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1° Temporada.

Episódio 1.

Geografia.








"O vento não sabe de onde vem, nem para onde vai, apenas circula o mundo sem rumo.
Ele não se cansa, é a sua missão, até que alguém lhes dê ordem para agir, então aí sim, ele sabe o que está fazendo.
O vento é onipresente...
O vento somos nós.
O vento é o destino, o vento é a inspiração, o vento é a vida, e também é a morte.
O vento é o vento, até que se diz ao contrário.
Por isso, a vida é um vapor, e momentânea, então vivamos hoje, para deixar lembranças amanhã, e faremos parte do mesmo vento, da mesma fonte de vida."


Apesar do planeta ser lindo, o único espaço em círculo de amarelo foi o local de impacto de um meteoro a cem mil anos atrás.

Essa é o continente de Gádia...

O continente é dividido em doze países, ou melhor, doze reinos. A rota de comércio era o motivo de guerras antes o impacto do meteoro, mas depois, o motivo virou outro.

Todos reinos queriam uma pedra, para pegar essa pedra, deveria enfrentar a Fênix.

Uma águia da altura de vinte metros, com quatro asas e um poder destrutível de fogo e renascimento, ela levantava o vôo e suicidava, se chocando contra o chão como se fosse uma bomba. Ela resnascia logo em seguida, protegendo o diamante.

A Fênix considerava a pedra como seu ovo, ela acredita que sua essência estava ali, e que em breve, seu filhote nasceria.

Sete animas místicos sabiam da existência da Fênix.

Os seres eram chefiados por ela.

A rainha dos animais místicos.

Presos dentro de mim, uma única mente.

Sou a mente onisciente de toda a criação deste mundo.

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Henry Merlin, um rapaz de vinte anos, desce correndo as escadas do castelo situado em Gádia.

Ele desceu um aspiral de escadas de cinco voltas completas, atropelando alguns empregados e derrubando pratos, transformando-os em cacos de louças pelo chão.

A governanta Iris protesta contra o ato do príncipe, ele ignora, continuando a descer aquela porção de degraus.

Finalmente ele chega ao imenso salão, na qual uma enorme mesa com cento e trinta e oito cadeiras, o rei, sentado na cabeceira da direita mesa, olha em desaprovação para seu filho caçula, enquanto o mais velho, Wiglaf, tenta esconder um sorriso sacana de que está amando o péssimo comportamento do seu irmão.

– Peço perdão à todos, me distraí em um livro na biblioteca. – Henry passou a mão no seu cabelo castanho, ajeitando-o, ao mesmo tempo, envergonhado por todos estarem comendo sem ele.

– É a quadragésima oitava vez... – Lorde Kiron fez sua observação. – Indisciplinado! – Olhou para o rei. – Esperamos mais do capitão das tropas majestade, é inaceitável a falta de responsabilidade do seu filho em relação ao horário.

O rei Islandy I, apenas olhou para Merlin, com olhar decepcionado.

Ele calmamente pegou o seu prato e começou a se servir.

– Com todo respeito lorde Kiron, mas o meu atraso é em busca do conhecimento, eu perco tempo buscando sabedoria, enquanto você nas suas folgas, passa tempo jogando fora com putas.

Kiron engoliu em seco, a sua esposa estava na mesa juntamente com sua família.

– São acusações sem provas vossa alteza! – Indignado, parou de comer.

– Da mesma forma que questiona meu atraso para o almoço sem um mínimo empatia. – Devolveu, sentando novamente. – É só os almoços, eu "como" livros mais do que a comida.

– E se julgando o melhor...

– Silêncio! – O rei deu um tapa na mesa. –  Pelos deuses! Não podemos nem ter paz para se alimentar? Fica no seu canto lorde Kiron e Merlin, respeita os meus súditos!

Causou um silêncio total.

No salão só ouve um silêncio incomodado e de bocas mastigando comida e talheres batendo o prato. Merlin, por sua vez, não estava comendo, mas usava faca para desenhar runas na comida.

Minutos se passaram, até que um empregado veio fazer uma pergunta:

– Está ruim a comida alteza?

– Não... – Henry levantou da mesa. – Perdi o apetite, com a licença de todos... – Saiu do local.

Os olhos dos cinquenta e sete convidados  à mesa real encarou Merlin até a saída do salão. Seu pai, abaixou a cabeça, agoniado com a atitude do filho, já havia tempo que ele estava odiando esse comportamento na hora do almoço, no entanto, nem comparecia no jantar.

- Creio que Merlin está doente... - Disse Wiglaf. - Se ele piorar, não poderá disputar comigo pelo direito do trono. - Olhou para o seu pai.

- Não importa quem irá vencer, quem herdar o trono, deverá casar com a "Dama do norte." Quem perder, irei propor aliança com Germany, um casamento com a princesa Rebecca, a "Dama do fogo." - O rei levantou da mesa, todos largaram a comida e levantaram também. - Isso é uma ordem, o duelo começará em três meses, até lá, desejo uma audiência com os governantes destes reinos.

- Majestade, eu creio...
- Eu não pedi sua opinião lorde Superter. - Saiu do local, os demais súditos voltaram a sentar na mesa.

A rainha estava com rosto triste, do outro lado da mesa. Minutos depois, ela levantou e saiu dali, indo para o jardim do castelo.

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