Eram anjos, doces anjos criados por Deus em toda sua magnitude.
Não tinham sexo, não tinham cor. Possuíam apenas seu grande coração.

Um dia viram que havia algo errado no mundo ao seu redor, assim como nelas mesmas, nada era totalmente perfeito.
Buscaram respostas, foram a terra...

Muitas coisas viveram longe do céu e da proteção do pai. Choraram e lidaram com suas escolhas, seus aprendizados e com as dores vividas...

Se separaram, morando uma em cada canto, no entanto, no momento que se encontraram... Se abraçaram o mais forte que puderam. Porém este dito encontro, ocorreu somente quando a dor se transformou... Ou melhor as transformou.

Não tinham mais vergonha das imperfeições, sejam sendo medrosas ou corajosas.

Todas as guerreiras, descobriram que juntas eram mais fortes. Mãos foram dadas, enquanto olhavam a diante, sem medo do futuro.

Por vezes uma tropeça e a outra estende a mão. As vezes existem mágoas, as vezes risos, outras vezes pecados, mas o julgamento está longe de qualquer mandamento que viviam em suas vidas.

Para ser uma diaba, como se denominaram. Não era sobre ser malvada, era sobre ser quem é, sem medo de ser julgada.

Na mesma medida, aceitavam os seus pecados como característica e não como vergonha.

As Diabas podiam ser malvadas, extrovertidas, quietas, provocantes e ainda sim, ter um grande coração. Quebradas ou não.

Diabas vividas ou aprendendo andar com a vida.

Nunca deixaram de estender a mão, uma vez que a ajuda fora pedida. Eram anjos? Eram demônios? No final, para aquelas perfeitas Diabas, nada disso importava.

Assim como no início... Não tinham sexo, não tinham cor. Possuíam apenas seu grande coração.

By Diaba Chefe/Diabamor/Monni ou Mellody Ryu