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Capítulo 8


Capítulo 8

Alessandro

De acordo com meus pais, eu tinha uma escolha no ômega que escolhi para acasalar, mas Estebán deixou claro que Fernanda Lopez era a primeira escolha. Afinal os Lopez eram os únicos lobos europeus que podiam se gabar de uma linhagem tão longa e poderosa como a nossa. Lopez deriva de Lupus e significa 'filho do lobo', 'corajoso', essas coisas. Seria uma, aliança apropriada, como ele havia dito em mais de uma ocasião.

Em cada uma dessas ocasiões, papai lhe deu um olhar fulminante, deixando claro que ele não apreciava mais a pressão do que eu, mas se era Fernanda ou um dos outros que não estava programado para ir à cidade até o dia seguinte. Dia da minha cerimônia. Eu estava pouco me lixando pra tudo isso.

Nenhum deles era Miguel. Ninguém nunca seria.

Naquela tarde, enquanto eu estava no saguão do prédio da matilha usando um terno que Leon havia escolhido e esperando Fernanda e seus pais importantes, eu estava mais dominado pelo desejo de ir para a floresta, do que eu já estive.

Eles vieram, escoltados pelos meus pais. A voz estrondosa de Estebán encheu o átrio enquanto ele tagarelava sobre como o condomínio havia sido construído para atender às necessidades do grupo sempre crescente.

Os pais de Fernanda eram exatamente o que eu imaginara, lobos aristocráticos em roupas bem-cortadas. Sua mãe usava um colar de pérolas que ela acariciava distraidamente enquanto fingia estar extasiada na turnê. Seu pai era um homem de barba robusta que não parecia ter mais de cinquenta, mesmo sabendo que ele era provavelmente tão velho quanto Estebán. Mas só pela aparência não dá para saber a idade real de um lobo. Apenas nos olhos.

A própria Fernanda era, em uma palavra: impressionante. Com seus curtos cachos ruivos até seu vestido listrado, ela era uma beleza retrô. Uma daquelas garotas que se vestiam como os filmes antigos, em vez da última moda. Se ela fosse para a minha escola, ela teria sido infinitamente legal demais para se sentar ao meu lado no almoço ou pedir emprestado um lápis, mas ela não era. Ela não sabia quem eu era, além dos fatores que me fizeram uma aliança apropriada no papel.

Se eu tivesse a chance de causar uma boa impressão em alguém que não conhecia toda a bagagem que eu arrastava atrás de mim como um trem de carga, era agora, mas eu sabia que no momento em que seus olhos encontraram os meus eu simplesmente não sabia fazer essa coisa de impressionar. Não tenho o espírito para isso.

— Oi —, ela disse em uma voz doce com um sorriso rosa pegajoso.

Eu tentei fazer minha boca fazer o mesmo, mas o olhar de apreensão de papai me disse que eu não estava começando bem.

— Oi —, eu disse, acenando para ela. Tocar um ômega que ainda não foi reivindicado era proibido, mesmo na minha idade. Então, apertei a mão do pai dela e troquei amabilidades com a mãe dela.

Minha tentativa de apaziguar os rígidos regulamentos exigidos pela nossa cultura de matilha deve ter sido adequada, porque nenhum dos meus pais parecia querer rastejar para debaixo de uma rocha. Ainda.

— Ele é tão bonito—, disse a esposa do Alfa Lopez, dando uma cutucada na filha. — Você não mencionou isso, Estebán.

Fernanda corou na sugestão e seus olhos dançaram, mas o meu se recusou a participar. Eu ofereci-lhe outro sorriso forçado e rezei para que o chef escolhesse esta noite para se vingar de mim por todas as vezes que roubei comida da cozinha como filhote e envenene minha comida.

Quando nos sentamos, nossos pais conversaram o suficiente para nós dois. Pelo menos, essa foi a minha opinião sobre isso. Fernanda parecia ter outras ideias.

— Então, Alessandro —, ela disse animadamente, olhando através da mesa para mim. —Você gosta da escola?

Parecia uma pergunta estranha. O tipo que só se perguntava na TV, não na vida real. Então, novamente, eu só tinha um amigo e ele estava tão longe de ser normal quanto eu.

— É legal —, eu menti. Se eu a escolhesse, todo o nosso relacionamento seria feito de pequenas mentiras agradáveis e grandes demais para ver as bordas, então parecia razoável começar agora. — E você?

— Eu estudo em um internato —, ela respondeu, tomando um gole de água com gás enquanto revirava os olhos. — Não é tão excitante quanto parece, mas pelo menos é em Paris, então eu posso conhecer a Europa nos finais de semana.

— Parece bom.

Minha tentativa de afirmação educada deve ter sido mais aceitável do que eu pensava, porque ela continuou a falar sobre todas as peças teatrais e distritos de compras nos quais passara nos últimos meses. Eu percebi que quanto mais eu a fazia falar, mais eu podia me safar, o que já era uma coisa ruim, pois ela parecia uma boa pessoa, mas apenas estar aqui me fez sentir como se estivesse traindo Miguel.

E realmente, essa foi a maior piada de todas. Ele não dava a mínima para mim. Ele não podia nem se incomodar em me dizer quando planejava desaparecer por semanas a fio, muito menos se importar com quem eu passava meu tempo.

Pelo menos Fernanda não pareceu notar. Isso era mais do que eu poderia dizer para papai, que continuava me dando olhares preocupados do outro lado da mesa. Eu não tinha certeza se ele estava chateado comigo por não estar mais envolvido na conversa, ou aliviado por não ter causado uma cena ainda. Provavelmente convencido de que estava planejando alguma coisa.

Para ser justo, se eu não tivesse sucumbido inteiramente à derrota, provavelmente teria tentado.

Parecia que o jantar durou metade da eternidade, e quando nossos estimados hóspedes foram escoltados para o apartamento destinado às visitas, minha gravata parecia uma coleira crescendo em minha pele. Eu o arranquei na primeira oportunidade, mas a necessidade de fugir era tão poderosa quanto antes.

Eu provavelmente estaria em apuros, mas eles encontrariam um jeito de viver. Eu precisava sair daqui e podia esperar que o fato de hoje à noite estar sob a supervisão de meus pais significasse que Pablo não estaria escalado para me seguir.

Eu desci a escada de incêndio e fiz meu caminho para o local de costume. A longa caminhada deveria clarear minha mente, mas isso não aconteceu. Não que isso importasse. Tudo teria sido uma perda de qualquer maneira quando percebi que não estava sozinho.

— Miguel —, eu engasguei. Se ele fosse um fantasma, eu não poderia ter ficado mais surpreso em vê-lo ali de pé. Mesmo com as costas viradas e um moletom cinza com o capuz puxado para cobrir a cabeça, ele foi instantaneamente reconhecível. Meu coração o conhecia melhor do que meus olhos.

Ele virou a cabeça ligeiramente, mas quando eu dei um passo em direção a ele, ele rosnou, — Pare —, a intensidade daquela palavra tão curta me fez estancar o passo, mesmo que o monstro estivesse gritando para eu correr até ele.

— O que há de errado? — Eu exigi, dando um passo mais perto. Eu era muito mais forte e ele parecia ainda mais frágil do que ele normalmente era, mas havia algo em seu tom que me fez hesitar em desobedecer. Com medo, até. Por ele, dele, eu não tinha mais certeza. — Onde você esteve?

— Há algo que eu preciso te dizer—, disse ele, virando-se completamente. Seu punho esquerdo se apertou ao seu lado e percebi pela primeira vez que sua manga direita estava pendurada ali, vazia.

— Bom —, eu murmurei, tentando ficar chateado desde que eu sabia como lidar com isso muito melhor do que qualquer que fosse essa nova emoção. — Você pode começar me dizendo por que você desapareceu da face do planeta.

Ele não disse nada, apenas parado ali como uma estátua. Finalmente, quando eu estava prestes a chamá-lo, ele disse: — Eu tenho mentido para você há anos. Desde que nos conhecemos.

Suas palavras eram bastante simples, mas eu ainda não sabia o que fazer com elas. — Você o que?

— Não —, ele murmurou, balançando a cabeça. — Eu não menti. Apenas ... omiti tudo o que importava.

— Miguel, por favor. — Eu não aguentava mais. Eu estendi a mão para ele, mas quando minha mão tocou seu ombro, ele se virou em um ataque de raiva. O lampejo de raiva em seus olhos me pegou desprevenido ainda mais do que as grossas e frescas feridas esculpidas em seu rosto e apenas parcialmente cobertas pela bandagem grudada em sua bochecha. Eu só podia imaginar que a parte coberta era ainda pior do que a visível, mas isso não era tudo.

— Seu braço —, eu soltei.

— Ele se foi.

Era óbvio agora que estávamos de pé cara a cara. Sua manga estava flácida abaixo do cotovelo e uma tipoia mantinha seu braço perto do seu lado. Quando meu olhar viajou de volta para seu rosto, percebi que havia mais do que raiva na maneira como ele estava olhando para mim. Houve resolução. Desafio. Expectativa.

O choque estava se dissipando, revelando as bordas irregulares de tantas outras coisas. Fúria. Raiva possessiva com o pensamento de que alguém tinha feito isso com ele. Tocou ele. Machucou ele. O aleijou. Confusão, porque como diabos isso aconteceu? Acima de tudo, dor. Dor mais profunda do que qualquer coisa que eu já senti.

— Miguel —, eu sussurrei, porque eu estava em branco para qualquer outra coisa a dizer. — Quem fez isto?

Minha voz estava trêmula, e eu só podia esperar que ele não estivesse interpretando meu choque do jeito errado.

— Um de sua espécie —, ele respondeu, com os dentes cerrados. — Depois que eu matei o seu companheiro de matilha.

Eu olhei para ele em descrença. Eu estava alucinando? — Você o quê? Como você mataria um lobo?

— Porque é o que eu faço —, ele gritou. — É o que fazemos. Temos feito por gerações.

Quando suas palavras começaram a afundar, eu lutei com a aceitação como a morte se aproximando. — Não —, eu murmurei. — Miguel, você está confuso, você é ... você não é um deles.

— Você sabia —, ele acusou. — Alguma parte de você sabia no dia em que te encontrei naquele beco. Por que eu não fiquei surpreso? Porque eu não corri.

Eu tentei engolir, mas minha garganta não funcionaria. Nem o meu cérebro, para esse assunto. Sua reação à visão que teria feito qualquer homem adulto gritar sempre me perturbara, mas era a razão pela qual ele estava vivo. O motivo de tudo. A razão pela qual tudo isso aconteceu por tanto tempo.

Talvez ele estivesse certo e eu soubesse, em algum nível, mas eu não queria. Mesmo agora. Especialmente agora.

— Eu sou um caçador —, disse ele, sua voz, mais firme com a certeza de que a palavra parecia dar-lhe. A palavra que mudou em meus olhos do jeito que essas cicatrizes nunca poderiam. — E você é um monstro. É a verdade e agora nós dois sabemos disso.

Levei um segundo para deixar a pergunta sair. Havia tantas, nenhuma delas totalmente formada. — Por que você não me contou?

— Pela mesma razão que você nunca contou ao seu bando sobre mim —, ele respondeu. — Porque então seria real. Então, eu teria que fazer o que você deveria ter feito no dia em que você me conheceu.

Eu dei outro passo. Desta vez, ele não se mexeu. Ele apenas ficou lá, segurando meu olhar com o seu meio olho fechado e inchado, me desafiando a me mover, atacar, fazer qualquer coisa. Nada.

— Quem fez isto para você? — Eu exigi. Era a única questão que importava. As outras podiam esperar.

Ele balançou sua cabeça. — Não importa.

— O inferno se isso não importa.

— Esse lobo está morto agora. Eles estão todos mortos. Os outros os mataram.

— Os outros? — Eu fiz uma careta. — Toda a sua família?

Ele assentiu.

Eu fiquei lá, silenciosamente, me aproxima ndo. Quando percebi que não havia respondido em poucos minutos, fiz a única coisa que pude. A única coisa que fazia mais sentido. Eu o peguei em meus braços e o beijei. No início, ele congelou, mas então ele pressionou seus lábios nos meus e mesmo que tudo tivesse mudado, era fácil fingir por aqueles momentos felizes que nada havia acontecido.

— Você cheira a perfume barato —, ele finalmente disse contra meus lábios, sua mão manca contra o meu peito. O ar estava tão silencioso que suas palavras soaram duas vezes mais altas.

— Sério? É tudo que você tem a dizer?

Ele deu um leve sorriso. Foi torto. A cicatriz que cortava seu lábio superior puxou para cima, certificando-se de que sempre seria. — Você não é o único que fica com ciúmes.

Imaginei que estava tentando deixá-lo com ciúmes por anos, e finalmente consegui, quando essa foi a última coisa em minha mente. Eu bufei, incapaz de soltar ele. Eu acariciei seu cabelo longe de seu rosto, segurando firme quando ele tentou me afastar.

— Ei —, eu murmurei, agarrando seu cabelo suavemente, mas forte o suficiente para mantê-lo onde eu o queria. — Não se esconda de mim. Nunca mais, a partir de agora.

Seus olhos brilhavam com desafio, mas havia algo mais neles. Algo vulnerável que eu nunca tinha visto nele antes. Algo que me fez querer protegê-lo ainda mais. — O clã não pode me usar mais —, disse ele com voz rouca. — Não como um caçador, não como isca ...

A ideia de ele ser usado em qualquer capacidade era o suficiente para me levar ao limite, mas eu mantive minha paciência, por ele. — Eles estão cheios de merda —, eu rosnei. —Todos eles.

— Você nem os conhece.

— Eu sei que eles são idiotas. É o bastante.

Ele soltou uma risada fraca, mas soou mais como um grito quando ele colocou a cabeça contra o meu peito. Eu passei meus braços ao redor dele, segurando-o perto. Eu ainda não sabia o que isso significava. Para nós. Para as nossas famílias. Para qualquer coisa. Eu só sabia que o único lugar e propósito que eu tinha neste mundo estava aqui, estar com ele, e isso tinha que ser o suficiente.

Nós descobriríamos o resto. Nós não temos escolha.

**

Olá lobinhes,

tia vivi ficou atarefada esses dias. e ainda fiquei dodói essa semana toda. snif.

mas... aí está um capítulo fresquinho pra vcx. isso é amor verdadeiro. hahahaha.

enton... tô receosa do que pode acontecer de agora em diante. como Sandro e Miguel vão enfrentar o que são para suas famílias. ai minha Deusa... ajuda eles. 

tá gostando? clica na estrelinha. deixa um comentário. anima a tia vivi. 

bjokas e até a próxima att. 

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