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•Capítulo Onze•

Esconder tudo o que sinto, sempre foi o meu mecanismo de defesa. Às poucas vezes que não fiz isso, me ferrei. Tive o meu coração partido, porém, agora não estamos falando de um babaca qualquer, estamos falando do Owen, meu melhor amigo. Pensando por um lado, deveria ser mais fácil dizer a ele o que sinto, mas pelo outro, isso poderia estragar a nossa amizade. E juro que se eu fizesse isso, jamais me perdoaria. Aliás, ele é tudo o que eu tenho.

Nos últimos dias que passaram, havia algo de estranho acontecendo. Eu e Owen nos vimos apenas umas três vezes fora do horário de trabalho. Ele estava distante, sempre ocupado. Era como se ele estivesse me escondendo algo.

"Oi oi, Wendy Miller! Oi oi, pessoal! Me perdoem o atraso!" O moreno anuncia enquanto guarda suas coisas no armário e começa a colocar o avental.

"Por que se atrasou?" Questiono me encostando na parede com os braços cruzados.

"Tive que resolver algumas coisas." Ele sorri e deposita um beijo em minha testa, me fazendo abrir um leve sorriso.

"Não quer me contar?"

O garoto se aproxima de mim, colocando suas mãos em meu ombro. "Não é nada demais. Não tem com o que se preocupar, ok?" Faço um sim com a cabeça e então ele se afasta. "Agora vamos trabalhar, antes que o chefe chegue!"

Antes que ele possa sair, eu respiro fundo e tomo a coragem para chamá-lo. "Owen." Seus olhos azuis se encontram com os meus, me fazendo engolir seco. "Você... pode sair hoje de noite? Faz tempo que não saímos."

"Eu... é... Desculpa, eu adoraria Wendy, mas combinei de sair com a minha mãe." Abaixo a cabeça e então ele suspira. "Podemos sair no sábado, o que acha?"

Aquela seria a verdade ou outra desculpa?

"Tudo bem, eu acho outra companhia pra hoje." Forço um sorriso dando de ombros, fingindo estar bem com a situação e saio andando em sua frente.

Mas eu não estava bem.

Aquela tarde parecia não passar. Eu já não sabia mais que música cantar. Parecia que as pessoas não me viam ali, que eu era só mais uma voz na rádio.

Essa com certeza é a coisa que mais me incomoda aqui. Eu canto em frente à várias pessoas, mas ninguém me vê.

Quando finalmente deu o meu horário, saio do palco fazendo um coque em meu cabelo, andando em direção ao vestiário.

"Wendy." A voz de Owen soa em meus ouvidos, então eu me viro o encarando. "Não está brava comigo, está?"

"Não. Claro que não!" Solto uma leve risada. "É a sua mãe, Owen. Tá tranquilo!" Termino de pegar as minhas coisas e tranco meu armário. "Até amanhã, panaca!" Dou um beijo em sua bochecha e saio em passos rápidos.

Eu menti para ele quando disse que iria procurar outra companhia. Eu não tinha outra companhia.

Assim que chego em casa, ignoro a presença dos meus pais na sala e vou para o quarto. Eles estavam concentrados na série, não queria atrapalha-los e também não queria conversar com ninguém.

Meu quarto como sempre, estava uma zona, mas a preguiça de arrumá-lo era maior do que tudo. O melhor que eu tinha pra fazer, era deitar e dormir.

Mas não consegui dormir.

Algo me dizia que Owen estava mentindo. Que ele não iria sair com a mãe dele, que estava me escondendo algo.

Eu precisava descobrir.

Quando já eram dez horas da noite, saio de casa andando rapidamente até a casa dele. Eu não sabia o que falaria caso ele atendesse... ele jamais poderia saber que desconfiei de sua palavra, mas algo me dizia que ele não estaria lá.

As luzes da sala estavam acesas, então com certeza tinha gente em casa. Assim que toco a campainha, sinto meu coração sair pela boca e a impressão que eu tinha, era que qualquer um que se aproximasse, poderia ouvir as rápidas batidas dele.

Mas sinto que ele para completamente quando a mãe do Owen abre a porta. Fico sem palavras por alguns segundo. "Oi, senhorita Scott. O... Owen está?"

"Oi querida! Ele saiu faz um tempo já, mas não deve demorar para voltar."

"Eu... posso espera-lo no quarto? Preciso muito falar com ele."

"Claro que sim! Fica à vontade, linda!"

"Obrigada." Abro um leve sorriso e caminho até seu quarto.

Eu estava ansiosa. Jamais imaginei que ele mentiria para mim. Eu estava com medo de ouvir sua explicação. Não queria brigar.

Depois de horas ali batendo meus pés continuamente no chão, ele chega, levando um susto ao me ver. "Wendy? O que faz aqui?"

"É eu quem tenho de fazer as perguntas, Owen. Por que mentiu pra mim? Por que disse que iria sair com a sua mãe?"

"Eu..." Ele coça a nuca nervoso e respira fundo se sentando na cama. Era nítido o seu nervosismo. "Eu estava com uma garota! Eu estou saindo com uma garota, Wendy." Um nó aperta minha garganta e volto a me sentar na cama. "Eu não queria falar nada até ter certeza que daria certo, entende?"

"Você não deveria ter mentido pra mim... Nós nunca mentimos um para o outro." Não consegui esconder a minha decepção.

"Me desculpa, Wendy! De verdade, me desculpa!" O moreno me puxa para um abraço e eu acabo retribuindo. Aquele abraço era pra mim... o melhor lugar no mundo. "Você me desculpa?"

"Sim. Tá tudo bem!" Me levanto ficando de costas para ele. "E quem é a azarada que está ficando com você?" Sinto um aperto no peito e então ele se levanta, parando em minha frente.

"Eu a conheci em um bar. Ela é linda, divertida... pensa do mesmo jeito que eu. Acho que pela primeira vez vai dar certo, sabe? Acho que ela é a garota certa." O encaro forçando um sorriso, tentando controlar meu coração acelerado novamente.

"Que bom... fico feliz que você tenha encontrado alguém legal! Eu... estou louca pra conhecê-la!"

"Vocês vão se dar muito bem, sério! Prometo que logo logo apresento vocês duas!"

"Que ótimo!" Continuo com um sorriso forçado e então encaro o chão. "Bom... eu já vou indo. Estou morta de cansaço e já está tarde."

"Quer que eu te acompanhe até em casa?"

"Não. Não precisa." Volto a olhá-lo. "Durma bem!"

"Você também, Wendy. Mande mensagem avisando que chegou." Afirmo com a cabeça e lhe dou um último abraço. "Até mais!"

"Até!" Respiro fundo saindo daquele quarto, não ouvindo mais nada além da minha respiração.

É... meu coração estava partido novamente. E naquele momento, eu senti algo que não sentia a muito tempo... a extrema vontade de chorar. Eu senti meus olhos marejarem a medida em que eu repassava a conversa em minha cabeça. Quase transbordaram só de pensar em vê-lo com outra.

Nunca pensei em me sentir assim. Nunca pensei que me apaixonaria por ele.

Mas agora já era tarde demais para falar o que sinto. Ele estava apaixonado e não era por mim.


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