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[73] Porões Cheios, baús ainda mais

Faz muito tempo desde a última vez... Deixa eu te lembrar um pouquinho sobre os capítulos anteriores: Jungwon assumiu a capitania do Luna, e juntamente com o Black Swan, estão navegando a caminho do Reino da Índia.
Tbm aconteceu a... união, entre o trisal.

Tenha uma boa leitura:

Jungwon despertou sentindo o braço do mais novo ao redor da cintura e uma das pernas de Lian entre as suas. Ele esticou o corpo, demorando um pouco para assimilar que havia alguém batendo na porta insistentemente. 

— Li? — ele sacudiu os ombros do Alfa suavemente, quando ele acordou, virou-se para o outro: — Jay?

— Hm? — o mais velho murmurou, ainda com os olhos fechados.

— Acho que tem alguém batendo na porta. 

— Quem? — Jay ergueu a cabeça na direção da porta.

— Há dois navios pela proa! — Tony bateu mais uma vez. — Capitão!?

— Estou indo! — Jungwon respondeu, já engatinhando pela cama. — Cadê minhas roupas…

Jay também levantou para ajudá-lo. No momento em que apoiou os pés no chão, o Ômega sentiu que as pernas queriam vacilar, mas ficou firme enquanto vestia as calças.

— Não quer ficar aqui? — Lian foi o último a levantar. — A gente leva o ataque pra você.

— Tá de brincadeira? — Aquele seria o primeiro ataque com ele na liderança do Luna, óbvio que não queria estar de fora. 

Jungwon vestiu uma camisa sem ver e encaixou alguns botões com pressa. Ele não se importou com o cabelo bagunçado ou com as marcas de chupões e mordidas, pelo seu pescoço e descendo um pouco pela área desabotoada. Calçou as botas e encaixou o cinto com as armas, aquilo já era o suficiente.

O Capitão deixou a cabine com urgência, sem perceber que as mangas longas estavam passando um pouco pelos dedos, e que a cor da peça era um pouco mais escura que a sua. Ele queria estar no convés, comandando e a frente do ataque. Jay o seguiu logo atrás. Lian demorou um pouco procurando a camisa, que foi pega pelo Ômega por engano. Por fim, ele saiu apenas com as calças.

Assim que deixou a cabine, Jungwon encontrou os marujos pelo convés. Alguns pareciam assustados e outros desajeitados, enquanto no Black Swan todos sabiam exatamente o que fazer, não havia bagunça. 

Jungwon recebeu uma luneta de um marujo e observou o horizonte, dois galeões seguiam rumo ao Norte. Depois, virou-se para o navio dos pais e estudou a forma que Namjoon estava conduzindo aquele ataque. O black Swan avançou pela direita, cabia a ele ocupar a outra posição e impedir os galeões de fugirem.

— A bombordo! — O Capitão apontou o braço para a esquerda do Luna. — Icem a Lua Minguante!

O timoneiro já ocupava seu posto quando virou o leme na direção indicada, à medida que os Betas subiam a bandeira. A posição de algumas velas dificultou um pouco a guinada, mas Jay escalou alguns cabos e consertou a direção, favorecendo a velocidade da embarcação. 

Os marujos do navio mercante viram quando as bandeiras foram substituídas. A Lua que antes era Crescente, mudou de lado trocando de fase. A aproximação ofensiva daquele enorme navio causou espanto na tripulação.

— Alimentem os canhões e esperem! — Jungwon seguiu comandando. — Deixem chegar mais perto e destruam as velas!

Os dois avançaram distanciando-se para cercar os galeões. Uma elevação se formou na água do mar entre eles quando o Kraken, mais veloz, seguiu na frente com um ataque que atingiu os canhões. O Black Swan trocou disparos com um dos galeões, enquanto o outro tentou segurar o Luna do lado oposto.

— Eles tem poucos canhões! — O comandante gritou. — Resistam!

No parapeito lateral, Jungwon manteve-se firme quando o navio disparou contra eles. Sentiu o calor da bola de canhão passando centímetros ao lado de seu rosto. Alguns Alfas e Betas que estavam abaixados para fugir dos projéteis, olhavam para ele com espanto. O Ômega não estremeceu nem por um instante.

Invadiu sozinho a embarcação mercante, com suporte do Kraken, que ergueu os tentáculos quando ele precisou chegar do outro lado. Assim que seus pés tocaram o pavimento do navio inimigo, girou o corpo com as adagas em ambas as mãos e rasgou o primeiro que avançou contra si. Logo um segundo que pulou em sua direção foi perfurado no coração, e um terceiro que vinha por trás foi atingido por um dos canhões do Luna.

Inspirados por sua coragem, alguns marujos pularam no navio mercante e se juntaram a Jungwon na luta para rendê-los. Liderados pelo Ômega, a nova tripulação dominou a outra sem tantas dificuldades. 

— Capitão! — Namjoon mostrou um terceiro navio que tentava escapar do conflito.

Estavam distantes, mas não o bastante para conseguir fugir da embarcação mais rápida da época. Os dois primeiros navios já estavam rendidos, repletos de cargas valiosas. Havia muita riqueza para todos, mas não o suficiente para a ambição dos piratas.

— Pode ir atrás deles, pai — Jungwon indicou. — Eu cuido do resto.

Jungkook assentiu. Por ordem do mesmo, todas as velas do Black Swan foram ajustadas na direção do vento. Os que tentavam fugir viram a aproximação repentina e entenderam que não teriam chances, eles ergueram a bandeira branca para evitar a morte trazida pelos piratas.

A tripulação transportou todas as mercadorias para o porão do Luna. Um navio estava carregado com, coco, trigo e arroz, o outro possuía açúcar, feijão, milho e bebidas. O terceiro que foi saqueado continha baús com ouro e transportava passageiros.

— Não imaginei que saquear com o Black Swan daria tanto lucro assim! — Givaudan festejou. — Isso tá indo além das minhas expectativas.

— Se ainda tivesse vaga eu iria pra tripulação do Capitão Jeon — Line disse.

— Eu também — concordou Meryn. — Tô aqui só por causa do Black Swan.

Jungwon ouviu tudo o que diziam, mas não deixou que aquilo o perturbasse. Aprendeu com os pais que um Capitão precisa conquistar o respeito da tripulação, mas que isso não o impede de mostrar quem manda. Tucker deixou isso bastante claro para todos, quando desativou a capitania de Jungwon.

— Como será dividido? — Alguém perguntou, sobre as cargas.

— Meio a meio. — O próprio Jungwon respondeu. — Vamos continuar saqueando e quando os porões estiverem cheios, as cargas serão vendidas no Reino da Índia.

Após o fim do saque, os navios foram liberados para retornar ao seu local de origem, mantendo água e comida. 

Jay controlou a retenção das cargas, para que não houvesse perda de mercadoria. Lian deixou o leme e encostou-se no corrimão da escada que leva para o convés superior, para assistir o contramestre em sua função. Ainda não possuía a mesma experiência que Namjoon, mas a cara feia que os marujos faziam não o assustava.

— O que houve com você? — Tony largou um baú no chão para descansar perto do timoneiro. — Tá todo arranhado.

— O quê? — Lian observou as marcas em seus ombros, braços e pelo torso. — Ah, foi um gatinho que me arranhou…

— Gato? — O pirata olhou a sua volta e saiu procurando. — Tem um gato aqui?

— Esses baús vão descer sozinhos? — Jay perguntou. Tony apanhou a arca e voltou ao trabalho.

Logo após tomarem nota de todas as mercadorias, os navios continuaram seguindo a mesma rota. Poderiam encontrar outras embarcações a qualquer momento, por isso, continuaram atentos e prontos para um novo ataque.

Jay  manteve a vista grossa sob a tripulação, não iria admitir nenhum marujo fazendo corpo mole. Alguns que duvidavam de sua capacidade por ser tão jovem, passaram a respeitá-lo mais. Um contramestre deveria manter a ordem, e isso ele fazia com pulso firme. 

Jungwon estava reflexivo, com as mãos apoiadas sobre a mesa, estudando um mapa da região. Lian abriu e fechou a porta, se aproximando devagar para não atrapalhar o momento de concentração do Ômega. 

Apesar de ter notado a presença do Alfa, ele manteve a atenção no mapa. Lian esperou, até que o Capitão suspirou com os olhos fechados e depois abriu para comentar:

— Preciso de um navegador que entenda isso aqui.  

— Não confia nas orientações do Taehyung?

— Completamente. Mas ele é do Black Swan, e não vamos navegar com eles pra sempre. Eu tenho um pouco de conhecimento em navegação, mas olha isso… — Jungwon circulou uma área dentro do Oceano Índico. — Como ele sabe exatamente onde devemos estar? Só tem água aqui!

— Coordenadas.

— Sim. Mas os navios mercantes não concedem essa informação a ele. O Tae sabe onde é mais apropriado estar para os saques, por puro talento.  

— Ele é incrível.

— Sim… o problema é que não é da nossa tripulação.

— Desculpa. Como timoneiro eu deveria saber nos orientar melhor.

— Não. O Tae não sabe guiar um navio como a Chaerin — Jungwon enrolou o mapa e o deixou no cantinho da mesa. Depois, virou-se de frente para o mais velho quando continuou: — Ele orienta uma direção e ela precisa levar o navio até lá, enfrentando as adversidades do caminho, como tempestades. Levar o navio até seu destino é uma função que precisa de muitas pessoas competentes. O timoneiro nós já temos…

Lian sorriu para ele.

— Nós vamos dar um jeito.

Jungwon sorriu de volta e assentiu. Ambos deixaram a cabine, mas o Ômega reparou que mesmo sem ter nada que demandar tanto esforço, Lian continuou desfilando sem camisa pelo convés. 

— Vem cá — Jungwon parou ao lado do Alfa, com os braços cruzados —, tá querendo seduzir alguém andando por aí desse jeito?

— Do que tá falando? — Lian riu.

— Você assim… — ele admirou o corpo do Alfa mais um pouco antes de voltar para o rumo da conversa: — Se exibindo pra tripulação.

— Você pegou a minha camisa. — Cruzou os braços, ainda sorrindo.

— Eu não… — parou de falar quando percebeu que estava vestindo a camisa dele. — Você tem outras.

— Mas eu gosto dessa.

— Para de implicar — Jungwon cruzou os braços. 

Lian sorriu, mas não respondeu. Ficou ocupado admirando o mais novo com alguns sinais visíveis do que fizeram na noite anterior. Acariciou a bochecha dele e passou os dedos entre uma mecha que estava bagunçada. 

— Gosto que nosso cheiro esteja em você. 

— Também gosto que o meu esteja em vocês — Jungwon sorriu para ele.

— Como está se sentindo?

— Muito bem. Posso atacar outro navio agora mesmo.

— Parece que seu desejo foi atendido, Capitão. 

Jungwon sorriu, pelo jeito que foi chamado. Só foi entender que o mais velho estava realmente sendo sincero quando reparou no olhar dele. Lian manteve seus olhos fixos em algo que se aproximava ligeiramente em direção à proa do Luna. Quando o ômega olhou para trás, viu a grande embarcação de guerra.

Chaerin guiou o Black Swan, seguindo as ordens de Namjoon para iniciar mais um ataque. O navio passou pelo Luna, uma manobra foi feita para que seus canhões atingissem o galeão da Marinha. Jungwon não teve muita escolha, o Luna não possuía tantas armas e sofreria mais danos do que afetaria o navio de guerra.

No momento que o galeão trocou disparos com o Black Swan, um tentáculo do Kraken desceu atingindo o convés do navio inimigo, causando um grande estrago. O navio começou a pegar fogo e os marinheiros subiram a bandeira branca, outros correram tentando evitar um incêndio. Quando o Luna foi guiado até ficar do outro lado do galeão, pranchas foram disponibilizadas e os piratas invadiram a embarcação de guerra.

— Não nos matem! — O Tenente Serafim bradou com aflição. — Estamos levando minérios para...

— Para? — Namjoon deu dois passos em sua direção, o desafiando a falar. — Continue.

— Para… — Serafim engoliu em seco, à medida que foi cercado. — Para os navios dos senhores.

— Esperto. — O contramestre sorriu, em seguida, indicou aos piratas que iniciassem o transporte das cargas.

— Namjoon, será que você teria um minuto? — Jay o chamou, o alfa foi em sua direção.

Além dos piratas das duas embarcações, Jungwon encontrou seu pai circulando pelo convés do galeão. Jimin costumava sempre averiguar se haviam ômegas contra sua vontade a bordo dos navios, mesmo que fosse da Marinha. Assim que seus olhos encontraram o filho mais velho, ele seguiu até onde o mesmo estava.

— Como está indo com sua tripulação? — Jimin cruzou o braço com o dele, e ambos seguiram caminhando juntos até a proa. 

— Acho que a maioria ainda me subestima, mas está tudo sob controle… — Jungwon evitou de falar sobre as condições que levaram um marujo à morte. — Me falta um bom navegador.

— Você encontrará um.

— Não como o Tae.

— Hmm… — Jimin ponderou. — Seu pai te ensinou sobre navegação, está com dificuldades? O Tae pode…

— Não, pai. Tá tudo bem. Sei que daremos um jeito.

— Que orgulho de você — Jimin sorriu apoiando a cabeça no ombro dele, como um abraço lateral. Além do cheiro de chocolate, o mais velho sentiu mais dois aromas: amêndoas e sândalo. O loiro ergueu a cabeça novamente, desta vez, reparando em alguns rastros visíveis sobre a pele do filho. Marcas que ele prontamente entendeu o significado. 

Após isso, ele também constatou que a camisa que seu filho vestia era um pouco maior. As mangas já passavam dos dedos. Jungwon entendeu a percepção de seu pai e tentou disfarçar, fechando alguns botões para ocultar os indícios do que fez com seus alfas na noite anterior.

— Humhum… — o moreno pigarreou. — Então…

— Certo, certo… — Jimin tomou as palavras. — Você não está fazendo nada de errado. Eu amo você e continue mantendo essa tripulação na linha. 

Jungwon sorriu e sentiu-se mais tranquilo, seu pai não aprofundou muito naquele assunto, mas deixou explícito seu apoio, de modo a não constrangê-lo. Ele beijou o mais velho na bochecha, e Jimin se despediu voltando para o Black Swan. 

Houveram mais alguns ataques durante os dias que se seguiram. Embora ainda não fosse tão mortal quanto o Black Swan, o Luna mantinha-se imponente igual, com o tamanho de sua estrutura e também aos comandos de Jungwon. Talvez por ter sido criado pelos maiores capitães ou por ter crescido assistindo os ataques dirigidos pelo contramestre, o fato era que aquele lobo ômega renasceu para novamente comandar uma tripulação, era como se uma vida fosse pouco para demonstrar tudo o que ele era capaz de fazer.

Ainda que não tivesse tantos canhões, Jungwon metia-se com o Luna entre as embarcações mercantes. Seu timoneiro seguia suas ordens sem hesitar. O único que, algumas vezes, trazia o ômega para o chão novamente era Jay. Acontece que Jungwon se “empolgava” algumas vezes. Tal como Jimin, o perigo para ele praticamente não existia a não ser que estivesse diante dos seus olhos. 

Mas Jungwon tinha um contramestre muito experiente em conter um pouco de sua “empolgação”. Não fosse pelo alfa, o Luna teria um capitão caminhando entre os disparos de canhão, despreocupadamente, em cada invasão.

Com os porões completamente cheios, Luna e Black Swan seguiram diretamente para o Reino da Índia, para vender as mercadorias em seus imensos comércios cobiçados pelo mundo inteiro. Os dois navios foram acomodados no porto recém construído para abrigar embarcações maiores. As duas tripulações puseram-se a trabalhar, levando as cargas para o deck.

Até mesmo as crianças ajudavam. Sarah estava segurando de um lado de uma caixa, Eunji do outro e Hyun dando apoio pelo meio. A carga continha carvão, eles transportavam sem derrubar colocando juntos aos demais contrabandos, e logo retornavam correndo, entre os piratas, para buscar uma nova caixa.

O capitão Jeon estava apoiado no parapeito do convés superior, acompanhando os transportes. Ele sorriu nostálgico, observando as crianças participando também, muito interessadas na atividade produtiva dos piratas.

— Na idade deles eu só queria saber de brincar — Jay, que estava ao lado dele, afirmou. Lian também se encontrava apoiado no convés superior, ao lado do alfa mais novo.

— Lembro perfeitamente, você, o Jungwon e o Taesung correndo atrás e tropeçando nas vigas soltas. 

Jay riu. Ele estava entre os dois alfas. Os três assistiam o transporte.

— Não se esqueça do Puffy roendo tudo o que encontrava.

— Esse coelho já me deu muitos prejuízos — o capitão riu. — Mas foram bons tempos. Eunji está crescendo e logo será uma grande Alfa. Sem mais crianças correndo pelo convés…

— Não se preocupe com isso, meu sogro — Lian comentou, do outro lado. — Em breve o senhor terá muitos netinhos correndo pelo seu convés.

Jay arregalou os olhos quase sem acreditar no que acabou de ouvir. Podia sentir o frio da morte bem ao lado dele quando Jungkook virou o rosto devagar. Os olhos do Capitão Jeon encontraram os de Lian, do outro lado do mais novo, encarando-o com uma expressão relaxada.

O contato visual durou apenas alguns segundos. Jay sentiu o corpo paralisar no momento em ouviu duas lâminas sendo puxadas da bainha pelo Capitão Jeon, e o mesmo se lançou na direção em que Lian estava.

— Hoje eu te mato! 

Lian reagiu rápido quando girou e desceu as escadas correndo. Jungkook o seguiu até o início da escada e o acompanhou com os olhos, enquanto o alfa já estava na rampa seguindo para fora do Black Swan. 

Quando voltou, encontrou o mais novo ainda no mesmo lugar, Jay o encarou de volta com um grande sorriso nervoso, e para disfarçar o medo, perguntou:

— Já ouviu falar que passar muito tempo no mar enlouquece as pessoas? 

Jeon permaneceu sério, encarando-o. Jay continuou:

— Juro que ele é um bom alfa. Aquilo deve ser sono… — ainda sem resposta, o mais novo concluiu: — Hmm… melhor eu ir ajudar o Jungwon com as transações.

Com cuidado, Jay contornou o Capitão Jeon, e este ainda manteve seus olhos atentos ao mais novo, enquanto ele descia as escadas e seguiu caminhando para a rampa de saída. Jay olhou para trás uma última vez, e lá estava Jungkook ainda olhando para si, do alto do convés superior. À vista disso, Jay continuou seu caminho para o mercado.

🏴‍☠️

Enquanto todo o valor obtido com a venda das mercadorias eram acumuladas no porão do Luna, os piratas aproveitavam a estadia para se divertir pelo tempo que iriam ficar naquele reino. 

Na época em que frequentava aquele lugar, na infância, Jungwon costumava acompanhar Jimin na compra de artigos, ou apenas para caminhar pelo mercado. Agora, quem estava lhe fazendo companhia era Eunji.

— Não sei se eu levo a preta ou a branca… — Jungwon estava indeciso diante do espelho, com relação a cor da bandana que deveria comprar.

— Leva a preta. — Eunji opinou.

— Mas eu gostei tanto da branca…

— Então leva a branca.

— Mas a branca vai sujar tão rápido…

— Hmm… — a alfa se distraiu, olhando alguns adereços para cabelo. — Acho que a Zoe vai gostar disso…

— Eunji, você não tá ajudando!

— O quê? — Virou-se para o irmão. — Leva as duas.

— Mas eu só quero uma… hmm, não vou levar nenhuma. Vamos.

Os dois deixaram a loja para frequentar a seguinte. Em algum momento durante as compras, ambos voltaram para a mesma onde Jungwon estava em dúvida, pois quando retornaram para onde os navios estavam ancorados, o ômega possuía as duas bandanas em sua posse.

Mais tarde, o ômega se encontrava de frente a cama da cabine, com os braços cruzados, encarando as duas bandanas estendidas em cima do colchão. 

— Eu não devia ter comprado isso… — lamentou, negando com a cabeça. — Que coisa mais ridícula!

— Se não queria, por que comprou? — Lian perguntou.

— Eu acho que você vai ficar lindo com elas. — Jay chegou perto do ômega.

Jungwon sorriu para ele, apoiou a mão em seu rosto e o beijou carinhosamente, antes de afirmar:

— Não vou usar isso.

— E o que vai fazer com elas? — Jay perguntou.

— Hmm… acho que vou usar pra marcar meus alfas. — Jungwon pensou, divertido. Ele pegou a branca e amarrou no pescoço do alfa mais novo, depois fez o mesmo com a preta em Lian. — Ficou muito fofo.

— Tá parecendo duas coleiras. — O mais velho cruzou os braços. Ele estava encostado na mesa do Capitão. O ômega tentou disfarçar, mas acabou rindo. — É isso, não é?

— Você que tá dizendo… — Jungwon ergueu as duas mãos.

— Jay — Lian ficou totalmente de pé quando apontou para o ômega. — Ele colocou uma coleira na gente!

— Por que você usou a branca em mim?

— Porque foi a que eu mais gostei… — Jungwon sorriu, piscando para ele.

— Então eu também gostei. 

— Não, não, não… Bebê, presta atenção — Lian virou o alfa para si. — Ele tá dizendo que nós dois somos os cachorrinhos dele.

— E não é o que são? — Jungwon sorriu afoito.

Lian virou os olhos para o ômega e sorriu com os lábios ainda unidos.

— Cachorro morde, sabia? — Ponderou, olhando-o de cima a baixo.

— Jura? Pensei que os dentes eram enfeites…

— Pois eu vou te morder todinho agora! — Dito isso, o mais velho avançou na direção do ômega.

Jungwon riu, deixando que ele o alcançasse. Ele caiu de costas na cama, enquanto Lian ficou por cima, prendendo as mãos dele contra o colchão.

— Jay, me ajuda! — Jungwon pediu enquanto ria a medida que o outro deixava mordidas em seu pescoço. 

— Hmm… o que eu ganho com isso? — o mais novo ajoelhou-se na cama.

— Como assim? — Jungwon franziu o cenho, até mesmo o alfa parou de morder e o encarou. O mais velho começou a rir, e o ômega virou-se para Lian — Você corrompeu ele!

— Na verdade, eu aprendi com o Namjoon. — Jay esclareceu, sorrindo. — É preciso dar, para receber.

— Ah, então é assim? — O ômega ergueu uma sobrancelha. — Lian, me solta que eu vou dar o que ele merece…

— Meu Deus! — Jay riu. — Não, não solta ele!

Mas Lian achou que aquilo poderia ser muito divertido e fez como Jungwon pediu, e logo o alfa mais novo virou-se engatinhando com as mãos e os joelhos apoiados na cama, tentando fugir. Jungwon segurou em suas pernas e o fez cair de frente para o colchão. Ele agiu rápido quando abraçou o mais novo pelas coxas e deixou uma mordida na bunda dele.

— Ai! — Jay gritou. 

— Comporte-se! — Jungwon deixou um tapa em sua bunda. — Você tá muito astucioso. Você não era assim.

— Você mordeu a minha bunda! 

— E vou morder outra vez! Hum!

— Doeu, sabia? — Jay fez drama, passando a mão no local mordido.

— Eu deveria ter mordido com mais força. — Jungwon anunciou, e concluiu com um sorriso tímido: — Sua bunda é muito boa de morder…

— Hmmmm, eu também quero. — Lian, obviamente, se ofereceu.

— Isso aqui né festa não! — Jay tentou se levantar, mas Jungwon manteve o abraço prendendo as coxas dele.

— Isso mesmo, fica segurando ele — Lian subiu na cama. 

— Dois contra um é injusto! — Jay sacudiu o corpo, mas não com tanta força, para não machucar o ômega sem querer. — Lian, como alfa você deveria ficar do meu lado.

— Claro que eu te dou o meu apoio… — Ele sorriu, olhando para Jungwon. Em seguida, se aproximou do rosto do outro alfa e insinuou: — Mas você sabe como dizem por aí, é preciso dar, para receber.

Jay enfiou o rosto vermelho no colchão, arrependido de ter dito aquelas palavras para o ômega, momentos atrás.  Mesmo sem olhar, ele podia sentir que os dois mais velhos estavam sorrindo. Principalmente Jungwon.

— Tá bom, desculpa ter dito aquilo. Eu tava brincando… — Jay falou com o ômega. — É claro que eu faço qualquer coisa por você, e não precisa me dar nada em troca.

— Que fofo… — Lian refletiu, e logo em seguida acertou um forte tapa na bunda dele.

— Aah!! — O mais novo estremeceu.

Os piratas que vagueavam próximos à cabine do capitão, perguntavam-se o que estava acontecendo dentro daquele cômodo. Era possível ouvir algumas coisas do lado de fora.

— O que será que eles tão fazendo lá dentro? — a cozinheira perguntou.

— Hehehe… — Tony, que também estava por perto, disse: — Eles estão martelando o prego.

— Você não tinha um jeito menos ridículo pra dizer isso?

Outros se juntaram para ouvir sobre o quê os piratas estavam debatendo próximos a cabine. Enquanto isso, dentro do cômodo, Lian decidia qual lado iria morder. 

— Morde logo. — Jay incentivou. 

— Calma...

— Você tá adorando isso, não é?

— Você não sabe o quanto.

— Acho que tem alguém cochichando lá fora… — Jungwon se concentrou para ouvir. — Parece que estão tentando ouvir o que estamos fazendo aqui.

— Bando de fofoqueiro! — Jay sinalizou. — Deixa que eu vou lá fora resolver…

— Não é necessário, eu já resolvi. — Jungwon esclareceu.

Prontamente, os três ouviram quando o Kraken molhou todos aqueles que estavam tentando ouvir algum ruído dentro da cabine. Eles saíram correndo, com mais medo da criatura do que pelo fato de estarem encharcados.

— Perfeito. — Jay suspirou, em seguida, reclamou quando sentiu a mordida do alfa: — Aii! Estão felizes, agora?

— Sim, meu amor. — Lian sorriu para Jungwon, e depois para ele. — Estamos muito felizes. 

— Que bom que minha bunda serviu pra isso. — Fez drama.

— Meu bem, ela serve pra muitas outras coisas… — Lian insinuou.

Jay abriu a boca para responder a altura, mas olhou para o ômega e mudou de ideia.

— É melhor eu ficar calado.

— O que você ia dizer? — Jungwon o olhou desconfiado.

— Nada… — o ômega continuou encarando, com uma sobrancelha erguida e os braços cruzados. — Estou falando sério. 

Jay o segurou pelos ombros e o ômega deixou-se guiar até parar com as costas apoiadas sobre o colchão. O alfa descruzou os braços dele e segurou sua mão esquerda, beijando o dorso. 

— O que ele ia dizer é que você tá muito cheiroso hoje — Lian tomou posse da mão direita, e também a beijou, antes de concluir: — E é uma tentação.

Jungwon virou o rosto para ele e sorriu, um pouco vermelho. Depois virou para o mais novo outra vez e também trocou sorrisos com ele. 

— Era exatamente isso. — Jay afirmou, passando a mão e acariciando a bochecha dele.

Jungwon olhou para Lian, este desceu os olhos até metade do corpo do ômega e depois subiu para encará-lo novamente, com o mesmo sorriso. 

Assim que teve os olhos dele em si, o ômega virou o rosto para a frente, mas podia sentir que os dois ainda estavam olhando-o. 

— Eu acho que é melhor a gente dormir… não queremos acordar cansados amanhã, certo?

Ainda com as mãos unidas aos dois alfas, Jungwon sorriu fechando os olhos, ao sentir ambos deixando um beijo carinhoso e demorado em cada lado de seu rosto. E assim permaneceu, abrigando-se entre o abraço de seus dois alfas.

Continua…

Olha só quem está de volta 🙈
Eu não vou mentir dizendo q estou bem, mas posso dizer que uma notícia me deixou animada o suficiente pra voltar a escrever, serei breve pois ainda não tenho muitas informações, Hunter e Diário de Bordo serão publicados pela Editora Euphoria.

Eu sei que muita gente esperava por isso, mas confesso que por um momento pensei em não aceitar... Mas conversando com minha minha irmã e melhor amiga, ela me disse que vai sentar comigo sempre que eu for escrever, e vai me distrair e me fazer rir. Talvez assim essa angústia que eu sinto sempre q vou escrever, desapareça.

Hunter será removida amanhã do wattpad, para que eu possa adicionar todas as melhorias que fiz, e então trago novamento.

É isso, muito obrigada pela compreensão e por esperar 💜

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