[24] O Início de Um Sonho
Na manhã seguinte, Jimin e seu irmão estavam circulando pelas ruas de Nabuco, comprando alguns itens para auxiliar na gravidez do mais novo, e também algumas peças para bebês.
— Foi um dos momentos mais dolorosos da minha vida — Jimin revelou, sobre o momento que seu filho nasceu. — Achei que perderia o Jungkook para sempre. Jungwon me fazia lembrar dele ainda mais, não conseguia nem olhar para ele… Mas com você será diferente, seu Alfa estará com você nesse momento.
— Quero que ele segure na minha mão.
— Ah, ele vai. Ai do Jackson se não estiver com você nesse momento.
Jisung riu, negando com a cabeça.
— Por que vocês ficam provocando um ao outro? Eu sei que se gostam.
— Ele é um Alfa exibido, grosso e sem modos.
— Ele tem muitas qualidades.
— Jura? — Jimin ergueu as sobrancelhas, fingindo surpresa. — Quais?
— Jimin! — Jisung o repreendeu.
O Ômega mais velho riu, parando com as provocações.
— Está bem! Ele não é tão ruim assim. Ele te faz feliz, então gosto dele só um pouquinho.
— Eu sei que vocês se amam.
O mais velho estava pronto para negar, quando um alvoroço chamou sua atenção. Jisung percebeu logo em seguida e olhou na mesma direção que o lúpus. Havia um Ômega pedindo ajuda, enquanto era levado por um grupo de piratas.
Jimin e Jisung apressaram-se até eles na tentativa de intervir pelo Ômega.
— Deixe-o! — Jimin exigiu, sacando a pistola. — Para onde estão levando ele?
— Não é da sua conta. — Um chamado Zac respondeu.
— Assunto nosso. — Um outro adicionou.
— Por favor, me ajude! — O Ômega implorou.
— Cale a boca! — O Alfa rosnou. — Não acha que deu trabalho suficiente quando arrancamos você daquele maldito navio?!
— Não podem levá-lo. — Jimin afirmou.
— Roubamos ele em um saque que fizemos próximo daqui — Zac explicou por fim. — O navio não tinha muita riqueza, mas pelo menos vamos repor os gastos vendendo ele na Boca do Inferno.
— Ele não é uma mercadoria! — Jisung rugiu. — É um Ômega!
Os Alfas olharam para ele dos pés à cabeça e riram alto.
— E qual a diferença?
Jisung sentiu o sangue ferver. Ele agarrou o cabo da katana e só não puxou a arma porque sentiu uma ligeira tontura e pontos escuros em seu campo de visão. Percebendo o mal estar do irmão, Jimin o amparou.
Os Alfas aproveitaram o momento de distração e seguiram caminho, levando o Ômega junto.
— Vem, senta aqui— o lúpus guiou Jisung até um assento. — Respira devagar.
— Temos que ajudar aquele Ômega!
— Não, não… — Jimin o impediu de se levantar. — Está grávido, você esqueceu? Sem grandes loucuras.
— Não é loucura ajudar uma pessoa. — Jisung afirmou. — Se você estivesse no lugar daquele Ômega, não estaria desesperado por ajuda?
— Eu já estive… — Jimin lembrou-se de quando foi parar no leilão. — É um lugar horrível.
— Eu sei. — A revelação pegou o mais velho de surpresa, visto que Jisung nunca havia ido para aquela parte da ilha. Ele explicou: — Eu li no diário de bordo do Luna*, o modo que o Capitão Francis descreveu o lugar… tão repugnante.
— Barba-Negra não me parece tão demente quanto o irmão dele. Será que…
— Não. — Jisung negou já imaginando o que iria propor. — Nem mesmo Francis Bonny conseguiu destruir o Submundo de Nabuco.
— Porque ele estava sozinho. — Jimin ponderou. — Estava em meio a Alfas egoístas… Mas eu tenho Baekhyun e Sungjae, já é muita coisa.
— E eu?!
— Você está grávido.
— Que ótimo, estou sendo rotulado como imprestável. Voltei a ser o inútil do grupo.
— Não, Ji… não fale assim — Jimin o abraçou de lado e o beijou na bochecha. — Você levou tanto tempo tentando engravidar, não pode se colocar em risco logo agora que conseguiu.
— Mas eu também quero ajudar. Você viu o olhar dele? Estava desesperado. Imagina tantos que foram levados para esse lugar e nunca mais foram vistos.
Jimin lembrou dos que estavam com ele na mesma cela. Ele foi salvo pelo Capitão Jeon, mas e os outros? Ele nunca tinha parado para pensar nisso. Talvez, todos já estejam mortos há muito tempo, depois de seja lá qual inferno eles passaram.
— Vamos precisar de um bom plano, porque eu não faço ideia de como acabar com esse Submundo — Jimin avaliou. — Você pode ajudar com isso.
A observação do lúpus deixou Jisung menos frustrado. O que ele queria realmente era brandir sua katana contra aqueles Alfas terríveis que compram e vendem Ômegas, mas se de alguma forma ele pudesse ajudar, mesmo que de longe, ele o faria.
No fim da manhã, Jimin e Jisung retornaram para o Black Swan satisfeitos com as compras que fizeram. Jungwon se juntou ao tio em seu camarote, encantado com roupinhas tão pequenas e fofas.
Jimin foi direto até a cabine, onde provavelmente encontraria o Capitão Jeon, mas ele não estava lá. Ele o procurou pelo convés, em seguida desceu até os pavimentos inferiores, onde encontrou o Alfa na enfermaria.
— Mas de jeito nenhum! — Sungjae esbravejou. — Jimin? Esse louco quer dar armas ao meu filho!
— Louco?! — Jungkook franziu o cenho.
— Espera, espera — Jimin ergueu as mãos para que todos parassem de falar. — O que exatamente está acontecendo aqui?
— Capitão Jeon disse que estou pronto para os treinos. — Jay explicou animado.
O médico apoiou as mãos na cintura, com um semblante bravo, olhando para Jimin e esperando uma posição dele.
— Talvez não seja tão má ideia assim, Jae… — Jimin se aproximou do Ômega. — Jungkook treina o nosso filho com muito cuidado, não fazendo nada de muito perigoso. Eles precisam aprender a se defender.
— Você que vai treinar ele? — Sungjae perguntou agora mais calmo.
— Você me chamou de louco… — o lúpus lembrou, com um semblante indignado. Ora, ele era o Capitão e aquilo foi uma grande falta de respeito.
— Desculpe… eu fiquei estressado. — Sungjae sorriu amarelo e ficou ao lado de Jimin. — Bem, se forem treinos leves e sem nada muito arriscado… eu só espero que meu filho não me apareça aqui todo machucado.
— Não vai, fique tranquilo — Jimin afirmou. — Se eu ver um arranhão em uma dessas crianças, quem vai se machucar de verdade é um certo Alfa...
O Capitão cruzou os braços e encarou Jimin com um olhar severo, mas o Ômega não se incomodou. Ao invés, ele se despediu do médico e levou o Alfa junto consigo.
— Já mandou fazer as armas do Jungwon?
— Não. Ele quer as mesmas runas que só podem ser encontradas no Submundo de Nabuco... — Jungkook engoliu em seco, e completou com cuidado: — Preciso de um Ômega lúpus para ver as runas...
— Tudo bem, eu vou com você.
— Sério, você vai? Achei que teria que levar o Jungwon de novo.
Jimin respirou profundamente cruzando os braços.
— Nosso filho não vai pisar naquele lugar imundo nunca mais, eu fui claro?
Jungkook parou em sua frente, segurou com delicadeza o queixo dele e o guiou para um simples beijo.
— Eu concordo com você.
— Hm… — Jimin sorriu, desarmando a postura séria. — Então vamos? O Jun está com o Jisung.
Jungkook assentiu e liberou o caminho. Ambos subiram até o convés, onde encontraram os bucaneiros conversando, como se não tivessem nada para fazer.
— Namjoon — o Capitão chamou seu contramestre. — Vou resolver um assunto com Jimin, cuide das coisas por aqui.
— Precisa de ajuda?
— Não, não.
Com isso, o casal de lúpus desceu através da rampa até o estaleiro e seguiram juntos a caminho do lugar mais nefasto que se pode imaginar.
O objetivo do Ômega era, acima de qualquer coisa, impedir que seu filho frequentasse aquele local vil outra vez, mas também queria estudar o local para ter uma ideia melhor do que iria enfrentar. Talvez calcular o tamanho, saídas, como era a segurança e se havia alguma de fato. Quem era um comerciante fixo e quem era comprador, Jimin pretendia analisar tudo isso durante o tempo em que ele e o Capitão Jeon estivessem no mercado clandestino.
Jungkook nem imaginava que a intenção de seu Ômega era, na verdade, descobrir um jeito de acabar com aquele comércio nefasto. Jimin conhecia bem o Alfa que era marcado, Jungkook nunca se importou com o que era feito no Submundo de Nabuco, e tampouco iria concordar com a ideia dele.
Havia um alçapão no início da floresta, que escondia uma entrada para o subsolo da ilha. Jimin foi guiado pelo Alfa até a passagem, já que a única vez que entrou naquele lugar estava desacordado, logo não conhecia o caminho.
Assim que se viu dentro do Submundo, Jimin sentiu um arrepio gélido percorrer seu corpo, que prontamente foi substituído por uma sensação de calor quando o Alfa segurou em sua mão.
— Esse lugar é medonho — o Ômega disse. — Como pôde trazer Jungwon aqui?
— Nosso filho não vai temer nada e nem ninguém.
— Você esqueceu de citar a idade dele.
— Detalhes, coração. Apenas um pequeno detalhe que logo vai mudar com o tempo.
Jimin parou de andar de repente, Jungkook foi levado a fazer o mesmo, e o encarou com curiosidade.
— Que foi?
— O tempo… ele passa tão rápido. Ainda pareço o mesmo Ômega inocente, para você?
Jungkook o observou dos pés à cabeça. Jimin estava com um sorriso fofo e uma expressão suave.
— Parece — o Alfa respondeu.— E isso te deixa ainda mais perigoso.
Jimin riu divertido, jogando o cabelo para trás, agora, mudando o semblante para algo mais sério.
— Onde vendem essas runas, afinal?
— Perto do leilão. — Jungkook o guiou.
Jimin tomou nota mentalmente, dos lugares que passou e dos comerciantes desprezíveis do macabro local. O leilão ficava perto do mercado das runas, era tudo muito escuro e úmido. Jimin olhou para baixo enquanto seguia ao lado do Alfa, ele percebeu que em alguns pontos havia poças de água.
Capitão Jeon parou diante de um estande com várias caixas e runas de todos os tipos. Ele solicitou ao vendedor as da lua, e esperou que Jimin examinasse com seus olhos de lúpus se a mercadoria estava correta. Mas o Ômega se distraiu quando ouviu a voz do mesmo leiloeiro que o anunciou para os possíveis compradores.
“Vendido para o cavalheiro de preto.”
O Ômega jamais esqueceria aquela voz, e o medo que sentiu naquele momento.
— Se tentar me enganar outra vez, será a última coisa que fará na vida — o Capitão avisou ao mercador.
— São essas aqui, pode confiar.
Jimin estava olhando ao redor, tentando identificar de onde ela veio.
— São essas? — Jungkook o chamou pela segunda vez: — Jimin?
— Hm? — Ele voltou a atenção para o Alfa. — Ah, sim. São verdadeiras.
Jungkook pagou pelas runas, e quando pretendia voltar para a superfície da ilha, foi chamado pelo Ômega.
— Por onde levaram o Jungwon?
— Por ali — ele mostrou um corredor tão sombrio, que três passos adentro e não era mais possível enxergar quem entrou.
— É sempre tão escuro assim?
— É a camada mais obscura do Submundo de Nabuco, onde apenas os piores frequentam.
— Eu nem quero imaginar como você conheceu essa parte…
— Vindo atrás de você.
— Aquela foi a primeira vez que você frequentou o leilão? — Jungkook confirmou. — Como me encontrou?
— O navio de punhos cruzados pertence à dona do leilão. Só precisei vir para Nabuco. Uma vez que você é um Capitão muito bem sucedido, as portas dos comércios se abrem como mágica.
— E você veio porque não podia perder seu tradutor, certo?
— Na verdade eu nem pensei nisso. Estava com muita raiva e queria fazer você pagar por ter me deixado naquela situação...
Jimin riu.
— Mas você não me puniu.
— Não consegui. Como eu havia dito, é isso o que o torna tão perigoso.
— Namjoon percebeu isso. Ele me odiava...
Jungkook abriu o alçapão e esperou Jimin passar, para subir logo em seguida.
— Ele não odiava você. Ele só não o subestimou.
— Você me subestimou.
— Até demais. Mas isso não vai acontecer outra vez.
O Ômega deu de ombros e eles seguiram para o navio. Jungkook continuou falando enquanto Jimin pensava nas informações que obteve. A capitã que o enganou é a dona do leilão. O Submundo de Nabuco possui vários comércios ramificados em camadas. Cada camada tinha um nível de periculosidade.
Fora isso, o lugar era extremamente escuro, parecia que nunca viu a luz do sol, além da umidade que estava presente em todo o lugar, e as poças de algum líquido que Jimin supôs ser apenas água.
— Tudo certo por aqui? — O Capitão perguntou a Namjoon quando eles chegaram no navio.
— Mais ou menos… — o contramestre se aproximou. — Com os últimos gastos, nosso estoque de ouro e prata acabou.
— Continuem os consertos — Jungkook ordenou. — Quero este navio pronto para zarpar até o fim do dia.
— Sim, Capitão.
— Diga a Taehyung que estude as melhores rotas para saquear.
Namjoon assentiu e foi em busca do navegador.
Jay estava observando os piratas trabalharem, ao passo que ouvia os ensinamentos de Scott sobre a estrutura das velas. Ele viu o Capitão Jeon no alto da rampa que dava acesso ao navio e após se despedir de seu pai, seguiu na direção do lúpus.
— Nós vamos agora? — O menino perguntou ansioso.
— Sim. — Jungkook respondeu e virou para Jimin: — Diga a Jungwon que já estamos indo ao ferreiro.
— Está bem.
Jimin desceu até o camarote do irmão, para compartilhar as informações sobre o Submundo e também para dar o recado de Jungkook ao filho. Assim que se aproximou do quarto, ele ouviu risos animados.
— Parece que estão se divertindo bastante — Jimin abriu a porta.
— O tio Ji estava me contando sobre as coisas que vocês faziam escondidos quando eram crianças. — Jungwon expôs, cruzando os braços. — Você não era muito obediente quando tinha a minha idade, não é papai?
— Seu pai está esperando você para comprar suas adagas — Jimin mudou de assunto.
Sem esperar por uma resposta, Jungwon saiu com pressa à procura do pai Alfa. Jimin espiou a movimentação no corredor, fechou a porta e se sentou ao lado do irmão.
— Adivinha de onde eu venho… — Jimin contou ao irmão sobre a ida ao Submundo de Nabuco e tudo o que viu, com detalhes.
— Então a capitã do navio cuja bandeira possui dois punhos cruzados é a dona do leilão?
— Sim.
— E existem vários tipos de comércios divididos em níveis.
— Exatamente.
— Hm… — O Ômega mais novo ponderou por um tempo. — E se cada nível possui um dono ou líder? Ou, será que há alguém governando o Submundo de Nabuco?
— Você acha que é possível?
— Talvez… como a Ordem dos caçadores. Há vários níveis lá dentro, e serviços de todos os tipos. Assassinato, rastreamento, interrogatório, resgate... Mas há apenas um líder que controla tudo isso.
— Então pode haver mesmo um governador do Submundo…
— Sim, e se você quer saber eu aposto em Edward Teach.
— Barba-Negra?!
Jisung assentiu.
— Você viu como ele simplesmente se ofereceu para gerenciar os negócios da ilha por um valor tão baixo? Ele não se tornou o que é hoje em dia, sendo tão bonzinho assim. Ele é astuto e ambicioso.
— Aquele miserável!
— É apenas uma suposição. Talvez Jackson conheça mais sobre isso, vou ver se descubro alguma coisa com ele. — Jisung foi até a janela e observou o céu. — Estamos sendo muito audaciosos?
— Não. — O lúpus foi firme em sua resposta. — Na verdade, estou decidido a voltar naquele leilão hoje mesmo.
— Entramos em tempos de paz, você não acha que devemos esperar só um pouco?
— Paz? Aquele Ômega foi levado diante dos nossos olhos para ser vendido naquele lugar imundo. Quando foi que Ômegas tiveram paz? Se Nabuco é nossa República, então deveria ser para todos.
— Infelizmente não é assim.
— Farei com que seja.
Os olhos do Ômega mais novo brilharam.
— Eu te admiro muito, Jimin. Tenho muito orgulho de ser seu irmão. — Jisung se aproximou do lúpus. — Estou com você.
— Obrigado por ficar do meu lado. — Jimin sorriu para ele. — Jungkook foi até o ferreiro comprar as armas do Jungwon, vou subir e tentar manter o Black Swan ancorado por mais tempo.
— Você não pode ir sozinho, Jimin!
— Levarei Baekhyun comigo. Sungjae também.
— Eles são muito fortes. — Jisung afirmou tranquilo, e Jimin assentiu.
Jisung voltou a arrumar as peças que havia comprado quando Jimin saiu do camarote. No convés, o lúpus encontrou os piratas substituindo as partes danificadas no casco, que foram atingidas pelos canhões do Andrômeda.
— Se não fosse o Kraken, o Almirante teria acabado com a gente — Bob comentou. — Olha o estrago que o Andrômeda fez no Black Swan.
— O monstro só chegou no final — Sven rebateu. — Com a liderança do Capitão, foram Chaerin e Hoseok que nos livrou de sermos esmagados, isso sim.
— E se o Kraken não tivesse aparecido, hein?
— Teríamos vencido de qualquer maneira — Namjoon chegou interrompendo a discussão. — Quem me dera que vocês trabalhassem com o mesmo empenho que dão as fofocas.
— Eu nunca vi um contramestre mais exigente que um capitão de um navio.
Alguns piratas riram.
— É mesmo? — Namjoon riu com eles. — Pois saibam que o Capitão quer este navio pronto para navegar até o final da tarde, e pelo que estou vendo ainda não estão nem na metade.
— Eita, meu deus do céu!
Os passos vagarosos dos piratas foram substituídos pela correria, como se estivessem no meio de uma tempestade. Namjoon era muito bom no que fazia e pela primeira vez Jimin lamentou por isso. Precisava de mais tempo na ilha, mas do jeito que os bucaneiros estavam trabalhando logo no anoitecer eles estariam longe da costa.
Seokjin havia saído para tratar do assunto de Barba-Negra, e talvez isso ajudasse um pouco mais, já que mercúrio não era facilmente encontrado. No entanto, o médico obteve todos os materiais necessários pelo pirata barbudo assim que os solicitou, e após aplicar o tratamento no Alfa, Seokjin logo estava de volta com Yoongi.
Jimin viu seus planos de permanecer na ilha irem por água abaixo, quando o Capitão Jeon retornou para o navio com Jay e Jungwon.
— Ainda não terminaram?! — O lúpus indagou ao ver que faltavam algumas partes.
— Estamos quase lá, Capitão.
— Por que tanta pressa? — Jimin chegou perto do Alfa líder. — Vamos ficar na ilha um pouco mais.
— O estoque de ouro está vazio — Jungkook explicou.
— E daí? A vida não é apenas isso.
— Acho que você esqueceu o que é ser um pirata. — Jungkook brincou, os que estavam ao redor riram junto.
Jimin revirou os olhos.
— Tem bordéis muito bons nessa ilha…
A frase animou os piratas.
— E eles vão pagar com o que?
Os piratas murcharam.
— Mas…
— Coração — Jungkook o interrompeu suavemente. — Vamos içar as velas hoje mesmo. É minha palavra final.
Jimin bufou cruzando os braços, vendo o Capitão subir para o convés superior, para encontrar-se com Taehyung e Chaerin.
Continua...
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