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1° Temporada.

Episódio 1

Parte 2

Cartas.



Livros estavam sendo jogados em cima da mesa, o empregado da biblioteca estava tentando entender e reclamava da bagunça que Merlin estava fazendo.

Era o total de trinta e cinco livros em cima da enorme mesa de carvalho.

-Alteza...

- Silêncio! - Merlin olhou furioso para o empregado. - Vou arrumar tudo! - Jogou outro livro na mesa. - Aonde que enfiaram o livro da evidência da natureza? Devia estar aqui nesta prateleira!

- Mudou para a quinta prateleira na terceira coluna no décimo bloco.

- Creio que deveria me avisar a mudança das prateleiras! - Foi andando até a quinta prateleira.

- Eu ia avisar mas ...

- Esqueceu? - Merlin já sabia a resposta. - O que mais irá esquecer? De reclamar do seu salário atrasado?

- Mil perdão alteza, eu não estou insatisfeito com o salário...

- Gaio, independente que você esteja satisfeito ou não, eu como leitor assíduo, um dos únicos que frequentam a biblioteca, devorr informado pela mudança do livro, e também, se está com salário atrasado, você tem eu! Sua cabeça não irá rolar.

- É que ninguém mais do reino anda frequentando a biblioteca alteza!

- Por isso são desprovidos de conhecimento. - Disse ele pegando o livro. - Se eu for rei, tudo isso muda, pode acreditar!

-Ah! Seria bom...

- Sim! - Uma voz feminina soou na entrada da biblioteca, fazendo com que o empregado virasse bruscamente.

- Majestade! - Curvou-se perante a rainha, mesmo estando distante. - É uma honra te receber aqui!

- Não venha com bajulação Gaio. - A rainha caminhou até a mesa cheio de livros. - Me admiro a sua "fome" por leituras.

- Estou prestes a descobrir algo mãe! - Merlin colocou o livro na mesa, abriu a folha que estava enrolado, pegando uma pena, desenhou um enorme círculo e as runas em volta dele. - Quando eu virar rei, vou unificar todos os reinos com paz e prosperidade, seremos um continente rico e próspero...

- Com guerras?

- Sem guerras.

- Impossível.

- Nada que o conhecimento faça acontecer, parlamentarismo é a maior arma.

- Se você virar rei, irá se casar com Ártia...

Ártia, a "Dama do norte" e Merlin tinha um romance oculto, ajudado pela mãe, ele enviava cartas para a princesa todo o verão. As cartas iam nas cargas, pela rota comercial.

A rainha tem os seus subordinados, e era sigiloso essas cartas, pelo desejo da mãe, o amor dos dois eram nutridos por meio dessas "manobras."

-... mas, se você perder, seu pai usará um casamento de aliança com Germany, evitando guerras, irá casar com a "Dama do fogo."

- Então eu tenho motivos para ganhar esse duelo.

- Deverá fugir se perder.

- Não irei perder.

- Mas deve pensar em outros planos caso perca.

- Não mãe, eu não posso perder.

- Você sabe que Gaio está ouvindo não é?

- Eu não estou aqui! - Gaio afastou-se.

- Esse aí já está nas minhas mãos... - Merlin abre outro livro.

Rainha Dawene solta seu cabelo castanhos, tirando um papel enrolado em forma de canudo, colocando em cima do livro que Merlin estava lendo.

- Da princesa Ártia.

Virou-se para sair da biblioteca.

Merlin desenrolou o papel, começou a ler o que estava escrito:

"No tocante ao mistério de ler o vento, percebi que ele não tem caminho e nem propósito, ele devora a fumaça, provoca a chuva e alimenta o fogo. Eu sou o fogo, preciso do vento e quero que ele me alimente...

Sobre as runas, a runa do ar, que vocw descobriu, gostaria que ele me mandasse mensagem, enquanto eu fico no papel e na tinta, você está aí em uma biblioteca.

Preciso te ver, preciso me entregar para você, tenho informações valiosas e sei que você deve estar ansioso para herdar a coroa.

Ah Henry, o que será do nosso destino juntos? Meu pai não está disposto a me entregar em aliança em casamento, quanto ao dote, presente de duzentos e cinquenta quilos de prata e trinta esmeraldas, achei muito ambicioso da parte dele, mas desejo que você consiga pagar o dote.

Eu aguardo mensagens ao vento, devo esperar ou terei que te ver pessoalmente?"

Merlin pegou o papel e rasgou em pedaços, foi até a janela da biblioteca, abriu-a, deixando o vento entrar.

Pensativo, olhou pra Gaio, observando-o guardar os livros que ele havia retirado das prateleiras.

Tirou um papel de dentro do casaco, apoiou o papel na janela, com a ponta do dedo, começou a escrever no papel.

Da unha dele, inexplicávelmente saia uma tinta preta, não havia retirado aqual tinha de nenhum pote ou nanquim, a letra saia tão "bela", que parecia mais uma obra de arte horrível e abstrata do que as letras padrões escritas em livros.

"Em resposta para a minha amada, digo que o vento não sabe de onde vem e nem para onde vai, mas tomo a liberdade de mandar essa carta, como se o vento fosse um correio.

Se quiseres ser minha daqui uma semana, me encontre no porto de Calais. No fundo da hospedagem tem uma passagem secreta que descobri quando ainda era criança, plantei uma árvore na frente fechando essa passagem, só eu que domino está árvore e ninguém tem permissão de corta-la.

Me encontre lá e então vereis o quanto você me ama, essa "fome" que encontras no teu ventre, posso saciar com o mais doce e puro mel, algo que só poderá encontrar em mim, e ainda sentir todo o meu afeto e minha fome pelo teu corpo.

Você me desafia a ser melhor, por isso hoje eu uso o vento, e não usarei mais a ajuda da rainha para te entregar essas cartas, até o dia do duelo, você será minha e eu usarei do jeito que eu quiser.

Hoje eu me entrego por você, nos meus braços farei você delirar, sentir o meu calor, palavras sem sentidos você irá falar, te darei mordidas carinhosas em todo o seu corpo, fazendo você estremecer de prazer.

A única coisa que poderá impedir disso acontecer, é você!

Com carinho, Henry, o seu príncipe!"


Ele não dobrou o papel, jogou pela janela.

O vento soprou o papel, Merlin fechou os olhos, respirou fundo, com a mão direita, desenhou uma runa no ar.

- Gebe, Arthes! - Abriu os olhos, o castanho dos olhos sumiram, agora estavam azul. - Ouvi agora a minha ordem, sobre as minhas mãos, te ordeno, a entrega deste bilhete para a Dama do Norte; mande-o pelas alturas e que não caia nas águas, responsável será se o papel molhar ou queimar, se pássaros pegarem e rasgar, embora punição não terás, mas pesadas serão suas dúvidas para comigo, ficando ao meu serviço sobre a ordem rúnica. Hoje é um pedido, se não cunprires, amanhã é um escravo.

O vento formou um redemoinho, envolvendo o papel que estava caindo, levantando-o cada vez mais alto, na medida que o redemoinho subia, o papel ia também.

Bem na altura, o papel começou a ser soprado em direção ao norte.

-Interessante!

Merlin virou-se assustado com a voz feminina que soou pelas suas costas.

Uma fêmea, mulher, com orelhas pontudas, cor morena próximo ao cobre, cabelos pretos lisos e dois dentes cisos afiados parecendo presas de tigre. Seus olhos caramelizados brilhava como se fosse luz, usava um vestido branco e um casaco preto.

- Wish? Me assustou...

- Se vossa alteza agora sabe dominar o vento, deveria aprender a voar também!

- Pensa que não passou isso pela minha cabeça?

- Não, sua cabeça só passa a possibilidade de "trepar" com a Dama do Norte.

- É o meu instinto?!

- É! É o seu instinto. - Virou de costas pra ele. - Você tem uma vantagem por aprender a usar runas, mas engenharia é a minha praia...

- Me pergunto se você não sente vontade de se envolver com algum homem, ao contrário de você, tenho um fogo que me queima a favor da reprodução.

- Eu sou diferente Merlin! Ainda não nasceu homem que faça o centro das minhas pernas virar cachoeira.

Merlin arregalou os olhos por causa dessa resposta.

- Você já tentou?

- Nenhum deles me encanta e tão pouco consegue tocar em mim sem levar pancada.

- Bloqueio mental, vai morrer virgem.

- É uma ótima ideia.

Sentou na mesa.

- Descobri os cálculos que você me pediu sobre o ar, e descobri que o vento tem velocidade e resistência...

Rasgou um pedaço do papel, pegou a pena e enfiou dentro do nanquim.

- Velocidade é igual o impacto contra escudos multiplicado com a força humana duas vezes.

-E?

- Barreira do som.

Silêncio total.

- Quer dizer... - Merlin passou a mão no cabelo.

- Fala logo!

- Não sei...

- Anh?

-Mas.. Como?

- Se você não sabe, eu que irei saber?

- Então o trovão... É a manifestação do poder do som?

- Assim como a música, a nossa voz...

- O vento! Rompemos a força do vento e produz o som, se não tiver vento, não tem som.

- Se não tiver vento, não tem vida.

- Exato! - Merlin começou a rir. É insustentável essa teoria. Como vamos comprovar?

- Eu não sei...

- Então vamos descobri!

Os dois retornaram para as prateleiras, tirando os livros do lugar, Gaio, vendo isso, fez cara feia, acabou murmurando:

- Eu não ganho pra isso, que saco! Além disso meu salário está atrasado!

Merlin conseguiu ouvir, Wish também.

Wish olhou pra Merlin, decepcionada.

- No lugar dele eu nem trabalhava...

- Tá bom! - Foi até o homem, pegou um pedaço de papel de cima da mesa, sujou o seu anel no nanquim e bateu no papel, carimbando-o e logo em seguida, assinou seu nome nele.

Colocou o pagamento de quatro meses de adiantamento, dois mil cruzados.

Os olhos do homem até lacrimejou de felicidade.

- Quando eu me tornar rei, salário nenhum e de ninguém irá atrasar, ainda terá uma comissão de atendimento ou rendimento no trabalho, isso não é uma promessa, é uma ordem!

O homem pegou o papel e saiu apressadamente para fazer a cobrança da quantia que iria receber, deixando a biblioteca sozinha.

- Você promete demais, sabia? - Wish jogou um livro nele, batendo no ombro de Merlin.

- Isso é um livro, não uma bola!

- Pensei que você iria agarrar.

- O que estava tentando fazer? Me atingir e ferir me com o livro?

- Dramático!

- Wish!

- Estamos errados, não é a velocidade do vento, mas sim a velocidade do som. O vento só tem resistência se algo for mais rápido do que ele, ao romper ou chocar em algo resistente, gera o som.

- Por isso me jogou o livro?

- Sim. O rompimento do vento, tudo que cai, gera som, o impacto quebra a resistência do vento, quebrando a resistência...

- Trovão.

- Exatamente.

- Wish?

- Oi.

- Estamos parecendo doidos nesta biblioteca.

- Concordo.

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