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• Capítulo Quarenta e Quatro•

A mistura do frio, do meu coração partido e do sentimento de estar completamente sozinha, fez as lágrimas escorrerem compulsivamente do meu rosto. Eu nunca fui de chorar, mas naquele momento, todas as lágrimas que um dia eu segurei, estavam escorrendo.

Meus batimentos e minha respiração estavam tão acelerados, que eu comecei a ficar tonta devida a falta oxigenação no cérebro. Fazia mais de meia hora que eu estava andando sem parar e completamente sem rumo. Não estava muito longe, pois andar na neve exigia muito esforço, mas naquele momento senti que não conseguiria dar mais nenhum passo. Meu corpo se chocou contra o chão, sorte a minha de ter uma grande camada de neve, pois a queda não doeu, porém, logo comecei a sentir meu corpo congelar e não conseguia me mexer.

“Wendy?” Ouço uma voz conhecida, mas meu estado me impede de reconhecer, mas depois de alguns segundos, vejo o Sean em cima de mim, gritando algumas coisas que eu não conseguia entender. Depois disso... minha visão ficou completamente preta.

Abro meus olhos enxergando uma prateleira marrom e uma parede de madeira. Não reconheço o lugar. Quando olho para mim, estou com um moletom branco comprido, uma calça de moletom três vezes maior do que eu, meias quentinhas e luva nas mãos, mas ainda sentia muito frio. Me sento lentamente, sentindo uma forte dor de cabeça e então Sean, que estava sentado na cadeira, vem rapidamente até mim.

“Wendy! Graças a Deus! Eu já estava ligando para a ambulância.”

“O... o que aconteceu? Como vim parar aqui?”

“Eu estava dirigindo quando te vi jogada no meio da rua. Você estava congelando, pensei que estivesse morta.” Engulo seco. “Te trouxe pra cá e você passou a noite inteira desacordada, mas meu pai garantiu que você estava apenas dormindo. O que aconteceu?”

“Eu... parei de tomar os meus remédios. Pensei que estava melhor sem eles.” Suspiro, escondendo o rosto entre as mãos.

“Parou de tomá-los? Quando exatamente?” Quando o olho, percebo seus olhos marejados, fazendo meu coração acelerar.

“Um dia antes do dia em que eu terminei tudo com você.”

“Então... foi por isso que terminou comigo?”

“Foi por isso que eu tive coragem de terminar com você, Sean. Na verdade, eu não terminei com você, até porque nós nunca namoramos... eu só coloquei um ponto final em algo que estava me consumindo quando percebi que não era recíproco.”

“Eu não imaginava que eu sentiria tanto a sua falta, Miller.” Abro um leve sorriso e o abraço lentamente.

“Eu também senti sua. E obrigada por ter... salvo a minha vida.”

“Mas me conta... o que aconteceu antes de você parar ali?”

Engulo seco e me desvencilho do seu toque, passando a encarar o chão. Meus olhos se encheram de lágrimas ao me lembrar da merda que eu fiz.

“Eu fui uma idiota, uma trouxa e o pior de tudo... uma péssima irmã.”

“O que você fez?”

Eu poderia mentir... inventar algo para não ter que contar algo que provavelmente o magoaria, mas eu não queria mais mentiras. Estava cansada de esconder as coisas, até porque percebi que uma hora ou outra, a verdade sempre vem à tona.

“Eu...beijei o Owen depois de ter me declarado para ele e a Madison viu tudo.” Respondo sem o olhar.

“Você... se declarou pra ele?” O espanto é nítido em sua voz.

“Não se preocupe. Ele deixou claro que isso que fiz foi um erro. Com certeza o pior erro que já cometi. Ele ama a Madison... fui trouxa de pensar que ele me amava.”

“Não... entendo porque fez isso.”

“Eu não estava bem, Sean. Esses remédios realmente me deixaram alterada. Eu briguei com todo mundo, afastei todos de mim. Não estava pensando direito. Me desculpa, de verdade!” Olho em seus olhos, implorando por perdão.

“Não se desculpe. Eu te entendo melhor do que ninguém... já passei por isso. Vem cá!” O loiro me puxa para um abraço. Um abraço que me conforta e faz eu me sentir segura o suficiente pra chorar.

Já era noite e nós estávamos sentados no mesmo local comendo sopa que sua empregada tinha feito. Sopa de feijão sempre foi a minha preferida e é ótima para comer no frio. Durante a tarde, Sean mediu minha temperatura pelo menos cinco vezes e me deu alguns remédios. Eu com certeza estava prestes a pegar uma forte gripe, mas estava torcendo para isso não acontecer.

Começo a ouvir o som do toque do meu celular e só então sinto falta, percebendo que não estava com ele.

“Sean, você viu o meu...” Antes que eu pudesse terminar de falar, ele me entrega. “Obrigada.” Vejo o nome da Madison e sinto a minha respiração parar. Eu já estava me preparando para ouvir xingamentos e eu nem argumentaria nada. Ela tem todo o direito e todos os motivos para me odiar agora. “Alô?” Questiono com a voz serena.

“Wendy?” Sua voz de choro faz eu me levantar no mesmo instante. “É melhor você vir para o hospital.” Arregalo os olhos e encaro o Sean.

“Hospital? Por que? O que aconteceu?”

“Owen sofreu um acidente. Ele não tá nada bem, Wendy. Está passando por uma cirurgia, mas não sabemos se ele vai sobreviver.” Aquela bomba caiu com força em minhas costas. Novamente, eu havia perdido o meu chão. Fiquei alguns segundos em silencio com a boca entreaberta. Nenhuma palavra saia da minha boca. “Wendy?”

“Estou indo pra aí!” Desligo o telefone e começo a calçar meus sapatos que estavam no chão. “Sean temos que ir agora pro hospital!”

“O que aconteceu?”

“Owen sofreu um acidente e não sabem se ele vai sobreviver.” Eu não tinha sentido o impacto da situação, até as palavras saírem da minha boca. Eu comecei a chorar no mesmo instante, mas não deixei as lágrimas me atrapalharem, andei em passos rápidos até o carro.

Sean entra e começa a dirigir super rápido. Estranhei o fato de ele estar ofegante por isso, aliás, eles se odiavam, mas não queria discutir aquilo.

“Ei, ele vai ficar bem, ok? Ele é forte!”

“Ele tem que ficar bem!” Limpo as lágrimas do meu rosto, mas só de imaginar ter que viver sem o Owen, elas voltaram a escorrer.

O hospital não era muito longe, mas o caminho pareceu uma eternidade. Meu coração estava a mil e minhas pernas não paravam de tremer.

Quando chegamos lá, não foi difícil encontrá-los. Madison correu em minha direção e me abraçou em meio a lágrimas.

“E se ele morrer, Wendy? Se ele morrer o que vamos fazer?”

“Ele não vai morrer, Mad! Não vai!” Ela volta a abraçar seu pai e Ian caminha até mim com os olhos avermelhados por conta das lágrimas. “Você sabe como aconteceu o acidente?”

“Foi ontem a noite. Ele estava dirigindo em alta velocidade e perdeu o controle do carro. Ele estava sem identidade... só conseguiram contatar os pais dele hoje de manhã.”

“Os pais dele estão aí?”

“Estão no aeroporto esperando o primeiro voo para virem pra cá.”

“Meu Deus! Meu Deus! Por que isso foi acontecer?”

“Eu não sei, Wendy. Não sei!” O moreno me puxa para um abraço, acariciando minhas costas. “Ele vai sobreviver... nosso trio fantástico não vai acabar assim.”

“Eu não vou conseguir viver sem ele, Ian. Não vou!” Ele se afasta e coloca suas mãos em minha cabeça, me fazendo olhar pra ele.

“Não vai precisar viver sem ele, ok? Vamos ficar positivos!”

“Faz quanto tempo que ele está na cirurgia?”

“Quase uma hora. Temos que esperar mais um tempo!”


Estavam todos ali. Eu, Madison, Sean, as gemêas, Otis e até mesmo a Britt. Estávamos todos sentados em silêncio, quando o médico se aproximou com uma prancheta na mão, nos fazendo levantar no mesmo instante.

“Ele está bem?” Questiono sem dar a chance do doutor falar.

“A cirurgia ocorreu bem, mas ele não acordou. Está em coma. Não sabemos se ele vai conseguir sobreviver, mas faremos o possível.”

“Em coma?” As lágrimas me dominam novamente.

“Sim, mas é um rapaz forte. Ele não ter morrido na hora, foi um grande milagre.”

“E vamos poder vê-lo?”

“Podem. Peço que seja um de cada vez, apenas. Quem quer ser o primeiro?”

Olho para a Madison, mas ela fala para eu ir antes, então aviso o doutor e ele me guia até a sala. Assim que entro, meu coração se parte ao vê-lo daquela forma. Haviam várias agulhas em seu corpo machucado, uma de suas pernas estavam engessadas e haviam vários hematomas em seu corpo, sem falar do aparelho respiratório em seu nariz.

“Owen... seu idiota.... o que você foi fazer?” Seguro sua mão, e nem tento impedir as lágrimas de escorrerem.  “Você tem que sair dessa, me ouviu? Você não pode partir o meu coração, me fazer ficar brava com você e simplesmente morrer! Nós temos muitas coisas pra resolver! Nós temos sonhos pra realizar! Uma vida pra viver! Por favor, não me deixa! Não existe Wendy Miller sem o seu Owen Scott! Somos inseparáveis esqueceu? Eu não vou conseguir viver sem você!” Beijo sua mão e aliso o seu rosto com o meu polegar. “Não importa o que você faça... eu sempre vou amar você. Você é meu porto seguro, meu anjo da guarda. Eu prometo que se você acordar, eu não me meto mais na sua vida amorosa, eu esqueço o que aconteceu ontem. Eu juro que eu esqueço... só quero o meu melhor de volta. Eu amo você!” Deito minha cabeça na cama do hospital enquanto choro segurando suas mãos. Eu queria muito que ele acordasse naquele instante, mas isso não aconteceu.

Não demorou muito para a Madison entrar e eu ter que sair. Eu de um dia para o outro me tornei a pessoa mais chorona do mundo e as lágrimas nunca paravam de escorrer.

Sean me recebeu com um abraço e começou a falar coisas positivas em meu ouvido, mas eu não conseguia afastar os pensamentos ruins da minha cabeça. Era inevitável.

Eu não queria o perder. Eu não podia.

Não iria sobreviver. Owen é a minha metade.


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