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[18] Se Livrando das Provas

Horas após Barba-Negra comunicar a mudança em seus planos, todas embarcações pirata que estavam prontos para seguir rumo a Nabuco mudaram suas rotas para a China. 

O ataque antecipado estava previsto para ocorrer em cerca de uma semana, se os ventos fossem favoráveis, talvez um pouco menos. Tudo dependia do tempo que iriam percorrer da Ilha de Cabuga, até o destino final.

Jackson e Jisung escolheram permanecer a bordo do Queen Anne's Revenge, não porque era o maior e mais mortal de todos os navios, mas com a intenção de ficar de olhos no traiçoeiro Barba-Negra. 

Antes mesmo de deixar os limites de Cabuga, a frota pirata teve que lidar com um pequeno empecilho na costa da ilha. Os corsários mantinham suas posições, obedecendo às ordens do Almirante Zhang. 

O Queen Anne's Revenge seguia na frente, com mais três navios pertencentes a Barba-Negra, e logo em seguida dezenas de outros navios com bandeiras pretas, todos mirando seus canhões contra os corsários.

— Tomem um dos navios — Barba-Negra ordenou, arquitetando um plano para o dia do ataque na China. — O maior de todos.

Black Ceaser comunicou a ordem às demais embarcações, que prontamente cercaram um navio chamado Fire, e renderam a tripulação em meio a batalha. Os canhões cessaram fogo quando os poucos navios corsários foram destruídos. O único que restou de pé, estava agora sobre a posse de Barba-Negra.

Logo, a frota pirata e seu líder Edward Teach, seguiam navegando velozmente em direção a China, sem mais contratempos.

Jisung se encontrava na popa da embarcação, vendo a espuma formada pelo navio ser deixada para trás. Ele estava pensando no quanto estava sentindo seu corpo diferente, e ao mesmo tempo com medo de ser, mais uma vez, apenas coisa da sua cabeça.

Todos os sinais estavam mais claros que o próprio dia. Desde os primeiros enjôos, depois de um mês, quando começou a sentir um impulso, como um coração batendo. Por todos esses dias, Jisung ignorou as sensações em seu corpo. A ideia de contar a Sungjae sobre suas suspeitas o apavorava, apenas de imaginar que poderia estar enganado.

Jisung estava com a mão apoiada no ventre, queria desfrutar daquilo um pouco mais. Quando começou a sentir frio, voltou para o dormitório que dividia com Jackson. O Alfa estava sentado na beira da cama, próximo a única janela do cômodo, olhando para o mar através dela.

— A princípio eu não entendi direito. Depois achei que estivesse errado… — Jackson comentou, ainda olhando pela janela.

Jisung fechou a porta mas continuou bem próximo a ela.

— Está falando do plano? 

— Você sabe do que estou falando — Jackson virou a cabeça para olhá-lo. O Ômega instintivamente pousou uma mão no ventre. — Por que está escondendo isso de mim?

 — Eu não escondo nada.

Jackson o analisou de longe. Conseguia sentir tudo através da marca, o medo e receio do Ômega, até mesmo nova vida fluir dentro dele. 

— Vem aqui — ele o chamou suavemente, e estendeu a mão para Jisung. Hesitante, o Ômega caminhou devagar até estar diante dele. Jackson apoiou a mão no ventre dele e sorriu. — Você está sentindo isso?

— Jack… — Jisung curvou as sobrancelhas em uma expressão soturna. — Eu não sei…

— Eu estou sentindo, bem aqui — a outra mão, Jackson apoiou no próprio peito na altura do coração. — Do que você tem medo?

— De não ser real. Sungjae ainda disse que faria mais exames, para confirmar que o tratamento funcionou. Não temos certeza de nada e eu prefiro que quebrem meus braços e minhas pernas, do que ter isso tirado de mim mais uma vez. 

— Tudo bem. — Jackson o puxou para um abraço, fazendo o Ômega sentar de lado no colo dele. — Está tudo bem.

Jisung sorriu agradecido pela compreensão do Alfa, fechou os olhos e encostou a testa na de Jackson.

🏴‍☠️

Jimin estava sentado na mureta da proa do Black Swan, segurando uma luneta enquanto analisava o convés do Andrômeda um pouco distante. Taehyung estava lhe fazendo companhia enquanto tomava uma caneca de rum, e deixava um de seus mapas um pouco mais ilustrado. 

— Estão com todas as velas — Jimin comentou sobre o Andrômeda. — Mas ele continua tão lento.

— É a quantidade de armas — o navegador respondeu, sem tirar atenção de seus desenhos. 

— Isso não me parece muito inteligente. 

— Não? — Taehyung riu, erguendo o olhar para ele. — Talvez o deixe mais lento que outras embarcações, mas você não vai querer estar na mira do Andrômeda quando seus canhões são ativados.

Jimin voltou a observar o navio através da luneta, sempre pensando em seu filho, tentando descobrir um jeito de tirá-lo de lá, e junto com ele o pequeno Alfa. Temia que estivessem tendo um tratamento cruel. Será que estavam se alimentando direitinho? Será que eles estavam quentinhos? As noites eram muito frias.

Enquanto isso, no próprio navio da Marinha, Jungwon temia todos os dias que sua mentira fosse descoberta, e acordar com os marinheiros abrindo a porta para levar Jay e lançá-lo para fora do navio. 

Não ficavam trancados na cabine e tinham livre acesso ao convés, ou qualquer outra parte do navio que não fosse o porão ou os canhões. Isso dava uma abertura para o plano que Jungwon formulou desde que enganou o Almirante Zhang. Precisava arrancar as páginas que citavam Jae e Taesung, e para isso, era preciso entrar na cabine do Almirante.

Os meninos podiam ver o navio de velas negras os seguindo, só não conseguiam enxergar o que se passava no convés do Black Swan, pois não possuíam uma luneta. Mas não era preciso, apenas o fato de que estavam indo ao resgate deles, deixava as crianças menos apavoradas.

— Eu vou distrair a tripulação, você entra na cabine e se desfaz das páginas que citam você e seu irmão. — Jungwon afirmou baixo, apenas para o Alfa ouvir.

— Mas por que do Taesung? 

— Porque meu pai citou você lá também, sobre ser irmão mais velho… — Jungwon explicou. — Busque pelos registros de mil setecentos e onze e mil setecentos e quatorze. Arranque as páginas e queime. O Almirante vai perceber a lacuna de tempo, mas aí será um problema dele. 

O Alfa hesitou.

— Mas… — Jay estava com um pequeno bico triste. — Mas são nossos registros. Seremos apagados da história do Black Swan.

Jungwon ponderou por um tempo.

— Quando meus pais recuperarem o diário eu vou registrar tudo nele novamente. Cada palavra.

— Você lembra de tudo? — Jay ergueu as sobrancelhas. — Mas tem muitas coisas naquele diário.

— Lembro do que considero importante.

Jay assentiu . O Ômega virou-se para seguir com o plano, mas foi impedido quando o mais novo o puxou pela mão. Agora parecia aflito.

— Isso é de longe a coisa mais perigosa que já fizemos, Jun... 

— Faça como eu disse — Jungwon virou o rosto para encará-lo, e sorriu. — Confie em mim.

Jay se perdeu por alguns segundos, olhando nos olhos do pequeno lúpus. O que estavam fazendo era muito arriscado e absurdamente perigoso. “Como ele pode sorrir assim?” — Jay pensou, mas ao mesmo tempo, podia sentir a coragem do Ômega emanando dele, quase tocando-o.

O fato era que Jungwon também estava com medo, mas se deixasse que isso o dominasse, as coisas poderiam ficar mais difíceis. Precisava arriscar se quisesse manter Jay em segurança. Precisava se mostrar confiante, para que o Alfa o seguisse.

— Por favor, tenha cuidado. — Jay sussurrou quando o Ômega soltou de sua mão e seguiu para o mastro principal.

Os marinheiros estavam trabalhando pelo convés, alheios ao pequeno Ômega circulando entre eles. 

Jungwon encontrou um graveto entre as caixas e seguiu mexendo disfarçadamente, enquanto procurava pelo nó mais fácil de se desfazer. Encontrou um perto da vela mais baixa, olhou ao seu redor até ter certeza de que não estavam prestando atenção nele, e subiu por um cabo.

Com alguma dificuldade ele conseguiu soltar o nó, pulou no chão assim que a vela instantaneamente se tornou solta e correu para a seguinte, um pouco mais alta. O vento balançava a vela de um jeito desorganizado, chamando a atenção dos marinheiros. 

— Prendam a vela! — Um oficial ordenou. Alguns Alfas se entreolharam, um esperando pelo outro. Todos estavam ocupados. — Vocês, deixem o que estão fazendo e arrume isso!

Os Alfas citados largaram o que estavam fazendo e foram atrás de puxar a vela solta para o seu lugar. Enquanto refaziam o nó, outra vela se soltou mais no alto, dessa vez, um cabo retornou com força e chicoteou as costas de um outro oficial.

— Mas que trabalho de merda vocês fizeram! 

O burburinho no convés chamou a atenção do Almirante que estava sentado apreciando seu chá na cabine. Ele se levantou calmo, levando a xícara de porcelana consigo e saiu da cabine para ver o que estava acontecendo.

Alguns marujos estavam subindo nos cabos, tentando alcançar a vela que tremeluzia ao vento forte, descontroladamente, em todas as direções. Alguns oficiais gritavam com os marinheiros, furiosos com o fato de terem atado a retranca das velas de um jeito tão desleixado.

— O que está acontecendo aqui? — Zhang perguntou ao oficial que recebeu a chicotada.

— Parece que voltaram a escola de aprendizes — ele respondeu, mostrando a marca nas costas. 

Zhang franziu o cenho e seguiu pelo convés, olhando cada canto e observando o trabalho sendo feito pelos marinheiros.

Jay surgiu detrás de uma caixa onde estava escondido, e seguiu para dentro da cabine. Ele fechou a porta devagar e sentiu um arrepio percorrer seu corpo quando se viu sozinho naquele cômodo, parecia tão enorme se comparado ao do Black Swan. Não era como a aura ameaçadora do Capitão Jeon, havia um quê mais cruel no ar. Algo nefasto e sombrio.

O menino afastou o medo e seguiu até a mesa do Almirante, encontrando facilmente o diário do Black Swan aberto. Ele olhou assustado para a porta, em seguida folheou o livro até encontrar as páginas que Jungwon citou. Sem hesitação, ele as arrancou com cuidado para não danificar o diário e usou o fogo de uma lamparina para queimá-las.

Quando o Almirante estava prestes a voltar à cabine, Jungwon soltou a trava do leme e o mesmo girou sozinho, fazendo o navio fazer uma curva para o lado. Ele correu para se esconder atrás das caixas da popa, quando alguns oficiais subiram até o convés superior, atrás de normalizar o leme.

O ato deu a Jay um breve tempo para que conseguisse sair da cabine. Ouvindo passos do lado de fora, o Alfa optou por fugir através de uma das janelas que estava aberta, na lateral da cabine. Ele desceu no espaço que havia ao lado da cabine, do lado de fora, e seguiu para o quarto sendo ignorado pela correria dos marinheiros.

— Estou começando a achar que o galeão está assombrado — o timoneiro comentou entre os oficiais. — Eu não tenho dúvidas de que travei o leme.

— Assombrado, é? — Zhang trocou olhares com o Tenente. — Onde estão os filhotes de pirata?

— No camarote.

— Tem certeza? 

O Tenente hesitou em sua resposta e desceu até as cobertas para conferir. Zhang, por sua vez, ordenou que seus subordinados voltassem ao trabalho e seguiu caminhando pela popa. Jungwon ouviu o som de passos se aproximando, se concentrou para saber de qual lado estava vindo e seguiu pelo outro, agachado e escondido das caixas.

O Almirante soube onde o Ômega estava, devido ao vento tê-lo entregue espalhando seu aroma de chocolate. O corpo de Jungwon paralisou quando viu dois grandes pés parados diante dele. Ele ergueu o rosto devagar para ver o Alfa lhe encarando com um sorriso sombrio.

— Espero que você tenha se divertido e apreciado a luz do sol enquanto pôde.  

Dito isto, o Almirante agarrou o cabelo de Jungwon e o arrastou grosseiramente até o local onde eram mantidos os prisioneiros. O espaço não possuía nenhuma abertura que possibilitasse a entrada de luz ou a circulação de ar. 

Haviam três celas cheias de piratas e outros malfeitores, e a quarta estava ocupada apenas por Tobie, e foi justamente onde o Almirante atirou o Ômega e trancou a porta logo em seguida.

— Divirta-se entre os ratos onde é o seu lugar — Zhang debochou, saindo do cômodo.

Os prisioneiros ficaram afoitos e começaram a gritar xingando a Marinha. Tobie estava sentado no canto da cela, com as costas apoiadas nas grades. Ele esperou até o Almirante sumir pela escada, para falar com o Ômega:

— O que você fez?

Jungwon olhou para ele mas não respondeu. Ficou encolhido no cantinho da cela, o mais distante possível do Alfa e de olhos atentos aos seus movimentos. Tobie se aproximou devagar, deixando um espaço com cerca de um metro de distância entre eles.

— Acho que com você aqui eles vão trazer uma comida melhor do que esse pão duro — Tobie continuou com seu monólogo. — Aqui faz bastante frio as vezes, posso esquentá-lo se você quiser.

— Não chegue perto de mim. — Foi a única resposta direcionada ao Alfa, durante o restante do dia.

Com o passar das horas, Jungwon entendeu o que Tobie havia dito sobre o frio. Naquele compartimento do navio não era possível identificar se estava de dia ou de noite, mas sempre os prisioneiros apostavam na segunda opção, assim que a temperatura começava a cair.

Alguém surgiu descendo as escadas. Era o Tenente Wo, trazendo consigo a refeição dos prisioneiros e algo mais. Logo após entregar a comida de cada um, o Tenente seguiu até a cela onde Jungwon estava dividindo com Tobie, e o entregou um cobertor.

— O Almirante não é do tipo que tem compaixão — Wo informou ao Ômega. — Custava ter ficado quieto na porcaria do camarote?

— Como é que você pode dizer isso a uma criança? — Tobie parecia indignado.

— E que moral você tem para perguntar isso?  — o Tenente jogou. 

Tobie não respondeu. Assim, o Tenente deixou a região das celas, para retornar as suas obrigações nos compartimentos superiores.

🏴‍☠️

No alto da cesta do mastro Sven reconheceu o  porto de Xiaui, um dos principais estaleiros que repararam navios da Marinha de guerra, ainda pequeno a longa distância.

A intenção do Almirante era consertar as avarias causadas pelos ataques a navios piratas durante seu trajeto em busca do ouro, enquanto mostrava ao Imperador Ming sua valiosa aquisição. 

Àquela altura era preciso muita cautela, ficar muito próximo ao porto poderia dificultar no caso de um ataque chegar de surpresa. O Black Swan ficaria encurralado entre os galeões ancorados e as novas embarcações que, eventualmente, estivessem chegando de bases aliadas da Marinha.

Por outro lado, manter o navio distante era algo que não alegrava muito o Capitão, pois se não fosse por Jimin, ele teria invadido a China no instante em que finalmente chegaram no porto. 

— Eles irão dizer as condições — Jimin supôs. Estava sozinho com Jungkook dentro da cabine. O Alfa estava impaciente. — É como Yoongi disse, eles buscam por instruções do Imperador. 

— Eu não gosto disso. — O Capitão andava de um lado para o outro, pensando em diversas coisas ao mesmo tempo. — Não quero ficar sentado esperando enquanto aqueles porcos decidem o destino do nosso filho.

— Pois eu irei fazer qualquer coisa para manter os meninos em segurança. 

— Não vou permitir — Jungkook parou suas voltas, para seguir até onde o Ômega estava. — Não podemos confiar neles. Você acha mesmo que eles vão nos devolver Jay e Jungwon? — Jimin não respondeu. — O mínimo que farão é jogá-los em um orfanato.

— Não vou colocar a vida deles em risco. — Jimin insistiu.

O Capitão fechou os olhos, inspirando profundamente. Entendia os motivos do Ômega mas não era do tipo que se deixava ser chantageado por ninguém. 

— Espere mais um pouco — Jungkook abriu os olhos ao sentir Jimin tocando suavemente em seu braço. — Pelo menos até saber o que eles querem. Às vezes você precisa abaixar a cabeça para proteger alguém que ama.

— Pra Marinha Real? Nunca. — Jimin desviou o olhar, aflito. Mas o sentimento se desfez quando o Capitão virou seu rosto com cuidado para si novamente. — Darei uma semana para eles.

Jimin abriu um sorriso profundamente aliviado e o abraçou, sendo retribuído de imediato.

Continua...

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