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•Capítulo Quarenta e Sete•

Assim que saí de hospital, fui direto para casa. Já faziam quatro noites que eu não dormia, meus olhos estavam quase fechando. Essa noite eu com certeza conseguiria dormir, meu coração estava aquecido em saber que Owen estava bem, estava vivo. Eu nunca me imaginei tão feliz em pensar que logo logo ele vai estar sorrindo com a Madison outra vez.

Eu só queria que todos nós tivéssemos um final feliz.

E ao pensar no meu final feliz nas atuais circunstâncias, pensei no Sean e me lembrei que ele não estava me respondendo. Mandei uma mensagem dizendo que Owen havia acordado e que eu estava com saudades dele, mas não aguentei esperar a resposta e acabei dormindo.

Quando acordei, saí do quarto na esperança de encontrar todos na mesa tomando café da manhã, mas a casa estava vazia. Quando olhei meu celular, vi apenas uma mensagem da Madison dizendo que ainda estava no hospital com o Owen, aguardando sua ata. Já do Sean... não havia nenhuma mensagem.

Escrevo para ele avisando que na parte da tarde, iria até sua casa para conversarmos e que não estava nem aí se ele respondesse ou não.

Depois de fazer um café e um pão com manteiga para mim, reparo na bagunça que está a casa e decido arrumar. Quem sabe assim meus pais fiquem bem de bem comigo novamente.

Ligo minha caixinha de som no volume máximo e coloco para tocar aleatoriamente as músicas da minha playlist. Limpo primeiro a sala, daí a cozinha, dai meu quarto, quarto da Madison, os corredores e por fim... o quarto da minha mãe.

Eu estava o varrendo quando vejo uma carta no chão com o nome John Harris, no instante que a seguro, minha mãe da um forte tapa em minha mão, fazendo a carta cair e me fazendo gritar.

“Você está louca, mãe? Precisa me bater assim?” Falo tentando acalmar meu coração, que estava a mil pelo susto.

“Quem você pensa que é para estar mexendo nas minhas coisas, garota?” Era possível enxergar nitidamente a raiva em seus olhos, mas eu não conseguia entende-las.

“Eu estava arrumando a casa e vim arrumar o seu quarto. Isso estava no chão. Só por isso peguei!” Me explico e só então me questiono o porquê de ela ter ficado tão nervosa e com tanto medo por essa carta estar nas minhas mãos.

“Eu nunca te dei a autorização de entrar no meu quarto! Nunca mais se atreva a fazer isso, entendeu?”

“Que carta é essa mãe? Por que ficou tão nervosa por eu ter a encontrado? O que você está escondendo?”

“AAAAA para de falar garota! Para de me chamar de mãe! Sabe qual é a verdade? Eu tenho vergonha de ser sua mãe.” Ela berra me fazendo engolir seco.

“Por que está falando isso?”

“Olha só pra você! Terminou o ensino médio faz tempo, tem um empreguinho de merda e nem pensa em fazer uma faculdade! Você não tem futuro, Wendy!”

“Caramba! Quantas vezes você vai me falar isso? É só isso que tem para jogar na minha cara?”

“Não. Tem outra coisa!”

“O que?”

“A nossa família seria muito mais feliz se você não existisse.” Cerro meus punhos e deixo a raiva dominar meu corpo.

“Agora é minha vez de falar. Eu não sei o que o meu pai fez para você pra você me odiar tanto, mas independentemente do que ele tenha feito, merece meus aplausos porquê pelo menos ele conseguiu se livrar de você. Você não passa de uma pessoa rancorosa e nojenta, que não sabe dar amor e apoio pra sua própria filha. Uma filha ter nojo da mãe é muito triste, não é? E não se preocupe, mãezinha, que quando menos você esperar, eu vou estar saindo daqui e indo pra vem longe. Vou ter uma vida muito mais feliz do que a sua. Sabe por que? Porque sou uma pessoa muito melhor do que você!”

A deixo sem palavras e saio de casa pisando duro. Pego minha bicicleta e pedalo rapidamente até o Sunset e quando chego lá, o procuro com o olhar mas não consigo acha-lo. É nesse instante em que vejo o pai dele passando e corro até ele.

“Oi senhor Parker, tudo bem? Você pode me dizer onde o Sean está? Estou ligando, mas ele não me atende.”

“Nós... tivemos uma briga e a verdade é que não sei onde ele está. Com licença.” Forço um sorriso e sinto um frio na barriga, com medo do que possa ter acontecido. Vejo Otis entrando no restaurante e ando rapidamente até ele, o barrando na entrada.

“Ei, você viu o Sean?” O moreno arregala os olhos e nega de maneira nada convincente, tentando passar reto por mim, mas eu o coloco contra a parede.

“Otis, por favor, você sabe onde ele está! Eu sei que sabe!” O interrogo, mas ele revira os olhos.

“Ele me mata se eu te contar, Wendy. Me desculpa!”

“O que está acontecendo, Otis? Ele... simplesmente sumiu! Não vai trabalhar, não está em casa, não retornas minhas ligações, não retorna minhas mensagens... eu estou surtando, ok? Se tem algo de errado com ele, eu quero ajudar. Por favor, me fala onde ele está!” Grito, segurando as lágrimas que queriam escorrer dos meus olhos.

“Ok, Wendy! Eu te levo lá, mas diga que você me seguiu, ok?” Faço um sim com a cabeça e então Otis dirige até uma casa de madeira. “É a minha casa. Ele está ficando aí por um tempo.”

“Por que?”

“Pergunte pra ele.”

“Tá, obrigada, Otis!” O moreno sorri e então eu desço do carro, sentindo meu coração acelerar na medida em que me aproximo da casa. Assim que abro a porta, o vejo sentado no sofá, com uma garrafa de Whisky na mão. Ele arregala os olhos ao me ver, mas não saí do lugar. Fico parada em frente a porta o encarando, sem saber o que falar.

“O que está fazendo aqui?”

“Eu... segui o Otis até aqui.” Engulo e o loiro ri, me causando estranhamento.

“Ah, sim. E aonde ele está?” Não consigo pensar em nenhuma resposta convincente rápido e novamente, sinto meus olhos transbordarem. “Mentirosa. E ele um traidor! Não devia ter contado que eu estava aqui!”

“E por que não?” Grito me aproximando, deixando a emoção tomar conta de mim. “Você acha que pode fazer isso, Sean? Simplesmente sair da minha vida? Eu estou te ligando a quatro dias sem parar e você nem para me mandar uma mensagem! Sabe o medo que eu senti quando fui te procurar e teu pai disse que você havia sumido? Pensei que alguma coisa tinha acontecido!” No mesmo segundo em que termino de falar, sinto as lágrimas escorrendo pelo meu rosto e ele se aproxima furioso.

“Você saberia se tivesse atendido minha ligação!” Era possível enxergar a raiva em seus olhos, mas assim como minha mãe, eu não entendia o motivo.

“Que? Qual ligação?”

“No dia seguinte em que você foi pro hospital. Eu te liguei três vezes e você não me atendeu. Eu precisava de você!”

“E por isso você fugiu?” Retruco com o mesmo tom de voz. Nós parecíamos loucos gritando. “Por que eu não te atendi uma única vez?”

“Eu precisava de você mais do que nunca, Wendy!”

“E o que você queria que eu fizesse? Owen estava no hospital! Eu não podia simplesmente deixa-lo lá!” Ele ri ironicamente e coça a nuca nervoso.

“Claro! É tudo sobre o Owen, né? Ele sempre vem antes na sua vida! Caramba, eu fui burro de pensar que algum dia, eu poderia ser o número um para você! Você ainda é apaixonada por ele!”

“Que? Do que você está falando, Sean? Que história é essa de número um? E o que tem haver eu ser apaixonada por ele ou não? Foi você quem disse que não namora!”

“Eu pensava isso, Wendy! Até te conhecer! Falei isso naquele dia porque eu estava com medo, ok? Eu sempre evitei relacionamentos pois eu sei o quanto eles podem foder com a gente, mas com você, eu nem precisei me relacionar para me foder!” Limpo a garganta completamente em choque. Senti minha respiração a mil, então respiro fundo e me sento no sofá.

“O que aconteceu naquele dia? Por que precisava tanto de mim?” Questiono em tom baixo e loiro se senta, mas mantém uma certa distância de mim.

“Quando voltei pra casa... meu pai estava... bêbado de novo. Eu nunca te contei isso, mas ele tem sérios problemas com bebidas e inclusive com drogas. Ele estava chorando e quando me viu, começou a gritar e jogar tudo o que via na frente em minha direção, dizendo que eu matei a minha mãe.” Cada palavra que ele dizia, seu choro se intensificava, me fazendo chorar também. “Ele disse que preferia que eu tivesse morrido e... outras coisas terríveis! Eu tive um episódio maníaco, Wendy. Eu precisava de você! E quando você não me atendeu... eu pensei que não era só meu pai que preferia que eu tivesse morrido ao invés da minha mãe... você também preferiria que eu morresse no lugar do Owen!” Após completar a frase, ele começou a chorar compulsivamente e eu sem pensar duas vezes, o abracei fortemente.

“Me desculpa! Me desculpa, Sean! Eu não sabia que você estava precisando de mim, eu não sabia de nada disso! Se eu sonhasse com isso, eu teria vindo, eu juro!” As palavras saem emboladas da minha boca, se misturando com o choro. “E sobre o que disse sobre o Owen, está completamente enganado. Eu nunca suportaria te ver morrer, então nunca mais pense e muito menos fale uma coisa dessas, ok?” O loiro me olha, ainda aos prantos. “Posso te perguntar uma coisa?” Ele apenas faz um sim com a cabeça. “Você disse que... foi burro de pensar que algum dia seria o número um na minha vida... e eu preciso te fazer uma pergunta.” Engulo seco e desvio o olhar rapidamente, mas logo volto a olhar seus olhos, que estavam claramente confusos. “Você tem certeza que eu sou a número um pra você?”

“Eu largaria tudo para viver ao seu lado, Wendy. Então sim, você é a única na minha lista e isso me assusta demais!” Sinto meu coração pulsar fortemente e mordo meus lábios, sem tirar meus olhos do dele.

“Que bom que isso não assusta só a mim.” Solto uma leve risada e sinto uma lágrima escorrer pelo meu rosto. “Você... esteve ao meu lado quando eu mais precisei nos últimos meses e eu não estava com você no único momento em que você precisou de mim e isso está fazendo eu me sentir uma pessoa horrível, mas eu quero que você saiba que... eu te amo. Eu te amo, Sean Parker e eu sinto muito por você ter passado por isso sozinho!” O loiro sorri e segundos depois que termino a frase, ele me puxa e me beija. Um beijo intenso, romântico, com dezenas de sentimentos envolvidos. Quando nos afastamos, diferente do nosso estado até agora, haviam sorrisos em nossos rostos.

“Eu também te devo desculpas, Wendy. Eu não deveria ter sumido assim e...” O interrompo.

“Não precisa se explicar, Sean. Estamos no mesmo barco, eu também tenho vontade de largar tudo e sumir às vezes. É normal... a vida está sendo dura com a gente.” Suspiro me encostando no sofá. “Minha mãe também disse coisas terríveis para mim hoje. Parece que... ela também estaria mais feliz se eu não existisse... ás vezes eu só queria tomar um chá se sumiço e BUM! Desaparecer!”

“Isso seria loucura, mas seria incrível!”

“Bom... nós somos loucos, Sean Parker! Nós vivemos a base de remédio, porque se ficarmos sem, somos louquinhos!” Brinco o fazendo rir também.

“Não tem problema ser louco às vezes, Miller.”

“Mas você está completamente louco, Sean! Está apaixonado por mim e isso é loucura!” Soltamos uma gargalhada simultânea e depois disso, a conversa tensa tomou um rumo diferente, um rumo leve.

Era essa a maneira que eu me sentia perto dele; leve. Era assim que eu queria me sentir daqui para frente.


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