[11] Caça ao Tesouro
Três semanas atrás...
Assim que furtaram o diário de bordo, Neil e Jordan desembarcaram junto a tripulação na Ilha de Nabuco e ao invés de procurar as tabernas e bordéis como os demais, procuraram por navios cuja rota estava estipulada para Cabuga, pois, segundo as informações, era onde Barba-Negra se encontrava atualmente.
O navio não era grande e forte o suficiente, mas o destino dele era o mesmo da dupla de ladrões, e a única coisa que eles queriam naquele momento era abrir a maior distância possível entre eles e o Capitão Jeon.
Uma semana após deixarem o porto de Nabuco, a embarcação pirata foi atacada pelo Sunset, galeão de guerra pertencente à Marinha Real chinesa. Neil e Jordan foram presos e seus pertences confiscados.
Enquanto dividiam as posses de Neil e Jordan, os marinheiros do Sunset encontraram ouro, prata e um livro cujo título chamou bastante atenção de todos: Black Swan, Diário de Bordo.
Assim sendo, o objeto foi levado imediatamente até o camarote do comandante daquele navio, o Almirante Zhang. Os olhos do Alfa mal podiam acreditar no que estavam vendo:
- Um terço de todo o tesouro foi escondido na ilha em que Jimin e eu naufragados, blá blá blá... - o Almirante leu novamente, ignorando as partes que não lhe interessavam. - Localizado no Triângulo da Morte.
- Almirante Zhang, isso nós já entendemos - um oficial interrompeu. - O que não ficou claro é como vamos nos aproximar dessa ilha sem uma rota exata.
Zhang sorriu, retirando um pergaminho dobrado da página que estava aberta. Naquele pedaço de papel continha as informações registradas pelo navegador do Black Swan, sobre a melhor rota até a ilha onde parte do tesouro estava escondido.
- Eles nos entregaram tudo o que precisamos. - O Almirante gargalhou e outros oficiais o acompanharam. - Preparem a frota!
Com a nova ordem, a Marinha Real chinesa zarpou com seus navios a caminho do Triângulo da Morte. Segundo registros do diário, eles souberam que a quantidade de ouro era considerável, e por este motivo o Andrômeda participou da escolta até a ilha esconderijo.
O Andrômeda era um navio gigante em tamanho e no poder de fogo. Seu peso era todo atribuído às armas que possuía a bordo, por isso não levava cargas de valores em seu interior. Os porões eram preenchidos com armamento, pólvora, chumbo e bolas de ferro. A comida ficava armazenada em um pequeno espaço, já que este era um navio de guerra, e eles não passavam mais do que algumas semanas em mar aberto.
Ao ancorarem na ilha, os oficiais encontraram o esconderijo do tesouro do mesmo modo que continha nas páginas do diário. O ouro refletia nos olhos do Almirante, enquanto ele observava seus marinheiros transportando todas as moedas para os botes.
- O que faremos com essa construção, senhor? - um dos marujos perguntou, se referindo a cabana erguida por Jimin e Jungkook.
O Almirante Zhang observou o local que abrigou o casal que sofreu o terrível naufrágio relatado pelo Capitão Jeon. Todas as varas e cipós que mantinham a pequena cabana ainda de pé, depois de tantos anos, ainda pareciam firmes. Cada detalhe era exatamente igual ao descrito no diário:
13 de novembro, 1709
"... Jimin coletou alguns cipós da floresta, para a construção do nosso abrigo. Ensinei como passar os fios através das varas fincadas no chão, lembro-me de sua concentração e empenho em ajudar. A parede ficou selada, assim nenhum pingo de chuva poderia adentrar e nos molhar. Sua presença calma de certo modo me ajudou a não perder a cabeça, o maldito telhado não estava ficando como eu planejei..."
Zhang ergueu o olhar para a parte de cima do abrigo. O Teto estava torto e alguns galhos quebrados, como se tivesse sido colocado de maneira grosseira e violenta, porém, ainda estavam firmes, embora secos.
- Toquem fogo. - O Almirante ordenou, se referindo a construção.
Os marujos assentiram. Eles passaram piche pelas paredes e através de uma fagulha as chamas se espalharam pela construção. A cabana que o Capitão Jeon e Jimin ficaram durante algumas semanas, foi inteiramente incendiada e destruída pelo líder da Marinha Real chinesa em poucos minutos.
- Os próximos a queimarem serão vocês, malditos piratas - Zhang afirmou, encarando a cabana sendo consumida pelas chamas.
Logo após encher os porões do Sunset como todo ouro que conseguiram, a Marinha Real deixou uma pequena parte para trás, pois já não possuíam espaço em seus compartimentos para transportar todo aquele peso.
Após o confisco, a Marinha seguiu para a Coréia, onde iriam entregar os piratas capturados que pertenciam a tripulação do Black Swan, às autoridades de Busan. Onde posteriormente seriam julgados e condenados à forca.
🏴☠️
Atualmente...
De volta ao mar, o Black Swan seguia sua rota anteriormente estipulada até a ilha de Cabuga. Com seu porão lotado por baús cheios de moedas de ouro, a atenção se redobrou ao risco de serem atacados por corsários.
Mesmo que a ilha em questão seja de domínio pirata, o Capitão Jeon não pretendia se descuidar. Membros de sua própria tripulação o traiu, o que esperar das outras?
Não estava à vontade em permanecer na ilha durante longas semanas, mas com o trabalho que seria feito no navio, este era um mal inevitável.
Ao se aproximarem da costa, invés de ser ancorado como sempre próximo ao porto, o Black Swan foi levado a uma enseada distante e íngreme, onde os bucaneiros teriam a extremamente e cansativa tarefa de levar o enorme navio até a praia.
- Vamos, puxem esses cabos! - Namjoon rugiu alto. - Bob, seu estúpido! Não é essa árvore, é na outra que está marcada com tinta branca!
- Mas é tudo árvore, Namjoon! Essa tá mais perto.
- Não há muita estabilidade nela, Bob - Dahyun explicou com paciência, mostrando as raízes expostas. - Precisa amarrar os cabos nas árvores demarcadas, como foi calculado. Sempre fazemos isso.
- Se qualquer dano for causado no Black Swan, não vai sobrar nenhuma parte do seu corpo depois que eu acabar com você. - O contramestre ameaçou. - Façam seu trabalho direito!
Os Betas estavam erguendo as tendas para abrigar a tripulação no período em que seriam feitas as mudanças no Black Swan. A primeira delas foi a do Capitão, que não esperou para reunir-se com sua mecânica e o atirador.
- Quero três canhões aqui - Jungkook mostrou no desenho representando o navio, que estava sobre a mesa. - Potentes e móveis.
- Que tal cinco, Capitão? - Hoseok sugeriu, os olhos do lúpus brilharam como duas pérolas negras. - Um maior no centro da proa e dois de cada lado, um em cima e o outro embaixo.
- Daria mais rapidez em um ataque - Dahyun complementou o raciocínio do atirador. - Cinco disparos enquanto o navio ainda se aproxima é uma grande vantagem, sem dúvida.
Os três continuaram pontuando a quantidade de canhões e morteiros, e as demais armas que seriam adicionadas no navio. Mais tarde, o contramestre se juntou ao grupo e as últimas decisões foram tomadas.
Namjoon e mais um grupo de piratas foram para o estaleiro comprar as peças necessárias para os reparos. Os demais, após conseguiram levar o navio até a praia, se juntaram aos Betas para terminar o serviços das tendas.
Jungwon estava ansioso para ver as novas armas do navio, mas naquele dia ele tinha algo planejado e contou com a ajuda de Jisung e Taehyung para executar seus planos. Após um breve passeio com os mais velhos no bosque próximo a praia, o pequeno Ômega ainda recebeu ajuda do navegador para terminar o desenho de um mapa.
- Como ficou? - Jungwon estava sentado na cadeira do Capitão, diante de sua mesa na tenda improvisada. Ele ainda segurava a pena molhada de tinta ao terminar os últimos detalhes de seu mapa.
- Deixe eu ver - Taehyung puxou o pergaminho e analisou com orgulho a riqueza de detalhes que o pequeno colocou no mapa. - Está perfeito - ele elogiou com grande incentivo e a criança sorriu. - Eu não poderia ter feito melhor!
- Sério?!
- De verdade. - O Beta confirmou. - Não é mesmo, Jisung?
- Aqui é aquele lugar onde escondemos o tesouro? - o Ômega apontou para um grande X, sendo confirmado por Jungwon. - Está muito bem feito, com certeza.
Jungwon enrolou o pergaminho e saltou da cadeira, radiante e cheio de entusiasmo. Ele pretendia contar a Jackson que havia terminado o mapa e assim eles poderiam realizar a promessa que haviam feito um para o outro.
Ao abrir a porta da tenda, seu corpo chocou-se contra o do Capitão Jeon e ele quase foi jogado para trás, sendo salvo pelo Alfa que agiu rápido e o segurou pela mão.
- Para onde vai com toda essa pressa? - Jungkook perguntou. - Pensei que quisesse ver as novas armas.
- Acontece que houve um imprevisto - o menino balançou o mapa. - Depois que eu encontrar o tesouro com o Jack eu vejo. Não é como se as armas fossem sair do lugar.
Jungkook piscou perplexo. O Ômega tentou seguir seu caminho, mas foi puxado de volta pelo mais velho que ainda segurava sua mão.
- Como assim encontrar o tesouro com Jack?
- Eu já pedi pro papai e ele deixou. Portanto que eu volte antes do anoitecer.
- O sol já está se pondo. - O Capitão observou olhando para o céu através da porta.
- Pois é, pai. Que bom que notou - o sarcasmo foi herdado com sucesso. - Posso ir agora?
- Suas armas?
- Estão aqui.
- E o que fazer contra um inimigo maior?
- Focar nos joelhos para desestabilizar.
- E depois?
- Atacar com golpes firmes a região do abdômen.
- Ótimo. Pode ir.
Quando finalmente se viu livre, Jungwon correu para encontrar Jackson e iniciar sua aventura com o mesmo. O pequeno Ômega esperou de frente a porta da tenda que Jackson iria dividir com seu tio Jisung.
Assim que o Alfa saiu, ele deu de cara com o menino diante de sua porta. Jungwon ergueu o pergaminho enrolado e o entregou ao Alfa. Jackson franziu o cenho mas recebeu, ele abriu o mapa e sorriu lembrando-se de sua promessa.
- Você não esqueceu.
- Não poderia - Jungwon pegou o mapa de volta. - Eu espero por isso há muito tempo!
- Não exagere - Jackson sorriu com o entusiasmo. - Foram apenas algumas semanas.
Talvez tivessem sido apenas algumas semanas para Jackson, mas o lobo Ômega lúpus de Jungwon realmente esperava por esse momento há anos, muito mais tempo do que o pequeno tinha de vida. Ele sentia isso, só não compreendia o porquê.
- Pegue a sua espada e siga-me, bucaneiro! - O pequeno ordenou, rumando para o bosque.
Jackson ergueu as sobrancelhas, mas fez como Jungwon disse. Logo ele estava acompanhando o pequeno, sendo guiado pelo mapa que o próprio confeccionou.
- Fique atento aos salteadores, Jack
- Espera - O Alfa parou de andar. Jungwon olhou curioso para ele. - Por que é você quem está dando as ordens?
Jungwon ponderou por um tempo e em seguida respondeu como se fosse bastante óbvio:
- Porque eu sou o Capitão.
- Eu sou mais velho que você, então eu que deveria ser o Capitão.
- Junbuu é bem mais velho que meu pai, ele também deveria ser Capitão do Black Swan?
Jackson sorriu. Mal havia começado a caça ao tesouro e já estava se divertindo.
- Certo, você é o Capitão.
- Muito bem. Continuemos, então.
Os dois aventureiros seguiram entre as árvores, o mesmo caminho desenhado no mapa. Quando chegaram em um local específico, Jungwon correu até uma árvore e passou os dedos por cima de algumas conchas que foram incrustadas no tronco.
- Oh! - Jungwon fingiu grande espanto. - Eu posso enxergar as runas! O caminho é realmente por aqui!
- Também estou vendo.
O pequeno mudou a expressão contente para uma mais séria quando encarou o Alfa com os braços cruzados.
- Você não está vendo nada. - Ele deu a dica com um olhar severo. - Você não é Ômega lúpus.
- Ah, é verdade.
- Está vendo demais, bucaneiro. Pegue leve no rum.
Jackson o olhou chocado, mas em seguida riu. O menino estava realmente agindo como se fosse uma caça ao tesouro de verdade. O Alfa estava se divertindo, mesmo considerando aquilo tudo uma simples brincadeira. Ele então resolveu que faria como o pequeno e levaria mais a sério aquela busca.
- Qual próximo caminho, Capitão?
- Deixa eu consultar o mapa... - Jungwon abriu o pergaminho para que os dois pudessem enxergar. - Está vendo esse lago? É onde o restante da tripulação nos aguarda.
- Então precisamos nos apressar, logo vai anoitecer.
- Você tem toda razão, Jack. Vamos, vamos.
Os dois seguiram o caminho mostrado pelo mapa até chegarem em um pequeno lago, quase seco devido ao período de estiagem. Ao redor da margem haviam algumas árvores com galhos quebradiços e com troncos fracos.
Jungwon parou de andar e Jackson fez o mesmo, esperando pelo que viria a seguir. O pequeno rosnou enfurecido contra as árvores e afirmou logo em seguida:
- Eles nos traíram!
Jackson sabia que ele estava se referindo a tripulação.
- Malditos!
Jungwon pretendia lutar contra os "inimigos" naquele momento, mas acabou travando e não teve a reação rápida que planejou. Em sua outra existência, como Francis, ele havia sido traído pela tripulação e desse modo capturado, para ser condenado e enforcado algumas semanas depois. É claro que o pequeno Jungwon não sabia disso, mas o aperto em seu peito continuava lá.
Em vista da hesitação de seu "Capitão", Jackson puxou a espada e o barulho da lâmina sendo desembainha chamou a atenção do Ômega, que saiu de seu transe e assistiu mais velho.
- Darei a minha vida para protegê-lo, Capitão!
Com isso, Jungwon sorriu e voltou ao seu personagem. Ele puxou as adagas que ganhou do pai e se colocou na mesma posição de ataque, ao lado de Jackson.
- Eles conhecerão a morte pelas nossas lâminas! - O pequeno rugiu. - Atacar!
Em poucos minutos as árvores secas tiveram seus galhos partidos e os troncos perfurados pelas armas de Jackson e Jungwon. A luta foi intensa na imaginação de ambos, eles caíram exaustos e descansaram por um tempo.
- Eu só posso contar com você, Jack, o meu fiel aliado.
- Estarei ao seu lado até o fim, Capitão. Vamos encontrar esse tesouro juntos.
Jackson ficou de pé e ofereceu a mão para ajudar o Ômega a se levantar. Eles guardaram as armas novamente e consultaram o mapa mais uma vez. O lugar marcado com o X estava próximo e eles seguiram deixando o lago para trás.
Assim que chegaram em uma clareira onde era possível olhar o céu com mais facilidade, eles puderam notar que o firmamento estava perdendo o alaranjado para um tom mais escuro, indicando que o anoitecer estava mais ficando cada vez mais perto.
Jungwon olhou à sua volta ansioso, esperando por uma afirmação vinda de Jackson. Porém, o Alfa estava esperando pelo mesmo, e permaneceu quieto.
- Humhum! - O Ômega pigarreou alto, olhando à sua volta.
Jackson franziu as sobrancelhas e também olhou à sua volta, mas não viu nada além de árvores comuns. Não poderiam ser inimigos, pois aquelas estavam vivas e frondosas. Ele então voltou sua atenção para o pequeno, à espera de uma dica.
- Não está enxergando nada nas árvores? Olhe mais de perto, com seus olhos de Alfa lúpus, sabe...?
- Aaah! Sim, sim, as árvores, claro. - Jackson se aproximou um pouco mais, e só então percebeu que haviam mais conchinhas incrustadas no tronco delas. - Estou vendo? - Ele perguntou em um cochicho, olhando de soslaio para o Ômega. Jungwon confirmou balançando a cabeça. - Aqui está, Capitão! Eu posso ver! O tesouro está por aqui!
- Viva! - o pequeno pulou festejando. Em seguida, caiu de joelhos no ponto exato do X e começou a cavar com as próprias mãos. - Ajude-me aqui, Jack.
Jackson o ajudou a cavar até seus dedos irem de encontro a um objeto de madeira. Era uma pequena arca que eles desenterraram. O Alfa esperou pelo Capitão para abri-la, mas Jungwon assentiu para que ele o fizesse.
Quando abriu a tampa da arca, Jackson ficou imóvel assim que viu os objetos que estavam dentro. Havia um pequeno saco com moedas de ouro, o boneco de madeira de sua infância, o colar com as quatro faces da lua que recebeu de sua mãe e um livro.
- Como conseguiu isso? - O mais velho perguntou se referindo ao colar.
- O tio Ji me ajudou.
Jackson continuou explorando a arca. Ele abriu o livro e encontrou uma tulipa roxa dentro. A mesma espécie que sua mãe plantou no jardim quando era criança.
- É o nosso tesouro, Jack. - O Ômega afirmou, pegando o boneco. - Estamos ricos!
O Alfa observou o objeto na mão do menino, depois voltou a olhar a tulipa dentro do livro e em seguida seu próprio colar. Ele fechou o livro e o colocou dentro da arca, pensativo.
Jungwon notou que os olhos do mais velho estavam úmidos, e se aproximou para tocar em seu ombro, preocupado com o que poderia ser:
- Você está bem? Por que está chorando?
- Não estou chorando - Jackson desviou escondendo o rosto. - Foi um cisco que caiu no meu olho.
- Deixa eu assoprar.
- Não precisa - ele passou as mãos para remover as lágrimas. - Já saiu.
- Você gostou da nossa aventura?
- Quer saber de uma coisa? Foi melhor do que caçar o próprio Imperium.
- Você não está falando sério - Jungwon cruzou os braços, rindo incrédulo.
Mas Jackson permaneceu sério quando afirmou:
- Eu não minto.
Jungwon sorriu grande, e se deitou de costas no chão para observar as estrelas no céu. Jackson fez o mesmo.
- Eu gostaria de navegar até a lua um dia. - O menino observou o corpo celeste com muita admiração.
- Isso é impossível, pai. - Jackson riu.
Jungwon franziu o cenho e ergueu as costas do chão no mesmo instante.
- Do quê me chamou?
- Eu... - Jackson também se levantou, igualmente atônito com o que acabou de falar. Talvez tenha se enganado com as palavras, ele então corrigiu-se: - Eu quis dizer Capitão.
O Ômega o encarou ainda confuso. Em seguida voltou sua atenção para o céu, quando só então percebeu o quão tarde já era.
- Oh, céus! Papai vai me matar. Ele disse para estar de volta antes do anoitecer.
- É melhor correr...
Jackson riu. Ele só não contava que era justamente o que o pequeno iria fazer. Jungwon agarrou a arca e saiu correndo ligeiro na direção da praia. O Alfa se levantou com pressa e correu atrás dele para alcançá-lo.
Continua...
Talvez eu demore um pouco a ter a próxima atts, ok? Vou continuar reescrevendo BS, atualizando os textos 💜
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