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•Capítulo Dois•

Meu nome é Wendy. Wendy Miller. Eu, diferente de todas as garotas de dezoito anos, não tenho uma vida muito agitada, repleta de festas, amigos e relacionamentos passageiros. Minha vida é monótona, quase nunca saindo da rotina. (Não que eu não goste disso, eu adoro!)

Se eu vivesse em um filme, certamente seria aquela coadjuvante problemática, completamente insignificante, em quem a câmera quase nem foca. Mas como isso aqui é vida real, não posso simplesmente ignorar a existência dos meus problemas, da minha vida.

Eu, como todas as garotas de dezoito anos, tenho segredos. Coisas que ninguém, absolutamente ninguém, podem nem sonhar. Especialmente um deles, o pior de todos. O segredo que... nem eu quero acreditar que é real. Ele não pode ser real.

Minha vida nunca foi um mar de rosas. Resumidamente, sou aquela pessoa da família que ninguém gosta, ninguém se importa e ninguém da a mínima. Aquela pessoa que sempre fica com o resto das coisas, que nunca é a prioridade de ninguém.

Ser essa pessoa, sempre fez eu me sentir deslocada, como se... eu não pertencesse à aquela família. Como se tivesse uma peça faltando para eu conseguir me encaixar. Mas com o passar do tempo, percebi que não havia nada que eu pudesse fazer para mudar isso, então apenas aceitei a situação tentando ser feliz, na medida que a vida me permitia.

Mas eu não podia reclamar tanto, eu tinha a pessoa mais incrível ao meu lado: Owen Scott, a única pessoa no mundo que realmente se importa comigo. Para ele, eu sou prioridade, assim como ele é pra mim. Ele me conhece e me ama do jeitinho que eu sou. Nossa amizade é com certeza a coisa mais verdadeira que eu tenho em minha vida.

"No que você está pensando?" Owen questiona enquanto caminhamos até o carro após longas horas de trabalho.

Na sorte imensa que eu tenho em ter você.

"No quão azarada eu sou de ter você como melhor amigo!" Ele solta uma leve risada e abre a porta do carro para mim.

"Depois de 10 anos você vem reclamar, Wendy Miller? Acho que já está tarde demais!" O garoto pisca para mim, assim que entramos e em seguida, dá a partida.

"Nunca é tarde demais, Owen!"

"Esse é o seu legado, não é? Já te ouvi falando isso umas trilhões de vezes."

"É no que eu quero acreditar. Se é verdade ou não, aí já não sei." Balanço os ombros com indiferença. Depois de uns três sinaleiros abertos que tivemos a sorte de passar, o encaro. "Vai jantar lá em casa?"

"Hoje tenho que ir pra casa. Como meu pai acabou de viajar, minha mãe está sozinha. Queria passar um tempo com ela, sem... sabe? Ter que ouvir brigas." Consinto com a cabeça.

"Deve estar sendo horrível. Espero que essa fase deles, ou seja lá o que for isso, acabe logo!"

"Eu também espero, pois não aguento mais." Ele suspira e estaciona em frente a minha casa.

"Bom, até amanhã então!" Deposito um beijo em sua bochecha e saio do carro, mas volto a olhá-lo pela janela. "Durma bem!"

"Você também, Wendy!" Um sorriso simultâneo se abre em nossos lábios e assim que eu me viro para entrar, ele grita. "Amo você!"

Eu também amo você.

"E eu te odeio! Pateta!" Aceno um tchau e no fim, mostro o dedo do meio, como um gesto de carinho. Após isso, finalmente entro.

Eu tenho essa mania... muitas vezes falo o contrário do que eu penso, principalmente quando se trata de sentimentos. Tenho medo de falar o que penso, o que sinto e soar de forma ridícula, ou até mesmo de me expor demais. Mas Owen já me conhecia a tanto tempo, que sabia o que eu queria dizer, com cada frase contrária que eu falava. Esse é o meu jeito de ser! Sei que isso é péssimo, mas fazer o que?

"Está atrasada." Minha mãe quebra meus pensamentos, me encarando séria.

"Eu estava trabalhando, ok? Meu chefe pediu para eu ficar um pouco a mais. Qual o problema disso?"

"Ele te pagou a mais por isso? Se não te pagou, saiba que você está sendo uma trouxa!" Reviro os olhos e passo por ela.

"Eu sei muito bem o que estou fazendo!" Bufo e me sento na mesa, onde Madison e Brad, seu pai, estão comendo em silêncio.

Assim que me sirvo, minha mãe volta a se sentar, respira fundo e então força um sorriso.

"E então filha, continue nos contando." Ela se vira para a Madison, que sorri também e volta a falar da sua vidinha perfeita.

"E eu tirei a nota mais alta da turma. Não foi fácil, mas eu consegui."

"Muito bem, minha filha! Muito bem!" Brad a parabeniza colocando uma nota de cinquenta dólares na frente dela, me fazendo soltar uma risada sarcástica.

"Por que você está rindo, Wendy?" Ela questiona.

"Ano passado, no meu último ano, eu praticamente só tive 10 no boletim. Quando não era um 10, era um 9. E quando eu mostrei para os dois, sabe o que eles me falaram, irmãzinha?" A encaro sorrindo cinicamente. "Não fez mais que a obrigação. Agora vai procurar um emprego decente." O sorriso some do seu rosto, me causando satisfação.

"Tá bom, nós erramos." Brad revira os olhos. "Toma aqui cinquenta dólares, é isso o que você quer?" Ele bufa, me entregando na maior má vontade.

"O teu dinheiro é a última coisa que eu quero."

"Wendy!" Minha mãe repreende.

"Qual é, mãe? Não é me dando cinquenta dólares que vocês vão fazer o papel de bons pais, ok? E realmente, eu não fiz mais do que minha obrigação." Respiro fundo e me levanto da mesa, deixando o prato de macarrão praticamente inteiro lá.

"Não vai terminar de comer?"

"Não estou com fome!" Subo as escadas rapidamente e me tranco no quarto. "Um ano depois quer me pagar cinquenta dólares? Vá se ferrar! Eu só queria um parabéns, mais nada." Falo comigo mesma e me jogo de cara na cama, bufando de raiva desses dois.

Depois de alguns minutos naquela mesma posição, ouço batidas na porta e então reviro os olhos.

"Caí fora!" Grito, mesmo não sabendo quem estava lá. Não queria falar com ninguém.

"Sou eu, Madison. Eu... Só queria dizer que você está certa. Não fiz mais que minha obrigação. Já devolvi o dinheiro para ele." O silêncio prevalece. Provavelmente ela estava esperando uma resposta minha, coisa que não aconteceu. "Boa noite, Wendy!"

Fico parada encarando o chão. Essa atitude dela, era a última coisa que eu esperava. Confesso que me surpreendi. Assim que ouço seus passos se afastando da porta, respiro fundo e saio do quarto, indo até o banheiro para tomar banho.

Eu estava quase dormindo, quando meu celular apita. Sinto meu coração palpitar ao perceber que era um toque diferente, o toque do Owen.

Owen|23:69: Eu com certeza preferiria estar aí! A noite com minha mãe foi um desastre! Ela ligou e brigou com meu pai por telefone!

Eu|00:00: Aqui também não foi das melhores. Briguei com meus pais. Tenho certeza que isso não aconteceria se você estivesse aqui.

Owen|00:02: Nascemos para ficar juntos e grudados, não tem explicação. Tudo é melhor quando estamos perto um do outro!

Naquele instante, meu coração pulou para fora do peito e abri um enorme sorriso.

Eu|00:03: Exagerado!

Owen| 00:04: É a verdade. Boa noite, Wendy! Até amanhã!

Eu|00:05: Boa noite, idiota!

Desligo o celular, com um sorriso bobo no rosto, mas não demora muito para eu grudar a cabeça no travesseiro e gritar. É... eu estava fodida!

Meu nome é Wendy Miller e eu tenho um segredo.
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Sou apaixonada pelo meu melhor amigo.

N/A: Oi amores, tudo bem?? Espero muito que estejam gostando da história! Para eu saber o se estão, deixem seu voto e os seus comentários! São muito importantes para mim!


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