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A ALUNA NOVA


Diário de Um Príncipe

Segunda - 27 de Miugust

A professora Mewlouise tinha saído pra ir buscar um aluno novo que entrou hoje. Então eu aproveitei que a aula não tinha começado e peguei meu livro pra estudar mais um pouco. Eu tenho uma prova de magia alquímica com teste prático hoje.

É claro que eu adoro estudar magia avançada na Academia Majodrya, mesmo que isso signifique ter que frequentar duas escolas - aqui em Royal Mirai e lá, que aliás fica no reino dos biotipos mágicos em Magispell. 

Só que eu detesto alquimia! É cheio de fórmulas e umas paradas que mais parecem uma mistura maligna de matemática, química e física, só que com uma pitada de magia pra ultrapassar o que a ciência não alcança. O resultado até pode ser legal, tipo transformar uma pedra qualquer num cristal mágico ou um graveto e uma folha num sanduíche de rosbife… Mas o processo até lá é um porre, com as medidas exatas e as fórmulas de conversão necessárias pra antes de fazer o feitiço!

Mas por mais que eu deteste, tenho que tirar uma boa nota. Desde os 9 anos, quando eu entrei em Majodrya, sempre fui o melhor da classe junto com o Mewghand, que é o filho da própria rainha-maga, e eu não vou ficar atrás dele de jeito nenhum!

E eu já tenho um plano. Vou ver se eu decoro a fórmula da prova de hoje até minhas aulas daqui terminarem e eu ir pra Majodrya. Se eu der um jeitinho de entrar escondido no laboratório durante o tempo livre, acho que posso até praticar um ou dois feitiços de alquimia. É, vou fazer isso! Se eu pedir pro Kin me dar cobertura, vai dar tudo certo!

E falando no meu irmão, não sei porque os professores ainda pedem pra ele ficar responsável pela turma quando tem que sair da sala por algum motivo, já que ele é o primeiro a sair do lugar e ir lá pra carteira da Elsy, hah! 

Eu sei que como o futuro Rei Supremo, ele obrigatoriamente é o representante da classe, pra já aprender a lidar com os problemas de todo mundo e tals… Mas, vendo ele ali, mais preocupado em xavecar a namorada dele do que em ficar de olho na turma, eu me pergunto como os profes não percebem que ele não liga muito pra isso. 

Mas eu não tiro a razão do meu mano nem um pouco. Como próximo Supremo, Kin já vai ter trabalho pra caramba quando for adulto, mas eu tenho certeza que ele vai ser um ótimo Grande Rei, igual ao nosso pai. Então bem que podiam pegar mais leve com ele agora. 

Pra minha prova de alquimia hoje, teremos que transmutar uma pedra de opala da lua. Tenho certeza que depois vamos usar essa pedra em alguma lição importante futuramente, já que opalas da lua são um ingrediente primário pra conjuração de vários feitiços contínuos de alto nível. E isso eu admito que muito me interessa, então é outro bom motivo pra eu não bombar nessa prova.

Eu estava no terceiro parágrafo do livro, quase decorando a fórmula química das opalas, quando o Kin voltou rápidão pro lugar dele, avisando a turma pra fazer silêncio.

Ele podia até ser o primeiro a levantar quando algum professor saía, mas pelo menos, graças aos seus poderes psíquicos ele sempre pressentia quando estavam voltando pra sala, dando a deixa pra todo mundo se comportar, inclusive ele próprio, hah!

E foi dito e feito. Kinmy mal tinha terminado de puxar a cadeira, se ajeitando em sua carteira que fazia dupla com a minha, quando as portas da sala se abriram e a professora voltou. 

Como eu sabia que ainda teria toda aquela enrolação até o tal aluno novo se apresentar antes que a aula começasse, peguei meu livro de geografia e usei pra cobrir o de alquimia nível 4, assim eu podia continuar estudando mais um pouco disfarçadamente. 

— Queridos, peço que parem o que estão fazendo e por favor prestem atenção aqui. A partir de hoje, teremos uma nova aluna integrando em nossa classe. Sejam receptivos e dêem as boas vindas a nossa nova colega.

Enquanto a professora falava, admito que eu ainda tava com os olhos no meu livro. Mas não queria dar a impressão errada pra aluna nova, parecendo que eu não estou nem aí ou tô sendo metido. E eu nem posso fazer isso, porque como filhos do Rei Supremo, Kin e eu precisamos ter um comportamento exemplar no quesito de sociabilidade, o que confesso que não é minha parte favorita… Mas tudo bem, parar um pouco de estudar e dar uma olhadinha pra frente não ia me matar, e com certeza nem se compara ao que a novata devia estar sentindo por ter que se apresentar na frente um bando de crianças  que ela nunca viu. Prestar atenção é o mínimo que eu podia fazer. 

Foi então que eu vi… A garota mais linda que eu já tinha visto em toda a minha vida! Tá, eu sei que todas as meninas já nascem bonitas. É o que faz delas garotas, não é? Ou alguma coisa assim? É o que eu penso porque tipo, eu nunca vi uma menina que não fosse bonita, e pra falar a verdade, nunca liguei muito pra isso. 

Mas aquela… era diferente. Eu sentia que ela era a mais linda de todas! E não sei por quê, mas alguma coisa me fez sentir como se ela parecesse ainda mais linda só pra mim. Eu tava olhando pra ela só há alguns segundos e era como se todo o resto da sala ficasse borrado ou sei lá, tipo se ela fosse a única coisa que eu conseguia enxergar! 

Sério, eu não sei o que tava acontecendo comigo. Eu não conseguia parar de olhar pra ela e quanto mais eu olhava, parecia que mais rápido meu coração batia. Rolava um frio no estômago mas não num sentido ruim, tava mais pra cócegas só que por dentro. Isso nunca aconteceu comigo antes e eu não sei bem por que tô me sentindo assim. Parece uma mistura de ataque de pânico com crise de ansiedade, mas sei que não é nada disso porque, por mais assustador que seja, eu me sinto…bem? 

— Nos conte um pouco sobre você e se apresente para a turma, querida.

Foi o que a profe disse. Ótimo! Porque eu queria saber tudo a respeito daquela menina linda que tava quase me fazendo ter um ataque cardíaco aos quase 14 anos! 

O que não deixava de ser um pouco bizarro. Eu a vi pela primeira vez na vida há literalmente 2 minutos e já querer saber tudo dela? Eu nunca fui assim, e queria muito saber o que tava rolando comigo…

Ela deu um passo à frente e pareceu engolir seco. As bochechas estavam um pouco coradinhas, mas só serviu pra deixar ela ainda mais fofa!

— Bom, me chamo Mewrogue Ramewven Moldark. Eu sou do reino noturno Lockenait e minha mãe é uma condessa e ministra de relações exteriores de lá, trabalhando como porta-voz da nossa rainha nesses assuntos. Eu quero fazer o mesmo que ela quando crescer então…miahn…é por isso que estou aqui. Hehe!

Ela deu uma risadinha quando terminou de falar. Agora eu sei que é oficial. Eu nunca conheci alguém que fosse tão… perfeita! 

Agora eu já tinha pelo menos as informações básicas sobre a garota que estava fazendo meu coração disparar. E o mais interessante é que se ela veio de Lockenait, isso queria dizer que ela era uma… 

 — Então você é uma vampira?

Miaff! Ouvi a voz irritante da Mewfayellin perguntar, e eu já conheço muito bem o tom dela. Criatura insuportável! Você imagina que a princesa do reino fádico vai ser meiga e agradável, mas ela tá mais pra um duende maligno num corpo de fada! 

— Obviamente, como todos no reino noturno, princesa Mewfayellin. 

Hah! Por sorte a profe Mewlouise - como a maioria de todos os nossos outros professores - já conhece bem a índole egocêntrica, implicante e intragável dela, e por isso já foi cortando a onda da MewFEIAellin… Pois é, eu já tinha esse apelido prontinho, só esperando pra se por acaso ela viesse encher meu saco.  E pode ter certeza que eu farei muito pior se ela ficar de implicância com a minha vampirinha! 

Miai, caramba…! Acabei de perceber que me referi a menina que eu ainda nem conheço como "minha". O que é que deu em mim?!

— Lockenait, não é? Que interessante! Você é a segunda aluna de todo o colégio que temos vindo do reino noturno. E aproveitando, classe, alguém saberia me dizer qual seria a distância aproximada entre Angeluz, a capital de Nihsies e Darkelvania, capital de Lockenait?

A professora perguntou. A gente tava numa aula de geografia então era de se esperar que ela ia aproveitar pra jogar alguma pergunta do tipo. 

Como sempre, Mewdoroty Vaughan - a princesa do reino científico e Mewgarth - o príncipe de Technopia, o reino tecnológico - foram os primeiros a levantarem as mãos. Astormyuu, o filho do conselheiro real do pai do Mewgarth, também ia levantar a mão, mas logo desistiu pra deixar o Mewgarth ter a chance de responder. Eles são afim um do outro e não "roubar" a resposta é tipo um xaveco deles. 

Enfim, esses três são os mais nerds da nossa classe, e eu posso dizer isso porque, segundo o quarteto de idiotas do fundão, eu também sou um "nerd mágico". Sinceramente, eu não dou um miado pra opinião deles, porque os quatro juntos não teriam metade da minha inteligência… E também, se me encherem muito o saco posso transformar cada um numa rã com um feitiço de três palavras. 

Voltando ao foco, nenhuma novidade em  Mewdoroty, Mewgarth e Astormyuu terem se oferecido pra responder. O que me surpreendeu mesmo foi o KIN também levantando a mão. Ele nunca faz isso, e quando dá alguma resposta é porque os professores chamam ele involuntariamente; acham que como próximo Rei Supremo ele tem que saber responder sempre, o que é meio injusto na minha opinião… 

Deu pra perceber que até a professora se surpreendeu com a disposição do meu mano, então claro que o escolheu.

— Eu não sei, mas o Devi- quer dizer, o Mewwillian sabe!

Quê??! Arregalei os olhos na hora e olhei pro meu irmão. O que raios ele tava fazendo?! E agora estavam a professora e a menina mais linda do mundo olhando pra mim! Mas que droga! Eu não sabia resposta nenhuma, e já tava pra ter um troço quando o Kin me cutucou por debaixo da carteira e apontou com os olhos pra uma coisa que tinha anotado num canto do caderno dele. Olhei e entendi o que era.

— Ah sim, miahn… Acho que são uns 1587 quilômetros, professora.

Respondi pagando de bonzão como se eu realmente soubesse, é claro. 

A profe deu um sorriso. Eu imaginei que a resposta estaria certa, mesmo porque, apesar de ser meio vida loka (pra quem nasceu um arcanjo semideus) o meu irmão é muito inteligente e leva sim a sério seu papel como futuro Rei Supremo, então ele raramente erra numa resposta. Eu só tava querendo entender; se ele sabia, porque disse que não e passou a resposta pra mim?

— Precisamente correto, príncipe Mewwillian. 

Ela disse satisfeita.

Ah, um detalhe é que eu preferia que nas minhas escolas me chamassem pelo meu segundo nome, mas isso não importa agora. O que importa é que a minha lindinha tá olhando pra mim, e sorrindo! 

Ela tem o sorriso mais lindo do mundo! Eu me sentia paralisado só de olhar pra ela. Ai não… Será que eu tô com cara idiota porque eu tô praticamente babando?! Droga, preciso me acalmar…! É só sorrir de volta, não? Então eu vou fazer isso! 

— Miuau! Foi exatamente o que a voz robô da cabine de Teleporte disse, hoje de manhã, haha!

Santo Mizantri! Enquanto ria com aquele sorrisinho perfeito de dentes pontiagudos, ela olhou na minha direção. A vampira mais linda do mundo tava falando COMIGO! Tudo que eu consegui fazer foi sorrir de volta. Estávamos a uma certa distância já que ela tava parada na frente da classe, mas mesmo assim, eu olhei direto para aqueles olhos vermelhos incríveis dela que pareciam mais brilhantes que os brincos de rubi da minha mãe. 

Ela continuava olhando pra mim e de repente foi como se… eu sei lá! Não consigo descrever direito o que senti, mas era como se algo me dissesse que tudo tinha acabado de virar de cabeça pra baixo na minha vida. Antes, eu acho que usar magia era a coisa que mais fazia eu me sentir feliz e empolgado, nível coração a mil. Só que agora, o que eu estava sentindo com aquela garota olhando pra mim… eu não conseguia nem comparar.

— Certo, Mewrogue. Obrigada por se apresentar a nós e seja muito bem vinda a classe, querida. Escolha um lugar e por favor se acomode. 

Mewrogue assentiu fazendo o que a professora disse e procurando um lugar pra ela. Foi só aí que acho que eu finalmente despertei do meu transe, porque percebi que eu não era o único na nossa sala impressionado com ela. Dá pra entender, porque é muito raro ver um vampiro fora de Lockenait durante o dia. As outras meninas (tirando a nojenta da MewFEIAellin) pareciam doidas pra começar a conversar com ela. Até aí beleza, super normal. Só que os caras da classe nem disfarçavam que estavam babando e isso tava me dando vontade de torcer o pescoço de cada um deles! 

O que é estranho pra mim porque eu nunca fui disso. Não sou de puxar briga. Até porque eu sou um príncipe supremo e nem poderia me comportar assim ( o que não impediu o meu irmão de literalmente quebrar o focinho de um dos idiotas do fundão quando mexeram comigo. Nem preciso dizer que adoro o meu mano mais velho me defendendo). Na pior das hipóteses, com meu nível de magia atual, se eu quisesse e tivesse motivos pra brigar com alguém, é mais meu estilo transformar esse alguém numa enguia e dar pro meu hipogrifo comer. 

Tentando disfarçar ao máximo, fiquei de olho pra ver com quem Mewrogue sentaria, já que numa metade da nossa sala as carteiras são em duplas e na outra metade são em trios. 

Eu me sento numa de dupla com o Kin. Se estivéssemos numa carteira em trio, eu poderia chamá-la pra sentar com a gente. Porque se ela sentar com um desses outros meninos que tá babando por ela, eu juro que vou ter um troço!

Não…melhor… Vou meter um abuso de poder mesmo e fazer ele trocar de lugar. Afinal, eu sou um príncipe supremo, né? Vou usar isso ao meu favor, nem que me custe ser meio babaca. Será por uma causa maior. 

— Aí, maninho…

Kin me chamou, me tirando dos meus planos malig…quer dizer, meus planos de emergência. Fui um pouco mais pra perto dele pra ouvir o que ele tinha pra falar, mas mesmo assim, continuei de olho na minha vampirinha. 

— Quer chamar ela pra sentar com você? Eu pulo pra carteira de trás. 

Isso foi muito maneiro da parte do Kimu. Nós sentamos juntos tipo, desde sempre.  Ele e a Mewelsya estão namorando sério desde o segundo ano, mas mesmo assim, ele nunca me deixou sozinho pra sentar com ela, a própria namorada dele. 

Eu duvido que tenham muitos irmãos mais velhos que fariam isso. 

E agora ele perguntou se eu queria que ele saísse pra eu chamar a vampirinha supergata pra sentar comigo, sendo que eu ainda nem conheço ela. Se eu quero conhecê-la? Claro que sim! Mas o fato é que ainda não, e mesmo assim o Kimu tava disposto a sair do lugar dele pra eu ter essa chance. É por isso que eu adoro o meu irmão. Claro que não é só por isso, eu tenho um zilhão de motivos que fazem do Kimu o meu herói. O que eu quero dizer é que, eu sei que ele faria qualquer coisa por mim, do mesmo jeito que eu também faço por ele.

Lembro que uma das primeiras coisas que o Kin me disse quando o papai nos apresentou foi prometer que como meu irmão maior, ele sempre cuidaria de mim. E ele tem cumprido a promessa desde aquele dia, às vezes, até quando eu não estou querendo ser tão cuidado assim, hah!

Mas enfim, se o Kin não me trocou, eu também não ia trocar ele, por mais que só a ideia da vampirinha sentando perto de mim fizesse meu coração bater mais rápido do que quando eu acerto uma manobra Mctwist no meu skate. E acabou que eu mal tive tempo de responder pra ele quando de qualquer jeito já era tarde demais. Mewrogue pareceu estar acenando pra alguém, então ela foi e sentou do outro lado da classe numa das carteiras mais atrás, onde sozinha ficava a Samewri. 

E elas deviam se conhecer mesmo, porque daí rolou uma coisa que chegou até a ser meio bizarro de ver: a Samewri tava sorrindo. E não era um sorrisinho só de simpatia - tipo os que o nosso pai dá quando tá no meio de alguma reunião importante porém meio chata e ele tá pensando em alguma outra coisa mais interessante. 

A Samewri tava sorrindo pra valer enquanto dava espaço pra Mewrogue se ajeitar. E como eu disse antes, isso é meio bizarro porque a Samewri nunca sorri. Na verdade ela mal fala com ninguém. Tudo que sabemos é que ela é filha de algum parlamentar do reino espectral. Tá certo que por natureza, biotipos espectrais são sorrateiros, silenciosos, e não gostam de interagir muito - bem como fantasmas mesmo. Só que eu acho que além disso, a Samewri consegue ser ainda mais antissocial por opção própria mesmo. 

Como elas não estavam numa carteira tão atrás da nossa, consegui dar outra olhada, e parece que as duas estavam conversando. O que é outra surpresa; não sei como a vampirinha linda tá entendendo, porque quando a Samewri raramente tem que conversar com alguém da classe, a gente quase nunca entende porque ela fala tudo sussurrando sempre. Eu sei que biotipos espectrais geralmente falam baixo mesmo, mas ela tá em outro nível. Não gosto de chamar ninguém de estranho porque já me chamaram muito disso - e não, surpreendentemente não foi o quarteto de idiotas do fundão - foi o babaca do irmão do meu pai, antes desse trouxa ter sido destituído e expulso do palácio onde morava com a gente.
Por isso, não vou chamar a Samewri assim, vamos dizer que ela é só…peculiar.

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