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•Capítulo Um•

Amar é uma palavra forte. Muito forte. E infelizmente, as pessoas a usam como se não significasse nada. Por conta disso, às vezes acaba realmente perdendo o sentido.

Eu já não sei direito o que é de fato o amor. Meus exemplos não são os melhores. À muito tempo que não vejo meus pais felizes. É briga atrás de briga e dificilmente é possível de ver um sorriso sincero em seus lábios. Esse episódio vem deixando o clima da casa tenso, pesado e ruim. Chegando a um ponto que passar muito tempo em lá, é algo inviável.

O bom que não ficar em casa, não é um problema para mim. Tem uma pateta que mora a poucas quadras de mim, mais conhecida como minha melhor amiga.

Wendy Miller.

A dona dos cachos de ouro, dos olhos da cor do mar e do sorriso mais lindo. E também, a garota mais teimosa que eu conheço.

Ela não é uma garota fácil, não se entrega para qualquer um (em nenhum sentido). Conquistar sua confiança é igual achar uma agulha no palheiro: absurdamente difícil e improvável. Por isso somos apenas eu e ela, há anos.

Quem tenta se aproximar, normalmente foge ao conhecê-la. A verdade é que todos a julgam como uma pessoa séria, encrenqueira, antissocial e arrogante, mas atrás dessa enorme fachada, existe uma garota engraçada, divertida e carinhosa. Uma garota que apenas eu conheço.

Uma pena que poucos conhecerão essa Wendy, mas que sorte a minha de tê-la junto a mim em todos os momentos da minha vida.

Por mais que a loira tente esconder, sei que, no fundo, a única coisa que ela deseja é ser amada de verdade... completamente e profundamente, mas não demonstra isso porquê tem medo. Medo de ser magoada novamente, medo de se decepcionar.

Após seu coração ser estilhaçado e largado em mil pedacinhos, ele se tornou uma verdadeira pedra de gelo. Da mais dura e rígida, mas eu continuava a amá-lo. Cada pedacinho dele.

"Eu continuo não entendendo, Wendy." Afirmo coçando a cabeça.

Matemática nunca foi o meu forte e tenho certeza que nunca será! Aquele monte de números me deixava zonzo, cansado, mas ela insistia que era fácil e que eu precisava aprender.

"Primeiro você deve fazer as multiplicações e as divisões. Só depois somar e subtrair." Era a décima vez que a loira dizia aquela frase, enquanto andava de um lado para o outro pelo quarto.

"Por hoje deu." Respiro fundo e fecho os livros, me deitando na sua cama. Não demora muito para ela fazer o mesmo e encarar o teto. "O que você tem hoje? Está estranha." Franzo a testa.

A manhã toda ela estava tensa, preocupada. Eu percebi isso, pois toda vez que ela não está bem, seus dedos não param de mexer na pulseira que eu a dei há muito tempo atrás, repleta de pingentes. Cada um com o seu significado.

"Sexta que vem é aniversário da Madison." Madison. Era exatamente o que eu estava esperando ouvir. "Meus pais não param de falar disso nem por um momento. A festa dela vai ter um DJ profissional, Owen. Sem falar no barman, que vai estar o tempo todo oferecendo bebidas e mais bebidas para umas cento e cinquenta pessoas." Ela fala indignada, o que me faz soltar uma risada.

"E qual o problema disso? É o aniversário de dezoito anos dela."

"O problema é que ano passado no meu aniversário, meus pais nem sequer me deram parabéns. Quando cogitei a hipótese de fazer algo, eles disseram que eu podia, desde que eu mesma pagasse. Porra! Qual a diferença entre eu e ela? Por que a preferência?"

A família da Wendy tinha uma preferência absurda pela Madison. Era sempre ela que ganhava os melhores presentes, que fazia as melhores viagens, que dava as melhores festas. O máximo que a Wendy ganhava, era uma bronca por achar toda a situação ruim.

Ela e sua irmã não tinham uma boa relação por conta de tudo isso. Madison até tentava se aproximar... mas falhava bruscamente. Wendy é extremamente temperamental.

A garota era fruto do primeiro casamento de sua mãe, já a Madison, do segundo. O pai de Wendy, assim que ela nasceu, sumiu pelo mundo. Nunca mais voltou, a deixando sem absolutamente nenhuma informação sobre ele. Para não dizer nenhuma, existe uma única foto, do homem a segurando nos braços, ainda recém nascida. Ela garante que não sente vontade nenhuma de conhecê-lo, mas já foram tantas vezes que a peguei encarando essa foto, que fico repleto de dúvidas.

"Eu não sei, Wendy. Mas calma, nem ligue pra isso. É só uma festa!"

"Eu sei, mas é que... sei lá!" A loira respira fundo, contorcendo os lábios em um biquinho, que faz sempre quando está com raiva.

"Esse ano no seu aniversário faremos algo especial. Mesmo que seus pais não aprovem. Quebraremos qualquer regra, ok?" Finalmente eu consigo arrancar um sorriso do seu rosto, um sorriso logo seguido por um forte tapa no meu braço.

"Você é um pateta mesmo!"

Pateta! Nosso apelido carinhoso, disfarçado de xingamento.

"Eu vou na cozinha pegar umas bolachas. Você quer?" Me espreguiço assim que me levanto da cama.

"Veja se tem cookies de..." Antes que ela pudesse terminar a frase, eu a completo.

"Baunilha com gotas de chocolate branco." Um sorriso automático se abre em meus lábios, assim como nos dela.

Ela não aceitava nada que não fosse esses cookies. Isso desde sempre. E admito, são muito difíceis de achar. Sempre que eu encontro, compro umas três caixas de presente.

Começo a descer as escadas cantarolando baixinho, mas logo paro quando escuto Madison e seu namorado discutindo na sala.

"Você não acredita em mim?"

"Não é isso, Jason! É que está tudo muito confuso sabe? As coisas não estão se encaixando. Uma garota ligando por engano e te chamando de amor?"

"Eu não faço ideia de quem seja! O meu dengo, acredite em mim!" Ele a puxa, deixando-os cara a cara. "Eu te amo. Jamais te machucaria."

"Tá bom. Tá bom! Me desculpe!" Reviro os olhos ao vê-la sendo tão trouxa e nesse mesmo instante o moreno me encara seriamente.

"Parece que tinha alguém escutando a nossa conversa! Qual é Owen? Isso é feio, sabia?"

Babaca!

Solto uma risada cínica e desço as escadas. "Eu só estava descendo as escadas, Jason. Se ficou tão assustado assim... é porquê está devendo." Falo na tentativa de provocá-lo e atinjo o objetivo com sucesso, o deixando complemente sem graça.

"Vai se ferrar!" O rapaz bufa, mas nesse momento, já estou na cozinha procurando os cookies.

Quando acho a última caixa, coloco todos em uma tigela e encho duas xícaras com café, que já estava pronto desde manhã. Quando passo pela sala novamente, os dois não estão mais lá.

Eu não fazia ideia do que tinha acontecido entre eles, mas o que eu sabia, era que ele não merecia ela!

"Quinze minutos só pra pegar isso? Pensei que estava fazendo um bolo, no mínimo!" Wendy questiona e se senta na cama.

"Os cookies estavam muito bem escondidos, demorei pra achar!"

"Pelo menos achou! Pensei que tivesse acabado!" A cada mordida que ela dá, revira os olhos, de tão bom que é.

Eu particularmente, não vejo muita graça, mas por ser o preferido dela, eu como e finjo amar.

"Wendy, caramba! Já são três horas!"

"Que? Meu Deus! Eu nem vi o tempo passar!" Ela pula da cama e se tranca no banheiro para se arrumar.

Nós trabalhávamos juntos na Waffle World, uma lanchonete bar, que servia waffles e milkshakes durante o dia e hambúrgueres e bebidas alcoólicas durante a noite. Eu era apenas um garçom e ela cantava lá. Sua voz linda e suave agradava todos os clientes... inclusive a mim.

"Estou pronta! Vamos!" Ela vestia a mesma roupa praticamente todos os dias, apenas mudava a cor da regata. Hoje ela estava com uma calça jeans preta toda rasgada, uma regata branca e uma jaqueta de couro verde musgo.

"Vamos!" Pego minha mochila e o seu violão e desço rapidamente as escadas, indo até o carro.

Antes de sair da casa, vejo Madison sentada no sofá aflita, mexendo no celular. Ela olha para mim e abre um leve sorriso acenando um tchau, mas antes que eu pudesse responde-la, Wendy me puxa para fora.

Assim que chegamos na lanchonete, nosso chefe nos repreende apenas com o olhar, devido a quantidade de clientes que tinha. A loira pega o violão da minha mão e anda rapidamente até o pequeno palco, começando a se preparar para cantar. Já eu, deixo minhas coisas no armário e visto aquele avental e aquela touquinha ridícula.

"Ô bonitão, dois milkshakes para a mesa seis!" Charlie, o panaca do filho do dono que não faz nada certo, fala me entregando os dois na mão.

"É pra já!" Forço um sorriso e levo até as duas garotas na mesa, que sorriem para mim como forma de agradecimento.

Quando volto para o balcão, encaro a Wendy, que sorri e pisca pra mim, logo começando a cantar sua música.

Bom, eu sou Owen Scott e essa é a minha vida.

Eu só não sabia que dali para frente... ela iria virar completamente de cabeça para baixo.


N/A: Olá meus queridos! Tudo bem com vocês? Esse foi o primeiro capítulo do livro e eu espero do fundo do meu coração que vocês tenham gostado!
Se puderem, deixem seu comentário e seu voto. Ambos são muito importantes para mim!!


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