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•Capítulo Dezessete•

De todas as coisas ruins que eu já havia sentido na vida, aquela foi a pior. O sentimento de traição, estava me matando por dentro. Nunca imaginei que o Owen iria me machucar dessa maneira e muito menos que namoraria a minha irmã. Eu ainda estava em choque com toda a situação. Eu só queria acordar e perceber que tudo não passou de um terrível pesadelo, mas isso não ia acontecer.

Meu coração doía, só de imaginar os dois juntos. Meu coração doía, por um dia ter acreditado que eu e Owen podíamos dar certo. Meu coração doía por ter perdido a única pessoa que eu tinha. Meu coração doía, por eu não saber mais para onde ir e nem por onde começar sem ele.

Eu estava andando na rua sem rumo, tentando controlar as lágrimas e assimilar tudo isso, quando passo na frente do Sunset bar, só então percebendo o quanto eu já havia andado para chegar ali. Sem pensar duas vezes, eu entro e me sento no balcão do bar, pedindo uma dose da bebida mais forte que ele tivesse ali.

“Sofrendo por alguém?” Um garoto de cabelo comprido e olhos verdes que estava sentado na cadeira ao meu lado questiona com os dois braços apoiados na bancada, segurando para não cair.

“Sim.” Forço um sorriso, sem graça por estar falando com alguém que nunca vi na vida.

“Namorado?”

“Amigo.”

“Sei que você não perguntou, mas vou te dizer pois está me sufocando! O garoto por quem eu estou sofrendo, tem medo e odeia ser gay. Acabou de decidir que tudo o que vivemos foi um erro e pediu para eu manter segredo e esquecer tudo. Daí o que eu tenho pra fazer? Beber, sofrer e chorar!”

“Caramba! Eu... não sei nem o que falar!” Solto uma leve risada, nervosa por não saber aconselhar o garoto que eu nem sabia o nome. Naquele instante, para a minha sorte, o garçom me serve o shot e eu viro no mesmo instante, sentindo aquele líquido queimar a minha garganta.

“Conta o que rolou para você estar assim.”

“Eu me apaixonei pelo meu melhor amigo de infância e agora ele está namorando a minha irmã e tinha escondido isso de mim por muito tempo, é isso.” Cuspo as palavras, sentindo rancor de cada uma delas.

“Caralho, me superou! Acho que você merece mais um shot! Garçom, trás dois de tequila, por favor!” O moreno me olha com um sorriso simpático, me fazendo sorrir sem mostrar os dentes. “A propósito, me chamo Otis.”

“Prazer, Otis. Me chamo Wendy!”

“Wendy! Que nome lindo! Jajá você vai achar o seu Peter Pan, relaxa!” Seus gestos afeminados e a rapidez com que ele se animou, me fizeram rir. Ele parecia ser uma pessoa legal.

“Ah, Otis, meu nome é Wendy, mas eu estou mais para sininho nessa história.” Brinco, sentindo uma leve tontura na minha cabeça.

“Realmente, você é bem baixinha mesmo. Seus pés nem encostam no chão, olha!” Olho meus pés balançando na cadeira e soltamos uma risada simultânea. Assim que o garçom chega com os copinhos, brindamos em nome dos corações partidos e viramos ao mesmo tempo. “Eu sempre me arrependo depois!” Diz ele se referindo ao gosto fortíssimo da tequila.

“Eu nunca tinha bebido assim antes. Depois eu descubro se me arrependo ou não.” Com minha vista já um pouco embaçada, vejo o Sean sentar ao lado do Otis e o cumprimentar com um abraço.

“Sean, essa é minha amiga Wendy! Wendy esse é o meu amigo Sean!” Engulo seco e a encaro séria, enquanto ele abre um sorriso cínico.

“Wendy. Então esse é o seu nome. Uma pena, gostava de senhorita Ninguém!” Reviro os olhos.

“Vocês se conhecem?”

“Infelizmente.” Respondo seca a pergunta do Otis e peço mais uma bebida ao garçom.

“O que lhe trouxe aqui, Wendy? Repensou sobre minha proposta?”

“Não. Eu só... precisava esfriar a cabeça e não quero mais falar sobre isso, então não pergunte, por favor.”

“A situação dela tá péssima mesmo, mas relaxa amiga, jajá essa dor passa.” Otis fala me abraçando de lado, quase caindo da cadeira. As palavras saíam emboladas de sua boca e sua dicção estava péssima, deixando claro que o álcool já havia tomado conta da sua mente.

“Sean, ele vai cair.” Antes que eu termine a frase, ela se concretiza. Ele caí de cara no chão, fazendo eu me levantar no mesmo instante. Todos as pessoas que estavam no bar, o olham assustado, mas Sean toma conta da situação o pegando no colo. O moreno não estava desacordado, mas estava completamente tonto. “Quer ajuda pra tirar ele daqui?”

“Não precisa, você também não está bem. Espera aí que eu já volto.” O loiro saí rapidamente, praticamente carregando o Otis em um braço e telefonando para alguém com o outro.

Solto um longo suspiro e volto a me sentar na bancada, viajando em meus pensamentos, os quais sempre voltam para a parte da conversa em que eu pedi para o Owen esquecer tudo o que passamos. Imaginar isso se concretizando, acabava comigo, mas eu sabia que essa era a única forma de eu conseguir seguir em frente.

“Pronto, coloquei ele no táxi para ir pra casa.” O loiro se senta do meu lado e então eu viro aquela terceira dose de tequila. “Não sabia que você era dessas que enchia a cara.”

“Nem eu.” O olho e percebo aquele sorriso lindo e ridículo em seu rosto, me fazendo franzir a testa. “Vem cá, você tá sempre sorrindo assim? Não cansa não?”

“Ei, pra que o estresse?” Ele questiona, certamente rindo da minha cara. “Eu gosto de sorrir, apenas isso. Vai dizer que não acha bonito?”

“Eu acho que você se parece com o Ken, namorado da Barbie. E saiba que isso não é um elogio!” Eu não pensava mais antes de falar, estava crendo que era esse o maldito efeito do álcool, mas por outro lado, eu estava me sentindo muito mais empoderada naquele momento.

“E você com esses olhos azuis e cabelos loiros, não está muito diferente da Barbie não, Wendy.” Cruzo os braços o encarando, o que o faz gargalhar, me deixando mais irritada ainda. “Tá bom, vamos tirar esse bico da cara. Vou pedir mais uma rodada de tequila pra você, o que acha?”

“Não, senão eu não consigo voltar pra casa.”

“Relaxa, eu te levo pra casa.” Abro um leve sorriso, encarando seus olhos acinzentados por longos segundos. “Bom, vou pedir mais uma rodada.” Concordo com a cabeça e sorrio de leve.

Assim que o garçom nos serve, me surpreendo ao ver três copos de tequila e o Sean diz que prefere não beber, pelo fato de ter que dirigir depois, o que me obriga a virar todos.

Depois do terceiro, eu não estava mais em mim, só lembro de dar muitas risadas naquela noite.

N/A: Eai meus amores!! Como vocês estão? E essa reviravolta na história? O que acharam do nosso novo personagem?

Otis chegando pra ficar!!!

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