce bastante, tá?

— Tá — Lan Xiu se deita relaxada ao lado dele e segura a sua mão. 

Eles descansam em silêncio. Não está frio, e até a dura terra é aconchegante, entretanto Lan Xiu precisa retornar aos seus deveres. Ela se despede de seu amado, coloca a sua máscara e encontra-se com os seus companheiros.

— Tiveram algum avanço? — questiona a jovem.

— Nada, e onde você procurou? Quais foram seus resultados?

— No caminho para o clã Yang, imaginei que ele perceberia nossa movimentação e tentaria se infiltrar no exército rival, todavia não obtive resultados.

— Que frustrante, parece que ele nem existe! Será que aquele sargento não mentiu?

— Nosso líder acredita nele, então eu também acredito no sargento — responde outro “soldado”, entrando na conversa dos dois.

— Tem razão, eu havia me esquecido desse detalhe.

— Não é bom se esquecer dos detalhes, eles importam muito.

— Ah, tá, tá seu chato — Lan Xiu segura risada — E alguém olhou no subterrâneo? Talvez ele descobriu essa passagem e a usou para fugir.

— No caminho da volta eu verifiquei — responde a moça.

— Não é possível que não tinha nada!

— Eu realmente não encontrei nada.

— Sr. Detalhes, com sua esplendorosa meticulosidade, o senhor poderia explorar o subsolo e entregar-me um relatório?

— Sim — responde com seriedade, sem perceber o sarcasmo de seu amigo.

— Não é necessário, como disse anteriormente, eu verifiquei.

— Lá é o único lugar que não passamos mais de uma vez, tenho certeza de que o Zhu Tian não se importaria de ir.

— Eu não me importaria.

— É isso aí, Sr. Detalhes!

— Eu não me chamo "detalhes".

— Eu sei, não dá para fazer piadas com você, que sempre leva muito a sério. E qual sua opinião, Zhu Zanjin? Você ficou quieto o tempo todo, com cara de carrancudo.

— Estou de acordo.

— Então iremos te esperar aqui, Zhu Tian. 

— Eu quero acompanhá-lo. 

— Tanto faz — responde Zhu Tian.

Zhu Tian caminha com a postura erguida e calmo. Ele entra no subterrâneo, ocultando sua presença nas sombras, e Lan Xiu o segue. Eles se aproximam de onde a moça encontrou-se com o Tigre Branco pela última vez e, pouco antes de ser possível perceber a presença do jovem, ela cai propositalmente. 

Zhu Tian olha para trás, com os olhos arregalados, e reconhece que o grito era de sua companheira, todavia ele prossegue adiante, correndo, porque: "se o Tigre Branco estiver por perto, ele perceberá nossa presença e fugirá, todavia se eu correr para o lugar que talvez ele esteja, eu ainda tenho chances de encontrá-lo". O seu raciocínio é certeiro.

— Será pior resistir — a flecha sendo puxada encurva o seu arco.

— E se eu não quiser? — ele ergue a sua postura e desembainha suas espadas, entretanto uma voz familiar, grave e imponente, o faz sentir arrepios.

— Obrigado Zhu Tian e Zhu Weijun, o Zhu Guiqing avisou-me dos problemas que vocês estão enfrentando e eu estou aqui para ajudar. Não há problemas em contar com a minha força, eu sei que suas habilidades de luta não seriam o suficiente contra o meu filho.

— Desde quando você está aí? — questiona o Tigre Branco.

— Desde o começo, todavia eu desejava assistir o seu drama antes de me revelar.

— Já entendi, não precisa de tudo isso, eu me rendo — ele derruba suas espadas.

— Sábia escolha, meu pequeno, você não precisará passar por nada desagradável antes de sua execução. Voltaremos para casa, e, se for de seu desejo, eu comprarei no caminho aquele doce que você tanto deseja.

Zhu Huang estende seu braço e o traz para perto de si, abraçando-o de lado e sorrindo amigavelmente.

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