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[1] Tulipas

A capa maravilhosa feita por MO-MO-CHI-CHI obg 🥺🤧💜

Boa leitura:

Nos tempos áureos da Era Dourada da Pirataria, a Ilha de Nabuco, maior centro comercial marítimo situado na costa asiática, esteve sob o domínio dos piratas durante quase toda a segunda metade do século 17. 

Os piratas eram considerados inimigos da humanidade, pois ameaçavam o progresso e comércio marítimo entre os reinos. Alguns, uniram suas forças para impedir que os Alfas e Betas hostis conseguissem o domínio de Nabuco novamente, e uma guerra foi formada. Em resposta, os piratas fizeram valer sua fama e a guerra pela ilha se estendeu durante os anos.

Durante a guerra por Nabuco, um novo código em sua doutrina foi instaurado: Não atacar outros navios piratas.

Na intensa rota explorada por comerciantes, no Oceano Índico, um navio mercante era perseguido por outro de velas negras. Os marujos corriam desesperados sob as ordens do comandante, que tremia enquanto segurava a luneta, vendo a morte se aproximando velozmente, em formato de cisne negro.

— Preparem os canhões! — Berrou o comandante.

A maioria correu para se esconder nos compartimentos inferiores, alguns permaneceram em suas posições. Mas a defesa foi em vão. Em meio ao desespero, a distância foi mal calculada e os tiros disparados pelos canhões do navio mercante, caíram no mar. 

— Carreguem os canhões novamente! — o contramestre indicou. — Resistam! 

— Não há mais o que fazer! — O Comandante deixou a luneta cair, e tropeçou batendo contra um mastro. — E-eles estão vindo! Estão chegando mais perto! Vamos morrer!

Diante da covardia do seu líder, o contramestre assumiu o controle da situação. Ele tomou a luneta e observou o Black Swan fazendo uma manobra para que seus canhões estivessem todos apontados na direção do navio comercial. 

— Senhor, o que faremos?! 

— Não estamos perto o suficiente!

Os marujos gritavam todos de uma só vez, cada um com uma demanda diferente. O contramestre queria resistir, pois carregavam uma grande fortuna em seus compartimentos. Centenas de tulipas que estavam destinadas ao reino das Índias. Cada bulbo valia cerca de 200 moedas de ouro. 

O som de vinte canhões disparados simultaneamente foi seguido pela destruição da armação do navio inimigo. Um mastro foi repartido assim como duas velas foram rasgadas quando as bolas de ferro atravessaram-nas. O corpo de um marujo foi suspenso juntamente com alguns pedaços de madeira da balaustrada, que foi destruída ao ser atingida por um dos tiros.

— Fogo! — O atirador do Black Swan indicou mais uma vez.

Uma nova série de disparos eclodiram contra o navio mercante, que balançou violentamente. Outro mastro foi destruído, e mais velas se romperam. 

— Olhe bem aquela bandeira! Você não sabe quem são?! — O Comandante questionou encolhido em um canto. — Eles vão arrancar nossas tripas!

O contramestre olhou na direção do Black Swan e rosnou cheio de ódio. Seu navio estava bastante avariado, e a essa altura não dava mais tempo de erguer uma bandeira branca, para simbolizar a rendição. 

— Recuar! — O contramestre gritou correndo para dentro da cabine. 

O Comandante o seguiu, assim como todos os marujos que estavam no convés. Eles levaram armas e ficaram encolhidos no apertado cômodo, tentando espiar pelas brechas da porta. 

— Está vendo alguma coisa? — O Comandante perguntou. 

Mas nada foi captado pelos olhos de quem espiava o lado de fora. O barulho dos ataques cessou, e por um momento, tudo o que ouviram era o barulho do mar. 

Logo em seguida, escutaram pessoas embarcando no navio e passos pelo convés. Os marujos intensificaram o aperto no cabo de suas armas, e apoiaram os dedos no gatilho, prontos para matar o primeiro que tentasse abrir aquela porta. Mas ninguém tentou.

Era quase possível ouvir os batimentos dos marujos, que estavam a ponto de sofrer um infarto pela espera torturante. “Será que desistiram?” Alguns se perguntavam. Eles forçaram a audição e captaram o som de um barril deslizando pelo chão do convés, e se assustaram quando este bateu de encontro com a porta. 

— O que será que estão fazendo? — A pergunta foi lançada no ar, mas não houve tempo para ser respondida.

O barril que foi lançado contra a porta da cabine por Billy, estava repleto de pólvora e outros elementos que, após entrar em contato com uma faísca, causou uma enorme explosão que destruiu não só a porta, mas grande parte das paredes da cabine, assim como os marujos que estavam próximos a ela.

A fumaça da explosão foi diminuindo aos poucos, exibindo a figura do Capitão Jeon e seu Ômega ao lado, assim como alguns outros piratas do Black Swan, que logo invadiram a cabine para render os marujos.

Pouco experientes, os tripulantes do navio mercante ainda pareciam em dúvidas e confusos quanto a como proceder. O Comandante deles já havia se entregado há muito tempo e estava prostrado diante da mira da arma de Yoongi.

— N-não vamos nos entregar tão fácil! — um Alfa jovem do navio afirmou com pouca firmeza na voz.

Namjoon revirou os olhos e disse:

— Vocês vão todos morrer, seu idiota. 

— Vamos negociar? — O contramestre do navio rendido pediu — Temos uma riqueza ainda muito maior do que a nossa prata...

— Continue. — Capitão Jeon indicou.

— Tulipas. Temos um carregamento inteiro delas que roubamos de um navio mercante. Nossa prata se resume a um baú. Mas nossas tulipas, o senhor tem noção do quanto irá lucrar?

— Eu tenho cara de quem sabe o valor das flores? — Jungkook perguntou muito sério.

— É realmente muito valioso...  — Jimin, que estava ao seu lado, murmurou. — São cerca de duzentas moedas cada bulbo.

— Papai? — Jungwon atravessou a prancha posta entre as duas embarcações. Quando viu o filho se aproximando sozinho, os olhos de Jimin quase saltaram das órbitas. Mas o menino foi direto até o pai Alfa: — Depois desse ataque, posso brincar com suas adagas?

Os membros do navio inimigo direcionaram seus olhares para o pequeno Ômega, que mantinha-se despreocupado ao perigo, assim como o Capitão Jeon. Jimin, por outro lado, se colocou na frente do filho, escondendo-o da vista dos marujos.

— Meu amor, volte para a cabine. — Jimin pediu — Estamos um pouco ocupados agora. 

— Leve as tulipas, Capitão — o Alfa tentou persuadir Jungkook — Não vai se arrepender.

— Vai sim. — Para a surpresa de todos, foi Jungwon que respondeu — Essas flores não valerão de nada quando murcharem, e elas vão. Pelo menos no clima dessa região e aos cuidados de quem não sabe o que fazer com elas.

— A criança não sabe o que está dizendo — o Alta sorriu nervoso, abriu um engradado e apanhou uma das flores. — Vejam, está com uma ótima aparência, só precisa mantê-las com o caule dentro da água e...

— E desperdiçar a única água potável com o que já está ficando podre? — Jungwon questionou, ignorando a explicação do pirata. — O cheiro já não é agradável, certo?

O Alfa elevou a ponta partida da flor e inalou. Ele tentou disfarçar a repulsa e rosnou irritado.

— É só a parte debaixo, a flor está intacta! — O Alfa contramestre do navio rendido exibiu a parte superior da planta, contudo, o Capitão Jeon hesitou. O Alfa então jogou a tulipa de volta contra o engradado e apontou para Jungwon: — Então façamos o seguinte, eu darei tudo o que tenho em meu navio e em troca vocês me entregam aquele Ômega. Há um lugarzinho em Nabuco onde terei grande felicidade em negociá-lo.

Os olhos de Jimin brilharam prateados quando ele ordenou em voz alta:

— Hoseok, destrua este navio! — O Ômega lúpus caminhou até a viga de madeira, segurou na mão do filho e girou para voltar ao Black Swan.

— E-espere! — os tripulantes do navio mercante gritaram exasperados. — Mate apenas o nosso contramestre! Nós estamos dispostos a entregar tudo o que temos se apenas poupar nossas vidas.

Mas Jimin ignorou, e o Capitão Jeon fez o mesmo quando deu meia volta e seguiu seu Ômega. Os bucaneiros ficaram ainda mais desesperados ao verem os canhões do Black Swan sendo preparados para destruir a embarcação menor.

— Vamos, joguem este patife no mar! — um dos marujos gritou, e outros se juntaram a ele. 

O contramestre deles tentou fugir, mas logo foi subjugado pelos Alfas e Betas, e jogado para fora do navio, diretamente no oceano.

— Pronto, senhor Ômega Capitão. Aquele biltre não está mais aqui, não precisa nos destruir — o pirata implorou com as mãos erguidas, sorrindo nervoso. — Por favor, tenha compaixão.

Jimin suspirou olhando os Alfas e Betas, com seus olhares desesperados. Não queria que fosse desse jeito, mas sentiu pena deles. Logo, fez sinal para que o atirador não os atacasse.

— Vão, e peguem tudo de valor que eles tiverem — Capitão Jeon ordenou a sua tripulação.

Os Betas e Alfas do Black Swan invadiram o interior da outra embarcação e encontraram mais do que apenas um baú com prata. Tudo foi levado diante dos olhos dos marujos rendidos, que nada puderam fazer além de agradecer por serem poupados. 

Apenas as flores permaneceram com eles, visto que apodreceriam em breve. E se caso tentassem mantê-las na água, então iriam perecer de sede em semanas de viagem.

— Eu já disse para ficar na cabine quando os papais estiverem em um saque! — Jimin repreendeu o filho enquanto o levava para o mesmo cômodo. — Você é um alvo fácil, Jungwon!

— Eu só queria brincar… — o pequeno lamentou, com os ombros curvados. — Queria mostrar ao Jay um novo ataque que aprendi.

Neste momento, o Capitão entrou na cabine com Namjoon e Taehyung, indo diretamente para a mesa com os outros dois. Jungkook abriu o diário de bordo e molhou a pena em um tinteiro para começar as anotações.

— Vai nos deixar na rota dos navios mercantes, mas precisamos evitar os galeões de guerra… — Jungkook iniciou falando com o navegador. 

A falta de resposta fez o Capitão erguer os olhos para ver Taehyung e Namjoon olhando para o Ômega, que estava com os braços cruzados e uma expressão muito séria em seu rosto.

— Algum problema? — O Capitão perguntou para Jimin. 

— Oh, não… Jungwon estava exposto em plena invasão procurando suas malditas armas, mas não. Não há problema algum.

O Capitão respirou profundamente. 

— Não aconteceu nada demais. Ele estava seguro.

— Você fica deixando ele brincar com essas armas perigosas, e agora ele acha que cabe em todo lugar. 

— Mas ele cabe. É o nosso filho. Jungwon é muito habilidoso, é um membro dessa tripulação.

— É uma criança de oito anos, Jungkook.

O Alfa lúpus relaxou na cadeira, largando de vez as costas no encosto, dando de ombros. Estava com uma expressão tranquila e um pequeno sorriso no rosto.

— Eu juro a você que se algum dia Jungwon se machucar com essas porcarias de adagas, eu vou usar elas para cortar algo que você tem de muito precioso.

— Eu não lido bem com ameaças, você sabe disso, Jimin.

— Ah, é mesmo? Estou morrendo de medo. 

Jimin tomou a mão do filho e saiu da cabine. Taehyung assistia a cena tentando conter o riso, e quando mirou sua atenção para Jungkook, murchou o sorriso quando viu a expressão no semblante do Capitão.

— Humhum — o navegador limpou a garganta e abriu um mapa. — A rota dos navios mercantes, certo?

Em meio a guerra, era preciso juntar vários saques para conseguir um valor alto com as vendas. Nabuco enfrentava uma grave crise de governo, e a taxa dos negócios feitos na ilha cresceram de forma abusiva. 

Não havia líderes para colocar o lugar em ordem, os compradores lucravam mais do que os piratas, mas, Nabuco era o único lugar de toda a costa asiática que comercializava os contrabandos. Por isso era tão importante que os piratas tomassem o controle da ilha novamente.

Continua…

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