• Capítulo 15 •
28 de abril de 2017, data que se comemora os 12 anos da fundação do Hospital Kirei Wellness. E por ser uma data comemorativa importante para todos os médicos e funcionários, todos são recebidos com um mimo: um cupcake de baunilha com chocolate e chantilly.
— Esse cupacke está tão gostoso. — diz Ran enquanto limpa a boca suja pelo chantilly.
— Eu tenho quase certeza que esse cupcake foi daquela confeiteira no centro de Tokyo. — indaga Rindou.
— Está se referindo a aquela que tem um Hello Kitty?
— Essa mesma. O sabor e a maciez dessa massa é familiar.
Ran termina de comer o seu bolinho e em seguida caminha para a recepção para pegar alguns prontuários junto com seu irmão e outros médicos.
— Rindou, sei que você está nervoso com a cirurgia de transplante de rim da criança, mas lembre-se de que você é um Pediatra incrível e além disso é um Cirurgião Pediátrico talentoso. Não há necessidade de ter medo. — diz Ran na intenção de aliviar a tensão do seu irmão.
— Eu sei, Ran, mas é difícil não ficar preocupado. Esta é uma cirurgia tão importante e delicada. E a criança tem apenas 12 anos...
— Eu entendo, Rin. Mas você treinou anos para isso. Você é cuidadoso, habilidoso e compassivo. Você vai dar o seu melhor e tenho certeza de que tudo vai correr bem.
— Obrigado, Ran. Eu aprecio suas palavras de encorajamento. É reconfortante saber que você acredita em mim. — diz Rindou e abraça o seu irmão com carinho.
— Sempre estarei aqui para apoiá-lo, Rindou. Você é meu irmão mais novo e sei do que é capaz. Você vai salvar a vida dessa criança e fazer a diferença no mundo. — diz Ran e ergue o queixo dele com carinho. — Te amo. — ele responde e deposita um beijo em sua testa.
— Eu também te amo, Ran. — responde Rindou com um sorriso.
Na estrada principal que interliga Tokyo e Shibuya, Muto e Sanzu estão na moto Ninja H2R preta com detalhes verdes. Yasuhiro assume o controle da moto enquanto seu esposo segura sua cintura para não cair para trás.
O velocímetro marca 278 km/h. O máximo de velocidade se torna necessário para eles chegaram a tempo no hospital, pois devido a um pequeno problema mecânico com o carro, ambos se atrasaram para ir ao hospital, restando a única opção: ir de moto.
Muto mantém o foco na estrada e no equilíbrio da moto, porém não deixa de notar que Sanzu segura sua cintura com força, o que faz ele sorrir por baixo do capacete.
Assim que chegam no estacionamento do hospital, as 08:30, uma hora e meia de atraso, Muto estaciona a moto e em seguida desde dela e retira o seu capacete, enquanto Sanzu faz o mesmo.
— Acha que iremos levar xingo? — diz Muto.
— Vamos explicar o que aconteceu, amor. Eles vão entender. — responde Sanzu enquanto arruma o cabelo e desce da moto. — O que foi?
— Cara, eu sou muito boiola por você, sério.
— Meu Deus, Yasu. — Sanzu ri e em seguida deixa o capacete preso na moto.
— Você é muito tchutchuca.
Haruchiyo caminha até ele e em seguida lhe beija de forma carinhosa e diz:
— O que mais você vai falar?
— Que eu me vejo na obrigação de cadelar por você.
Sanzu ri e em seguida puxa ele pelo braço até entrarem no hospital.
— Eu juro que eu vou meter um soco na cara daquele cara. — indaga Inui com certa raiva em seu tom de voz.
— Por que? — questiona Kokonoi enquanto checa alguns pedidos de exame que estão na recepção.
— Ele fica olhando para você de cima abaixo. Parece que perdeu alguma coisa aqui.
— Vai ver ele que ele está admirando a "mulher" linda que você é casado.
— Ele que admire outras mulheres então. Eu hein.
— Tá com ciúmes?
— Lógico. Você acha que eu gosto de ver outros caras olhando para você? Eu não gosto.
Hajime abre um sorriso e em seguida volta para a sua sala, puxa Inui para próximo de mim e em seguida lhe beija.
— Eu sou só seu. Não precisa ter ciúmes, Inupi.
— Você é "minha" que dizer né? Porque na minha cabeça você é uma mulher, linda ainda.
Kokonoi abre um sorriso e beija Inui de novo, porém com mais intensidade do que antes, com direitos a toques pelo corpo por baixo da roupa.
— Sabe o que eu mais gosto de ver em você?
— O que?
— Esses olhinhos de gato revirando e dilatando de vez e outra enquanto eu te toco. — diz Inui com um sorriso e em seguida deposita beijos no pescoço do moreno.
Na ala da Pediatria, Chifuyu e Mikey caminham entre os bebês recém-nascidos, verificando se está tudo bem com eles e se precisam de alguma assistência.
Rindou, o chefe da Pediatria está em cirurgia para o transplante de rim na criança de 12 anos, portanto toda a ala Pediátrica está sob os cuidados de Chifuyu e Manjiro.
— Os bebês recém-nascidos são tão fofinhos, da vontade de apertar e não soltar mais. — diz Mikey ao acariciar o rosto de um bebê.
— Eu me vejo na obrigação de concordar, afinal eu também amo bebês recém-nascidos. Eu amo principalmente as mãozinhas e os pezinhos, são tão fofos.
— Concordo totalmente. — sorri e em seguida checa os dados vitais de um outro bebê. — Eu amo o que eu faço, mas sabe o que mais me irrita?
— O que?
— Quando me confundem com um interno ou então com alguma criança. Poxa, não dá para notar que eu tenho 1,62 cm e que eu tenho 27 anos?
— Sinto muito em dizer, mas você tem uma carinha de pirralho.
Mikey não consegue conter a risada e começa rir enquanto Chifuyu faz a mesma coisa e em seguida da um tapinha no ombro do amigo.
— Mas você é um bom Pediatra, tampinha.
— Nossa! Falou o jogador de basquete com dois metros e meio. — ironiza Mikey e ergue as mãos em redenção.
— Você entendeu, alpinista de calçada.
— Aí você pegou pesado.
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