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Capítulo 1

eu sempre faço uma playlist pra inspirar minha escrita. vou colocar o link no comentário. 

Capítulo 1

Alessandro

Eu conheci um anjo enquanto meu corpo estava coberto de sangue, e eu tinha certeza que ele veio me fazer pagar pelos meus pecados. Finalmente. O gosto da carne da minha última vítima ainda estava fresco na minha boca e seu corpo ainda nem tinha esfriado. Eu voltei para a minha forma humana e coloquei minhas roupas quando ouvi passos descendo a rua sem saída, e meu corpo menor estava pagando o preço pela gula da fera, como uma criança em uma loja de doces com os olhos maiores que sua barriga. Eu limpei a mancha de sangue da minha boca e as costas da minha mão pareciam uma maçã do amor recém molhada na calda de açúcar vermelha.

O garoto olhou para mim e eu olhei de volta. Pelo menos, pensei que fosse um menino. Era difícil dizer de longe, e o suéter marrom esfarrapado que ele usava caía tanto nas pernas de palitinho que poderia facilmente ser um vestido. Ele era pele e ossos e cabelos loiros projetando-se em um rosto como o de uma boneca. Seus olhos ficaram tão amplos e cheios quanto a lua e eles brilhavam tanto quanto.

Esperei que ele gritasse, corresse, fizesse um barulho e esperei eu mesmo reagir. Nenhuma dessas coisas aconteceram. Lutar ou fugir, matar ou correr, predador ou presa. Foi tudo um lance de sorte e cheguei a isso tantas vezes em minha cabeça que perdi a conta. O meu lobo nunca quis deixá-los ir, e no começo, nenhum deles merecia. Estupradores, assassinos, homens que atacavam crianças. Não era uma dieta saudável, mas era abundante e mantinha minha fera satisfeita. Isso impediu que ferisse as pessoas que eu amava. Pessoas que não mereciam morrer.

Até o dia que isso não aconteceu. O sangue dos homens maus não era suficiente para me manter satisfeito, e as caçadas que meu irmão organizava em segredo para me impedir de matar aleatoriamente perderam o desafio.

Eu não deveria caçar sozinho. Eu não deveria estar fora de casa tão tarde e eu tinha certeza que ele também não, esse menino que parecia um anjo e tinha a expressão de uma ovelhinha perdida. Nós dois estávamos fora do nosso toque de recolher, e ele não sabia que apenas monstros brincavam no escuro?

O meu lobo o queria. Eu o queria tanto que o cheiro de seu sangue me sufocava e mesmo que meu estômago estivesse pronto para explodir, eu ansiava por ele como se estivesse morrendo de fome.

Seus olhos grandes e lunares deslizaram para o corpo atrás das minhas pernas e o sangue virando lama entre meus tênis e a sujeira. Eles não ficaram maiores quando ele viu o homem morto, eu tentava entender o porquê? Ele era todo, olhos e cabelos loiros e sangue doce demais para derramar.

Mas eu queria. Eu estava quase perdendo o controle, mais perto do que um fio de uma navalha, mas antes que eu pudesse me mover, ele deu um passo em minha direção e eu cambaleei.

Eu passei minha vida inteira perseguindo coelhos, mas até agora nenhum deles me perseguiu de volta. Ele continuou, destemido e rígido, como um brinquedo de corda em uma missão. Ele parou a poucos metros de mim e a lua em seus olhos me congelou como faróis. Eu era o carro ou o animal preso em sua luz?

— Você o matou. — Sua voz não estava tornando mais fácil descobrir o que ele era. Menino ou menina. Anjo ou demônio. Real ou imaginário.

— Sim! — A resposta soou tão pequena quanto ele e eu limpei minhas mãos no meu jeans. Sangue. Tudo estava ensanguentado. Eu fiz uma bagunça desta vez. Prestes a fazer uma maior.

Mate-o, disse a minha fera interior.

Isto era o que eu devia fazer. Geralmente fazia. Ele era humano e ele viu meu rosto e seus olhos eram tão grandes que provavelmente já tinham visto tudo. Minha culpa, o sangue nas minhas mãos, a verdade escrita na minha testa. Ele estava olhando para ela, lendo, pensando. Eu desejei que eu pudesse abrir seu crânio e olhar dentro do jeito que ele parecia ser capaz de fazer comigo. Eu me perguntei se os seus segredos tinham o cheiro do sangue dele.

— Por quê? — A pergunta parecia surgir do nada. Levei um segundo para perceber que era uma continuação de sua primeira observação.

Por que eu matei o homem? Era uma pergunta tão boa quanto qualquer outra. Por que eu matava? 'Ele merecia morrer' não era mais uma resposta suficiente. Pode ser verdade ou pode não ser. Não havia muitas boas razões para os homens estarem nesta parte da cidade a esta hora da noite, mas havia alguns e ele poderia ter sido um deles.

Eu levantei os ombros. Não foi uma resposta, mas eu não tinha uma melhor.

O garoto considerou isso, como se eu tivesse feito um discurso. Ele olhou para o meu rosto como se estivesse resumindo o que ele viu dentro da minha cabeça e chegando a um julgamento. — Você tem alguma coisa ... — disse ele, estendendo a mão para tocar a mancha de sangue deixada na minha bochecha. — ... bem aqui.

Todo o vermelho mudou para arco-íris, como uma infecção que ele poderia espalhar com um único toque. Uma praga que tomou seu preço imediatamente, sobrecarregando meu coração e atrofiando meus pulmões e fazendo minha pele toda de alfinetes e agulhas. Eu olhei para ele quando o meu lobo se afastou. Ele finalmente encontrou seu sossego e me deixou à mercê deste pequeno anjo.

O sorriso em seus lábios pálidos me deixou com mais medo ainda, mas eu ri e ele também. O meu era histérico, o dele cansado. Seus olhos estavam cansados também, agora que eu via de perto. Marrons como o seu suéter.

— Qual o seu nome? — Ele perguntou enquanto eu ainda estava muito estupefato para falar, matar ou fugir. Qualquer uma dessas ações teria sido melhor do que ficar aqui, onde qualquer um de nós poderia ser pego. Meu irmão Vítor e seu companheiro Pablo teriam que limpar a bagunça, como sempre faziam, mas ainda pior era o pensamento dos meus pais descobrindo.

Quase respondi quando percebi que só os colocaria em mais perigo ao fazê-lo. Nós coexistimos com os humanos, mas a paz estava sempre pendurada por um fio. Eles temiam a gente, mas temiam os humanos malvados que caçávamos mais. Se isso mudasse, a paz terminaria. Já tinha mudado. Eles só não sabiam ainda, mas Vítor e Pablo não poderiam esconder os corpos para sempre.

— O gato comeu sua língua? — ele brincou. Quando ele percebeu que eu não estava falando, ele suspirou. — Meu nome é Miguel.

— Miguel — eu repeti. Nome de um anjo. O anjo da ira e do julgamento de Deus. Muito adequado. — Você não deveria estar na rua.

— Nem você.

Ele não estava errado. — Eu deveria te matar.

Ele ergueu as sobrancelhas e enfiou as mãos nos bolsos do suéter. Não era grosso o suficiente para o frio que estava fazendo. Pequenos fios subiam por toda parte, manchas gastas nos cotovelos, como se ele passasse muito tempo apoiado em uma mesa, sonhando acordado, quem sabe. — Você poderia?

Outra pergunta que eu deveria ter sido capaz de responder facilmente. Eu sabia o que o lobo diria, mas ele se foi e eu não estava com vontade de fazer o trabalho sujo dele. — Você vai dizer a alguém que me viu?

Era um ponto discutível. Não importa o que ele dissesse, ele era humano e não era confiável. Os humanos derramavam palavras e promessas, como pão picado, e a trilha que deixavam para trás geralmente levava os animais até a porta deles. Eu era a porta ou a fera, e não importava qual deles eu escolhesse ser hoje à noite, Miguel havia selado seu destino no momento em que ele me viu.

— Você acreditaria em mim se eu dissesse não?

— Não — eu admiti.

— Então me mate. — Ele parecia entediado, como se tivesse acabado de sugerir que voltássemos para minha casa para jogar videogames.

Eu nunca fui muito bom em ler pessoas. Quando as outras crianças da matilha diziam que gostavam de mim e me chamavam de louco e psicótico nas minhas costas, nunca consegui compreendê-las. Os nomes e a exclusão faziam sentido, mas por que fingir que gostavam de mim? Outras pessoas eram um mistério para mim e eu era um horror para elas. Miguel era um livro diferente, e se eu afundasse meus dentes nele antes de terminar de folhear as páginas, nunca descobriria de qual gênero literário ele era.

— Bem? — Ele demandou. — Eu não tenho o dia todo.

— É noite — eu lembrei a ele.

Ele olhou e então ele sorriu e eu soube que tipo de história isso era do jeito que meu coração doía mesmo quando meus dedos coçavam para se tornarem garras e rasgá-lo. Era uma tragédia, e ele nem sabia disso ainda. O final dessa história apareceu na minha frente, claro como o dia. Era só uma questão de descobrir qual de nós estava destinado a interpretar o vilão.

**

Olá lobinhes,

Estamos começando mais uma história da matilha Zayas. e nosso bebê da vez é o Alessandro. ai meu coração. 

Eu não sei como será meu ritmo de escrita. mês de férias da maya eu fico meio que por conta de passeios ou brincar em casa. Mas, finalizando os capítulos vou postando.

Vamos ver como vai se desenvolver essa aventura. estão gostando? clica na estrelinha. deixe um comentário. 

bjokas e até a próxima att. 

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