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Capítulo 5


Capítulo 5

Miguel

Saí do meu quarto no começo da noite, enquanto as nuvens amarelas e alaranjadas ainda faziam o céu parecer uma pintura. Era, o único toque de beleza que havia no centro decadente da cidade, o clã preferia ocupar lugares onde ninguém olhava nos olhos de ninguém. Nós viajamos quando as missões são em outros lugares, mas aqui era nossa base. A coisa mais próxima de casa que eu já conheci.

Com cuidado, eu pisei sobre as tábuas do assoalho que rangeram e passei pelo quarto de Marcos. Ele me bateria se ele me pegasse, tomando cuidado para não deixar uma marca no meu rosto. Meu rosto era importante. — "Se você não pode ser um caçador decente como seus irmãos, você pode pelo menos ser isca".

Claro, Allan, Claudio e Edson não eram realmente meus irmãos tanto quanto Marcos não era meu pai de verdade. Uma, unidade de caçador raramente tinha parentes de sangue, mas às vezes acontecia. Como era o nosso caso.

Eu nunca conheci o homem que era meu pai. Eu só o conhecia das histórias de minha mãe, e quando ela finalmente fugiu, eu tinha seis anos, nem as histórias eu tinha mais.

Quando finalmente desci as escadas, dei um suspiro de alívio. Então, ouvi o arrastar de meias puxando pisos de madeira.

— Indo para algum lugar?

Parei com a mão no corrimão para olhar para trás. Meus ombros caíram em alívio quando vi que era apenas Edson. Ele era apenas um ano mais velho que eu, então Allan e Claudio nos tratavam como bebês. — Você quase me matou de susto. Eu pensei que fosse o pai.

— Você tem sorte que não era. Você é péssimo em se esgueirar — disse ele, descendo as escadas.

— Shh —, eu assobiei. — Ele vai acordar.

— Você está de brincadeira? Ele tomou dois comprimidos para dormir e bebeu meia garrafa de vodca. Ele não está acordando tão cedo.

— Oh —, eu murmurei. Não havia necessidade de esconder meu sorris de Edson. Ele entendia e odiava o bastardo tanto quanto eu. Mesmo se ele fosse o filho biológico mais novo de Marcos, ele nunca tinha sido tratado como um filho de verdade.

— Indo ver o seu namorado secreto? — Ele provocou, entrando na cozinha. Ele abriu a geladeira e fez uma careta para as sobras velhas. Amanda estava visitando a irmã, o que significava que Claudio era quem cuidava da comida. Eu comecei a comer fora quando percebi que o leite estava azedo.

— Humm? — Eu murmurei distraído. A única maneira de evitar suspeitas era se fingir de sonso.

Ele revirou os olhos. — Basta estar de volta antes do amanhecer. Eu não quero ter que te cobrir novamente.

— Pode deixar —, eu disse, jogando a mochila no meu ombro.

Confiava em Edson com a minha vida, mas Alessandro era outro assunto, por isso tomei uma rota tortuosa pelo nosso bairro e passei por um café só para ter certeza de que não estava sendo seguido. Uma vez que eu tinha certeza que tinha perdido qualquer perseguidor, fui para o nosso esconderijo e lá estava ele, esperando.

Como sempre.

— Ei, perdedor —, eu disse, largando minha bolsa no sofá que de alguma forma ele arrastou para o andar semi-construído. — Sentiu minha falta?

Ele me ignorou e fingiu estar lendo uma história em quadrinhos. Ele nunca trouxe seus livros escolares, mas ele era o futuro alfa da matilha, então ele provavelmente não precisava estudar. Seu destino foi todo planejado para ele, assim como o meu.

Mas apenas um de nós sabia como isso terminaria.

— Você está atrasado —, ele comentou.

— Não foi possível sair até o meu pai dormir.

— E a sua madrasta?

— Viajando —, eu respondi, caindo no sofá. Quando vi o jeito que ele estava olhando para mim, acrescentei — Por uma semana.

Ele relaxou. — Você sabe, é meio estranho que nunca conheci seus pais.

— Eu nunca conheci seus pais também.

— Você sabe que é diferente.

— Certo. Porque são lobos. Revirei os olhos e me inclinei para trás, tirando o livro da mochila.

— Você sabe que estou dizendo a verdade. Você viu as consequências do que acontece quando eu sou um lobo.

— Só uma vez, e éramos crianças. Poderia ter sido minha imaginação.

— Sua imaginação é tão escura assim, hein?

Eu sorri para ele. — Você não tem ideia. — Eu fechei o livro e me arrastei para frente até ficarmos nariz a nariz. — Quer fazer uma brincadeira?

Eu tomei seu olhar arregalado como um sim e peguei um copo de vidro e vários papeizinhos da minha bolsa.

— Que diabo é isso? — Ele perguntou quando posicionei os papeizinhos com as letras do alfabeto em meia lua no chão, mais dois escritos: sim e não, e o copo. Edson e eu tínhamos feito brincadeira várias vezes nas tardes entediantes de chuva, mas todo jogo infantil tomava nova vida quando Alessandro estava envolvido.

— É a brincadeira do copo. Serve pra falar com os espíritos —, respondi. — Isso ajuda você a entrar em contato com os mortos.

Seus olhos se arregalaram e ele olhou para o chão, estudando-o por um momento antes de começar a franzir a testa. Ele não mostrava medo muitas vezes, mas quando o fazia, era fofo. Fiz da minha missão assustá-lo com a maior frequência possível.

Provavelmente algum instinto latente de caçador vindo à superfície, apenas como Marcos disse, eu era uma desculpa lamentável para um caçador, então eu gostava de assustá-lo quando eu deveria matá-lo.

— Essa coisa é besteira —, ele zombou. Havia dúvida em sua voz, no entanto. Eu poderia dizer que ele estava apenas tentando se fazer de corajoso.

— Você está com medo —, eu acusei.

— Eu não estou!

— Então, o lobo mau tem medo de fantasmas, — eu zombei, sorrindo de orelha a orelha. Seu rosto ficou vermelho e suas bochechas estufaram.

— Tudo bem —, ele murmurou. — Como se faz essa coisa estúpida de qualquer maneira?

— Coloque um dedo em cima do copo —, eu disse, colocando o meu encostado com o dele. O contato mais simples parecia lançá-lo por um laço e ele me encarou, parecendo mais um cervo capturado pelos faróis do que um monstro capaz de destruir uma aldeia inteira. — Não empurre, e faça o que fizer, não tire o dedo.

— O que acontece se eu fizer?

Sua voz estremeceu. Ele estava totalmente envolvido nisso e foi uma luta manter uma cara séria. — Talvez nada —, eu disse inocentemente, inclinando-me. — Ou pode ser um demônio vindo do inferno e querendo vagar nesse mundo trazendo toda espécie de desgraça.

Ele engoliu em seco. — Você só pode tá brincando comigo.

— Quem sabe? — Eu sorri. — Você também tem medo de descobrir?

— Não —, ele murmurou, desviando o olhar. — Vamos lá.

Eu limpei minha garganta e endireitei minha coluna, posicionando meu dedo levemente no copo. — Tudo bem —, eu disse, ficando sombrio. — Primeiro, temos que chamar os espíritos.

— Que espíritos?

— Qualquer um que queira entrar no copo e conversar conosco. — Eu parei. — Tem alguém de quem você gostaria de falar? Você sabe ... do outro lado?

Ele franziu a testa. — Não. Não há ninguém.

Eu não esperava essa resposta. Eu sabia que ele foi adotado, mas ele nunca falou sobre seus pais biológicos. Do jeito que ele agiu nas poucas vezes que o assunto surgiu, eu tinha certeza de que eles estavam mortos ou pelo menos fora de sua vida. — Ok —, eu disse, decidindo seguir em frente. Eu olhei para o céu escuro. — Espíritos que estão nesse local ... queremos falar com vocês. Há alguém disposto a se apresentar e fazer sua presença conhecida?

Eu esperei, e Sandro estava tão silencioso que nem estava respirando.

— Se você deseja falar conosco, mova este copo para os papeis no chão —, eu tentava imitar o que Edson falou quando fizemos isso em casa. Ele tinha me assustado na primeira vez, mesmo que a única mensagem que veio a aparecer fosse dele mover o copo para soletrar, — cabeça.

Eu planejava fazer o mesmo com Alessandro, mas quando vi o quanto ele estava nervoso, percebi que não tinha coragem de assustá-lo. Que belo caçador que eu era.

— Não está se movendo. — Ele parecia aliviado.

— Talvez os espíritos não sintam vontade de conversar esta noite.

Outro momento passou e ele se sacudiu. — Ei. Você sentiu isso?

— Sentir o que?

— Você mexeu o copo —, ele acusou.

— O que? Não, não mexi.

Nós dois olhamos para o copo e nada aconteceu. Assim como eu estava prestes a dizer a ele, — "eu avisei" —, o maldito copo varreu todo o caminho até o papel do SIM.

— Isso não é engraçado, Miguel —, ele retrucou, começando a se afastar.

— Mantenha a mão sobre ele —, eu pedi, agarrando seu pulso com a esquerda, mantendo a minha direita firmemente presa ao copo. — Não sou eu. Eu juro.

Ele procurou no meu rosto se eu estava mentindo e ficou pálido quando percebeu que não havia nada a ser encontrado. — Puta merda.

— Devemos perguntar alguma coisa —, eu disse, lutando para me orientar.

— Você pergunta! Essa foi a sua ideia.

— Tudo bem —, eu murmurei, limpando a garganta novamente. — Hum. Oi. Eu sou Miguel e este é Alessandro.

— Não diga nossos nomes!

— É o que se deve fazer —, eu assobiei. — Pare de ser um bebê chorão.

Ele fez uma careta para mim, mas permaneceu em silêncio. Acho que finalmente encontrei algo de que lobisomens tinham medo. A coisa é que eu nunca esperei que funcionasse.

O espírito ficou em silêncio, então decidi continuar. — Hum. Você é um espírito dos mortos?

Nada por um momento, então o copo lentamente se afastou e voltou para o papel do SIM. Meu coração começou a bater e olhei pro Sandro. Se não fosse pelo fato de que ele parecia pronto para se mijar, eu suspeitaria que ele fosse o único a mexer o negócio.

— Isso não é realmente você? — ele perguntou em um sussurro rachado.

Eu apenas balancei minha cabeça. Emoção logo começou a ultrapassar a minha descrença e eu decidi fazer uma pergunta mais arriscada, apenas para provar isso. — Você sabe o que o Alessandro é?

Ele me lançou um olhar sujo, mas sua irritação rapidamente tornou-se terror novamente quando o copo corajosamente voltou para o SIM.

— Puta merda —, ele respirou.

— E o que ele é? — Eu pressionei. — Soletre isso.

O copo moveu-se imediatamente para as letras LOBO.

Sandro engoliu em seco audivelmente. — Como ele sabe disso?

— É um fantasma. Provavelmente sabe tudo.

— Ok, então o Miguel? — ele desafiou. — O que ele é?

Minha respiração engatou na minha garganta enquanto o copo lentamente gravitava em direção às letras HU. Enquanto se arrastava em direção ao M, eu estava prestes a chutar os papeizinhos e dizer que estava muito apavorado para jogar. Em vez disso, ele ignorou o N para terminar soletrando MANO e eu finalmente respirei.

— Viu?

— É fácil — murmurou Alessandro. Ele ficou com um olhar perverso enquanto me observava. — Vou pedir algo que você definitivamente não me diria.

— Sandro, não ...

— Você é o único que queria jogar —, disse ele, olhando atentamente para o tabuleiro. — Qual é o nome do cara que ele beijou por último, hein?

O espírito lentamente soletrou DAVI, para meu desgosto. Eu fiz uma careta.

— Que tipo de pergunta é essa? Pergunta algo importante.

Ele não parecia cansado de jogar. Na verdade, quanto mais nervoso ficava, mais ele parecia estar se divertindo, apesar de suas reservas anteriores.

— Bem. Você pergunta alguma coisa, então.

— Tudo bem —, eu murmurei, sorrindo. — O Sandro gosta de mim?

O copo foi para o SIM a uma velocidade alucinante e Alessandro ficou vermelho. — Sh...cala a boca.

— Você não pode dizer ao mundo dos espíritos para calar a boca, Sandro —, eu zombei. — Provavelmente vai te assombrar agora.

— Dois podem jogar nesse jogo —, ele me disse, olhando. — Miguel gosta de mim?

Eu olhei nervosamente para o copo enquanto lentamente se movia para SIM. Uma resposta muito menos decisiva, mas igualmente incriminadora.

— Seja como for —, eu murmurei, desviando o olhar. — Essa brincadeira é estúpida.

— Não —, disse ele, mudando de posição no sofá. — Nós já estamos jogando. Não saia daqui agora.

— O que mais você quer saber?

Ele hesitou, assumindo um comportamento sério que eu só tinha visto nele uma vez antes. Naquela noite eu o encontrei coberto de sangue e mentiras. — Eu vou ser o Alfa algum dia?

SIM

A resposta imediata não pareceu agradá-lo. — Sua vez —, ele resmungou.

Eu respirei fundo, dizendo a mim mesmo que era apenas um jogo. Provavelmente apenas nossas mentes subconscientes fazendo o trabalho.

Exceto ... ele estava certo. Não havia como eu ter contado de bom grado o nome de Davi. A última coisa que eu queria era que ele colocasse um alvo em si mesmo, caçando algum garoto humano na minha escola. Isso definitivamente chamaria a atenção do clã.

Eu decidi tentar mudar as coisas de volta para uma direção mais inocente. — Eu vou passar no exame de química de amanhã?

O copo ficou no lugar. A primeira vez que não deu um pulo para responder. Tomei isso como um sinal ruim para minhas notas, mas quando finalmente começou a se mexer novamente, desejei que não tivesse acontecido.

PERIGO.

Os olhos de Alessandro encontraram os meus. — Perigo —, ele repetiu. — Quem está em perigo?

O copo mudou-se para a letra M e parou.

— M —, eu murmurei. — Eu?

SIM

Eu tentei engolir, mas minha boca estava seca. — Por quê?

MONSTRO.

Mesmo antes de terminar a palavra, meu coração começou a acelerar. Eu olhei para o Sandro, sentindo que deveria me desculpar no caso de ser de alguma forma meu subconsciente, afinal, mas ele não parecia ofendido ou surpreso. Ele apenas ficou olhando para o os papeizinhos como se estivesse sob um feitiço e eu me arrependi de ter trazido a coisa.

— Eu —, ele disse sem um traço de dúvida. — Eu sou um monstro.

SIM

— Sandro ...

— Shh — Suas sobrancelhas franzidas. Ele parecia muito mais velho quando estava assim. Concentrado. Feroz. Às vezes, era difícil acreditar que ele era o que ele era. O garoto magro que era tão fácil de irritar. Então, outros ... Eu podia ver isso tão claramente, como se o monstro estivesse em seus olhos, pronto para sair de seu corpo pelo disfarce insignificante que era. — Ele está em perigo por minha causa? Eu vou machucá-lo?

— Alessandro, por favor. Vamos fazer outra coisa.

SIM

Eu fiz uma careta. — É apenas um jogo idiota. — Eu tentei puxar a minha mão, e desta vez, ele foi quem me agarrou.

— Não —, ele disse com firmeza, ainda olhando para o chão. Não para mim. — Miguel vai morrer por minha causa?

Sem resposta. Eu soltei um suspiro, uma oração silenciosa de agradecimento. — Sandro, pare com isso. Por favor.

— Quem é você? — ele exigiu, me ignorando. Seus dentes estavam cerrados e eu podia sentir a escuridão se formando sob sua superfície. A energia. A mudança de um lobo era instantânea. Eu sabia dos meus irmãos, mesmo que eu nunca tivesse visto uma mudança pessoalmente, mas eu tinha certeza que ele estava prestes a mudar esse fato a qualquer momento. — Qual o seu  nome?

A placa parou por um momento antes de começar a responder.

PAI.

Os olhos de Alessandro se encheram de confusão quando ele olhou para mim. — Pai —, ele repetiu. — De quem?

M.

Ele olhou para mim e eu congelei. — Seu pai não está morto.

Abri a boca para falar, mas o quadro começou a soletrar rapidamente. DIO ...

Meu peito se apertou. Eu tirei minhas mãos do copo e varri os papeizinhos com a mão.

— Miguel! — Sandro gritou. — Que porra é essa?

— É uma brincadeira estúpida —, eu disse, olhando para o chão em choque. Foi realmente ele, vindo atrás de mim? Ou apenas um espírito que sabia coisas que deveriam ter sido impossíveis, com a intenção de foder comigo? De qualquer maneira, eu não tive escolha a não ser parar.

Alessandro não sabia. Ele não podia saber.

— Se é tão estúpida, por que você começou, então? — Ele perguntou.

— Bem. Você ganhou. Você é mais corajoso do que eu, ok? — Eu me abracei, decidindo deixá-lo pensar que meu medo era sobre o sobrenatural. — Eu só não quero mais brincar.

Ele me observou por um momento, seu olhar suavizando. — Ok —, ele disse rispidamente. — Bem. Nós não vamos jogar.

— Bom —, eu disse, colocando as coisas de volta na minha mochila. Eu teria jogado fora, se Edson não tivesse me avisado que isso significava morte certa, ou pior.

— Você não está indo embora, né? — ele perguntou, franzindo a testa.

— Eu tenho que voltar. Meu pai vai me matar se ele acordar e eu não estiver lá.

— Tudo bem —, disse ele em tom de derrota.

Senti-me culpado por sair tão de repente, depois de ter sido o único a sugerir a brincadeira que arruinou a nossa noite. Eu hesitei antes de me inclinar para beijá-lo na bochecha. Seus olhos se arregalaram e seu rosto ficou vazio, me dizendo que tudo estava perdoado. — Eu vou te ver amanhã à noite?

— Sim —, ele disse, sua voz falhando um pouco. 

Ele sempre odiou quando fez isso, mas eu achava fofo. — Vejo você amanhã, então.

**

Olá lobinhes,

então, né... a brincadeira do copo. eu fiz muitas vezes quando era criança. e vcx? contem pra tia vivi como foi. hehehehehe

quem será o pai do Miguel? hahahaha. como se vcx já não tivesse ligado os pontinhos né galera. mas.. .que revelação. não vejo a hora de saber mais. 

e o beijinho na bochecha. aaaaaaaaaaaaaaaa. os dois são mto fofos. 

se vc estiver gostando da história clica na estrelinha. deixe um comentário. isso anima a escrever. ;-)

bjokas e até a próxima att. 

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